Amanhecer

O dia É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada. Disse isso seu William Shakespeare, um inglês comum que é tido como o maior escritor,poeta, dramaturgo da língua inglesa. Comum porque mortal, comum porque pensando coisas comuns, diz coisas que assustam de tão verdadeiras, de tão simples de pensar, mas que ele pensou primeiro. Quer ver uma? Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança. Ou ainda...Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. E mais: olha essa pérola para você pensar por todo o final de semana, se é que você acha que pensar em Cheiquispire vale a pena...É um péssimo cozinheiro aquele que não pode lamber os próprios dedos. Aproveite e curta este começo de sábado... Ah, sim,,alias...A menos que seu nome seja Google, pare de agir como se você soubesse de tudo.

Toco

21 cientistas, de forma coletiva, rejeitam medalha entregue por Bolsonaro "A homenagem oferecida por um Governo Federal que não apenas ignora a ciência, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva, não é condizente com nossas trajetórias científicas", dizem em carta aberta; leia Por Ivan Longo Em uma atitude inédita na comunidade científica brasileira, 21 cientistas renunciaram coletivamente à medalha da Ordem Nacional do Mérito Científico, condecoração que o governo Bolsonaro concedeu via decreto na última quarta-feira (3). A motivação para a rejeição à honraria foi a exclusão, por parte do governo, de 2 cientistas que, a princípio, tinham sido agraciados: Marcus Vinícius Guimarães Lacerda, pesquisador da Fiocruz, e Adele Schwartz Benzaken, diretora da Fiocruz Amazônia. Os nomes deles constavam na primeira lista de agraciados, mas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (5), eles foram excluídos. Ambos são alvos de ataques de bolsonaristas. Lacerda conduziu um estudo em 2020, no Amazonas, em que concluiu que altas doses de cloroquina não ofereciam benefícios a pacientes graves de Covid-19. Já Benkazen elaborava políticas para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis no Ministério da Saúde e foi demitida após a criação de uma cartilha sobre a saúde de homens transexuais. Em carta aberta, os 21 cientistas que rejeitaram a medalha citam os colegas e destacam a incompatibilidade de suas trajetórias com o caráter negacionista de Bolsonaro. Notícias relacionadas Pegadinha? Bolsonaro concede a si próprio a Ordem do Mérito Científico Pesquisador tem condecoração retirada por Bolsonaro por ser contra cloroquina “Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, as perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade cientifica brasileira nas últimas décadas”, escrevem. “(…) a homenagem oferecida por um Governo Federal que não apenas ignora a ciência, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva, não é condizente com nossas trajetórias científicas. Em solidariedade aos colegas que foram sumariamente excluídos da lista de agraciados, e condizentes com nossa postura ética, renunciamos coletivamente a essa indicação”, prosseguem.

Recado da ciência

21 cientistas, de forma coletiva, rejeitam medalha entregue por Bolsonaro "A homenagem oferecida por um Governo Federal que não apenas ignora a ciência, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva, não é condizente com nossas trajetórias científicas", dizem em carta aberta; leia Por Ivan Longo Em uma atitude inédita na comunidade científica brasileira, 21 cientistas renunciaram coletivamente à medalha da Ordem Nacional do Mérito Científico, condecoração que o governo Bolsonaro concedeu via decreto na última quarta-feira (3). A motivação para a rejeição à honraria foi a exclusão, por parte do governo, de 2 cientistas que, a princípio, tinham sido agraciados: Marcus Vinícius Guimarães Lacerda, pesquisador da Fiocruz, e Adele Schwartz Benzaken, diretora da Fiocruz Amazônia. Os nomes deles constavam na primeira lista de agraciados, mas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (5), eles foram excluídos. Ambos são alvos de ataques de bolsonaristas. Lacerda conduziu um estudo em 2020, no Amazonas, em que concluiu que altas doses de cloroquina não ofereciam benefícios a pacientes graves de Covid-19. Já Benkazen elaborava políticas para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis no Ministério da Saúde e foi demitida após a criação de uma cartilha sobre a saúde de homens transexuais. Em carta aberta, os 21 cientistas que rejeitaram a medalha citam os colegas e destacam a incompatibilidade de suas trajetórias com o caráter negacionista de Bolsonaro. Notícias relacionadas Pegadinha? Bolsonaro concede a si próprio a Ordem do Mérito Científico Pesquisador tem condecoração retirada por Bolsonaro por ser contra cloroquina “Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, as perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade cientifica brasileira nas últimas décadas”, escrevem. “(…) a homenagem oferecida por um Governo Federal que não apenas ignora a ciência, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva, não é condizente com nossas trajetórias científicas. Em solidariedade aos colegas que foram sumariamente excluídos da lista de agraciados, e condizentes com nossa postura ética, renunciamos coletivamente a essa indicação”, prosseguem.

