Contato

Grandes Obras



Bruno e Marrone em Missão Velha

Missão Velha terá nesse final de agosto um de seus maiores Shows, com apoio do Governo Municipal, que oferece a dupla sertaneja Bruno e Marrone, no parque de eventos Pinheirão, em 25 de agosto às 11h. O ingresso será 1 kg de alimento não perecível para ser distribuído entre as instituições filantrópicas do município pela Secretaria de Assistência Social.

Cuca: Equipamento revitaliza prédio histórico na Barra do Ceará




O Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cuca) Che Guevara, está prestes a ser inaugurado, em 10 de setembro. Contudo, o prédio que o abriga, o antigo Clube de Regatas da Barra do Ceará, guarda muitas histórias da cidade. Construído na década de 50 e desativado desde os anos 80, o clube foi palco de bailes de debutantes, formaturas, carnavais e festas de final de ano. Um dos moradores mais conhecidos da Barra, Alberto de Souza, chegou ao bairro na época em que seu pai participava da construção do local. “Eu me lembro que o pessoal da região não podia entrar no clube, ficávamos pastorando os carros durante as festas, as pessoas vinham para os bailes com trajes impecáveis”, recorda. Com o passar dos anos, o Clube entrou em declínio e foi fechado. Desde 2004, a revitalização do o Clube de Regatas, localizado em umas das mais belas paisagens da cidade, passou a ser um compromisso da gestão. “A gente via a necessidade. O Cuca é algo inédito, os meninos ficam por lá brincando e se divertindo, todo mundo na maior expectativa. Quando eu era pequeno pulávamos o muro para poder brincar lá dentro, hoje posso dizer que esse lugar é nosso, é do povo”, afirma Alberto.

"Assembleia foi feita de boba", diz deputado



“A Comissão Parlamentar de Inquérito da Coelce foi um fracasso. A Assembleia Legislativa fez papel de boba”, foi o que declarou o deputado Luiz Pontes (PSBD) ao se referir sobre a falta de depoimentos e da recusa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Petrobras em comparecer às sabatinas da CPI do Aumento de Energia. Segundo ele, a comissão é o instrumento mais nobre de uma Casa legislativa e os deputados não estão sabendo valorizar essa ferramenta parlamentar.

Aproveitando o ensejo, o tucano não exitou em disparar contra a Comissão Especial criada para monitorar as obras do PAC. Para ele, “se forem fazer a politicagem barata no interior cearense com as obras do programa federal é melhor nem começar”. O parlamentar explicou que o presidente da Assembleia, deputado Domingos Filho (PMDB), tem a capacidade de cobrar seriedade dessa frente parlamentar.

"Só abro para o Pimentel"


Se não cede espaço para Luizianne, a postura de Ilário em relação a José Pimentel é inversa quando o assunto é a disputa por uma das cadeiras do Senado no próximo ano. Atualmente, o ministro é o mais cotado. Contudo, Ilário diz ter o “desejo” de concorrer.
Apesar das aglutinações em torno de Pimentel ganharem força a cada dia – inclusive com o endosso da prefeita, Marques assegurou que seu nome continua posto. “Não escondo que quero ser senador, mas abro com todo o prazer para ele. Mas só para ele”, avisou.
Cid
No tocante às polêmicas citações que fez e faz ao Governo, ele declarou nunca ter sido contra o projeto de re-eleição de Cid Gomes (PSB). Pontuou que discorda de algumas ações e justificou os reclames falando não aceitar de forma alguma qualquer aproximação com o PSDB.

Os tucanos tentam a todo custo formalizar uma aliança para 2010 com o intuito de “transferir” a popularidade do governador para o senador Tasso Jereissati em forma de voto. “Não aceito que ele [Cid] fique contra o presidente Lula em situação nenhuma”, alegou.
POstado por Tarcisio Colares do pessoal do blog no aeroportop Pinto Martins

TRT da 7a Região pede intervenção na Fiec


Roberto Macedo´- Presidente da FIEC

Diretoria anterior teria deixado de observar prazos legais da eleição
Por João Ferreira
da Redação do Jornal O Estado

Os desembargadores da 1a Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 7a Região decidiram, por unanimidade, conforme acórdão publicado no dia 13 de agosto de 2009, pedir intervenção na Fiec (Federação das Indústrias do Ceará). A decisão acata parcialmente recurso ordinário do Sindminerais (Sindicato das Indústrias de Extração de Minerais Não Metálicos e de Diamantes do Ceará) que solicita anulação do Edital de Divulgação do Resultado da Eleição, que indica Roberto Proença de Macêdo, presidente da entidade. A eleição ocorreu no dia 17 de agosto de 2006.

