Pois
muito bem. O Superior Tribunal Eleitoral mandou dizer, a quem interessar possa
que não é problema da Justiça se meter em contas de prefeitos, vereadores e
seus funcionários, no que diz respeito a contas públicas. Pra dizer isso, o STE
simplesmente leu a Constituição: As Contas das Prefeituras são coisas das
Câmaras Municipais. Pronto. Mas aí ficou sem sentido a existência dos Tribunais
de Contas de Estados e Municípios? Pelo menos dos municípios, sim. Pra que vai
servir um tribunal que se propunha ou que julgava contas municipais de Câmaras
e Prefeituras se a Constituição brasileira, o Livrinho, diz que não será de sua
alçada tal mister? Técnicos de cortes de contas pularam bravos. Falam de que
quanto mais transparência, melhor. É claro que sim. Quanto mais o sol brilha
mais sombras aparecem mas...e daí? Quem tinha ficha suja tá limpo, porque as
Câmaras aprovaram contas e etc. e coisa e tal. Simplesmente se igualaram aos
fichas limpas. Nem por isso deixaram de ser desonestos, uma vez haja sido
provada a culpa de alguns deles. Só que lei é lei, mesmo que no Brasil se fale
sempre em latim: Dura Lex, sed látex. É dura mas aqui a coisa espicha. Na
verdade a briga está no ar.O que devo
fazer nos próximos comentários desta humilde coluna quando o assunto for
prefeito ladrão que de alguma forma conseguiu a aprovação de suas contas pela
Câmara Municipal? Com todo o respeito que não me mereçam certas Câmaras,
formada por certos vereadores, ouso perguntar: Onde vou amarrar meu bode?
A
frase: “Trair
é feio. Mude-se o nome para "colaborar". E temos nossos heróis”.De um observador da cena.
Esculhambou
geral (Nota da foto)
A
coisa tomou volume. Já é impossível barrar o rio de molecagem que virou o
pleito eleitoral na cidade de Jati, no extremo sul do Ceará. A invenção do
Bode90 pra disputar a prefeitura com a Prefeita Neta, que quer a reeleição
virou notícia internacional. Agora é bom que os seguidores do Bode90 saibam que
não há Bode no jogo do bicho e que a dezena 90 é dezena do Urso.
Santana
em Xangai
O
Governador do Ceará, Camilo Santana e o Secretário para assuntos
Internacionais, Antonio Balmann, viajam praChina dia 5 de setembro.
Comitiva
Os
dois aí, farão parte da missão oficial do Governo do Brasil para celebração do
acordo de Xangai, assinado no Brasil por Dilma Rousseff, presidente eleita.
Refinaria
No
acordo bilateral Brasil-China, está a implantação pela China, na região do
Pecém, de uma refinaria de petróleo.
Foi
assim...
Artur
Bruno é do PT. Trabalha como secretário de Estado pro governo Camilo Santana.
Bruno ficou aborrecido com o PT de Fortaleza por causa da candidatura da
deputada.
Aí então...
Artur
Bruno resolveu se juntar ao grupo que defende e trabalha a candidatura de
Roberto Claudio è reeleição. Como é ético, pediu licença do PT. Não voltará.
Pura
maldade
Quando
o deputado gritou que o deputado era ventríloquo do colega, alguém comentou
baixinho do outro lado da bancada: Vai dar m.... Ele não sabe o que é
ventríloquo.
Dizem
Diz
quem teve a pachorra de ver um debate feito em tv no Ceará, com candidatos a
prefeito de Fortaleza que ficou engraçado Luiziane Lins dizerque aobra de RC é dela.
História
do samba
Vai
ter dois volumes a História do Samba, memórias coletadas por nosso Lira Neto,
quevolta ao prelo depois de sucessos
como Getúlio e Meu Padim.
Crise derruba clientela de boates e atrai mais garotas de programa
Sentada no bar, Bia é a mais calada entre duas garotas. Aos 20 anos, ela
tem os gestos e a voz que cabem justos em seu corpo franzino.
Não fosse o semblante desconfiado e, ainda assim, ela se destacaria. A
pele pálida, os olhos negros realçados pela maquiagem discreta e o
vestido mais comportado do que a média local, fazem dela algo diferente.
É sua quarta vez.
