O dia

 


- Ando preocupado. Comigo mesmo ,bem menos. Com pessoas queridas, a direita e a esquerda, como se o mundo houvesse sido rachado e dividido. O pior dessa preocupação é sentir o momento das pessoas descompensado. Nos anos 1960 a gente dizia..Vixe; fulano tá psico. Nos anos 1980; Tem que internar e agora num resumo; descompensou. É como se dizia...tá rasgando dinheiro e comendo m....cê sabe. Foi isso que se abateu sobre a gente com alguns avanços , como o da comunicação onde quem tem um celular se acha "uma rede Globo" e quem tem um lepitopi pensa melhor e mais atualizado que a CNN. O foco da mensagem é a opinião porque todo mundo virou professor de Deus.

Opinião


Pensar e repensar as políticas municipais
Estamos a pouco mais de dois meses do início de um novo ano, em tema de governança municipal, e também de começo de uma nova gestão, que não deve se confundir com o mandato, nas cidades em que não houve mudança de prefeito.
Esse momento é de relevante importância, pois deflagra mais uma transição para as administrações municipais, seja com novos nomes; seja com os reeleitos, já que se trata, em qualquer caso, de outro quadriênio, em que o conjunto de propostas devem ser efetivadas.
Para o eleitor, a caminhada não se encerrará (como a maioria acaba pensado), com o simples depósito do voto nas urnas, já que aquele é o principal encarregado de cobrar dos seus representantes, a consecução das promessas de campanha, tenham sido elas lançadas “ao vento” (como de praxe); ou tenham sido registradas como projetos de governo (o que é muito raro).
A condição permanente de cidadania, por ser mais abrangente do que a episódica (de eleitor), é que proporciona e legitima o exercício perene de fiscalização e de exigência de cumprimento do que foi pactuado, durante as campanhas eleitorais, não só em relação aos candidatos ao Executivo, obviamente, mas a cada um dos integrantes das câmaras municipais.
Esse processo de conscientização é salutar para que possamos aprimorar as qualidades que já são inerentes à representatividade política, como a periodicidade das eleições e a consequente transitoriedade do Poder, evitando-se que a ignorância dos direitos cívicos dê lugar à perpetuidade incorrigível de “detentores de mandatos”.
Até que nesse ano, após o resultado do primeiro turno das eleições, o eleitor deu sinais de que quer mudanças, em relação às escolhas que vinha fazendo, seja quando reelegeu nomes, por aprovação do primeiro mandato; seja quando optara pela não-reeleição, mas pela desaprovação.
Nesse movimento, percebe-se que o eleitor, embora já tão afetado pelas tantas desilusões que experimentou ao longo dos anos, parece ter encontrado forças para continuar acreditando na possibilidade de melhoria, fazendo uso do instrumento mais valioso que tem em mãos, que é o voto.
Alguns números que já foram levantados, para se contabilizarem os votos brancos e nulos, revelaram preferência pela escolhas de votos válidos, nas eleições deste ano, quando comparados com os de eleições anteriores, o que deixa entrever um traço positivo do exercício de cidadania.
Essa postura mais pró-ativa do eleitor já vem sendo manifestada desde o ano de 2020, a qual foi, certamente, em parte influenciada, pela onda de polarização que se instalou não só no País, mas em todo o Mundo.
Uma mudança que também foi possível de se observar, mais destacadamente, falando-se das eleições municipais em todo o País, deu-se em relação à composição do Legislativo.
Comumente, os nomes não se alteravam, sendo quase uma regra o mesmo parlamentar ser mantido em uma cadeira legislativa, por décadas a fio até que a morte dela o separasse, independentemente se tivesse feito um bom, ruim ou péssimo mandato.
Presentemente, notou-se uma significativa mudança, o que é salutar para a principal característica da democracia, que é possibilidade de renovação de mandatos; já que, em grande parte, a perpetuidade acaba viciando e trazendo a sensação de uma vitaliciedade que, no fundo, é nociva ao Poder.
Espera-se agora que esse avanço, em termos de escolhas, reflita positivamente, no resultado do trabalho que deve ser entregue aos municípios, porque muito em breve, uma nova rodada de abrangência nacional começará.
PAULINO FERNANDES
DEFENSOR PÚBLICO E PROFESSOR

