
Senador Flávio Torres quer que governo brasileiro investigue possível
O senador Flávio Torres (PDT-CE) quer que o governo brasileiro realize uma investigação séria, imparcial e independente sobre as suspeitas de que o ex-presidente João Goulart foi assassinado. Em discurso proferido no plenário do Senado nesta quarta-feira(16), Flávio Torres lembrou que as circunstâncias em que Jango morreu em 1976, no exílio, na Argentina, nunca foram totalmente esclarecidas. O neto do ex-presidente, Christopher Goulart, declarou em depoimento que ainda espera informações precisas sobre as circunstâncias da morte de seu avô.
Uma série de fatores leva a família de Jango a acreditar que sua morte pode não ter sido natural, relatou o senador. “Seu exílio uruguaio estava longe de ser tranquilo”, rememorou. “O governo brasileiro exerceu forte influência sobre o País vizinho, não apenas após o golpe militar que instituiu a ditadura, mas também durante os governos civis de Pacheco Areco e Bordaberry”, continuou Torres, lembrando que o governo brasileiro chegou a prestar assessoria à repressão local. “O organizador do Esquadrão da Morte uruguaio foi ninguém menos que o delegado paulista Sérgio Paranhos Fleury, integrante da organização brasileira homônima e figura chave na repressão à resistência armada ao regime de 64”, afirmou. “O envio ao Uruguai de uma figura com a importância que tinha Fleury para o regime militar evidencia o interesse do governo brasileiro pelo que se passava do outro lado da fronteira. O maior foco desse interesse era precisamente João Goulart”, denunciou o senador.
O neto de João Goulart estranha o fato de o enterro ter ocorrido de forma rápida, de o corpo não ter sido submetido a necropsia e mesmo assim ter sido sepultado em caixão lacrado, além da ausência de homenagens oficiais, relatou o parlamentar pedetista. Aumentam as suspeitas os assassinatos dos ex-presidentes do Senado e da Câmara do Uruguai, Zelmar Michelini e Hector Gutiérrez Ruiz; dos generais Juan José Torres e Carlos Prats; e do ex-chanceler chileno, Orlando Letelier, comprovadamente ocorridos no mesmo ano da morte de Jango. Um jornalista que se especializou nessas investigações, Jair Krischke, faz uma correlação entre o começo do governo Jimmy Carter nos Estados Unidos e essas mortes, contou o senador Flávio Torres. Carter assumiu o poder em 1977, dizendo que não iria sustentar mais as ditaduras da América Latina. “Para Krishke, os governantes militares da região resolveram limpar o terreno e eliminar todas as personalidades que pudessem ameaçá-los”, acrescentou.
Há sete anos, o uruguaio Mário Neira Barreiro declarou ter informações sobre o que teria sido o assassinato de Jango. “De acordo com ele, um médico forense daquele País teria preparado o composto químico que, ministrado a João Goulart, desencadeou o ataque cardíaco fatal”, disse no discurso. Para o senador, as declarações de Barreiro reforçariam as suspeitas de assassinato.
Dívida Histórica
Flávio Torres considera que “o Brasil tem a grande dívida de fazer uma revisão no papel histórico do presidente João Goulart, considerado por setores mais conservadores da sociedade como um político medíocre, que chegou à presidência da República por acaso”. Torres afirmou que, na verdade, foi ainda como ministro do Trabalho de Getúlio Vargas que Jango começou a se transformar em “um autêntico porta-voz do operariado e, mais que isso, dos trabalhadores de todo o Brasil”. Como ministro, ele aumentou o salário mínimo em 100%, o que terminou lhe custando o cargo.
Com o apoio da classe trabalhadora, João Goulart foi eleito vice-presidente de Juscelino Kubitschek. “Teve mais votos que o próprio Juscelino”, ressaltou o senador Flávio Torres. Quando assumiu a Presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, de quem também era vice, Jango montou, no parlamentarismo, uma equipe de alto nível que tinha nomes como Tancredo Neves, Franco Montoro, San Thiago Dantas e Virgílio Távora. No presidencialismo, faziam parte de sua equipe Celso Furtado, João Mangabeira e Evandro Lins e Silva, lembrou o senador, concluindo que Jango foi tirado do poder justamente por suas qualidades. Pretendia realizar a reforma agrária e ampliar os direitos trabalhistas.
