Sarney ignora crise e discute com Suplicy por interrompê-lo durante discurso
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), trocou farpas nesta segunda-feira com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) no plenário da Casa, depois que o petista lhe cobrou explicações sobre a crise política que atinge a instituição. Sarney discursou no plenário do Senado por mais de meia hora sobre o escritor Euclides da Cunha sem mencionar a crise, mas foi obrigado a falar sobre as denúncias ao ser questionado pelo petista sobre sua declaração de que não pode ser responsabilizado pelas denúncias que atingem a Casa.
"Quando Vossa Excelência observou que não cometeu qualquer falta, que não sente culpa de coisa alguma, ora presidente Sarney. Há ocasiões que, se erros cometemos, é importante reconhecermos. Se Vossa Excelência não se deu conta que alguns procedimentos não foram adequados, seria importante ouvir seus companheiros no Senado sobre algumas coisas que muitos de nós não consideramos o mais adequado e gostaríamos de transmitir isso a Vossa Excelência. O reconhecimento dos próprios erros também é importante", afirmou.
O petista mencionou o fato de Sarney ter afirmado, na semana passada, que não se sente responsável por nenhuma das 11 acusações que resultaram em processos arquivados pelo Conselho de Ética do Senado --todas denúncias e representações contra o peemedebista.
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Irritado, Sarney disse que Suplicy foi deselegante ao aproveitar um comentário em seu discurso sobre Euclides da Cunha para falar da crise no Senado. Na opinião de Sarney, Suplicy não poderia ter usado um "aparte" em seu discurso sobre o escritor para tocar no assunto "crise".
"Vossa Excelência coloca neste gesto um gesto que não é de Vossa Excelência. A não ser que tenha sido tomado por paixão política para que tenha desrespeitado as regras da educação e convivência parlamentar. Eu coloquei todas as acusações feitas à minha presidência do Senado. Se Vossa Excelência tiver alguma a apontar, coloque se é da minha primeira presidência, da segunda. Se naquela época não protestou, qual tomamos nos últimos cinco meses se não corrigir o Senado? Mas não quero arranhar a memória de Euclides da Cunha", afirmou.
Suplicy disse, ainda, que foi cobrado por eleitores a discursar no Senado para pedir novas explicações do presidente da Casa. O petista havia se programado para discursar, mas aproveitou a presença de Sarney no plenário para criticar o peemedebista.
"A situação do Senado não está tranquila, não está resolvida. As pessoas desejam um esclarecimento mais cabal que as dúvidas sobre os conteúdos das representações sejam dirimidas. Eu ouvi discursos de Vossa Excelência, fiquei com muitas dúvidas, gostaria de vê-las esclarecidas", afirmou o petista.
Operação abafa
Logo após a intervenção de Suplicy, Sarney encerrou o seu discurso para evitar novas críticas. O presidente do Senado discursou por mais de meia hora sobre Euclides da Cunha na a tentativa de mostrar que a Casa encerrou a crise política que atinge a instituição há seis meses. Antes do aparte de Suplicy, Sarney não havia mencionado a crise em nenhum momento do discurso.
Foi a primeira vez desde que o Conselho de Ética arquivou os 11 processos contra o peemedebista que Sarney ocupou a tribuna para discursar --sobre um tema não relacionado às denúncias que atingem a instituição e a sua própria imagem desde fevereiro.
Sarney discursou para um plenário esvaziado, como ocorre tradicionalmente às segundas-feiras na Casa. Apenas cinco senadores acompanharam o discurso do presidente do Senado: Suplicy, Mão Santa (PMDB-PI), Mozarildo Cavancalti (PTB-RR), Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e Roberto Cavalcanti (PRB-PB). O petista foi o único a mencionar as acusações contra Sarney.
Penso eu: Observar os dois textos faz parte de um exercicio deste glogueiro que o trata como Jornalismo comparado.
Texto da FDolha sobre Tião Viana (veja o próximo)
Tião Viana diz que patrimônio omitido foi declarado no IR de sua mulher
da Folha Online, em Brasília
O senador Tião Viana (PT-AC) divulgou nota nesta segunda-feira para explicar a acusação de que teria ocultado da Justiça Eleitoral, em 2008, um terreno em condomínio residencial de Rio Branco (AC). Viana afirma, na nota, que obedeceu à legislação eleitoral uma vez que o imóvel está em nome da sua mulher e consta na declaração dela do Imposto de Renda.