Missão de ofertas e doações

 


Renan Filho lidera comitiva ministerial em capitais europeias para apresentar projetos de concessão a investidores
Cateira de captação soma R$ 130 bi para aportes em rodovias de norte a sul do país. Reuniões e encontros bilaterais acontecem em Madri e Londres.
Durante a manhã, Renan Filho se encontrou com Gema Esteban, líder de investimentos globais da IG4 Capital . A empresa investiu cerca de 1,2 mil milhões de dólares em infraestruturas nos últimos 5 anos - FOTO: Marcio Ferreira/MT
Criar um amplo ambiente de competitividade e segurança, atraindo os principais players globais a investirem no maior ativo de infraestrutura em transporte terrestre do Brasil. É com essa missão que se inicia em Madri, nesta segunda-feira (21), o trabalho da comitiva do Ministério dos Transportes.Serão três dias de reuniões e apresentações. Na agenda, estão encontros com grupos de equity e crédito em infraestrutura, agentes do mercado financeiro, além de empresas focadas em infraestrutura sustentável.
“O Brasil tem, hoje, a maior carteira de concessões rodoviárias de todo o planeta. E nossa carteira não é só a maior, é a mais arrojada também. Com o trabalho firme, conseguiremos mais investimentos em infraestrutura. Isso significa mais emprego, mais segurança para os condutores e tornar o país mais moderno para o desenvolvimento”, enumerou o ministro Renan Filho.
A fala foi corroborada em uma das primeiras agendas do dia por Rafael Noya, vice-presidente de financiamento global do Banco Santander, a maior instituição financeira da zona do Euro. “O Brasil é nossa principal base, nossa principal operação mundial. Poder aportar na infraestrutura do Brasil tem um valor estratégico muito grande para nós”. O gestor ainda elogiou a solução das otimizações dos contratos, a nova modelagem e a estruturação dos projetos. Para ele, é essa maturidade que o Brasil tem hoje que atrai novos players . “Contem conosco na agenda de otimizações. O que vocês apresentaram hoje aqui me deixa muito otimista”, concluiu.
O dia foi também marcado pela apresentação da carteira de projetos ao grupo IG4 Capital. Parte do conglomerado desde 2020, a companhia Unna Infraestrutura já está na América do Sul como braço da peruana Aenza e interessada nos projetos de concessão brasileiros. A perspectiva de negócios futuros foi sinalizada por Gema Esteban, líder de investimentos globais do grupo. “A parceria entre o público e o privado é muito importante. As infraestruturas sustentáveis, o investimento em tecnologias renováveis, são o futuro e são muito importantes para a América Latina. Temos essa agenda de transformação”, comentou.
Algo que o ministro também apontou sobre as possíveis parcerias com investidores espanhóis é a solidez do que está sendo apresentado. “A Espanha tem forte investimento no nosso país, e aqui já fomos elogiados por representantes de grandes instituições. Durante muito tempo, os brasileiros foram mal representados, foram desperdiçadas oportunidades. Do ponto de vista técnico, econômico e financeiro, apoiados no amplo diálogo com o setor de infraestrutura, vamos atrair recursos com nossa carteira. Pela primeira vez na história, este ano teremos mais investimentos privados que investimentos públicos em rodovias e ferrovias no Brasil”, pontuou.
Finalizando a agenda de negociações do dia, a comitiva ainda realizou visita técnica ao campus de desenvolvimento da ACCIONA, grupo que gerencia soluções de infraestrutura sustentáveis, especialmente de energia renovável.
Dentre a série de próximos encontros da agenda, destaca-se o Ibero-América GRI Infra & Energy, que acontece na terça-feira (22), em Madri. O evento reunirá os maiores líderes do segmento de transporte e energia, com o objetivo de discutir os desafios comuns em estruturação, desenvolvimento e financiamento de projetos que podem catalisar o desenvolvimento e impulsionar a economia brasileira. A comitiva do Ministério dos Transportes participará deste debate junto a autoridades governamentais de todas as esferas, investidores e concessionários de países como a Colômbia, México, Estados Unidos, Chile, Peru e França.
Já na primeira agenda em Londres, a quinta-feira (24) será iniciada com uma reunião multilateral de peso. Serão 40 participantes de diversos bancos nacionais em uma apresentação dos projetos brasileiros. Entre os convidados, além de representantes de instituições financeiras tradicionais, estarão os grupos focados em infraestrutura rodoviária.
Nos dias seguintes, estão agendados compromissos com plataformas de investimento e operadores de mercado do país britânico.
Além do ministro Renan Filho e do corpo técnico da pasta, fazem parte da comitiva o diretor presidente da Infra S.A, Jorge Bastos, o diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Rafael Vitalle, além de representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Estratégia de sucesso
Como exemplo do quanto da relevância e atratividade dos projetos rodoviários brasileiros , pode ser destacada a concessão ao grupo francês VINCI Highways SAS, vencedor na disputa pela BR- 040/GO/MG em setembro. A empresa, que opera em mais de 120 países, é estreante em certames rodoviários no Brasil.
São 65 mil quilômetros de rodovias federais no Brasil. Somando estradas estaduais, municipais e vicinais, a estimativa é de mais de 2 milhões de quilômetros. O principal modal de transporte do país, com alto volume de investimento e manutenção, também é um grande ativo do país. Com a estratégia de oferecer concessões que melhorem e cuidem das estradas brasileiras por períodos determinados, o Ministério dos Transportes criou o maior ciclo de leilões de concessão rodoviária da história do país. Nos dois primeiros anos da atual gestão, de 2023 a 2024, serão realizados 11 leilões. A previsão é que o saldo captado alcance R$ 74,2 bilhões, e o número pode bater R$ 130 bi até o fim de 2026: a expectativa é realizar 35 leilões de rodovias ainda neste governo.
Assessoria Especial de Comunicação