No relatório do desembargador Antônio Marques Cavalcante, aprovado pela Corte trabalhista, o magistrado requer a intervenção do Ministério Público do Trabalho para suprir falhas verificadas no processo eleitoral relativamente à apreciação do recurso contra o resultado, de acordo com o que preceitua o Regulamento Eleitoral da Fiec. Na hipótese de eventual recusa ministerial, orienta convocar, ele próprio, a Assembleia Geral, com vistas à designação de uma junta governativa provisória.

No processo 2049/2006, o recorrente argumenta que a diretoria anterior da entidade teria deixado de observar prazos legais, publicando o Edital dos novos eleitos antes dos 30 dias da finalização do processo eleitoral. A decisão cabe recurso.

O empresário Hermano Frank, que interpôs o recurso, disse que há muito vinha alertando para as irregularidades por ele constatadas na condução do processo eleitoral. “Mas como já vamos ter nova eleição no próximo ano, agora cabe esperar pela decisão final da Justiça sobre o assunto”, destacou.

Primeira página do Jornal O Estado



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Para ler o jornal acesse www.oestadoce.com.br

Da coluna de papel do Jornal O Estado



Copa em perigo
Dois anos depois de ter sido anunciado como país-sede da Copa de 2014, não há nada resolvido e tampouco programado na área oficial em relação às obras prioritárias. A quatro anos e meio da Copa das Confederações, evento da Fifa que antecede o Mundial de 2014, o Brasil está empacado em indecisões públicas, inibindo ações da iniciativa privada e atrasando ainda mais o cronograma da mais valorizada competição esportiva do planeta. Agora, no começo de setembro, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (leia-se: entidade que congrega empreiteiras de construção pesada) vai apresentar a Lula um estudo sobre as obras indispensáveis nas 12 cidades-sede – e custos. Hoje, segundo o diagnóstico, o Brasil não tem uma única cidade em condições de atender às necessidades da Copa. Não é alarmismo, é constatação. E interesse avexado das grandes empreiteiras. ( Não há nada resolvido e tampouco programado na área oficial em relação às obras )

“É preferível comer um biscoitinho que viajar em jejum”.
Ditado mineiro.

Receita caseira (Nota da foto)
Lula ofereceu ao colega do México, Felipe Calderón, um big almoço. O sucesso foi a sobremesa; sorvete de cachaça. (Bolo de cachaça-Ingredientes:--1 ½ xícara de chá de açúcar, 1 ½ xícara de chá de banha derretida,2 colheres de chá de bicarbonato de sódio 1 litro de chá de cachaça da boa,2 xícaras de chá de calda queimada,2 colherinhas de café de canela em pó, 6 xícaras de chá de farinha de trigo,leite (quanto necessário)

Só até hoje

Extensão do curso de Comunicação Social, a Oficina de Quadrinhos da UFC está com inscrições abertas.

• Pró velcro. Fim do mês, no Rio, acontece a 1a Caminhada de Lésbicas e Mulheres Bissexuais, em Copacabana.

• Preocupação. Que ninguém exagere, vestida de caminhoneiro, coçando o saco, cuspindo no pé do balcão.

• Desleixo oficial.Welington Landim tem tristes números de estudantes acidentados por andarem em paus-de-arara. Absurdo!

• Lindo, o manso. O parlamentar tucano lamentou a “agressividade” e a “hostilidade” com que os membros do governo questionaram a ex-secretária na CCJ.

• O R$ 1 bilhão do FPM. O Plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta semana a Medida Provisória 462/09), que garante o extra.

• Foi Dilinha ou a Justiça? Registrado nos autos, o Judiciário pediu agilização e aprofundamento das investigações acerca do contribuinte Fernando Sarney.

• Quem disse... A ex-secretária da Receita Lina Vieira disse ao responder pergunta do senador Almeida Lima (PMDB-SE). Ah, bom.

• À beira do Poti. Ciro Gomes vai estar hoje no Piauí, onde dará palestras em, Teresina e na Parnaíba.

• Desrespeito. Moda no Senado: discutir os currículos de Serra e Dilma. Nunca antes neste País se viu tanta falta do que fazer.

