Capa do jornal OEstado CE


Coluna do blog


Novidade sem alvíssaras
É boa, mas não é nova a notícia de instalação de dessalinizadores no Nordeste a partir de um acordo com o governo de Israel. Quem disse que iria fazer isso foi o sr.Jair Messias,em forma e conteúdo para agradar o nordeste. Depois da posse, diz que tá mandando o austronauta ministro a Israel pra aprender como se faz pra tirar o sal da água salobra. Se me permitem um pitaco, por favor, economizem esse dinheirinho de hotel, diárias e primeiras classes de aviões e mandem o homem pra cá. Desde 1990 o Ceará tem negócios com Israel exatamente nesse quesito; dessalinização de água salobra nos sertões. Aqui no Ceará temos mais de mil equipamentos instalados e funcionando. A tecnologia, de lá pra cá não mudou nada, o princípio é o mesmo. E tem mais: dois operadores do sistema, Hypérides Macedo, uma das maiores autoridades brasileiras em águas, conhecedor profundo das bacias nordestinas, põe em dúvida o processo com força pra irrigação. Irrigação, mesmo em gotejamento é uma esponja de tamanho gigante; GG ou Extra Large. Outro cearense, bom de serviço e com uma folha quilométrica sobre o assunto, é o Francisco Teixeira que chegou a  ser "Ministro das Águas" no Brasil. Chico Teixeira não contesta, acha legal, mas gostaria que o que o sr.Messias está anunciando, não seja programa, mas uma política que possa ser estendida a toda a região e para sempre, amém. Querem fazer isso? Chamem o DNOCS, dêm máquinas, equipamentos e pessoas capazes e o DNOCS fará isso, como fez ao longo dos anos muita coisa que hoje usamos, muitas das quais nos orgulhamos, mesmo com muito doidim em lugar errado.

A frase: "Deus me livre, mas quem me dera!!!". Será a mesma coisa de "...quem desdenha quer comprar?"



Aguanambi agora é passarela (Nota da foto)
Um dos últimos compromissos da dupla Camilo-Roberto Claudio, no 2018, foi a abertura d Aguanambi, in totun para o tráfego em geral. Além de inaugurar as estações de ônibus que vão do cruzamento com a Domingos Olimpio até  rotatória do Viaduto com a 13 de maio, teve festa pra Ivens Dias Branco com um traçado de viadutos que recebeu seu nome ao lado da praça Manuel Dias Branco, seu pai. Uma festa e tanto.

Bode na sala
Antonio Henrique, novo presidente da Câmara de Fortaleza, a partir de amanhã, chega com bode na sala.

Polêmicas
O calor do bicho esquenta com o pepino dos alvarás que voltará à mesa e o novo  plano diretor da capital.

Hábil
Quem conhece Antonio Henrique aposta que é hábil negociador e se articula muito bem.Vai precisar cintura fina.

Pessoa
O Queiroz do clã, está sendo comparado a Pessoa,o português Fernando que um dia escreveu versos sobre o fingimento...

Esqueceu o hospital
Disse,o Queiroz,que foi internado mas não lembra do nome do hospital.Pessoa dizia:O Poeta é um fingidor,finge tão perfeitamente que finge ser dor a dor que deveras sente.

Aproveitando o feriadão
A vice-prefeita de Sobral Christanne Coelho está em viagem oficial à Cuba com o objetivo de conhecer  políticas públicas adotadas pelo país.

Áreas específicas
Diz que foi conhecer as áreas da Saúde e Educação, especialmente aquelas voltadas para crianças na primeira infância, mulheres e idosos.

Outro entendimento
Conhecendo Cuba e esses setores aí citados, acho que Sobral tem mais a ensinar do que a aprender com a Ilha. Eu conheço!

Bom, então é ano novo
Como diz o pensamento popular, perdoai, que amanhã é ano novo e Paz ao canelau de boa vontade.