Na outra ponta do balcão, Fernanda, 22. Blusa decotada, shortinho jeans,
é mais despachada e direta. Sempre com um copo de caipirinha nas mãos, a
morena circula pela boate com a destreza de uma veterana. Não é o caso.
É ainda mais novata do que Bia. É apenas sua terceira vez.
Nenhuma delas vai voltar para casa com dinheiro nessa terça-feira fria
em São Paulo -R$ 150 por 40 minutos de sexo em um dos quartinhos
abafados nos fundos da boate.
Não são as únicas. Segundo donos, funcionários das boates e as próprias
mulheres, em meio à pior crise econômica em décadas no país, esses
lugares estão cada vez mais cheios... de garotas de programa, e só.
Muitas, assim como Bia e Fernanda, levadas até ali, segundo elas, pelo
desemprego do lado de fora.
No Bahamas e no Café Photo, ambos na zona sul e considerados de alto
nível, os valores da entrada -R$201 e de R$100 a R$150, respectivamente-
foram reduzidos. "A média era de 250 homens por dia. Hoje, para colocar
70, 100 é uma situação delicada", afirma Oscar Maroni, empresário da
noite e dono do Bahamas.
Há oito meses, a estudante de publicidade Rebeca, 25, se tornou assídua do local.
Foi mais ou menos na mesma época em que percebeu que seu padrão de vida
havia caído. Mantida pelos pais com cerca de R$ 2.500 mensais, ela se
deu conta de que precisava de uma renda fixa e maior após ser rejeitada
em mais de 15 entrevistas de estágio.
Olhos claros, cabelo castanho e corpo perfeito. Sair com ela não custa
menos do que R$ 500. O preço inicial era R$ 700. "Nos primeiros meses,
tirei até R$ 30 mil", diz. "Agora, de R$ 20 mil a R$ 22 mil."
Há dez anos na noite, Aline Ribeiro, 30, já ganhou tão bem quanto
Rebeca. Em 2015, seu cachê caiu de R$ 400 para entre R$ 250 e R$ 300.
DoUOL.
Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha,
é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa as questões
políticas e econômicas. Escreve aos domingos e quintas-feiras.
Além de envolvidos, Lava Jato ofende quem preza o respeito à Constituição
O
procurador-geral Rodrigo Janot tem uma curiosidade. Bom sinal, nestes
tempos em que temos sabido de inquisidores sem curiosidade, só
receptivos a determinadas respostas.
A
crítica do ministro Gilmar Mendes aos "vazamentos" de delação na Lava
Jato suscitou a reação de Rodrigo Janot registrada por Bernardo Mello
Franco: "A Lava Jato está incomodando tanto? A quem e por quê?".
É
uma honra, e quase um prazer, aplacar um pouco a curiosidade que a esta
altura acomete ainda o procurador-geral, talvez forçando-o a alguma
passividade ou omissão.
Não escapa à sua percepção o quanto a Lava Jato incomoda aos que envolve com sua malha, tenha ou não motivo real para tanto.
Mas
existe outra classe de incomodados, muito mais numerosos do que os
anteriores e atingidos por inquietação diferente. O procurador-geral não
terá dificuldade em reconhecê-los.
É
uma gente teimosa e inconformada. São os que prezam o respeito à
Constituição, mesmo que não a admirem toda, e às leis, mesmo que
imperfeitas.
E
entendem, entre outras coisas, que isso depende não só dos governos e
políticos em geral, mas, sobretudo, dos que integram o sistema dito de
Justiça. Ou seja, o Judiciário, o Ministério Público, as polícias.
Perseguições
escancaradamente políticas, prisões desnecessárias ou injustificáveis,
permanências excessivas em cadeias, "vazamentos" seletivos —tudo isso,
de que se tem hoje em dia inúmeros casos, incomoda muita gente.
Porque,
além de covardes, são práticas que implicam abuso de autoridade e
múltipla ilegalidade. E sua prepotência é tipicamente fascistoide.
Mas
os incomodados com isso não se mudam e não mudam. Querem o fim da
corrupção e de todas as outras bandalheiras, sem, no entanto, o uso de
resquícios do passado repugnante.