Waldemir Catanho recebe apoio do ex-prefeito Zé Gerardo e PDT de Caucaia


Candidato a prefeito de Caucaia, Waldemir Catanho (PT) recebeu o apoio do grupo que comanda o PDT na cidade, incluindo o ex-prefeito de Caucaia, Zé Gerardo, e demais lideranças pedetistas no município. No primeiro turno da eleição, o PDT apoiou a candidatura de Emília Pessoa (PSDB), que não passou para o segundo turno. A disputa continua entre Waldemir Catanho (PT) e Naumi Amorim (PSD). Naumi soma os apoios dos ex-candidatos Coronel Aginaldo (PL) e de Emília.
Anúncio ocorreu em vídeo divulgado nessa segunda-feira (21). Zé Gerardo disse que Caucaia está endividada e a pedido do presidente Lula (PT) decidiu apoiar Catanho neste segundo turno. O ex-prefeito afirmou que leu o programa de governo do candidato petista e afirmou que são necessárias parcerias com os governos federal e estadual para que elas se concretizem. "Queremos fazer o melhor para nossa Caucaia e estamos com 13", afirmou.
Processos de Naumi
Ainda nessa segunda-feira, em um ato de campanha inusitado, Catanho exibiu uma lista de processos contra o adversário Naumi Amorim. A ação ocorreu no bairro Jurema e o papel com as ações judiciais ocupou cerca de 3,5 km.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o candidato do PT afirma que são mais de 12 mil páginas de processo. “Pra vocês terem dimensão do tamanho da confusão que esse cara promoveu em Caucaia só em 4 anos”, disse. Na peça publicitária, apoiadores do petista aparecem desenrolando o rolo de papel com “prints” dos processos, enquanto outros seguram faixas com a imagem do candidato e as ações judiciais presentes.