"O senador Tião Viana tem a declarar que cumpriu a lei 9.504, que diz, em seu artigo 11, que o candidato deve apresentar sua declaração de bens e foi o que ele fez à Justiça Eleitoral. Quanto ao terreno, adquirido à época pelo valor de R$ 30 mil, o senador esclarece que o mesmo foi comprado por sua esposa e encontra-se registrado em cartório, constando de todas as declarações de renda da mesma", diz a nota.
Reportagem da Folha publicada nesta segunda-feira afirma que, em sua campanha para senador, em 2006, Viana não declarou um terreno que comprara dois anos antes no melhor condomínio residencial de Rio Branco, cujo valor foi registrado em R$ 30 mil; e no qual construiu uma casa, concluída em maio de 2007, que foi avaliada, pela prefeitura, em R$ 600 mil.
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A assessoria do senador alegou que o terreno não foi declarado à Justiça Eleitoral porque pertencia à sua mulher, Marlúcia Cândida Viana. Mas, como o senador é casado em regime de comunhão total de bens, o imóvel pertence aos dois, segundo tributaristas ouvidos pela Folha.
José Sarney (PMDB-AP) não informou à Justiça Eleitoral a casa onde mora, em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões, e atribuiu a omissão, primeiro, a um erro de seu contador e, depois, a mero "esquecimento".
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a legislação eleitoral não prevê punição para candidatos flagrados nesta situação. O artigo 11 da lei 9.504 (que define as normas para as eleições), apenas lista, entre os requisitos para o registros das candidaturas, a necessidade de apresentação de declaração de bens assinada pelo candidato.
da Folha Online, em Brasília
O senador Tião Viana (PT-AC) divulgou nota nesta segunda-feira para explicar a acusação de que teria ocultado da Justiça Eleitoral, em 2008, um terreno em condomínio residencial de Rio Branco (AC). Viana afirma, na nota, que obedeceu à legislação eleitoral uma vez que o imóvel está em nome da sua mulher e consta na declaração dela do Imposto de Renda.
"O senador Tião Viana tem a declarar que cumpriu a lei 9.504, que diz, em seu artigo 11, que o candidato deve apresentar sua declaração de bens e foi o que ele fez à Justiça Eleitoral. Quanto ao terreno, adquirido à época pelo valor de R$ 30 mil, o senador esclarece que o mesmo foi comprado por sua esposa e encontra-se registrado em cartório, constando de todas as declarações de renda da mesma", diz a nota.
Reportagem da Folha publicada nesta segunda-feira afirma que, em sua campanha para senador, em 2006, Viana não declarou um terreno que comprara dois anos antes no melhor condomínio residencial de Rio Branco, cujo valor foi registrado em R$ 30 mil; e no qual construiu uma casa, concluída em maio de 2007, que foi avaliada, pela prefeitura, em R$ 600 mil.
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A assessoria do senador alegou que o terreno não foi declarado à Justiça Eleitoral porque pertencia à sua mulher, Marlúcia Cândida Viana. Mas, como o senador é casado em regime de comunhão total de bens, o imóvel pertence aos dois, segundo tributaristas ouvidos pela Folha.
José Sarney (PMDB-AP) não informou à Justiça Eleitoral a casa onde mora, em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões, e atribuiu a omissão, primeiro, a um erro de seu contador e, depois, a mero "esquecimento".
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a legislação eleitoral não prevê punição para candidatos flagrados nesta situação. O artigo 11 da lei 9.504 (que define as normas para as eleições), apenas lista, entre os requisitos para o registros das candidaturas, a necessidade de apresentação de declaração de bens assinada pelo candidato.
Em respeito à opinião alheioa, publico
Cazuza: esse individuo dizia "todos os meus heróis morreram de overdose". E era
aplaudido.
É ... DEVIAM COLOCAR o texto abaixo NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA, NO
LEBLON...
*Uma psicóloga que escreveu, corajosamente algumas verdades*.
*Uma psicóloga e mãe *que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa
estarrecedora.. As pessoas estão cultivando ídolos errados..
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?
Concordo que suas letras são muito tocantes, *mas reverenciar um marginal
como ele*, é, no mínimo, inadmissível.
*Marginal, sim,* pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem
da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu)
*com conceitos de certo e errado*.
*No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca
precisou trabalhar para conseguir nada*, já tinha tudo nas mãos. *A mãe
vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras.* O pai preferiu se
afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
*São esses pais que devemos ter como exemplo?*
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma
grande gravadora..