2)
Mais uma vez, às vésperas de uma decisão em procedimentos destinados ao
impeachment, a Lava Jato cria uma pretensa evidência, na linha do
escandaloso, que atinja Dilma Rousseff ainda que indiretamente.
Desta
vez, estando os seus procuradores sob suspeita do crime de "vazamento"
de matéria sigilosa, a Lava Jato passou a tarefa ao seu braço policial: o
já conhecido delegado Márcio Anselmo, da Polícia Federal, indicia Lula,
Marisa e Paulo Okamotto.
Os
procuradores da Lava Jato pediram 90 dias para fazer a denúncia dos
indiciados. Três meses? Um inquérito com as peças que justifiquem o
indiciamento não precisa de tanto prazo para a denúncia.
A
dedução é inevitável: o indiciamento foi precipitado, com o mesmo
propósito político dos anteriores atos gritantes, e os longos três meses
são para tentar obter o que até agora não foi encontrado.
3) O governo da China ofereceu ao Brasil, em junho de 2015, crédito em torno de US$ 50 bilhões para obras de infra-estrutura.
A
Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, no
governo Dilma, e os chineses formaram uma comissão que, por sua vez,
decidiu pela criação de um fundo de investimento de US$ 20 bilhões,
composto por US$ 15 bilhões da China e completado pelo Brasil. Um outro
fundo elevará o financiamento ao montante proposto no ano passado.
O
governo de Michel Temer reteve a formalização do acordo, e o início do
primeiro fundo, para apresentá-lo como realização sua. No dia 2 de
setembro, data escolhida em princípio.
4)
A crítica de Gilmar Mendes aos procuradores da Lava Jato foi atribuída
por muitos, nos últimos dias, ao corporativismo sensibilizado pelo
"vazamento" injustificado contra o ministro Dias Toffoli.
O
que houve, porém, foi a repetição, em parte até com as mesmas palavras,
das críticas feitas por Gilmar Mendes em pelo menos duas ocasiões.
Inclusive tratando como crimes os "vazamentos" de delações sigilosas. Os
quais, na verdade, não são vazamentos, ou informações passadas a
jornalistas: são jogadas com fins políticos.
A
definição como crime, aliás, é motivo bastante para que a tal
investigação do "vazamento" contra Toffoli, ou nem comece, ou termine em
nada a declarar.
O Conversa Afiada reproduz analise de um diplomata:
Por que Serra é motivo de chacota internacional?
Ao xingar a OEA, chamando a organização de idiota, mostrou que o idiota é ele.
A
interface da OEA com o governo brasileiro é a embaixada em Washington e
o Itamaraty. Qualquer comunicado da OEA ao governo segue esse canal. Se
a resposta cabia ao Congresso, quem tinha de encaminhar o documento aos
parlamentares era o governo interino. A OEA não podia mandar o
documento diretamente ao Congresso.
Em qualquer país do mundo,
por mais desimportante que seja, o manual básico da diplomacia diz que a
primeira regra é não brigar com os vizinhos. E isto é o que Serra está
fazendo.
Ele não faz despachos com as chefias do Itamaraty.
Despacha com uma patotinha, muitos com cargos de DAS que levou para a
chancelaria. Nunca houve isso na história do Itamaraty: ele arrumou 8
DAS para pessoas dele. Aparelhou o Itamaraty. Só que, antes, no inicio
do governo interino golpista, form extintos 47 cargos DAS da estrutura
do Itamaraty que eram usados pelo corpo diplomático.
Transformou o
escritório do Itamaraty em São Paulo em escritório político dele. Os
diplomatas estão em Pânico- a imagem do Itamaraty está sendo
desconstruída. Os que bateram panela estão quietinhos. Bem feito.
Em tempo, na Fel-lha:
ASSESSORES RÉUS
Dois assessores nomeados em agosto para a equipe de Serra foram citados em investigações anteriormente.
Hideo
Augusto Dendini, policial militar, foi um dos réus no Massacre do
Carandiru, operação da PM que matou 111 presos em São Paulo em 1992. Ele
e mais 18 policiais foram acusados de lesão corporal grave contra o
detento Edson Xavier dos Santos, ferido na operação.
O processo contra Dendini foi extinto em 2010 porque o crime prescreveu.
Já
o secretário Luiz Paulo Arcanjo foi citado pela PF na Operação
Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas por supostos crimes
financeiros e pagamento de propina a autoridades.