“O programa de reformas foi sabotado a todo tempo por uma oposição que, ela sim, apelou para o mais virulento radicalismo”, afirmou. Diante do golpe militar iminente, “preferiu a conciliação, evitando o derramamento de sangue, e deixou o País”, concluiu Torres. No exílio, “usava seu prestígio em prol de revolucionários em desgraça e desenvolvia uma firme atuação antiimperialista”. “Não consigo entender as razões de o Governo Federal, precisamente o Ministério da Justiça, não assumir, não chamar para si a responsabilidade de esclarecer as circunstâncias da morte de um ex-presidente da República. O Chile já abriu uma investigação sobre os assassinatos de personalidades chilenas”, cobrou Flávio Torres.
Uma série de fatores leva a família de Jango a acreditar que sua morte pode não ter sido natural, relatou o senador. “Seu exílio uruguaio estava longe de ser tranquilo”, rememorou. “O governo brasileiro exerceu forte influência sobre o País vizinho, não apenas após o golpe militar que instituiu a ditadura, mas também durante os governos civis de Pacheco Areco e Bordaberry”, continuou Torres, lembrando que o governo brasileiro chegou a prestar assessoria à repressão local. “O organizador do Esquadrão da Morte uruguaio foi ninguém menos que o delegado paulista Sérgio Paranhos Fleury, integrante da organização brasileira homônima e figura chave na repressão à resistência armada ao regime de 64”, afirmou. “O envio ao Uruguai de uma figura com a importância que tinha Fleury para o regime militar evidencia o interesse do governo brasileiro pelo que se passava do outro lado da fronteira. O maior foco desse interesse era precisamente João Goulart”, denunciou o senador.
O neto de João Goulart estranha o fato de o enterro ter ocorrido de forma rápida, de o corpo não ter sido submetido a necropsia e mesmo assim ter sido sepultado em caixão lacrado, além da ausência de homenagens oficiais, relatou o parlamentar pedetista. Aumentam as suspeitas os assassinatos dos ex-presidentes do Senado e da Câmara do Uruguai, Zelmar Michelini e Hector Gutiérrez Ruiz; dos generais Juan José Torres e Carlos Prats; e do ex-chanceler chileno, Orlando Letelier, comprovadamente ocorridos no mesmo ano da morte de Jango. Um jornalista que se especializou nessas investigações, Jair Krischke, faz uma correlação entre o começo do governo Jimmy Carter nos Estados Unidos e essas mortes, contou o senador Flávio Torres. Carter assumiu o poder em 1977, dizendo que não iria sustentar mais as ditaduras da América Latina. “Para Krishke, os governantes militares da região resolveram limpar o terreno e eliminar todas as personalidades que pudessem ameaçá-los”, acrescentou.
Há sete anos, o uruguaio Mário Neira Barreiro declarou ter informações sobre o que teria sido o assassinato de Jango. “De acordo com ele, um médico forense daquele País teria preparado o composto químico que, ministrado a João Goulart, desencadeou o ataque cardíaco fatal”, disse no discurso. Para o senador, as declarações de Barreiro reforçariam as suspeitas de assassinato.
Dívida Histórica
Flávio Torres considera que “o Brasil tem a grande dívida de fazer uma revisão no papel histórico do presidente João Goulart, considerado por setores mais conservadores da sociedade como um político medíocre, que chegou à presidência da República por acaso”. Torres afirmou que, na verdade, foi ainda como ministro do Trabalho de Getúlio Vargas que Jango começou a se transformar em “um autêntico porta-voz do operariado e, mais que isso, dos trabalhadores de todo o Brasil”. Como ministro, ele aumentou o salário mínimo em 100%, o que terminou lhe custando o cargo.