*Existem vários talentos que não são revelados* por falta de
oportunidade *ou por não terem algum conhecido importante. **
* *Cazuza era um traficante,* como *sua mãe revela no livro*,
admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, *um verdadeiro
criminoso*. *Concordo
com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e
Fernandinho Beira-Mar é* que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com *o culto que fizeram a esse
rapaz*, *principalmente
por minha filha adolescente* ter visto o filme. *Precisei conversar muito
para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais,
beber até cair e outras coisas, fossem certas*, já que foi isso que o filme
mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente
importantes que tenham algo de bom *para essa juventude já tão transviada*?
Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, *precisamos rever nossos
conceitos*, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que *a morte de Cazuza foi
consequência da educação errônea a que foi submetido*. Será que Cazuza teria
morrido do mesmo jeito *se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando
necessário?*
Lembrem-se, *dizer NÃO é a prova mais difícil de amor* *.*
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se
arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. *Não se
preocupem em ser 'amigo' de seus filhos*.
*Eduque-os* e *mais tarde eles verão que você foi à pessoa que
mais os amou* e *foi, é, e sempre será,* o seu melhor amigo, *pois amigo não
diz SIM sempre*.'
*Karla Christine - Psicóloga Clínica*
aplaudido.
É ... DEVIAM COLOCAR o texto abaixo NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA, NO
LEBLON...
*Uma psicóloga que escreveu, corajosamente algumas verdades*.
*Uma psicóloga e mãe *que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa
estarrecedora.. As pessoas estão cultivando ídolos errados..
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?
Concordo que suas letras são muito tocantes, *mas reverenciar um marginal
como ele*, é, no mínimo, inadmissível.
*Marginal, sim,* pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem
da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu)
*com conceitos de certo e errado*.
*No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca
precisou trabalhar para conseguir nada*, já tinha tudo nas mãos. *A mãe
vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras.* O pai preferiu se
afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
*São esses pais que devemos ter como exemplo?*
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma
grande gravadora..
*Existem vários talentos que não são revelados* por falta de
oportunidade *ou por não terem algum conhecido importante. **
* *Cazuza era um traficante,* como *sua mãe revela no livro*,
admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, *um verdadeiro
criminoso*. *Concordo
com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e
Fernandinho Beira-Mar é* que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com *o culto que fizeram a esse
rapaz*, *principalmente
por minha filha adolescente* ter visto o filme. *Precisei conversar muito
para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais,
beber até cair e outras coisas, fossem certas*, já que foi isso que o filme
mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente
importantes que tenham algo de bom *para essa juventude já tão transviada*?
Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, *precisamos rever nossos
conceitos*, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que *a morte de Cazuza foi
consequência da educação errônea a que foi submetido*. Será que Cazuza teria
morrido do mesmo jeito *se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando
necessário?*
Lembrem-se, *dizer NÃO é a prova mais difícil de amor* *.*
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se
arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. *Não se
preocupem em ser 'amigo' de seus filhos*.
*Eduque-os* e *mais tarde eles verão que você foi à pessoa que
mais os amou* e *foi, é, e sempre será,* o seu melhor amigo, *pois amigo não
diz SIM sempre*.'
*Karla Christine - Psicóloga Clínica*
O adversário de Sarney
Tião Viana omitiu terreno na campanha para senador
O senador Tião Viana (PT-AC) ocultou da Justiça Eleitoral, na campanha de 2006, a propriedade de um terreno num condomínio de Rio Branco, informa Elvira Lobato. A compra foi registrada com valor de R$ 30 mil. No local, ele e a mulher ergueram casa avaliada no Habite-se em R$ 600 mil. A assessoria do senador alega que o terreno era da mulher dele. O advogado de Viana diz que não houve intenção de omiti-lo.
O senador Tião Viana (PT-AC) ocultou da Justiça Eleitoral, na campanha de 2006, a propriedade de um terreno num condomínio de Rio Branco, informa Elvira Lobato. A compra foi registrada com valor de R$ 30 mil. No local, ele e a mulher ergueram casa avaliada no Habite-se em R$ 600 mil. A assessoria do senador alega que o terreno era da mulher dele. O advogado de Viana diz que não houve intenção de omiti-lo.
Bilhetes inéditos de Getúlio Vargas
Manuscritos dirigidos por Getúlio Vargas ao chefe da Casa Civil entre 1951 e 1954 revelam os bastidores do seu segundo governo. Especialistas se surpreenderam com o achado. Despachos falam da fundação da Petrobras à preocupação com a inflação. A morte de Getúlio faz hoje 55 anos.