Bom dia



Tenho manias. Todos têm. Uma delas é guardar coisas preciosas como escritos que por mais que o tempo passe mais atuais ficam. No começo deste ano que hoje finda, Ricardo Kotscho postou no seu Balaio, a opinião que segue:

Nelson Rodrigues tinha razão: “Os idiotas irão tomar conta do mundo”

13 de fevereiro de 2018 Ricardo Kotscho Comments 20

Nelson Rodrigues tinha uma obsessão pelos idiotas. Combateu-os a vida toda, mas eles venceram, e se multiplicaram.

Foi premonitório numa das suas célebres frases sobre este fenômeno humano:

“Os idiotas irão tomar conta do mundo, não pela capacidade, mas pela quantidade”.

Vivo fosse, Nelson Rodrigues teria hoje 106 anos. Continua mais atual do que nunca.

Por que me lembrei dele justamente nesta terça-feira do Carnaval de 2018?

Fico pensando no que Nelson escreveria em sua coluna “A vida como ela é” sobre o noticiário destes dias em que a idiotice nacional bate todos os recordes.

E olhem que no tempo dele ainda não existiam as redes sociais, um terreno fértil para os idiotas que ele imortalizou em sua extensa obra.

Num país que tem hoje 20 pré-candidatos à Presidência da República, espalhados por mais de 30 partidos, um deles ameaça metralhar a Rocinha para combater a violência se for eleito e os banqueiros nativos batem palmas de pé.

Outros dois presidenciáveis compraram jatinhos com dinheiro público a juros baixos e tem quem defenda este direito como uma oportunidade de mercado, ao mesmo tempo em que blasfemam contra a corrupção.

“A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas que são a maioria da humanidade”, escreveu ele, mais de meio século atrás.

Nelson iria enlouquecer de raiva se lesse os comentários publicados no papel e nas redes digitais nestes últimos dias.

Ao mesmo tempo reacionário na ideologia e revolucionário na dramaturgia, não se conformava com a mediocridade e imbecilidade dos seus contemporâneos do século 20.

Não sabe o que perdeu ao morrer antes deste século 21 que revelou Donald Trump ao mundo e pode eleger Bolsonaro no Brasil, que ainda se espanta com os tapa-mamilos das mulheres de peitos de fora, enquanto o presidente Temer vai de Mangaratiba para Roraima cuidar de venezuelanos e o prefeito carioca Crivella passa o Carnaval na Alemanha.

“Daqui a 200 anos, os historiadores vão chamar este final de século de a mais cínica das épocas. O grande acontecimento do século 20 foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota”, foi outra das suas constatações pouco generosas com a humanidade.

“Espera para ver o século 21…”, poderia lhe ter dito Ulysses Guimarães, parafraseando aquela sua profética frase sobre o Congresso Nacional, que os jornalistas da época criticavam: “Espera para ver o próximo”.

Mais do que nunca, a vasta obra do “Anjo Pornográfico”, tão fielmente retratado na biografia de Ruy Castro, é leitura obrigatória para entendermos melhor o que está acontecendo, com seus inacreditáveis protagonistas e comentaristas.

Nelson Rodrigues vive.

Agora falta pouco. Daqui a mais algumas horas entraremos na Quarta-Feira de Cinzas, acaba a fantasia e começa tudo de novo.

Vida que segue.

A volta dos que não foram







Virgílio Távora, governador do Estado, criou a Secretaria de Comunicação Social para nomear o jornalista Rangel Cavalcante Secretário. Depois vieram Ciro Saraiva e Carvalho Nogueira. Foi quando o dr.Tasso Jereissati, que adora ver um jornalista bem longe dele, tanto é que demitiu 54 daquela Secretaria quando tomou posse e acabou a própria Secretaria. Depois dele vieram outros governadores até que agora, Camilo Santana resgata o prestígio da pasta e reconhece que jornalista pode sim, ter status de Secretário de Estado.Aí, recriou a Secretaria e deixou nas mãos do que hoje é assessor de imprensa, Chagas Vieira. O senador Tasso não tem mais nenhum poder para demitir jornalistas do Governo do Ceará.

Menos uma especulação


O engenheiro Lúcio Gomes será mantido na Secretaria da Infraestrutura do Estado, diante da confirmação do governador Camilo Santana, neste sábado (29), em evento no município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde o governador entregou 1.024 moradias, dentro do programa Residencial Orgulho Ceará II.