De acordo com
investigação da PF revelada pela revista "Época" em 2011, Arcanjo teria
recebido e-mails de um operador de Daniel Dantas, Roberto Amaral, com
cobranças de favores políticos.
Na ocasião, o assessor, que já trabalhava para Serra, negou ter contato com Amaral. Ele nunca foi indiciado
O Conversa Afiada abre uma histórica exceção para acreditar que a Veja, o detrito sólido de maré baixa, teve, de fato, acesso à delação do empreiteiro da OAS que incrimina, de A a Z, os varões tucanos Padim Pade Cerra e Aecim, sustentáculos morais desse Golpe.
É o pessoal que prefere em dinheiro vivo !
A canoa vai virar!
Eis os trechos que tratam dos golpistas:
VEJA teve acesso ao conteúdo integral de sete
anexos que o procurador-geral decidiu jogar no lixo (leia o conteúdo
dos anexos ao longo desta reportagem). Eles mencionam o ex-presidente
Lula, a campanha à reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff e,
ainda, dois expoentes do tucanato, o senador Aécio Neves e o ministro
José Serra.
(...) Pinheiro não se limita a narrar as conexões do
escândalo da Petrobras. Suas revelações incluem esquemas de corrupção
em dois governos do PSDB, o de Minas Gerais, na gestão do agora senador
Aécio Neves, e o de São Paulo, na gestão do atual ministro José Serra. O
executivo relatou ter pago propina no valor de 3% nas obras da cidade
administrativa, o complexo do governo mineiro que custou 1,2 bilhão de
reais. ''A contraparte da OAS foi paga em espécie'', disse, em um dos
anexos.
O dinheiro foi entregue a Oswaldo Borges da Costa Filho,
a quem o empreiteiro qualifica como ''operador de Aécio Neves''.
Oswaldo Borges da Costa Filho também teria custeado campanhas de Aécio,
inclusive a de 2014.
No caso do ministro José Serra, as
revelações da OAS remontam ao período em que o tucano era governador de
São Paulo. Léo Pinheiro contou como funcionava o cartel das empreiteiras
que dominava as obras do Rodoanel Sul, que custaram 5 bilhões de reais.
As empreiteiras pagavam 5% de propina ao então secretário estadual de
Transportes de São Paulo, Dario Rais Lopes, e ao diretor de engenharia
do órgão, Maria Rodrigues. O dinheiro era repassado de duas formas.
''Parte dos pagamentos dos valores indevidos foi feita por meio da
empresa Legend Engenheiros Associados'' e ''parte em dinheiro vivo'',
diz Pinheiro. O valor da propina foi renegociado: ''Em 2007, por
determinação do então governador José Serra, no sentido de que houvesse
renegociação em todos os contratos do estado, houve uma renegociação no
contrato do Rodoanel Sul com desconto do valor global de contrato de
menos 4% e a globalização do valor do contrato. Em razão dessa
renegociação, os valores de vantagens indevidas também foram repactuados
para 0,75%''. Dario Lopes chegou a ser cotado para comandar a
Secretaria de Aviação Civil do governo Michel Temer e hoje é assessor
especial do ministro dos Transportes, Maurício Quintella. Maria
Rodrigues foi indicado recentemente para o cargo de diretor da Agência
Nacional de Transportes Terrestres. Com o cancelamento da delação de Léo
Pinheiro, perde-se tudo isso e mais o que estiver reunido nas outras
dezenas de anexos que ainda permanecem sob sigilo.
(...) ANEXO 6: Em Dinheiro Vivo
''NA LICITAÇÃO COM CONTRATO ASSINADO EM 2007 HAVIA UM CONVITE DE 5% DE
VANTAGENS INDEVIDAS PARA DARIO RAIS LOPES E MARIO RODRIGUES. (...)PARTE
DOS PAGAMENTOS DOS VALORES INDEVIDOS FOI FEITA POR MEIO DA EMPRESA
LEGEND (...)E PARTE EM DINHEIRO VIVO''
A OAS foi
ganhadora do lote cinco do Rodoanel Sul, que fazia parte de um cartel de
empresas (...) . A partir de 2004 foram realizadas as reuniões para
acertar a licitação na Andrade Gutierrez, pois Dario Leite, executivo
daAndrade, era próximo de Dario Rais Lopes, então secretário de
Transportes. (...) Na licitação com contrato assinado em 2007 havia um
convite de 5% de vantagens indevidas para Dario Rais Lopes e Mario
Rodrigues (então diretor de engenharia da Secretaria de Transportes).