Com o apoio da classe trabalhadora, João Goulart foi eleito vice-presidente de Juscelino Kubitschek. “Teve mais votos que o próprio Juscelino”, ressaltou o senador Flávio Torres. Quando assumiu a Presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, de quem também era vice, Jango montou, no parlamentarismo, uma equipe de alto nível que tinha nomes como Tancredo Neves, Franco Montoro, San Thiago Dantas e Virgílio Távora. No presidencialismo, faziam parte de sua equipe Celso Furtado, João Mangabeira e Evandro Lins e Silva, lembrou o senador, concluindo que Jango foi tirado do poder justamente por suas qualidades. Pretendia realizar a reforma agrária e ampliar os direitos trabalhistas.
“O programa de reformas foi sabotado a todo tempo por uma oposição que, ela sim, apelou para o mais virulento radicalismo”, afirmou. Diante do golpe militar iminente, “preferiu a conciliação, evitando o derramamento de sangue, e deixou o País”, concluiu Torres. No exílio, “usava seu prestígio em prol de revolucionários em desgraça e desenvolvia uma firme atuação antiimperialista”. “Não consigo entender as razões de o Governo Federal, precisamente o Ministério da Justiça, não assumir, não chamar para si a responsabilidade de esclarecer as circunstâncias da morte de um ex-presidente da República. O Chile já abriu uma investigação sobre os assassinatos de personalidades chilenas”, cobrou Flávio Torres.
Casa de José de Alencar coloca em pauta a crise financeira internacional
Dando continuidade ao seminário “A crise financeira internacional e a economia dos países emergentes”, a Casa de José de Alencar, da Universidade Federal do Ceará, agenda para o dia 19 a conferência "A crise dos paradigmas no contexto da crise financeira internacional". O evento está marcado para as 10h, no auditório da CJA (Av. Washington Soares, 6055 – Messejana).
O conferencista será Eduardo Girão Santiago, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de Fortaleza, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Santiago é professor adjunto da UFC. Ele foi consultor externo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, de 2003 a 2009. Tem experiência nas áreas de Economia e Sociologia, com ênfase em sociologia do trabalho, sendo especialista nos temas: desenvolvimento local, políticas públicas, mercado de trabalho, desenvolvimento regional e movimentos sociais. A promoção é da Casa de José de Alencar e do Etene/BNB.
O conferencista será Eduardo Girão Santiago, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de Fortaleza, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Santiago é professor adjunto da UFC. Ele foi consultor externo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, de 2003 a 2009. Tem experiência nas áreas de Economia e Sociologia, com ênfase em sociologia do trabalho, sendo especialista nos temas: desenvolvimento local, políticas públicas, mercado de trabalho, desenvolvimento regional e movimentos sociais. A promoção é da Casa de José de Alencar e do Etene/BNB.
Adahil Fontenele em Brasilia
O Secretário de Obras do Estado, Adahil Fontenele embarcou agora cedo para Brasilia à frnete de um grupo que se interessa pela Copa do Mundo de 2014. Vai defender os recursos da ordem de R$9.6 milhões de reais para o cronograma que há a cumprir. Disse Adahil para o blog que desse notal, R$3,7 bilhões serão utilizados para a mobilidade urbana da grande Fortaleza, como pepinos com tráfego e locomação do povo.
Mais de 13 mil empregos gerados em agosto
Ceará tem resultado expressivo, com destaque para a indústria.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quarta-feira (16/09) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que demonstram que foram criados 13.790 empregos formais no Ceará no último mês de agosto. O resultado foi o melhor da série histórica do Caged para o período, em termos absolutos e relativos, e o segundo maior saldo da Região Nordeste.
Tal desempenho foi proveniente da expansão do emprego principalmente nos setores da indústria de transformação (5.201), de serviços (2.631), da construção civil (2.177), da agropecuária (2.086) e do comércio (1.658). Na indústria, o resultado foi puxado, especialmente, pela calçadista, com a criação de 3.322 empregos.