Do Porto pra Casa

Programa Conexão Assembleia recebe o escritor e biógrafo Lira Neto

Amanhã, segunda-feira (08/11), o programa multiplataforma Conexão Assembleia, da FM Assembleia (96,7MHz), entrevista um dos mais renomados biógrafos brasileiros, o jornalista e escritor cearense Lira Neto. O escritor ganhou quatro prêmios Jabuti, com os livros "Padre Cícero: Poder, fé e guerra no sertão" (2009), a trilogia "Getúlio" (2012-14), "Uma história do samba: As origens" (2017) e "Castello: A marcha para a ditadura", reeditado em 2019. Ele também lançou biografias sobre José de Alencar, Castello Branco, Rodolfo Teófilo e Maysa. Além de falar sobre sua produção literária e trajetória profissional, Lira Neto também vai comentar sobre o momento político do País. Formado em Filosofia, Letras e Jornalismo e com mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), hoje Lira Neto mora em Portugal. No país, o escritor realiza doutorado em História, pela Universidade Nova de Lisboa. Apresentado pela jornalista Kézya Diniz, o Conexão Assembleia é veiculado na FM Assembleia, no YouTube e no Facebook da Casa, a partir das 8h. Na TV Assembleia (canal 31.1), o programa é exibido às 20h30. Durante o dia, também é disponibilizado no podcast da rádio e nas plataformas de áudio Spotify, Deezer, Apple Podcasts e Google Podcasts. 

 Este fez o primário bem feito.

Bom dia

“Sentimento de profundo vazio”, diz Bolsonaro sobre morte de Marília Mendonça Vazio.

