Som portugues


A senhora é a mulher do Reitor Seabra dos Santos, o outro, na foto, sou eu
Martinho da Vila, que faz turnê em Portugal, entrou em estúdio para gravar um CD ainda sem nome com músicas compostas pelo reitor da Universidade de Coimbra,meu amigo Fernando Seabra dos Santos, que lhe fez o convite.

É do Rio, mas serve pra cá


A que ponto chegamos.

Pegando no pé

Candidatos prestarão contas de gastos pela 1ª vez no próximo dia 6

“Candidatos, comitês financeiros e partidos políticos estão obrigados a apresentar, a partir desta quarta-feira e até o dia 3, relatórios parciais discriminando os valores arrecadados e gastos realizados desde o dia 6 de julho, quando começaram as campanhas eleitorais. Os valores serão divulgados no próximo dia 6, no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pela primeira vez, os partidos terão de prestar contas das doações de campanha à Justiça Eleitoral. Antes, somente candidatos e comitês eram obrigados a divulgar esses valores. A iniciativa partiu de uma resolução aprovada pelo TSE em março, o que contrariou os principais partidos.”
(Agência Estado)

Penso eu - Vai sobrar bem pouco tempo pros candidatos fazerem campanha.

Pressa e desespero

Dona Vera, de 64 anos, disse na TV Jangadeiro, no programa do sr. Fagata, que era madrinha de dos novos policiais do Ronda do Quarteirão. COntou que ontem o afilhado, um homem graduado, foi à casa dela e se disse chocado com o que aconteceu com o gatoro de 14 anos assassinado pelo colega.
Segundo dona Vera, que falou por telefone à estação de tv, o afilhado contou que o Goveno pede pressa na formação do policial e quer que o mesmo receba treinamento e vá para as ruas em tres meses. E salientou que ouviu do afilhado: - Temos 48 horas de aula para aprendermos a atirar.

Na Beira Mar, entre sonhos coloridos...



Um passeio ligeiro, só pra esquentar a manhã...

Abrindo os olhos


O dia boceja assim, acordando Fortaleza.

Opinião

Calar vale ouro

Carlos Alberto Alencar - Jornalista

Os coronéis William Alves Rocha, comandante geral da Polícia Militar do Estado do Ceará, e Werisleik Ponte Matias, comandante da Polícia Comunitária, o Ronda do Quarteirão, infelizmente, não têm razão quando tentam minimizar, como fato isolado, as conseqüências dramáticas que cercam o brutal e estúpido assassinato do estudante Bruce Cristian de Oliveira, de apenas 14 anos, no final da tarde do último domingo, em uma das mais movimentadas avenidas de Fortaleza. Ainda à luz do dia, na Desembargador Moreira, o garoto foi assassinado pelo policial militar Yuri da Silveira, em uma tentativa desastrada de abordagem por uma patrulha do Ronda ao pai do garoto, o técnico em refrigeração Francisco das Chagas de Oliveira, que transportava o filho na garupa de uma motocicleta.

Jogar toda a responsabilidade da tragédia nas costas do soldado assassino é muito fácil e cômodo para o comando da PM cearense. Porém, não é justo e nem condiz com o espírito de uma corporação centenária, que tem por obrigação primordial promover a segurança ostensiva da sociedade e preparar adequadamente seus efetivos para este mister, inclusive dando-lhes toda a segurança e garantias para isso. Deploravelmente, isto não acontece com a Polícia Militar do Ceará nenhuma coisa nem outra. Nem a instituição protege os cidadãos e nem oferece condições adequadas a fim de que seus membros cumpram com eficiência o constitucional dever de promover a segurança no Estado.

Basta abrir as páginas dos jornais, diariamente, para comprovar os dois lados dessa medalha que desonra a Polícia Militar: São constantes as denúncias dos próprios policias (militares e civis) de condições adversas de trabalho, da falta de qualificação e de preparo para o exercício da segurança pública, corroboradas por episódios frequentes em que esses profissionais são assaltados, têm suas armas tomadas, são feridos por bandidos que extrapolam todo limite da ousadia e ainda se envolvem em acidentes de trânsito inexplicáveis. O comando da PM nunca deu explicação para nenhum desses fatos.

Por outro lado – este consequência do outro e bem mais grave – aí está a população, no seu dia-a-dia, na Capital e no interior do Estado, completamente desprotegida, vítima da violência dos criminosos e também de policiais bandidos, mal preparados ou as duas coisas. Não, absolutamente, a execução do adolescente não foi um fato isolado da sequência assustadora e escandalosa de crimes (tanto como vítimas, como autores) em que vêm se envolvendo polícias militares. Ademais, deve-se enfatizar que, na hierarquia militar, as atitudes dos subordinados, de forma geral, refletem as decisões de seus comandantes.

Por último, estou preocupadíssimo em saber quantos inocentes - entre policiais e cidadãos comuns - ainda precisarão ser assaltados e morrer, para os comandantes da Polícia Militar e do Ronda do Quarteirão e o próprio secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Monteiro – entenderem e admitirem que esses crimes não são casos isolados e que maculam, sim, a imagem centenária da corporação e também são uma demonstração cabal do despreparo e da falta de qualificação de seus membros? O reconhecimento de um problema é o primeiro passo para a sua solução.