Nos primeiros oito meses do ano, houve acréscimo de 28.486 postos, representando o segundo melhor resultado da série histórica, inferior apenas ao ocorrido em 2008 (com 31.049 postos).
Ainda segundo os dados divulgados pelo Caged, a Região Metropolitana de Fortaleza registrou a geração de 6.645 empregos formais, alcançando o melhor desempenho para o período.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quarta-feira (16/09) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que demonstram que foram criados 13.790 empregos formais no Ceará no último mês de agosto. O resultado foi o melhor da série histórica do Caged para o período, em termos absolutos e relativos, e o segundo maior saldo da Região Nordeste.
Tal desempenho foi proveniente da expansão do emprego principalmente nos setores da indústria de transformação (5.201), de serviços (2.631), da construção civil (2.177), da agropecuária (2.086) e do comércio (1.658). Na indústria, o resultado foi puxado, especialmente, pela calçadista, com a criação de 3.322 empregos.
Nos primeiros oito meses do ano, houve acréscimo de 28.486 postos, representando o segundo melhor resultado da série histórica, inferior apenas ao ocorrido em 2008 (com 31.049 postos).
Ainda segundo os dados divulgados pelo Caged, a Região Metropolitana de Fortaleza registrou a geração de 6.645 empregos formais, alcançando o melhor desempenho para o período.
Delegacias: Estado licita mais 15 delegacias para o Interior
Atualmente 18 estão em construção. Até o fim de 2010, 50 novas delegacias serão instaladas.
O Governo do Estado abre concorrência pública para a construção de mais 15 delegacias no Interior. As novas delegacias serão construídas obedecendo aos novos padrões físico e visual instituídos pela atual gestão. Serão beneficiados os municípios de Aracoiaba, Bela Cruz, Jijoca, Paraipaba, Jaguaruana, Icapuí, Jaguaretama, Alto Santo, Solonópole, Novo Oriente, Assaré, Cedro, Varjota, Pacujá e Coreaú. A licitação será realizada nesta quinta-feira (17), às 15 horas, no Centro Administrativo Bárbara de Alencar, na Avenida José Martins Rodrigues, 150, bairro Edson Queiroz.
O Governo do Estado abre concorrência pública para a construção de mais 15 delegacias no Interior. As novas delegacias serão construídas obedecendo aos novos padrões físico e visual instituídos pela atual gestão. Serão beneficiados os municípios de Aracoiaba, Bela Cruz, Jijoca, Paraipaba, Jaguaruana, Icapuí, Jaguaretama, Alto Santo, Solonópole, Novo Oriente, Assaré, Cedro, Varjota, Pacujá e Coreaú. A licitação será realizada nesta quinta-feira (17), às 15 horas, no Centro Administrativo Bárbara de Alencar, na Avenida José Martins Rodrigues, 150, bairro Edson Queiroz.
Integrantes da Comissão do PAC recebem missões de esclarecimento

O relator da Comissão do PAC, deputado Welington Landim (PSB), distribuiu na sessão de ontem as tarefas para seus integrantes. O trabalho dividido vai mostrar as obras, como estão, quanto foi investido e quando as obras serão concluídas.
Para que o trabalho seja o mais acurado possível, Welington Landim explicou que foram criadas subrrelatorias por setores. A de Infraestrutura Logística I ficou com Manuel Castro (PMDB) e Dedé Teixeira (PT). Eles são os responsáveis por verificar a duplicação da BR-222, duplicaçã o do contorno da BR-020, duplicação da ponte sobre o rio Jaguaribe, torre de controle e terminal de passageiros e de cargas do Aeroporto Internacional Pinto Martins e drenagem de aprofundamento do Porto do Mucuripe.
A subrrelatroria de Infraestrutura Logística II está a cargo de Welington Landim (PSB) e Lula Morais (PCdoB) e abrange as usinas eólicas de Beberibe, Bons Ventos, Canoa Quebrada, Canoa Quebrada Rosa Ventos, Enacel, Foz do Rio Choró, Icaraizinho, Lagoa do Mato, Paracuru, Praia do Morgado, Praia Formosa, Parajuru, Taiba, Albatroz e Volta do Rio. Essa subrrelatoria também irá acompanhar a TermoCeará, linhas de transmissão, refinaria Premium, terminal de regaseificação de GLN do Pecém, desenvolvimento e produção de petróleo no Ceará e Rio Grande do Norte, pesquisas exploratórias de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares de Araripe, Camocim, Acaraú e Icaraí.