BELCHIOR

O programa Fantástico (Rede Globo) veiculou matéria sobre o "sumiço" do cantor e compositor cearense Antônio Carlos Belchior. Mostrou carros abandonados em estacionamentos, em hotéis, imóveis que alugou e abandonou, uma aparição surpresa num show de Tom Zé em Brasília, enfim. O gênio não está "desaparecido", pelo que o próprio programa apurou, voluntariamente resolveu se recolher. Tem esse direito e deve ser respeitado.
Penso eu: Conheço o Antonio Carlos. Não iria se esconder, simplesmente. Não é coisa do nosso signo. Somos escorpião. Aliás, o Belchior e o autor destas mal traçadas linhas, nascemos no mesmo dia,na mesma cidade, no mesmo mes, no mesmo ano. O ano eu não conto, mas somos do dia 25 de outubro, sobralenses da gema, aparados por dona Mariinha Paiva, que era a parteita da cidade. O Belchior na Rua do Santo Antonio, eu na Praça João Pessoa, uns 10 a 15 quarteirões um do outro. Nós nunca sumimos, ou damos um tempo ou aprontamos uma volta triunfal.
O cara

O guri da foto é ninguem menos que o grande fotógrafo (repórter fotográfico) Stenio Saraiva, um carinha que orgulha os amigos por sua retidão de carater e afaga os olhos do mundo com sua enorme sensibilidade para eternizar momentos. Steniozinho se junta a nós. É parceiro do blog, mas só agora resolveu virar seguidor. Se achegue irmão. Aqui haverá sempre uma cadeira vazia para seu descanso, um copo de vinho pro seu regalo e um pedaço de pão pra...digamos assim...tirar o gosto.
Melhor que o Chavez
Embarque pro rebaixamento
O Fortaleza está embarcando agorinha pra Sao Paulo onde vai jogar contra o Guarany de Campinas no desespero para fugir do rebaixamento. Que coisa!
Do blog do Zé Dirceu
Mercadante: do céu ao inferno
Nossa mídia madrasta elevou aos céus o líder do PT, senador Aloísio Mercadante (SP) e o atirou no inferno em 24nhoras.
Na certeza que seria bem sucedida na manobra para dar sobrevida a crise do Senado, e ávida pelo aprofundamento da turbulência na Casa e na bancada do PT - já que no partido ou no governo não há nenhuma crise - a imprensa apostou na divisão de nossa bancada. Torceu e estimulou a saída de senadores (as) do partido e pressionou por todos meios o senador paulista para que renunciasse à liderança e rompesse, na prática ,com o presidente Lula, seu governo e a direção partidária.
Como não conseguiu seu objetivo, volta-se hoje com virulência e ódio contra o senador Mercadante repercutindo sua decisão como uma submissão ao presidente e ao partido, uma renúncia de seu próprio compromisso com a ética ou com seu mandato popular, quando a realidade é outra.
Mercadante aceitou permanecer na liderança a pedido dos próprios senadores do PT, de líderes dos partidos da base, e até da oposição como ele declarou em seu discurso e na presença de vários deles. Que o partido e o presidente da República participem dessa sua decisão é mais do que óbvio.
Nossa mídia madrasta elevou aos céus o líder do PT, senador Aloísio Mercadante (SP) e o atirou no inferno em 24nhoras.
Na certeza que seria bem sucedida na manobra para dar sobrevida a crise do Senado, e ávida pelo aprofundamento da turbulência na Casa e na bancada do PT - já que no partido ou no governo não há nenhuma crise - a imprensa apostou na divisão de nossa bancada. Torceu e estimulou a saída de senadores (as) do partido e pressionou por todos meios o senador paulista para que renunciasse à liderança e rompesse, na prática ,com o presidente Lula, seu governo e a direção partidária.
Como não conseguiu seu objetivo, volta-se hoje com virulência e ódio contra o senador Mercadante repercutindo sua decisão como uma submissão ao presidente e ao partido, uma renúncia de seu próprio compromisso com a ética ou com seu mandato popular, quando a realidade é outra.
Mercadante aceitou permanecer na liderança a pedido dos próprios senadores do PT, de líderes dos partidos da base, e até da oposição como ele declarou em seu discurso e na presença de vários deles. Que o partido e o presidente da República participem dessa sua decisão é mais do que óbvio.
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