Já valendo
A Super Lua de ontem e a maré alta
Repare no que eu digo: desde ontem procuro motivo pra ter ouvido o que ouvi pela ai. Tem falar e falas, falas e bocas, caras, falas e bocas e etc e coisa e tal. E teve a super lua, que é quando ela, a lua, está mais perto da terra, no tal do "perigeu" e a maré era alta, muito alta. Pois foi nessa ambientação que conclui que muito do que ouvi ser dito ontem, era coisa da lua mexendo em certos juízos e a maré alta que bole de outro lado e tempo. Ai ficam os abilolados tudo zureta e misturar lé com cré.
O dia
O dia - Sou o sol e dou duas dessas nuvens de lambuja. Aposto que mei dia passa dos 30 graus com praia a vontade pra quem estiver de folga ou vagabundeando. Aliás, fiquei assustado quando vi um "pineiro" encostar na presidente do México, dar uma ligeira "encoxada" e ainda tentar uma passada de mão na comissão de frente dela. Conheci muitos "pineiros" em graus máximos, alguns ,em Sobral, marechal de campo , mas "pinar" a presidente da República! É doido. Só pode!
Estados e municípios podem garantir recursos para escolas
Estados e municípios interessados em se inscrever no edital de seleção pública do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS) podem apresentar propostas para garantir recursos para investimentos em escolas sem obrigatoriedade de seguir com o financiamento. O FIIS disponibilizará R$ 20 bilhões em investimentos nas áreas de educação e saúde e recebe propostas até 7 de novembro, por meio da plataforma TransfereGov.
A inscrição é gratuita e não gera dívidas ou compromisso para o ente. O estado ou o município pode apresentar a proposta, conhecer as condições e só depois decidir se segue com o financiamento. No momento da contratação, incidirá a tabela de Tarifas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e das instituições financeiras habilitadas, conforme o caso.
O objetivo do fundo é financiar obras e adquirir equipamentos e veículos que contribuam para melhorar o atendimento à população, especialmente em regiões vulneráveis e com vazios assistenciais. Metade dos recursos será destinada ainda em 2025.
Na educação, financiamentos poderão ser contratados por estados, municípios e pelo Distrito Federal, com juros abaixo do mercado e prazos de pagamento de até 20 anos. Esse financiamento pode ser utilizado para obras de construção, ampliação e modernização de unidades escolares, incluindo creches, escolas de educação básica e escolas de tempo integral.
Nesses casos, os projetos habilitados no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) Seleções, mas que não foram contemplados com recursos, também podem concorrer, pois a iniciativa é uma nova chance para colocar as ações em funcionamento.
Também poderão ser adquiridos veículos de transporte escolar; mobiliários; equipamentos de cozinha e climatização; infraestrutura de conectividade interna e externa; e dispositivos tecnológicos para potencializar o ambiente de aprendizagem.
Saúde – No caso da saúde, também estão aptas a participar organizações filantrópicas e sociais conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), como santas casas e organizações sociais.
Financiamento – Podem apresentar propostas os entes federados com classificação de capacidade de pagamento (Capag) nas categorias A, B ou C. Para contratação direta com o BNDES, o financiamento deve ser de no mínimo R$20 milhões. Para entes públicos, a taxa média de juros será de 8,1% a 10,1% ao ano, conforme o prazo de 10 ou 20 anos. No setor privado, as taxas variam entre 9,6% e 11,6%. Nas operações indiretas, por meio de bancos credenciados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o valor máximo financiado será de R$ 50 milhões, com juros médios entre 11,1% e 13,2% ao ano.
Não poderão ser financiadas despesas como salários, dívidas, compra de terrenos, impostos desvinculados do projeto ou ações de comunicação institucional, entre outros gastos sem relação direta com a ampliação da oferta de serviços.
Cronograma – Após o encerramento das inscrições, as propostas serão analisadas tecnicamente pelos ministérios da Educação e da Saúde e posteriormente avaliadas pelo Comitê Gestor do FIIS. Os projetos aprovados seguirão para contratação junto ao BNDES ou a bancos credenciados.
