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                                 Ministro Alexandre Silveira
 

Zema ataca de nazista

Alexandre Silveira reage a fala de Zema sobre "guinchar" moradores em situação de rua: "vivemos em MG tempos sombrios".
Para o ministro, as falas revelam mais do que apenas falta de empatia: expõem um projeto de poder descolado das necessidades humanas.
A declaração do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), comparando moradores de rua a veículos estacionados em local proibido, provocou forte reação de autoridades e movimentos sociais. Entre os críticos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, publicou uma resposta contundente nas redes sociais. “A insensibilidade do governador é revoltante!”, escreveu Silveira. “Zema erra para além da palavra. Alguém tem que ensinar a esse filhinho de papai que o correto, quando se trata de pessoas, é acolher.”
A crítica veio após Zema, em entrevista à Jovem Pan, afirmar que o Brasil deveria ter uma lei que permitisse a remoção de pessoas em situação de rua da mesma forma que se faz com carros. “Temos lá moradores de rua ainda. Eu falo que no Brasil nós tínhamos que ter uma lei. Quando você para um carro em lugar proibido, ele é removido, guinchado. Agora fica morador de rua às vezes na porta da casa de uma idosa, atrapalhando ela a entrar em casa, fazendo sujeira, colocando a vida dela de certa maneira em exposição”, disse o governador.
Para o ministro, as falas revelam mais do que apenas falta de empatia: expõem um projeto de poder descolado das necessidades humanas. “Vivemos em MG tempos sombrios, temos um governador que deseja ter poder a qualquer preço e esquece do olhar humano. Política é cuidar de pessoas, ter empatia e gostar de gente”, declarou Alexandre Silveira. “É trabalhar para melhorar a vida do morador de rua, que está debaixo do viaduto, passando frio e chuva.”
A declaração de Zema também gerou indignação por relativizar o regime militar brasileiro, ao dizer que “tudo é uma questão de ponto de vista”, ao ser confrontado com críticas à ditadura. Organizações de defesa dos direitos humanos e parlamentares da oposição já se mobilizam para apresentar moções de repúdio à fala do governador. A comparação de Zema evidencia um olhar elitista e desumanizador sobre a pobreza extrema.


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