Cid entra na campanha de Evandro e promete “reforço” de aliados na reta final


O senador Cid Gomes (PSB) participou de ato nessa segunda-feira (21) em apoio ao candidato Evandro Leitão (PT), que disputa o segundo turno da eleição pela Prefeitura de Fortaleza. Foi a estreia do ex-governador na campanha do aliado. Até então, Cid tinha se concentrado na eleição em Sobral e outras cidades onde tinha candidatos aliados.
A legenda de Cid promoveu um encontro ontem em um hotel na Capital, reunindo prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos pelo PSB em apoio ao candidato do PT em Fortaleza. A ideia do grupo é que as lideranças pessebistas se empenhem junto às colônias de conterrâneos do interior em Fortaleza, para ajudar a eleger Evandro Leitão na Capital cearense.
“Nós somos parceiros no nível estadual e somos parceiros nessa eleição acirrada pela Prefeitura de Fortaleza. Espero que o bom senso prevaleça e que o melhor para Fortaleza possa acontecer que é o Evandro Leitão”, afirmou Cid em entrevista coletiva. O senador prometeu unir esforços com aliados do PSB e de todos os partidos aliados no Ceará para apoiar Evandro nesta última semana de campanha antes da eleição.
“Vamos coletivamente. Queremos juntar PSB, PT, PSD, PP, Republicanos, que são os maiores partidos que integram a base do governo e elaborar uma estratégia focada no dia da eleição, mas que naturalmente vai desenvolver atividades ao longo da semana que acho que é uma semana decisiva, principalmente uma eleição polarizada como esta”, destacou Cid. “Acho que a união desses partidos pode dar um grande reforço a candidatura do Evandro”, completou.

Coluna do Macário Batista para 22 de outubro de 2024

Pobre de direita, o fenômeno
Sábado, antes do sereno que caiu sobre Fortaleza, já na rua aguardando o possante que  veio e nos levou a um dia de esbórnia política, como visualizações de movimentos das torcidas contendoras na capital, fiquei a ver o mundo nascendo na manhã. No vai-e-vem passa o primeiro catador de resíduos puxando aquele carro cheio de plásticos e outras burundangas que chegam às reciclagens. Vinha cantando uma musica qualquer, não compreensível, como quem faz versos em cantoria e no fim dizia...É 22. Fui mais pra perto, porque o homem parou na frente do prédio onde está meu tugúrio e ouvi, como se fosse um coisa aprendida. O que ele dizia não fazia sentido, mas o É 22 estava claríssimo. Fui  aos compêndios da sociologia e encontrei um livro que cabei de ler por indicação do Juca Kfouri, um cronista esportivo formado em sociologia. E veja o que encontrei...
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"É preciso mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", diz Jessé Souza Em novo livro, sociólogo tenta explicar o fenômeno do 'pobre de direita'
Em entrevista ao programa Juca Kfouri Entrevista, transmitido pela TVT, o renomado sociólogo Jessé Souza discorreu sobre seu mais recente livro, Pobre de Direita: A Vingança dos Bastardos, e apresentou uma profunda análise do cenário político e social do Brasil. A obra, que já está entre as mais vendidas do país, explora como parte da população pobre, beneficiada por políticas de esquerda durante o governo Lula, passou a apoiar forças de extrema-direita.Jessé Souza, autor de outras obras de sucesso como A Elite do Atraso, ressaltou a importância de compreender esse fenômeno. "A grande surpresa é exatamente o fato de a gente compreender por que os pobres, que votaram em uníssono no governo Lula de 2002 a 2016, mudaram tanto a partir de 2016", destacou o sociólogo. Para ele, o sucesso da Lava Jato em criminalizar a política e a entrada da extrema-direita americana no Brasil foram determinantes para essa transformação. Na entrevista, Souza destacou como a extrema-direita se aproveitou da humilhação sofrida pelas classes populares. "A extrema-direita surfa nessa onda de raiva real, mas, ao invés de transformá-la em indignação como a esquerda fazia, ela a redireciona para o lugar errado", explicou. O sociólogo argumenta que a elite econômica e o sistema financeiro são os verdadeiros responsáveis pela opressão dos mais pobres, mas esses continuam sendo manipulados a acreditar em outros inimigos. Outro ponto relevante foi a relação entre racismo estrutural e o comportamento político das classes populares. Souza explicou que a humilhação cotidiana vivida por essas pessoas, especialmente os negros, é central para entender por que votam contra seus próprios interesses. "O sentimento político mais importante é a humilhação", afirmou o sociólogo, lembrando que essa emoção, se mal canalizada, torna-se uma poderosa ferramenta de manipulação política. Jessé Souza também analisou o papel das igrejas neopentecostais, que, segundo ele, ajudam a construir uma subjetividade alinhada ao neoliberalismo. "O neopentecostalismo retira a causalidade social, coloca a culpa na guerra cósmica entre Deus e o diabo, e desvia a atenção das causas reais da desigualdade", afirm Para o sociólogo, a esquerda precisa retomar o diálogo com essas classes populares e explicar quem são seus verdadeiros opressores. "É preciso resgatar a noção de cidadania e mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", concluiu Jessé Souza, defendendo que o caminho para a mudança está em uma maior conscientização política.

