Obama foi ao meio fio: O Congresso está com a bola da economia americana


Num discurso rápido, direto, seco, o Presidente Barack Obama acaba de dizer ao mundo que se fosse por ele, o pepino pendurado na cerca dos Estados Unidos já teria sido resolvido. A questão, porém, está nas maos do congresso americano. Republicanos e democratas estão reunidos a pouco mais de 12 horas, sem parar, buscando soluções para que se evite o abismo fiscal. Obama defende com unhas e dentes o SUS, lá dele, planos de saúde para americanos que não têm como pagar pela cara saúde dos EEUU. Ao mesmo tempo adverte: se o Congresso não aprovar as propostas até o fim do dia de hoje, amanhã os americanos, todos, compulsoriamente terão cortes no orçamento, desemprego e aumento de impostos em todos os níveis, principalmente na classe média. Aprovadas, algumas das medidas cobrarão mais impostos dos mais ricos, os cortes orçamentários serão menores e a classe média não será afetada, disse. Obama falou para uma platéia de americanos do povo e jornalistas. Sem direito a ninguem fazer perguntas.

Democrata encerra sessão do Senado sem acordo fiscal

Líder da maioria democrata na casa, Harry Reid, afirma que não haverá mais voto no domingo. Ele espera que nesta segunda-feira – véspera do abismo fiscal – haja uma definição

Estátua de um homem representando o "Velho Mundo" decora a fonte do Memorial Cristóvão Colombo em frente à Union Station; ao fundo, o Capitólio, sede do Legislativo americano, em Washington
Sessão do domingo no Capitólio (prédio ao fundo) foi infrutífera (Mary Calvert/Reuters)
Para o senador Reid, ainda há tempo para um acordo. Ele admite, no entanto, que existe distância significativa entre as propostas republicana e democrata. Se não houver acordo, plano da Casa Branca é submeter a voto, nesta segunda, proposta democrata que prorroga cortes tributários para quem ganha até 250 mil dólares e subsídios de desemprego para 2 milhões de pessoas.
Quase 30 horas antes do temido "abismo fiscal" – 665 bilhões de dólares que serão sugados da economia americana em 2013 via cortes automáticos de gastos públicos e elevação de impostos –, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, encerrou neste domingo a sessão da Câmara Alta sem um acordo que pudesse evitá-lo. Portanto, esta segunda-feira, simplesmente a véspera da entrada em funcionamento do mecanismo, será marcada pelo tudo ou nada entre o Congresso e a Casa Branca para forjar uma solução para o problema.
"Vamos retornar amanhã (segunda-feira) às onze da manhã. Teremos mais anúncios, talvez às onze da manhã. Claro é o que espero", disse Reid em breves declarações no plenário do Senado. Ficou claro, portanto, que, ao menos neste domingo, não haverá nenhum voto no Senado – ainda que as negociações entre democratas e republicanos devam prosseguir pela madrugada.


Ao longo do domingo, tanto Reid quanto o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, mantiveram negociações febris, mas sem sucesso. Ambos buscavam um pacto bipartidário que prorrogue os cortes tributários da era Bush que vencem em 2012 e defina soluções para melhorar o perfil das contas públicas americanas.
Durante todo o fim de semana, no vaivém de ofertas, concessões e recriminações, os republicanos acabaram por aceitar retirar das negociações a exigência de cortar benefícios do sistema de Seguro Social (a Previdência Social americana) mediante uma complexa e polêmica fórmula rejeitada pelos democratas. Essa proposta, aventada no sábado, fez com que paralisassem neste domingo.
Os democratas, por sua vez, aceitaram aumentar de 250 mil dólares para 400 mil dólares o teto de renda abaixo do qual continuariam sendo aplicados os cortes tributários da gestão do ex-presidente George W. Bush. Os republicanos, contudo, ainda insistem que eles sejam prorrogados inclusive para os mais ricos.
"Agrada-me escutar os republicanos eliminarem sua exigência de cortar os benefícios do Seguro Social. A verdade é que nunca deveriam tê-lo colocado sobre a mesa", disse Reid.

Distanciamento – "Ainda existe uma distância significativa entre ambos os lados, mas as negociações continuam. Ainda há tempo de conseguir um acordo e pretendemos seguir as negociações', afirmou Reid, que previamente se manifestou 'esperançoso, mas realista sobre a possibilidade de conseguir um acordo'.
Se não for fechado um acordo, o plano de Reid é submeter a voto, nesta segunda-feira, a proposta democrata que prorroga os cortes tributários para quem ganha até 250 mil dólares e os subsídios de desemprego para dois milhões de pessoas, além de estabelecer as bases para futuras negociações para a redução do déficit orçamentário do país.
(com agência EFE)

A saúde está sucateada, diz próxima Secretária de Fortaleza

A fala é da dra. Socorro Martins
 “Nós temos uma rede extremamente sucateada que precisa ser revista para que as unidades possam cumprir responsabilidades de territórios e de atender bem cada cidadão. O nosso desafio é colocar essa rede já existente para funcionar bem. A primeira tarefa será visitar todas as unidades e identificar as reais necessidades de estrutura e de pessoal”

De Ivo Gomes sobre a pasta da educação que vai assumir

A meta é “elevar o nível de aprendizagem das crianças e dos jovens matriculados na rede municipal”.
“Esse é o foco da nossa luta. Para que isso ocorra temos que montar uma série de instrumentos como a qualificação dos professores, a democratização do acesso a gestão das escolas, a identificação de terrenos para expandir a oferta de matrículas nas creches e educação infantil e a implementação das escolas de tempo integral para adolescentes do 6º ao 9º anos”.

Agora lascou

Luiziane Lins defendeu, no rádio, que o prefeito eleito Roberto Claudio, cuide da cidade assim como "eu cuidei". Meu Deus!

Hillary Clinton é hospitalizada em Nova York


Washington, 30 dez (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, foi internada neste domingo (30) no Hospital Presbiteriano de Nova York, depois que seus médicos, durante um exame de rotina, descobriram um coágulo em seu sangue, segundo informou a rede "CNN".

Hillary, que tinha tirado alguns dias de descanso após sofrer uma concussão depois de um desmaio no dia 15 de dezembro, foi internada depois que se lhe descobriram o coágulo em uma parte de seu corpo não especificada, e está recebendo anticoagulantes.

A secretária de Estado permanecerá sob observação nas próximas 48 horas para avaliar sua reação ao tratamento e outros problemas médicos relacionados com a concussão que sofreu, informou a "CNN".

Morte no interior

De ontem pra hoje a Polícia registrou 13 homicídios no interior do Ceará. Nenhum ocorreu numa cidade grande.