A última ferrada de 2018


Cálculo da aposentadoria muda a partir de segunda-feira


O cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição vai mudar a partir de segunda-feira (31), quando será acionada uma regra implementada por lei em 2015. A regra exige um ano a mais para homens e mulheres se aposentarem. A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96.
Quem quiser se aposentar pela regra atual – e já cumpre os requisitos – têm até este domingo (30) para fazer a solicitação.
Pela fórmula 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição deve ser de 85 anos para mulheres e 95 para homens. O tempo de trabalho das mulheres deve ser de 30 anos e o dos homens, de 35 anos. Isso significa, por exemplo, que uma mulher que tenha trabalhado por 30 anos, precisa ter pelo menos 55 anos para se aposentar.
A partir do dia 31, para se aposentar com o tempo mínimo de contribuição, ela deverá ter 56 anos. A mesma soma precisará alcançar 86 e 96. A fórmula será aumentada gradualmente até 2026.
Aqueles que já cumprem as regras podem solicitar a aposentadoria pelo telefone 135, que funciona das 7h às 22h, no horário de Brasília. Pelo telefone, o pedido pode ser feito somente até este sábado (29). Pelo site do INSS.o pedido pode ser feito até amanhã.
Fórmula
A atual regra é fixada pela Lei 13.183/2015. Nos próximos anos, a soma voltará a aumentar, sempre em um ano. A partir de 31 de dezembro de 2020, passará a ser 87/97; de 31 de dezembro de 2022, 88/98; de 31 de dezembro de 2024, 89/99; e, em 31 de dezembro de 2026 chegará à soma final de 90/100.
Defensor da fórmula, o professor da Universidade de Brasília e assessor do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli, diz que o cálculo ajuda a reduzir desigualdades. “Ele combina dois indicadores [tempo de contribuição e idade mínima] que, às vezes, quando considerados isoladamente dificultam a vida do trabalhador. A fórmula ajuda a compensar a situação daqueles que começaram a trabalhar muito cedo, o que sempre foi fator de injustiça do ponto de vista do tempo para aposentadoria”, explicou.
Além de se aposentar pela regra 85/95, os trabalhadores podem atualmente se aposentar apenas por tempo mínimo de contribuição: 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, independente da idade. Nesses casos, no entanto, poderá ser aplicado o chamado fator previdenciário que, na prática, reduz o valor da aposentadoria de quem se aposenta cedo.
(Agência Brasil)

Gringos estão chegando


Chegadas de voos internacionais no Brasil crescem 8% em 2018, estima Embratur

O Brasil registrou quase 64 mil voos internacionais ao longo de 2018, o que corresponde um aumento de 8% em relação ao observado no ano passado, segundo dados levantados pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) a partir de informações fornecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e companhias aéreas.
Entre as cidades que mais receberam voos internacionais, Curitiba (PR) aparece em primeiro lugar da lista, com aumento de 61% em relação a 2017.
Já nos últimos oito anos, a Embratur calcula que a quantidade de voos internacionais tenha crescido 29%, de 49.557 em 2010 para 63.788 de 2018.
Na avaliação da presidente da estatal, Teté Bezerra, as medidas adotadas pelo governo brasileiro no setor aéreo, como a liberação de até 100% de participação estrangeira nas empresas aéreas nacionais, representam um avanço para o turismo e, principalmente, para o desenvolvimento econômico brasileiro.
"O aumento expressivo da conectividade aérea é um dos principais fatores de crescimento no número de turistas internacionais no Brasil. Com mais opções de voos e criação de novas rotas mais estrangeiros virão ao País movimentar nossa economia e, consequentemente, geração de emprego e renda", diz.

Verde que te quero verde


Bandeira tarifária em janeiro será verde, sem cobrança de tarifa extra

A bandeira tarifária para janeiro de 2019 será verde, sem custo adicional para os consumidores. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a estação chuvosa está propiciando elevação da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e do nível dos reservatórios.
Em dezembro, a bandeira tarifária também foi verde.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica.
A Aneel alerta que, mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica.