A frase: "Com 326.734 famílias contempladas, a capital Fortaleza é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família no Ceará neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas estão Caucaia (65.164), Juazeiro do Norte (34.774), Maracanaú (34.767) e Sobral (23.066)." Quem mais tem mais quer.

 

Seguindo Laís (Nota da foto)
Aurineide Amaro, secretária de educação de Icó por sete anos, estendeu à rede de escolas do município ações voltadas para o progresso e "fino trato". Encontro Aurineide e pergunto o que fazer depois de Laís Nunes e seu
 excepcional trabalho. Responde com simplicidade: A Laís arrumou o município inteiro. Urbi et orbi. Deixa a mim a responsabilidade de dar trato ao comércio,indústria,emprego e educação superior. E como você gosta do Icó,logo logo vai chegar lá de avião.Vou fazer "seu"aeroporto que o lider Neto Nunes e o dr.Fabrício encaminharam.
 

Bom dia

 

Moraes dá prazo para PF concluir inquérito contra Bolsonaro por tentativa de golpe
Uma série de depoimentos implica o ex-mandatário na tentativa de golpe que culminou em 8 de janeiro de 2023
Alexandre de Moraes, invasores em Brasília em 8 de janeiro de 2023 e Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu prazo de 60 dias para a Polícia Federal (PF) encerrar as investigações contra Jair Bolsonaro e militares sobre a tentativa de golpe de Estado, que culminou nos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023.
As informações foram publicadas pelo UOL nesta segunda-feira (21), mas a decisão é do último dia 27.
O depoimento do ex-comandante do Exército Freire Gomes emergiu como um ponto crítico no inquérito que investiga as supostas articulações golpistas envolvendo Bolsonaro. O testemunho do general trouxe à tona detalhes perturbadores sobre encontros no Palácio da Alvorada, onde teriam sido discutidas medidas para impedir a posse do presidente Lula e consumar o golpe de Estado.
Além disso, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Jr. revelou em seu depoimento à PF que Bolsonaro perguntou ao ex-advogado-geral da União Bruno Bianco se "haveria algum ato que se poderia fazer contra o resultado das eleições" de 2022.

Pobre de direita


Ontem, sábado, antes do sereno que caiu sobre Fortaleza, já na rua aguardando o possante que e veio e levou a um dia de esbórnia política, como visualizações de movimentos das torcidas contendoras na capital, fiquei a ver o mundo nascendo na manhã. No vai-e-vem passa o primeiro catador de resíduos puxando aquele carro cheio de plásticos e outras burundangas que chegam às reciclagens. Vinha cantando uma musica qualquer, não compreensível, como que faz versos em cantoria e no fim dizia...É 22. Fui mais pra perto, porque o homem parou na frente do prédio onde está meu tugúrio e ouvi, como se fosse um coisa aprendida. O que ele dizia não fazia sentido, mas o É 22 estava claríssimo. Fui aos compêndios da sociologia e encontrei um livro que cabei de ler por indicação do Juca Kfouri, um cronista esportivo formado em sociologia. E veja o que encontrei...