Tais valores eram ajustados por Dario Leite, executivo da Andrade, e
comunicados às demais empresas consorciadas ( ... ). No ano de 2007, por
determinação do então governador José Serra, no sentido de que houvesse
renegociação em todos os contratos do estado, houve uma renegociação no
contrato do Rodoanel Sul com desconto do valor global de contrato de
menos 4% e a globalização do valor do contrato. Em razão dessa
renegociação, os valores de vantagens indevidas também foram repactuados
para 0,75%. Parte dos pagamentos dos valores indevidos foi feita por
meio da empresa Legend Engenheiros Associados, de Adir Assad, na SPE
Rodoanel Su,15, e parte em dinheiro vivo.
(...) ANEXO 7: Propina de 3% do “operador de Aécio”
``QUE HAVIA UMA NECESSIDADE DO PAGAMENTO DE UMA VANTAGEM INDEVIDA DE3%
DO VALOR DA PARTICIPAÇÃO`` DE CADA EMPRESA NO CONSORCIO E QUE AS
EMPRESAS DEVERIAM PROCURAR O OSWALDO BORGES PARA ACERTAR OS PAGAMENTOS.
(...) A CONTRAPARTE DA OAS FOI PAGA EM ESPÉCIE. (...) SEGUNDO O
DECLARANTE FOI INFORMADO, AS QUANTIAS E CONDICIONADAS AO ENTAO
GOVERNADOR AECIO NEVES''
(Léo Pinheiro) foi apresentado
a Aécio por Sérgio Cabral, quando este ainda era deputado estadual pelo
Rio de Janeiro, em 2001. Ainda em 2001, esteve com Aécio para
contribuir para a campanha de 2002 ao governo do Estado de Minas, na
oportunidade em que foi apresentado a Oswaldo Borges da Costa Filho( ...
). Assim, quando da licitação da cidade administrativa de Minas Gerais,
editada em 16(7/2007, o declarante determinou que fosse realizado
contato com Oswaldo Borges da Costa ( ... ).
Em um dos encontros
foi informado por Sergio Neves, representante da CNO, que havia a
necessidade do pagamento de uma vantagem indevida de 3% do valor da
participação de cada empresa no consórcio e que as empresas deveriam
procurar o Oswaldo Borges para acertar os pagamentos.
( ... )A
contraparte da OAS foi paga em· espécie. ( ... )Segundo o declarante foi
informado, as quantias eram condicionadas ao então governador Aécio
Neves. O declarante ainda tem conhecimento de que Oswaldo Borges da
Costa Filho( ... ) é operador de Aécio Neves e controlador das contas
das empresas do político, sendo que as contribuições feitas para as
campanhas de Aécio Neves nos anos 2002 e 2006, bem como na pré-campanha
eleitoral de 2014, foram realizadas com intermediação de Oswaldo.
O declarante ainda tem conhecimento de que Oswaldo Borges da Costa
Filho é operador de Aécio Neves e controlador das contas das empresas do
político, sendo que as contribuições feitas para as campanhas de Aécio
Neves nos anos 2002 e 2006, bem como na pré-campanha eleitoral de 2014,
foram realizadas com intermediação de Oswaldo. Em um dos encontros foi
informado por Sergio Neves, representante da CNO, que havia uma
necessidade do pagamento de uma taxa indevida de 3% do valor da
participação de cada empresa no consórcio e que as empresas deveriam
procurar o Oswaldo Borges para acertar os pagamentos. ( ... )A
contraparte da OAS foi paga em espécie. Segundo o declarante foi
informado, as quantias eram condicionadas ao então governador Aécio
Neves.
O declarante ainda tem conhecimento de que Oswaldo Borges
da Costa Filho é operador de Aécio Neves e controlador das contas das
empresas do político, sendo que as contribuições feitas para as
campanhas de Aécio Neves nos anos 2002 e 2006, bem como na pré-campanha
eleitoral de 2014, foram realizadas com intermediação de Oswaldo.