Opinião

Moro & Dallagnol: cai a máscara dos golpistas de toga que geraram Bolsonaro Deltan Dallagnol e Sergio Moro: agora eles serão candidatos, oficialmente - Fabio Rodrigues Pozzebom/Antonio Cruz/Agência Brasil Conteúdo exclusivo para assinantes Ricardo Kotscho Colunista do UOL Nada acontece por acaso. Tem sempre uma lógica nessa loucura a que todos estamos submetidos, já faz mais de 1000 dias. Na mesma semana em que o ex-capitão Jair Bolsonaro dava o maior vexame na Itália, o ex-juiz Sergio Moro trocava a sinecura nos Estados Unidos para ser candidato a presidente da República do Brasil e seu cúmplice na Lava Jato, o ex-procurador Deltan Dallagnol, deixava o Ministério Público de Curitiba para virar deputado em Brasília, como se tudo isso fosse a coisa mais natural do mundo. Não tem nada de normal nessas coincidências, lamento dizer. Trata-se de um escárnio, um acinte, um deboche, verdadeiro atentado contra o Estado Democrático de Direito, para testar os limites das nossas instituições. Só pode ser uma ação combinada desses três personagens grotescos e perigosos para desmoralizar de vez o nosso país aos olhos do mundo civilizado. Caiu a máscara dos golpistas de toga, de farda ou de pijama, que se uniram em 2016 para afrontar a democracia, esquartejar a Petrobras e os direitos trabalhistas, e destruir aquela que já foi uma das maiores economias mundiais. Deveriam estar todos presos, respondendo pelos crimes que praticaram contra o povo brasileiro e a soberania nacional, mas circulam alegremente pelo país, rindo da nossa cara. Nenhum deles tem até agora sequer um partido para se candidatar, mas isso é apenas um detalhe para esses salvadores da pátria, que vieram ao mundo para cumprir uma missão. A mando de quem? É tudo tão surreal que agora estão se comendo entre eles, um acusando o outro de traidor. Ainda que mal me pergunte: em nome de que, de quem, de que projeto de país eles disputarão o poder no ano que vem? Para fazer o quê? Já não basta a vergonha que estamos passando, cada vez que o presidente de turno abre a boca ou viaja para o exterior, desfilando toda sua monumental ignorância, só comparável à sua indigência mental? E o que dizer da patética dupla Moro & Dallagnol, que quer transformar o Brasil numa imensa República de Curitiba, em que eles são a lei e o caminho, ungidos pelo "combate à corrupção" (dos outros), a gazua que usaram para se tornar "heróis nacionais", aclamados pela mídia nativa, e para ganhar uma bela grana? O que mais me impressiona é a quantidade que eles têm de seguidores fanáticos nas redes antissociais, que só sabem repetir o que o seu mestre mandou. Ninguém fala mais nos escândalos e nos crimes revelados pela CPI da Pandemia, já repararam? A pauta agora é aprovar a toque de caixa a PEC do Calote, para pagar o Bolsa Família fake, rebatizado de Auxílio Brasil, que na verdade se destinará a honrar o pagamento das "emendas do orçamento secreto" do presidente da Câmara, Arthur Lira, o dono do cofre do Centrão, para arquivar os pedidos de impeachment e ajudar na campanha de reeleição do presidente e dos deputados aliados. No grande balcão de negócios institucionalizado em Brasília, à luz do dia, a fome de 19 milhões de brasileiros também é só um detalhe, um pretexto para botar a mão na massa do Orçamento e do furo no tal teto de gastos, que já foi para o espaço. Um voto a favor da PEC já estava valendo até R$ 15 milhões, como denunciou hoje o Estadão. Criadores e criaturas do bolsonarismo agora vão disputar o nosso voto, com o papo furado do "perigo comunista", o mesmo dos golpistas da UDN do século passado e do Golpe de 1964, valendo-se da democracia para destruí-la, em nome da "liberdade, da família, da propriedade e dos bons costumes", um discurso dos tempos de amarrar cachorro com linguiça. Tirar Lula da campanha de 2018 e mandá-lo para a cadeia foi muito fácil, "com o Supremo, com tudo", depois do tuíte do general Villas Bôas, o fiador de Bolsonaro nas Forças Armadas, agora também devidamente desmoralizadas, assim como os "heróis" da Lava Jato. Quero ver agora essa turma do atraso enfrentá-lo num debate e derrotá-lo nas urnas em 2022. Façam suas apostas. O vento virou, informa a meteorologia de todas as pesquisas. Vida que segue.