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"É preciso mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", diz Jessé Souza
Em novo livro, sociólogo tenta explicar o fenômeno do 'pobre de direita'
Em entrevista ao programa Juca Kfouri Entrevista, transmitido pela TVT, o renomado sociólogo Jessé Souza discorreu sobre seu mais recente livro, Pobre de Direita: A Vingança dos Bastardos, e apresentou uma profunda análise do cenário político e social do Brasil. A obra, que já está entre as mais vendidas do país, explora como parte da população pobre, beneficiada por políticas de esquerda durante o governo Lula, passou a apoiar forças de extrema-direita.Jessé Souza, autor de outras obras de sucesso como A Elite do Atraso, ressaltou a importância de compreender esse fenômeno. "A grande surpresa é exatamente o fato de a gente compreender por que os pobres, que votaram em uníssono no governo Lula de 2002 a 2016, mudaram tanto a partir de 2016", destacou o sociólogo. Para ele, o sucesso da Lava Jato em criminalizar a política e a entrada da extrema-direita americana no Brasil foram determinantes para essa transformação.
Na entrevista, Souza destacou como a extrema-direita se aproveitou da humilhação sofrida pelas classes populares. "A extrema-direita surfa nessa onda de raiva real, mas, ao invés de transformá-la em indignação como a esquerda fazia, ela a redireciona para o lugar errado", explicou. O sociólogo argumenta que a elite econômica e o sistema financeiro são os verdadeiros responsáveis pela opressão dos mais pobres, mas esses continuam sendo manipulados a acreditar em outros inimigos.
Outro ponto relevante foi a relação entre racismo estrutural e o comportamento político das classes populares. Souza explicou que a humilhação cotidiana vivida por essas pessoas, especialmente os negros, é central para entender por que votam contra seus próprios interesses. "O sentimento político mais importante é a humilhação", afirmou o sociólogo, lembrando que essa emoção, se mal canalizada, torna-se uma poderosa ferramenta de manipulação política.
Jessé Souza também analisou o papel das igrejas neopentecostais, que, segundo ele, ajudam a construir uma subjetividade alinhada ao neoliberalismo. "O neopentecostalismo retira a causalidade social, coloca a culpa na guerra cósmica entre Deus e o diabo, e desvia a atenção das causas reais da desigualdade", afirm
Para o sociólogo, a esquerda precisa retomar o diálogo com essas classes populares e explicar quem são seus verdadeiros opressores. "É preciso resgatar a noção de cidadania e mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", concluiu Jessé Souza, defendendo que o caminho para a mudança está em uma maior conscientização política

Bom dia

Mão a palmatória. Falei de chuva que não viria. Veio. Chuva besta, de dez minutos. Meia boca mas suficiente pra molhar ciclistas de fim de semana que vi pelo caminho. Foi engraçado, por sinal , também ver militantes políticos, gente paga gente de graça, gente de festas e gente arrumada pra se fotografar pra coluna social das redes e sites e internetes, num mesmo barco, mesmo que dê pra notar nos aglomerados que tem quem não se misture. Já os pobres, de direita...aí já é assunto pra outros compêndios do entendimento do vento frio que faz aí fora. Quem trás um saco de dar, traga um de levar . A vida virou a barbárie dos velhos tempos...bateu, levou.

Histórias, porque hoje é sábado

 

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Fabrício Moreira da Costa está com Nelson Faheina Faheina e 
outras 2 pessoas
 em Icó - Ceará.