Fiscais do TRE percorrem as ruas de
Fortaleza para verificar as denúncias recebidas
Justiça Eleitoral já recebeu 327 denúncias de propaganda irregular no
CE
Completados 10 dias de
campanha dos candidatos, a Justiça Eleitoral já recebeu 327 denúncias de
propaganda irregular em todas as zonas eleitorais do Estado do Ceará. Do total
de reclamações, 217 foram feitas no Formulário disponibilizado no site do TRE-CE e 110
diretamente nos cartórios eleitorais. Os casos mais frequentes são de propaganda
na internet, incluindo as redes sociais, que somam cerca de 40% do total de
denúncias.
Fortaleza, que também recebe denúncia pelo 148
(Disque Eleitor) lidera as estatísticas de propaganda irregular, com 238
ocorrências. Por telefone já foram recebidas 113 reclamações. Através do
Formulário no site do TRE, são 56 denúncias, além de 69 petições nos
cartórios.
Além da internet, também são comuns as queixas de
eleitores em relação a carros de som, uso de cartazes, bandeiras, adesivos,
folhetos/impressos, outdoor, pintura em muro, trio elétrico, carreata e
comício.
Além de propaganda irregular, nas denúncias dos
cidadãos há ainda relatos de promessas de doação de material de construção, de
uniforme para time de futebol e distribuição de bebidas.
Assim que recebe a denúncia, o fiscal da propaganda e
do poder de polícia da zona eleitoral vai até o local lavrar o auto de
constatação e, verificando tratar-se de propaganda eleitoral, o juiz determinará
que o responsável retire a propaganda em até 48 horas. Após este prazo, os
fiscais retornam ao local para constatar se a ordem foi cumprida. Caso não tenha
sido, o próprio juiz autoriza os fiscais a retirarem a propaganda. Concluída as
providências, o juiz remeterá os autos ao Ministério Público para que este tome
as medidas que entender cabíveis.
Jornal GGN - Sob
anonimato, um procurador da Operação Lava Jato disse à jornalista
Natuza Nery, responsável pelo Painel da Folha desta quarta (24), que o
sentimento comum na força-tarefa hoje é de que eles foram usados para
derrubar a presidente Dilma Rousseff e, agora que o impeachment está
quase consolidado, estão sendo descartados. "Éramos lindos até o
impeachment ser irreversível. Agora que já nos usaram, dizem chega”,
disse o procurador.
Conforme o GGN mostrou semanas atrás, a Lava Jato bateu recorde de aparecimento nas manchetes de jornais
durante o mês de março de 2016, criando o clima favorável ao
impeachment de Dilma Rousseff na Câmara. Mais de um terço das capas da
Folha foram dedicadas à operação e a outras investigações contra Lula. O
próprio Datafolha nunca usou as pedaladas fiscais
para questionar à população se Dilma merecia o impeachment. A pergunta
feita era se as "revelações" da Lava Jato deveriam render o seu
afastamento.
A
fala do procurador ocorre após o ministro do Supremo Tribunal Federal
Gilmar Mendes reagir ao vazamento de suposta delação da OAS citando Dias
Toffoli, membro da Corte, apenas para criar constrangimentos. Segundo a
colunista, "o Estado-maior da Lava Jato é unânime: o avanço das
investigações sobre setores do Judiciário pode acabar se transformando
em um freio na operação."
Após
o episódio, Gilmar deu uma série de entrevistas sinalizando que a Lava
Jato está se comportando como um grupo de "heróis" sem limites e que
deveria, ao invés disso, "calçar as sandálias da humildade". O ministro
também disparou contra uma das propostas defendida pelos membros da
operação no Congresso, que trata da permissão de usar provas obtidas de
maneira irregular, desde que de boa-fé. Chegou a dizer que isso é coisa
de "cretino".
Com
a reação do ministro do STF, o procurador-geral da República Rodrigo
Janot veio à tona defender a Lava Jato do vazamento. Disse que a
responsabilidade pelo factóide entregue à Veja era dos advogados da OAS,
que estariam fazendo pressão para fechar a delação de Leo Pinheiro. Ele
também afirmou que não existe nenhuma menção a Toffoli no depoimento. O
PGR usou esse argumento para suspender as negociações.