Bom dia

Pedidos ao novo presidente

Bruno Aragaki Do UOL, em São Paulo
Claudia Andujar

Convivência

'Não estou preocupado com Bolsonaro. Precisamos de saúde e respeito a nossas terras', diz líder ianomâmi

Longe do Fla-Flu político que tomou o Brasil desde as eleições e, de certa forma, ainda perdura, o líder ianomâmi Davi Kopenawa, 62, analisa com parcimônia o cenário político do Brasil.
"Para a gente, não mudou nada. Só muda quando começa. Estamos esperando o que ele [Bolsonaro] vai fazer", disse ao UOL, por telefone, em Boa Vista (Roraima).
Porta-voz de uma comunidade que reúne cerca de 20 mil pessoas vivendo na Terra Indígena Ianomâmi, homologada em 1992 sob o governo Collor, Davi está a par das declarações do presidente eleito. Mas, negociando há décadas com os "brancos", desenvolveu um tom ao mesmo tempo conciliador e combativo.
"Sei que ele fala muita besteira sobre a situação do nosso povo. Mas eu não conheço ele, não sei como ele é de verdade. A gente não quer atacar ninguém", resumiu.

Questão internacional

Com mais de 9,6 milhões de hectares, o território ianomâmi tem uma extensão equivalente a duas Suíças -- terra natal de Claudia Andujar, 87, que na década de 1970, como ela mesma descreveu ao UOL, foi uma "das primeiras a conhecer aquele povo que vivia isolad...".
Davi Kopenawa interrompe:
Isolado não. Não gosto dessa palavra. Parece que a gente precisava se juntar. E não precisava.
Claudia pede que Davi, seu amigo há mais de 40 anos, escolha uma palavra mais adequada.
"Não sei, não tem. A gente estava lá, onde sempre esteve e onde quer estar. O território é nosso, e você sabe disso", afirma Davi.
Claudia consente.
Depois de anos fotografando e documentando o modo de vida dos ianomâmis na fronteira entre Brasil e Venezuela, Andujar se engajou, na década de 1980, fim do período militar, na luta pela demarcação do território.
"Perdi quase toda minha família no holocausto. Vim para o Brasil e queria uma nova vida. Conheci um povo que me recebeu bem e vi o que estava acontecendo: estrada cruzando, doença chegando, madeira sendo explorada, não podia fotografar e cruzar os braços", explica Cláudia.
As fotografias e os relatos de Claudia rodaram o mundo e ajudaram a pressionar pela demarcação do território ianomâmi.
No início de agosto, Claudia foi homenageada na Alemanha com a Medalha Goethe 2018, que premia anualmente aqueles que promovem o "intercâmbio cultural internacional".
Ao saber do prêmio, ela impôs uma condição: dividi-lo com Davi.
Os dois subiram ao palco em Weimar e falaram da situação em que vivem os indígenas no Brasil.
TBa/ Folhapress TBa/ Folhapress
"No que depender de mim, não tem mais demarcação de terra indígena", disse Bolsonaro reiteradas vezes -- tanto durante a campanha, quanto já no governo de transição.
Pouco antes do Natal, Bolsonaro chegou a pedir que "o Supremo acorde para isso e nos ajude aí para que essas reservas sejam exploradas com racionalidade em benefício ao povo indígena".
No mês passado, o presidente eleito havia criticado as demarcações e a atuação internacional.
"Sempre notei uma pressão externa e que foi acolhida no Brasil, no tocante, por exemplo, a cada vez mais demarcar terra para índio, demarcar terra para reservas ambientais, entre outros acordos que no meu entender foram nocivos para o Brasil", disse.
Segundo a Funai (Fundação Nacionai do Índio), atualmente há 462 terras indígenas regularizadas. Elas abrangem cerca de 12% do território nacional.
A soberania dos índios sobre essas terras que ocupam foi reconhecida na Constituição de 1988. O texto estabelece "os direitos originários sobre as terras que [os índios] tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens".
Bolsonaro diz que não reverterá as terras já demarcadas, mas é contra novas demarcações.
Ninguém quer maltratar o índio. Agora, veja, na Bolívia temos um índio que é presidente. Por que no Brasil temos que mantê-los reclusos em reservas, como se fossem animais em zoológicos?
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro, Em 30 de novembro de 2018
Claudia Andujar / Galeria Vermelho Claudia Andujar / Galeria Vermelho

Quem é estrangeiro?