O processo se divide em seis etapas:
inscrição no TransfereGov;
preenchimento da carta-consulta e envio da documentação obrigatória;
análise técnica e documental pelo ministério correspondente;
seleção pelo comitê gestor do FIIS;
negociação e contratação com o BNDES ou banco credenciado; e
execução e prestação de contas.
Os editais estão disponíveis no portal da Casa Civil: Educação e Saúde. Em caso de dúvidas referentes aos investimentos na educação, o e-mail para contato é fiis@mec.gov.br. Já para a área de saúde, o endereço eletrônico é fiis@saude.gov.br.
Acredita Primeiro Passo beneficia mais de 42 mil pessoas no Ceará inscritas no CadÚnico
O Acredita é coordenado pelo MDS e tem como objetivo mobilizar oportunidades de geração de trabalho e renda, a partir de três eixos: acesso ao emprego, qualificação profissional e apoio ao empreendedorismo. Divulgação/MTE
O Ceará foi a unidade da Federação com maior número de pessoas inscritas no Cadastro Único beneficiadas por repasses do Programa Acredita no Primeiro Passo em um ano. Ao todo, 42.310 pessoas no estado participaram das operações de microcrédito, que superam R$ 338,48 milhões no estado, com uma média de R$ 8 mil por operação.
Nacionalmente, o Acredita no Primeiro Passo se consolidou como uma das mais inovadoras e abrangentes políticas de inclusão socioeconômica do Brasil. A iniciativa registra mais de 169 mil operações de microcrédito, um repasse superior a R$ 1,5 bilhão para famílias inscritas no CadÚnico em um ano. Desse valor, 68% foram destinados às mulheres, público prioritário da política pública. No Ceará, do público total de beneficiários do CadÚnico, 30.057 eram mulheres e 12.253 eram homens.
Somados ao Agroamigo, programa pioneiro de Microcrédito Produtivo Rural, e ao Procred, voltado a Microempreendedores Individuais MEIs e microempresas com faturamento anual até R$ 360 mil, os investimentos federais chegam a R$ 11 bilhões. “Ao oferecer oportunidades reais de capacitação, inserção no mercado e criar condições para as pessoas empreenderem, o Acredita no Primeiro Passo abre portas para que nossos jovens possam construir um futuro com dignidade, esperança e autonomia”, diz o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome - MDS).
COORDENAÇÃO — O Acredita é coordenado pelo MDS e tem como propósito mobilizar oportunidades de geração de trabalho e renda, a partir de três eixos: acesso ao emprego, qualificação profissional e apoio ao empreendedorismo. Recente levantamento do MDS e do Sebrae revelou que 2,5 milhões de pessoas inscritas no Cadastro Único abriram MEI após entrar no sistema do Governo do Brasil, porta de entrada para os programas sociais. “Acreditar no primeiro passo é acreditar no poder da educação, na força da perseverança e na possibilidade de transformação social. É o Brasil dando a mão para sua população, mostrando que o futuro se constrói hoje”, ressalta o ministro.
EMPREGO E QUALIFICAÇÃO — Em 2023, antes mesmo de o programa ter sido instituído (Lei nº 14.995), já se observava o impacto: do total de postos de trabalho gerados no país, 1,05 milhão (53%) foram ocupados por beneficiários do Bolsa Família, e 418 mil (21%) por outros inscritos no CadÚnico, somando 74% das novas contratações. Com o lançamento do Acredita no Primeiro Passo em 2024, a presença aumentou significativamente: 98,8% dos empregos gerados foram ocupados por pessoas inscritas no CadÚnico, sendo 75,5% por beneficiários do Bolsa Família.
CAGED – Em 2025, entre janeiro e agosto, o Caged registrou 1,5 milhão de empregos formais, dos quais 1,25 milhão (83%) foram conquistados por pessoas inscritas no CadÚnico, incluindo 912 mil beneficiários do Bolsa Família. “Esses números traduzem uma mudança estrutural: o trabalhador de baixa renda, antes invisibilizado, torna-se protagonista de uma nova fase da economia nacional, mais inclusiva e justa”, pontua o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton.