• Aliás...Presidindo sessão do Senado, Mão Santa deu um carão nos senadores que passam o tempo todo com celular no ouvido.


Segunda Turma discute possibilidade

Está em discussão na Segunda Turma do STJ se a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte tem poder de multar os infratores do trânsito da capital mineira. O julgamento está interrompido devido ao pedido de vista do ministro Herman Benjamin, ocorrido após o relator, ministro Mauro Campbell Marques, julgar pela incompetência da empresa aplicar multa. A questão está sendo debatida em um recurso especial do Ministério Público de Minas Gerais contra conclusão da Justiça mineira no sentido de que a BHTrans pode aplicar multas aos infratores de trânsito. O MP acredita que a decisão viola o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A BHTrans é a AMC daqui de Fortaleza.

BOM DIA

Qual dos senadores postos à mesa merece seu voto? Os expostos já conhecem como a coisa funciona. Gostou do espetáculo? Pois digira se votou nalgum deles. A obra
deles recomenda?

Bicho de sete cabeças: o STJ e as controvérsias envolvendo animais



O cachorro é o melhor amigo do homem, mais vale um pássaro na mão do que cem voando, a cavalo dado não se olha os dentes... A sabedoria popular mostra que a convivência entre homens e animais pode render parcerias afetivas e financeiras, mas também incidentes que, às vezes, acabam na Justiça.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao longo dos seus 20 anos, já julgou cerca de mil casos referentes a bichos de diferentes portes e espécies. Alguns dos processos ganharam as páginas dos jornais por seu caráter pitoresco, outros representam avanços na jurisprudência para acompanhar a evolução das leis de proteção ao meio ambiente.

Cada macaco no seu galho

Seja qual for o teor dos autos que chegam à última instância para questões infraconstitucionais, a tendência é que o Tribunal da Cidadania tenha que se defrontar com controvérsias cada vez mais desafiadoras do ponto de vista jurídico. Um bom exemplo desse novo cenário está no julgamento de um pedido de habeas corpus (HC) feito em favor de dois chimpanzés da raça pan troglodyte. O proprietário e fiel depositário dos primatas recorreu ao STJ contra a decisão do Tribunal Regional da 3ª Região que determinou a retirada dos animais do cativeiro para devolvê-los à natureza.

O caso está em andamento na Segunda Turma. Na ação, o dono dos bichos ressalta o direito de proteção à vida, garantido pelo artigo 5º da Constituição Federal, e afirma que os chimpanzés não sobreviverão se forem enviados para a África. O ministro Herman Benjamin pediu vista do processo para examinar melhor o pedido.

Também em 2008, a Terceira Seção do STJ determinou que cabe à Justiça Federal apurar procedimento administrativo contra empresa acusada de manter um babuíno e sete tigres de bengala em cativeiro. O caso chegou ao Tribunal por meio de um conflito de competência que deveria decidir se o Juízo Federal da 3ª Vara Criminal gaúcha seria competente para apurar a denúncia. O ministro Og Fernandes, relator do processo, salientou que o ingresso de espécimes exóticas no país está condicionado à autorização do Ibama. Portanto, estaria clara a competência da Justiça Federal para averiguar as investigações.

Gato escaldado tem medo de água fria

Em 2007, o STJ determinou que o município de Campo Grande (MS) realizasse dois tipos de exames para aplicar a eutanásia em cães e gatos portadores de leishmaniose visceral canina. A intenção do Tribunal foi aumentar o rigor na detecção da doença para evitar o sacrifício desnecessário de animais, exigindo também que o município obtivesse a autorização do proprietário do bicho doente e expedisse, ainda, atos de controle das atividades administrativas. Com a decisão, o STJ manteve a medida imposta pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Um caso que chamou atenção da mídia foi o que tratava da participação do publicitário Duda Mendonça em rinhas de galo. Ao STJ, coube decidir se o publicitário seria julgado pelos crimes de formação de quadrilha, maus tratos a animais e apologia ao crime, uma vez que brigas de galo são proibidas por lei no país.