Mesmo nas áreas demarcadas, é recorrente o conflito entre índios e garimpeiros.
Nos últimos meses, o Exército e a Polícia Federal conduziram uma operação que retirou 1.900 garimpeiros da Terra Ianomâmi, que ocupa o norte dos estados do Amazonas e Roraima, na fronteira com a Venezuela.
"Os garimpeiros estão lá, são matadores. A lei proíbe, mas eles não respeitam. Fazem buraco no chão, tiram ouro, fazem cidade. Tem bar e até aqueles lugares onde você paga para encontrar mulher, como chama..." pergunta Davi.
"Prostíbulo", respondo.
Ele concorda e completa o raciocínio: diz que a presença do garimpo é prejudicial porque contamina as águas, derruba a mata, espanta os animais e traz doenças.
Em um português fluente, mas com momentos de hesitação, ele defende a visão de que é herdeiro de uma língua e de uma cultura autenticamente daqui.
"Nós falamos as línguas brasileiras, vocês falam outra língua. Assim como você não conhece a minha língua, eu não conheço direito a sua. Nós somos os brasileiros verdadeiros, que nasceram no Brasil", afirma.
Imagem cedida pela Galeria Vermelho Imagem cedida pela Galeria Vermelho

Mais médicos

Pesquisa de 2016 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisou fios de cabelos de moradores dos indígenas e identificou teor elevado de mercúrio.
A substância é utilizada pelo garimpo artesanal: misturada com porções de terra, ela reage com o ouro e forma uma liga (amálgama), permitindo separar o que é impureza e o que é metal.
Mas o brilho do ouro ofusca um efeito colateral do mercúrio. Ele é jogado nos rios, chega aos peixes, aos copos e aos corpos, causando paralisia, depressão e até demência.
"A gente precisa de mais médico, de remédio, de saúde", diz Davi.
Em setembro, um grupo de ianomâmis reteve 21 servidores da Funai, em protesto contra a falta de médicos na região. Duas crianças haviam morrido de pneumonia.
"O povo ianomâmi não votou, a gente não precisa votar. O Bolsonaro é a autoridade do país agora. A gente respeita, não tô preocupado. Só esperamos saúde e respeito a nossas terras", afirma Davi.

Com blog do jornal OEstado

Azul e Makeca reforçam Guarany no Cearensão 2019

Lauriberto Braga

Colunista - Esportes

Guarany de Sobral abre o Cearensão 2019, no sábado (cinco de janeiro), às quatro da tarde, enfrentando o Horizonte, no estádio Domingão. O Guarany vem para o Cearensão com um elenco de 27 jogadores comandados pelo treinador Anderson Batatais. Destaques no Guarany para o atacante Jadelson Azul (foto Divulgação) com passagens no FK Pelistef (Macedônia), Náutico (PE), Central (PE), Serra Talhada (PE), CSA (AL), Moto (MA), Campinense (PB) e Novo Horizonte (GO); e para o lateral esquerdo Makeca, oriundo do Santa Helena (GO).
No elenco do Bugre Sobralense, jogadores conhecidos como o goleiro Douglas; volante Emerson Sobral; meia Alan Fabrício; e atacantes Jeferson Maranhão e Waldison.
Confira o elenco de 27 jogadores do Guarany de Sobral para o Cearensão 2019:
Goleiros – Douglas, Dida e Dionantan.
Laterais direitos – Piauí, Emerson e Cleverson.
Zagueiros – Ciro Luz, Alex Maranhão, Cleberson, Marcelo e Lucão.
Laterais esquerdos – Rian e Makeca.
Volantes – Romário, Arthur, Jerson, Róbson Alemão e Emerson Sobral.
Meias – Rodrigo Goiano e Alan Fabrício.
Atacantes – Jeferson Maranhão, Pedro Neto, Waldison, Azul, Sharlison, Brunão e Rodrigo Cearense.