 Icó 
Chame o garçom!
Lendo há pouco um texto do nosso querido Giovani Olímpio, homem afeito ao riso e à felicidade plena, ele se lembrava dos bons tempos do CRI – Clube Recreativo Iguatuense – e dos garçons que, à época, atendiam a moçada. Cada um com seu estilo próprio, uma sabedoria aqui e ali, e muitas histórias lançadas à eternidade.
Pois bem, da Terra da Telha aos sertões do Icó, também temos os nossos lendários garçons: Zé Doido, Expedito, Dadim, Mazim, Zé Anízio, Miguel Caboclo, Zé Filho, para citar alguns e refrescar a memória.
Daí, ressuscito também as belas e tradicionais festanças de Icó, no Cabana Clube, como o Réveillon e o Havaí. Na cidade dos contrastes, o Réveillon acontecia do dia 1º ao segundo dia de janeiro de cada ano, enquanto o Havaí era realizado no mês de julho, período das férias dos estudantes e dos conterrâneos espalhados pela federação.
Dr. João Félix, já em outro plano celestial, era um homem sério, seguro e rigoroso, embora apreciasse também as festas e um bom bate-papo. Nos bailes do Cabana Clube, seu garçom preferido era o Mazim, que sempre se apresentava bem trajado, educado e solícito aos clientes.
No entanto, Dr. João começou a perceber que sua conta sempre apresentava um acréscimo, apesar de sua lucidez quanto ao que bebia e consumia nas noitadas ao som das extraordinárias bandas que animavam aquele efervescente período em Icó.
Para resolver a dúvida, ele teve uma ideia: a cada rodada de uísque, colocava um pedaço de palito no bolso. E assim fez o primeiro teste.
– "Mazim, a conta, por favor!" "É pra já!", respondia o garçom.
A conta apresentada: 15 doses de uísque. E aí começava o tira-dúvidas.
– "Mazim, por favor, só tenho 10 palitos no bolso. Você está cobrando 15 doses. O que tem a dizer?", questionou.
A resposta veio em seguida:
– "O que passar, meu doutor, não me leve a mal, é o dinheiro do leite dos meninos durante toda a semana."
Dr. João Félix olhava sério, depois ria em sua direção, e a festa continuava sem qualquer problema!
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
Pode ser uma imagem de 6 pessoas e flauta
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Pompeu Macario Batista
Pois bem; perco jamais um conto. Nosso Nelson Faheina chegou num bar na Piedade, em Fortaleza, onde sempre "matava o bicho" pra aquecer a palavra. Nessa manhã de um sábado como hoje, tinha , escorado no balcão um cliente que Faheina não via havia seman… 
Ver mais
Autor
Fabrício Moreira da Costa
O veterano jornalista Nelson Nelson Faheina sabe que não há nada mais prazeroso do que recordar os tempos em que, com formalidade, apresentava e produzia matérias para a TV, levando informações da capital aos sertões para nossos irmãos cearenses. Seu parceiro de longa data, Macario Batista, também é conhecedor desse prazer e, após pendurar o paletó, a gravata e os sapatos bem engraxados, sempre encontra no barzinho de esquina o lugar mais acolhedor para relaxar. O Dr. Paulo Quezado costuma dizer que, em nossos sertões, vilas e lugarejos, temos nossos próprios códigos de conduta e de vida. Para aqueles que preferem a prosa sem formalismos, afirmo: poucas amizades se constroem apenas bebendo leite. É o aperitivo, a cerveja gelada, o fuxico da semana, as histórias engraçadas, os tropeços e triunfos, as emoções, as partidas e até algumas "mentirinhas" que fazem do bar um ponto de encontro onde todos se reúnem. Mas uma coisa é certa: as histórias que nascem ali perduram para a eternidade. Eu tenho centenas, Macário milhares, e Faheina, milhões. E uma verdade permanece inabalável para nós, frequentadores dos bares da vida: a tristeza não pisa na porta.
Bom dia!
Pompeu Macario Batista
Só pra não ficar calado...Padre Vieira, querido e saudoso amigo, um dia na sua crônica no jornal O Povo - Cortes e um Recortes, escreveu uma delas com o titulo Bodega de Sertão. Isso tem mais de 60 anos e cê num quer que eu lembre todinha de cor, mas vou achar o livro Cem Cortes sem Recortes e trago proces. O Vieira era uma figura linda de quem nunca esqueço. E me fez filiado ao Clube Mundial do Jumento, que ele criou.