Bandidagem das ruas invade o Corintians

Cerca de 100 torcedores do Corinthians invadem centro de treinamento
Torcedores do Corinthians invadem CT e líder do Bom Senson F.C. foge
TORCEDORES DO CORINTHIANS INVADEM O CT JOAQUIM GRAVA
Torcedores invadem o CT Joaquim Grava em São Paulo, neste sábado (1)
Na manhã deste sábado, cerca de 100 torcedores do Coritinhians invadiram o centro de treinamento do clube, em São Paulo. Segundo a Polícia Militar, que foi chamada no início do protesto, um grupo de torcedores fizeram dois buracos em um alambrado que impedia a entrada nos campos e outros pularam o muro do CT Joaquim Grava. O clima entre a torcida e o time não está bom desde a derrota por 5 x 1 para o Santos, na última quarta-feira.
AsImp Dep Vincente Candido - Paulo Andre Zagueiro CorinthiansEm seguida, os corintianos invadiram o hotel do CT, agrediram uma faxineira e ameaçaram uma recepcionista. Um membro da comitiva técnica do Corinthians passou mal e precisou de atendimento. Sem encontrar os jogadores, os invasores decidiram não deixar o local enquanto um representante do elenco não aparecesse para conversar com os comandantes do protesto. O zagueiro Paulo André (foto), tido como líder dos jogadores e um dos principais articuladores do movimento “Bom Senso F.C.” fugiu. Não quis dialogar com a torcida que exigia a presença de um jogador, mas ele não aceitou.
No final, mesmo sem conseguir conversar com nenhum jogador, os torcedores se retiraram do local.

Roubar é pecado mortal - 8o. dos 10 Mandamentos


Ladrões não perdoam nem o sucessor do Papa em assalto
PAPA: ATTESA PER PRIMO CONCISTORO, TRA ESCLUSIONI E SORPRESENem mesmo o sucessor do Papa em Buenos Aires ficou livre das tentações do homem. O arcebispo Mario Poli, sucessor de Francisco no cargo eclesiástico da capital argentina, foi rendido por três bandidos armados que entraram nos escritórios da arquidiocese. Os ladrões se fizeram passar por cristãos, participaram de uma missa na catedral da cidade e depois foram atrás do dinheiro.
Eles renderam um guarda e ameaçaram cinco religiosos. Segundo o jornal Perfil, Poli ainda tentou oferecer um mate para os ladrões e conversar com eles, mas o plano não deu certo. “Os bandidos sabiam que um dos membros do clero estava com cerca de 100 mil pesos argentinos [aproximadamente US$ 12 mil]. Com o dinheiro em mãos e após revistar todos os aposentos da Cúria, eles fugiram”, diz o periódico.
Apesar de ter sido revelado só agora, o crime aconteceu no último domingo (26), e até o momento ninguém foi preso. O arcebispo, que será nomeado cardeal em 22 de fevereiro, tem o mesmo estilo de Francisco. Não anda com seguranças e nem utiliza o carro oficial ao qual tem direito. “Ele sai sem avisar e pode surpreender rezando missas a qualquer momento”, contaram pessoas próximas a ele.

Mega Sena - Concurso 1570

ACUMULOU

15  18  24  42  46  56
Falam que pra quarta feira vai sair R$37 milhões
(Se não aparecer bilhete falso)

Manchetes deste domingo

- Folha: Com novo aumento, auxílio-doença infla o déficit do INSS
- O Globo:  Policiais não sabem como conter protestos violentos
- Correio: Acima de policiais, o rigor da lei
- Estado de Minas: ‘Já usei crack, cocaína, LSD e outras drogas… mas da maconha não consigo me livrar’
- Jornal do Commercio: Boas ideias para fugir do trânsito
Zero Hora: 6 pontos que podem mudar: o transporte da capital
Veja: O homem que venceu a máquina
- Época: O Risco da Copa
- IstoÉ: A revolução na queima de calorias
- IstoÉ Dinheiro: Jorge Paulo Lemann embarca mais R$ 1 bilhão no submarino vermelho
- CartaCapital: Quem pretende parar o Brasil em 2014?

Domingo de Claudio Humberto

  • Ex-ministro do Trabalho e proprietário do PDT, Carlos Lupi acumula vasto histórico de denúncias e escândalos. A mais recente revelou que o então ministro teria cobrado R$ 200 mil para garantir um sindicato a uma empresária. Mas em 2011, por exemplo, foi acusado de liberar R$ 300 milhões em recursos para Organizações Não-Governamentais (ONGs) “amigas”, sem prestação de contas. Ele caiu em 2011.
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  • O então ministro Carlos Lupi jurava não haver usado o avião de uma ONG que presenteara com contrato “amigo”. Fotos provaram a carona.
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  • Em 2010, o ministério contratou entidades para capacitar profissionais. Depois dificultava a liberação e exigia propina para soltar a grana.
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  • Lupi lançou uma “inovadora” carteira do trabalhador, e foi acusado de escolher sem licitação a empresa que imprimiria os cartões com chips.
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  • O ex-ministro Brizola Neto, sucessor de Lupi no Trabalho, aposta no surgimento de novos escândalos: alem de suborno, extorsão.
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  • Apesar da aliança nacional com o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou que dificilmente a sigla apoiará uma candidatura socialista ao governo de São Paulo contra reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “O PPS está com Alckmin, que é o melhor palanque para Eduardo. Por mais respeitável que seja, um candidato do PSB terá votos irrisórios.”
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  • Segundo Roberto Freire, o acordo do PPS com Eduardo Campos não inclui qualquer obrigação de apoio mútuo nas eleições estaduais.
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  • Após Marina Silva ter exigido candidatura própria, o PSDB já admite que as chances de obter apoio do PSB em São Paulo são quase nulas.