Opinião

Mino e eu Mino, Hermínio Castelo Branco, é o tipo de pessoa que se pode dizer ser unanimidade, amigo-irmão de todo mundo. Assim o considero e tenho respeito e admiração, não só por seus dons artísticos, mas por possuir um excelente caráter. Certa vez, eu governava o Estado do Ceará e fui procurado na residência oficial pelo Mino. Contou-me como sempre, de forma humilde, característica dos bons, o seguinte fato. Não para reclamar de alguém, pelo contrário, mas para me fazer um apêlo. O então secretário de Educação, professor Ubiratan Aguiar pediu a ilustração gráfica de uma cartilha educacional para os alunos da rede pública estadual. A cartilha ficou perfeita graças à dedicação do eminente secretário e às concepções artísticas do amigo Mino. Ubiratan disse ao Mino que procurasse o Dr. Firmo de Castro, Secretário da Fazenda, para fazer o pagamento do trabalho. Ao chegar no gabinete do competente e dinâmico Secretário Firmo de Castro, apresentou a nota de prestação do serviço e solicitou a remuneração devida. Firmo, como excelente gestor, ficou espantado e disse: Mino, vamos refazer o processo para não haver nenhum problema. Mino ficou triste, mas entendeu as ponderações do Firmo. Alguns dias se passaram e a situação financeira do Mino era bastante difícil. A Inês, esposa do Mino, queria fazer a feira e o dinheiro era curto. O processo, obedecendo aos trâmites corretos, ainda não se encontrava na hora de pagamento. Restou ao Mino procurar o Governador e fazer o justo apêlo. Ouvi com atenção e carinho o querido Mino. Telefonei para os dois Secretários e ambos me disseram que o pagamento seria feito, porém havia a burocracia do setor público. Diga ao Mino que tenha calma, pois ele vai receber. Disse-me o Mino: Gonzaga amigo, o que fazer, minha geladeira está vazia. Nesse momento entra no gabinete o eficiente Chefe da Casa Civil, Dr. Arthur Silva, com o cheque referente aos meus honorários. Mino ficou olhando... Eu disse, depois de endossar o cheque, vá trocar no Banco, fique com a metade e a outra traga para mim. A minha metade você me paga quando o Estado lhe pagar. Não comente nada com a Mirian, minha mulher. Ficou muito feliz e, realmente, me pagou. Assim é a vida. onzaga Mota Ex Governador do Ceará e meu amigo Prof. aposentado da UFC luizgmota@yahoo.com.br

Temperando a relação

M.Dias Branco informou ao mercado que concluiu nesta quarta-feira, 3 a conclusão da compra da Latinex Importação e Exportação de Alimentos. O valor da transação foi de R$ 180 milhões. O negócio faz com que a cearense entre com os dois pés no mercado de molhos e temperos. “Com o desfecho dessa fase da operação, a M. Dias Branco reafirma seu compromisso com a criação de valor a longo prazo para seus acionistas, uma vez que esta aquisição reforça a presença da companhia em healthy food (saudabilidade) e snacks, além de marcar a entrada nos segmentos de temperos, molhos e condimentos”, destaca a empresa em comunicado ao mercado.A M.Dias Branco informou ao mercado que concluiu nesta quarta-feira, 3 a conclusão da compra da Latinex Importação e Exportação de Alimentos. O valor da transação foi de R$ 180 milhões.

Seria arrependimento? 

PDT estuda possibilidade de virar votos na PEC para reaver candidatura de Ciro 

O partido tenta reverter a situação para lançar a pré-candidatura de Ciro Gomes. A votação acontecerá nesta terça-feira, 9


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Deputados do PDT que votaram contra a PEC dos Precatórios estão articulando para mudar o posicionamento até a votação em segundo turno, por orientação do partido.

O partido tenta reverter a situação para lançar a pré-candidatura de Ciro Gomes. A votação acontecerá nesta terça-feira, 9.

Conforme o Congresso em Foco, o deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE), que teve seu voto contra a medida, disse que o partido está cometendo um erro em orientar os colegas e afirmou que tentará virar o voto de pelo menos 10 partidários para a próxima votação.

“Isso foi um erro de tática mesmo, porque fere diretamente princípios do partido de defesa da educação, principalmente porque grande parte desses precatórios eram direcionados ao Fundef. Acho que vamos conseguir reverter a situação. A minha expectativa é de que dos 15 deputados que votaram, pelo menos 10 sejam revertidos”, disse em entrevista ao Congresso em Foco.

 

Ela vem ai


 Vice Governadora Izolda Cela prepara o que vai fazer quando assumir o Governo com a renúncia de Camilo Santana, em abril de 2022.