Repasses em microcrédito para famílias inscritas no CadÚnico
FORA DO BOLSA FAMÍLIA – O aumento da renda pela conquista de um emprego formal, abertura de um pequeno negócio ou pela melhora nas condições financeiras do domicílio, permitiu que 2 milhões de famílias deixassem de receber o Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2025, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do MDS. Das mais de 2,06 milhões de famílias que deixaram de depender do programa neste ano, a maioria (1,31 milhão) saiu do benefício em razão do aumento dos ganhos totais no domicílio. Outras 24.763 fizeram o desligamento voluntário, enquanto 726.799 famílias concluíram o período na Regra de Proteção, mecanismo que permite ao beneficiário continuar recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses, mesmo após superar o limite de R$ 218 mensais per capita.
QUALIFICAÇÃO – No eixo da qualificação, o Acredita no Primeiro Passo colabora para elevar a produtividade do trabalho e a empregabilidade dos cidadãos, conectando a formação às demandas reais do setor produtivo. Com o apoio da rede federal de ensino técnico e profissionalizante, e de instituições parceiras privadas, o Acredita promove a capacitação orientada às vocações econômicas de cada território, estimulando o crescimento com desenvolvimento social. Já foram ocupadas 560.660 vagas de qualificação profissional em todo o país para pessoas inscritas no CadÚnico.
EMPREENDEDORISMO – No eixo do empreendedorismo, o Acredita criou mecanismos que ampliam o acesso ao microcrédito produtivo orientado. Por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e de agentes estruturadores de negócios, o programa rompe as barreiras que antes limitavam o empreendedor de baixa renda, oferecendo garantias e apoio técnico que reduzem os riscos e custos financeiros. Segundo o secretário Luiz Carlos Everton, os números expressam a essência da política: “O Acredita no Primeiro Passo colabora para que a política de proteção social, que faz a inclusão pelo trabalho, com valorização das competências e habilidades, promova cidadania e dignidade”.
Léo Suricate deixa Alece e não descarta nova candidatura em 2026
O deputado estadual suplente Léo Suricate (Psol)-(foto com o jornalista Macário Batista) encerrou nessa quarta-feira (5) o período de cerca de três meses em que ele exerceu pela primeira vez o mandato na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), com a licença do deputado Renato Roseno (Psol). Nesta quinta-feira (6), a segunda suplente do Psol, a Professora Zuleide, assume a vaga do partido.
Com uma trajetória na militância em movimentos sociais e na produção de conteúdo independente na internet, Suricate teve como pautas centrais na Assembleia a soberania digital e a juventude das periferias. Ele teve aprovada uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de sua autoria que instituiu o acesso à internet "segura e livre" como um direito fundamental no Ceará.
Nessa quarta, o deputado conseguiu aprovar ainda um projeto de indicação, com coautoria dos deputados Larissa Gaspar (PT) e Romeu Aldigueri (PSB), que torna o Zona Viva de Cultura e Tecnologia (ZVCT) uma política pública permanente de Estado. Suricate não garantiu uma nova candidatura nas eleições de 2026, dizendo que ainda vai discutir isso com os movimentos sociais de que faz parte e no Psol.
"Meu objetivo não é meramente eleitoral, é político. Se tiver um nome que defenda as pautas que a gente acha importantes e necessárias, a gente vai defender esse nome. Não vou dizer que é o meu nome porque isso não está dado nem colocado, mas fica uma lição para os partidos políticos de que a gente pode chegar e ocupar esses espaços", respondeu sobre uma possível candidatura no ano que vem.