Uma andorinha só não faz verão

Pedidos de indenização devido a acidentes causados por animais estão sempre na pauta. Em um julgamento de 2003, o STJ inovou ao aplicar o Código de Defesa do Consumidor para manter uma ação indenizatória contra uma concessionária de rodovia. Devido a uma vaca morta na pista, uma motorista que trafegava pelo trecho sob responsabilidade da empresa NovaDutra acabou sofrendo um grave acidente. A Terceira Turma do Tribunal entendeu existir relação de consumo entre o usuário da rodovia e a concessionária, uma vez que a concessão é exatamente para que a empresa se responsabilize pela manutenção da pista quanto aos aspectos de segurança, entre outros.

Também na Terceira Turma foi mantida a condenação de um pecuarista que foi obrigado a pagar os danos causados por um de seus animais a um supervisor de vendas da Nestlé. Durante uma viagem de trabalho, o veículo em que ele estava como passageiro se chocou contra uma vaca morta, no meio da rodovia. O pecuarista tentava se desvencilhar da condenação, mas ficou comprovado que o animal pertencia a uma de suas fazendas.

A Sexta Turma negou o pedido de habeas corpus de um promotor de Justiça que pretendia trancar uma ação penal. Ele trafegava por uma rodovia do estado de Mato Grosso quando bateu seu carro contra três cavalos. Alegando que os bichos poderiam causar uma tragédia, tentou afugentá-los. Como não conseguiu, disparou tiros contra eles. Um bicho acabou morrendo e outro ficou ferido. Os donos dos animais, então, recorreram ao Judiciário para ver os prejuízos deles ressarcidos.

Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas

Uma decisão da Quinta Turma que obteve ampla repercussão foi a que manteve a condenação de uma dupla de reportagem do extinto telejornal “Aqui e Agora”, em dezembro de 2002. O repórter, o cinegrafista e um pescador foram condenados a prestar serviços à comunidade em instituição pública de proteção ao meio ambiente por incomodar baleias na praia de Pinheiras, litoral de Santa Catarina. A equipe do programa contratou o serviço do pescador para realizar a filmagem de uma baleia franca e seu filhote. O barco perseguiu os animais a uma distância inferior aos cem metros estipulados por portaria do Ibama, chegando, inclusive, a esbarrar nos cetáceos.

A Terceira Seção do STJ estabeleceu a competência para julgar processos sobre crimes contra a fauna praticados em águas divisoras dos Estados membros da Federação. Segundo o entendimento dos ministros, é da Justiça Federal a responsabilidade para analisar casos como o da denúncia de pesca predatória na represa de Ilha Solteira, que banha os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O recurso foi julgado em 2003.

Uma das histórias que mais chamaram a atenção dos jornais foi a que trouxe ao STJ um processo sobre crime contra a fauna devido à captura de quatro minhocuçus. A Terceira Seção decidiu, por unanimidade, trancar a ação penal aplicando a tese da insignificância. Um grupo de pescadores foi denunciado pelo Ministério Público mineiro por capturarem as minhocas para fazer iscas de pesca. “Apanhar quatro minhocuçus não tem relevância jurídica. Incide aqui o princípio da insignificância porque a conduta dos acusados não tem poder lesivo suficiente para atingir o bem tutelado”, concluiu o relator do conflito de competência, ministro Fernando Gonçalves.

Cão que ladra não morde?

Não raro, os animais de estimação acabam gerando problemas de ordem jurídica. As controvérsias podem ser insólitas, como a que levou a Corte Especial do STJ a analisar uma representação contra um subprocurador do Trabalho cujos cães invadiram um terreno e mataram dois papagaios. A briga entre os vizinhos e seus bichos originou um processo acerca da prática ou não da contravenção penal classificada como omissão de cautela na guarda ou condução de animais, delito de baixo potencial ofensivo à sociedade que poderia ter sido resolvido por um Juizado Especial. Todavia, o privilégio de foro previsto na Constituição para determinadas autoridades públicas acabou trazendo o caso até o Superior Tribunal.

A Quarta Turma manteve o valor indenizatório a ser pago pela dona de um cão da raça weimaraner que atacou uma criança na saída da escola. A proprietária do animal alegava que a culpa era da própria vítima, que mexeu com o cachorro. Testemunhas afirmaram que o animal era de grande porte e estava sem focinheira. Segundo entendeu o STJ, o montante da indenização, 150 salários mínimos, era razoável em face dos danos sofridos pelo garoto e pela mãe dele.