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  • A cúpula PSDB vê na dissidência em SP uma brecha para tentar faturar o apoio PPS à eleição de Aécio Neves (MG) para presidente.

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  • Irritados com a presidente Dilma na reforma ministerial, lideranças do PMDB coletam assinaturas para antecipar a convenção nacional para abril, visando liberar os diretórios estaduais a coligar com PSDB e PSB.

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  • A dissidência de setores do PMDB em relação a Dilma, que antes era pontual, aumentou em relação a 2010. Hoje, o partido quer pular fora da aliança em dez estados: BA, RJ, CE, MG, PR, PE, SC, RS, MS, PB.
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  • Para o deputado Danilo Forte (PMDB), a candidatura do correligionário Eunicio Oliveira ao governo do Ceará já não tem mais volta: “Acho muito difícil ele desistir, até porque seria um suicídio político”.

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  • Opositor da família Sarney, o partido Solidariedade quer denunciar em encontro político, na Itália, as condições de trabalho de agentes penitenciários de Pedrinhas, no Maranhão. Quanto aos muitos detentos mortos, alguns decapitados, até pela omissão dos carcereiros, nada.
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  • O ex-governador Joaquim Roriz discute política o dia todo e sempre coloca seu nome à disposição para disputar o governo do DF, mas ele tem outra dura batalha pela frente: está na fila do transplante de rins.
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  • A deputada Jô Moraes (PCdoB) guarda na estante um busto de Lênin, comprado no Museu Comunista de Praga, onde também funciona uma lanchonete McDonald’s, símbolo do “imperialismo americano”. O presente foi do governador Antônio Anastasia (PSDB-MG), adversário.
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  • Sem perspectiva de acordo, dirigentes do PT-CE já avisaram a cúpula do partido que apoiarão o candidato do governador Cid Gomes (PROS-CE), em caso de enfrentamento com senador Eunicio Oliveira (PMDB).
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  • O ex-presidente Lula defende que, ao apoiar Armando Monteiro (PTB-PE), o PT alia sua força metropolitana à capilaridade do petebista em 184 municípios, tudo para promover a reeleição da presidenta Dilma.
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  • Na Casa Civil, Aloizio Mercadante terá menos tempo para atormentar os músicos do bar Grao, atravessando o samba com seu atabaque desafinado, nos fins de semana do Lago Norte, em Brasília.

Bom dia

Cão que ladra, morde, sim. Basta parar de latir.

Opinião

Além de bacalhau & vinho, por Sandro Vaia
Então ficamos assim: a presidente come o que quiser, no restaurante que quiser, porque ela paga a conta. E pronto.
A comitiva dela pode sair da Suíça e ir para Cuba com uma ligeira paradinha em Lisboa porque o avião não tem autonomia de voo e precisava abastecer.
Enquanto o avião abastece e a comitiva presidencial tem todo direito de alugar as suítes que quiser, no hotel que quiser, pagar as diárias que quiser.
Enfim, a comitiva presidencial tem o direito de fazer o que quiser, inclusive o de mentir e de dizer que a escala foi improvisada, embora o governo português jure que tinha sido informado dois dias antes.
A oposição, como não podia deixar de ser, fez praça de mais essa vistosa aventura governamental, e encaminhou um pedido à Procuradoria Geral da República para que a escala fosse investigada.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República não se sente habilitada a investigar essa tal de escala secreta - tão secreta que até as fotos do chef do restaurante lisboeta com a presidente foram publicadas em todos os jornais - e daqui a alguns dias ninguém lembra mais de nada.
No Brasil há uma extraordinária vocação para magnificar a banalidade ao mesmo tempo em que se banaliza aquilo que talvez devesse se magnificar.

Dilma e Raúl Castro (d), presidente cubano, inauguram terminal de Mariel.
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR

Enquanto se discute se a escala foi secreta ou não, se a presidente pagou ou não pagou a conta do restaurante, se as diárias do hotel foram ou não abusivas, a presidente chegou tranquilamente a Cuba, entregou o porto novo financiado com dinheiro brasileiro, e posou para fotos carinhosas com o vovô ditador aposentado mais longevo do planeta.
Já que se trata, aparentemente, de exigir um pouco mais de transparência, talvez fosse mais útil, em vez de pedir à PGR que investigue a escala do avião, o menu do restaurante, as diárias do hotel e quem pagou a conta, que a oposição conseguisse explicações claras sobre as condições de financiamento do porto de Mariel, sobre o projeto da Zona Especial de Comércio que o governo cubano pretende implantar lá, e quais vantagens o Brasil pretende tirar disso.
O governo poderia aproveitar também para deixar claro porque o dinheiro que está sendo gasto lá não é o mesmo que faz falta na melhoria da nossa infraestrutura portuária, rodoviária e aeroviária. Se não é falta de dinheiro, é falta do que? De vontade? De competência?
E já que se trata de deixar as coisas claras, porque não aproveitar para pedir explicações também sobre os detalhes do contrato de prestação de serviços que o Brasil assinou com Cuba para a importação da mão de obra de médicos, e se as leis trabalhistas do País estão ou não sendo desrespeitadas por ele.
Enfim, saber que Dilma paga as suas próprias contas no restaurante pode ser muito tranquilizador, mas as preocupações da oposição e do País deveriam ir muito além da conta do bacalhau e do vinho.

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br