Por Igor Magalhães
Coluna do Macário Batista em 06 de novembro de 2025
Facções criminosas que avançam em territórios no Ceará estão forçando moradores de áreas dominadas a deixarem suas casas. Pessoas precisam fugir da violência gerada pela disputa ou imposição desses grupos. Segundo relatório Núcleo de Inteligência Policial, produzido em 17 de outubro, foram registrados 219 eventos de deslocamentos forçados no estado somente este ano, mas da metade na capital — veja os números por cidade: Fortaleza - 143, Maranguape - 19, Maracanaú - 16, Caucaia - 15, Sobral - 7, Pacatuba - 2, Quixadá - 2,Cascavel - 1. "Nos últimos meses, o fenômeno apresentou crescimento significativo, especialmente nas periferias de Fortaleza", diz o relatório, que não indica o número de famílias ou pessoas afetadas. O governo do estado diz que tem atuado para frear essas ações com prisões e investigações em curso. Além de ameaças diretas, o deslocamento também é provocado pela imposição de regras paralelas e pelo controle da circulação de pessoas, o que cria uma sensação de medo. "Nos últimos meses, o fenômeno apresentou crescimento significativo, especialmente nas periferias de Fortaleza", diz o relatório, que não indica o número de famílias ou pessoas afetadas. O governo do estado diz que tem atuado para frear essas ações com prisões e investigações em curso. Além de ameaças diretas, o deslocamento também é provocado pela imposição de regras paralelas e pelo controle da circulação de pessoas, o que cria uma sensação de medo. "Nos últimos meses, o fenômeno apresentou crescimento significativo, especialmente nas periferias de Fortaleza", diz o relatório, que não indica o número de famílias ou pessoas afetadas. O governo do estado diz que tem atuado para frear essas ações com prisões e investigações em curso. Além de ameaças diretas, o deslocamento também é provocado pela imposição de regras paralelas e pelo controle da circulação de pessoas, o que cria uma sensação de medo. Por conta de não pagamento de taxas cobradas, já há registro de mortes, como a do vendedor de espetinho assassinado em agosto por, segundo a polícia, não pagar o valor do reajuste exigido pelo Comando Vermelho para garantir o ponto de venda no município de Itapajé. Um outro caso emblemático recente ocorreu no distrito de Uiraponga, em Morada Nova (215 km de Fortaleza), que tinha cerca de 300 famílias e foi praticamente desocupado por conta da ação de facções. Escola e posto de saúde não escaparam e tiveram as atividades suspensas.
A frase: "Pessoal, pra minha despedida venham de calça e de sapato". O suplente de deputado estadual Leo Suricate, do Psol, deixando a Assembleia. Seu eleitorado é todo de periferia de Fortaleza.
O escuro vazio de Uiraponga e Morada Nova (CE)
Avanço violento de facções (Nota da foto)
O Ceará é um dos estados do país que mais sofre com o avanço das facções, que disputam de forma violenta o controle de territórios. O estado é considerado estratégico por sua localização privilegiada para o recebimento de drogas vindas de países como Bolívia e Colômbia, além da proximidade com Estados Unidos e Europa.
Atuam no estado:
CV (Comando Vermelho); PCC (Primeiro Comando da Capital); TCP (Terceiro Comando Puro), que recentemente absorveu a facção local GDE (Guardiões do Estado) e Massa Carcerária.
Diversificação
Em outro relatório de inteligência, de agosto, a polícia informou que o CV já atua, além de tráfico de drogas, com Política; Serviços de internet; Aplicativos de transporte de passageiros; Setor de combustíveis; Golpes virtuais; Jogos regulamentados (bets) e clandestinos; Bebidas e cigarros falsificados eServiços prestados dentro e fora dos portos e aeroporto.
Grupos têm quatro objetivos
O documento aponta quatro estratégias principais por trás desse controle e da expulsão de moradores: Controlar as atividades ilícitas e dominar o tráfico de drogas na região. Estabelecer monopólio sobre provedores clandestinos de internet e outros serviços ilegais. Extorquir moradores e comerciantes locais com cobrança de taxas ilegais -- os chamados pedágios. Recrutar jovens para atividades ilícitas, seja por coação ou pela falta de oportunidades.
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