Sequelas estéticas e abalo emocional foram analisados no caso de uma psicóloga atacada por mais de sete cachorros ao chegar a uma chácara de eventos para agendar a festa de seu casamento. A Terceira Turma manteve a condenação do dono do bufê, entendendo que o adiamento da cerimônia por mais de um ano e as cicatrizes deixadas pelo ataque justificavam o valor da indenização.

E quando o dono do cachorro reclama o direito de se defender de uma condenação que considera injusta? Em decisão unânime, a Quarta Turma garantiu à dona de dois cães husky siberianos que morderam uma mulher no rosto a oportunidade de apresentar seus argumentos de defesa. A proprietária foi condenada a pagar indenização à vítima, mas alegou não ter tido oportunidade de comprovar que a mulher foi imprudente ao se aproximar dos cães por trás e sem permissão. Os ministros acolheram o recurso especial da interessada para que o direito dela à ampla defesa fosse respeitado.

Nem sempre o bom senso prevalece, cabendo ao Judiciário estabelecer o equilíbrio entre as partes. Foi assim na disputa entre a cantora Simone e a sua vizinha, a ambientalista Fernanda Colagrossi, que mantinha 25 cachorros em seu apartamento. A cantora queria a remoção dos animais por causa do mau cheiro e do barulho. A decisão da Terceira Turma do STJ determinou que a proprietária só poderia criar três cães em casa, mantendo o entendimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Outro caso pitoresco julgou o pedido de um casal para permanecer criando 150 cães na própria residência. A Primeira Seção do STJ negou provimento ao recurso que tentava impedir a remoção da matilha para o Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo.

A Terceira Turma também julgou processo em que o condomínio do edifício Rodrigues Alves, na cidade do Rio de Janeiro, pretendia que a proprietária retirasse um cachorro de pequeno porte de sua unidade. Como havia uma cláusula expressa na convenção do condomínio que proibia a criação de animais de estimação no prédio, os ministros acordaram que, neste caso, deveria prevalecer o ajuste feito pelos condôminos na convenção.

Tio Boris

Depois de muito batalhar e graças às novas leis

da ex-União Soviética, o tio Boris conseguiu
>
> permissão para emigrar para Israel, igual a
>
> muitos outros camaradas russos. Porém, ele
>
> se queixava: Me discriminavam, não desejavam
>
> que eu saísse, me investigavam todo o tempo,
>
> se eu sou uma boa pessoa. Por fim, se deram
>
> conta e concordaram com a minha saída.
>
> No dia da partida, na alfândega, um oficial
>
> russo revistava as bagagens de tio Boris e,
>
> de repente, abre uma delas e pergunta:
>
> - Que é isto?
>
> - Perdão - disse Boris - você deve perguntar
>
> 'Quem é este?'. Este é um busto do camarada
>
> Stalin, nosso querido ideólogo e grande
>
> dirigente do partido. E eu o levo para nunca
>
> me esquecer dele.
>
> - É verdade - disse o guarda - ele pensava
>
> diferente dos judeus, porém lhe felicito. Passe.
>
> Tio Boris chega a Tel Aviv e quando é revistado
>
> na alfândega, o oficial israelense abre uma
>
> bagagem e lhe pergunta:
>
> - Que é isto?
>
> - Perdão - disse Boris - você deve perguntar
>
> 'Quem é este?'. Este é o maldito ditador
>
> antisemita Stalin por quem sofremos tantas
>
> desgraças e misérias. Trago este busto para
>
> não esquecer de seu rosto e ensinar aos jovens
>
> quem nos fez sofrer dia após dia.
>
> - Bom senhor, acalme-se - lhe disse o guarda
>
> - você já está aqui em Israel, pode passar. Passe,
>
> passe que sua família o espera.
>
> E tio Boris é recebido com grande alegria por
>
> seus irmãos, sobrinhos e toda a família. Vão
>
> todos ao kibutz onde haviam preparado uma
>
> grande festa para recebê-lo. Quando chegaram
>
> em casa, lhe disse um sobrinho:
>
> -Tio, venha ver primeiro os seus aposentos e
>
> deixar suas coisas e se refrescar - e logo o
>
> acompanha ao seu quarto e o ajuda com suas coisas.
>
> E quando Boris abre a valise e coloca o busto
>
> sobre sua cama, então, o sobrinho pergunta:
>
> -Tio Boris, quem é esse?
>
> -Perdão - disse Boris - Tu deves perguntar
>
> 'Que é isso?'. Isso, querido sobrinho, são cinco
>
> quilos de ouro puro.