A subrrelatoria de Infraestrutura Social e Urbana I ficou a cargo dos deputados Nelson Martins (PT) e Manuel Castro (PMDB). Ela englobará o programa Luz Para Todos, do Ministério de Minas e Energia, e as obras para o aumento de oferta de água para o consumo humano e de irrigação nos projetos do Baixo Acaraú, barragem do Taquara, adutora de Santa Quitéria, perímetro irrigado do Araras Norte, adutora de Ibaretama, eixos de integração, Tabuleiro de Russas, barragem Figueiredo e açude Rocha da Serra.
Irão compor a subrrelatoria de Infraestrutura Social e Urbana II os deputados Welington Landim e Nelson Martins, abrangendo o projeto de interligação de bacia do rio São Francisco, Eixo Norte, do Ministério da Integração Regional.
A área de saneamento básico foi dividida em três subrrelatorias, ficando para os deputados Lula Morais e Stanley Leão (I), Guaracy Aguiar (PMDB) e Augustinho Moreira (II e III. Os subrrelatores do PAC da Cultura e dos Esportes serão Rachel Marques (PT) e Edson Silva (DEM) e a Segurança Pública terá como subrrrel atores Edson Silva (DEM) e Augustinho Moreira (PV).
Welington Landim informou ainda que na próxima terça-feira (22/09) a comissão irá receber a visita do secretário estadual de Infraestrutura, Adail Fontenele para expor sobre a situação do Metrofor.Também serão convidados representantes da Aprece devido às dificuldades de alguns municípios em elaborar projetos para o PAC, concluiu.
Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 24 milhões no sábado
Ninguém acertou as dezenas da Mega-Sena no sorteio desta quarta-feira (16). A quina saiu para 141 pessoas e cada uma vai receber R$ 12.814,67, de acordo com a Caixa Econômica Federal.
O prêmio acumulou em R$ 24 milhões e o próximo sorteio acontece no sábado (19).
As dezenas sorteadas foram: 06, 08, 11, 14, 29 e 52.
O prêmio acumulou em R$ 24 milhões e o próximo sorteio acontece no sábado (19).
As dezenas sorteadas foram: 06, 08, 11, 14, 29 e 52.
Câmara mantém restrições a debates eleitorais na internet; projeto vai à sanção presidencial
Em votação a toque de caixa na noite desta quarta-feira (16), a Câmara dos Deputados recuou de seu primeiro projeto da reforma eleitoral e seguiu as modificações aprovadas pelo Senado Federal na noite de terça-feira (15). Os deputados mantiveram a emenda que impunha regras de debate à internet. O projeto segue para sanção do presidente Lula
Apesar de não serem concessão pública, sites e portais de internet terão de seguir as mesmas regras de debate aplicadas à TV e ao rádio. Ou seja, chamar ao menos dois terços dos candidatos para participar dos debates eleitorais.
Os deputados mantiveram a liberdade dos sites e blogs para expressar a opinião por um ou outro candidato, ressalvado o direito de resposta e o impedimento de anonimato nas reportagens.
A respeito da propaganda paga, os parlamentares retiraram a permissão para que candidatos à Presidência paguem por anúncios em sites jornalísticos. O Senado havia autorizado a propaganda, mas a mudança não foi acatada pelos líderes na Câmara.
A votação na Câmara ocorreu após um acordo selado entre os líderes partidários em reunião nessa quarta-feira (16). O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), agilizou a votação da matéria para permitir que as regras entrem em vigor no ano que vem.
Para o projeto da reforma eleitoral ter validade já nas eleições de 2010, ele precisa ser sancionado e publicado no Diário Oficial até o dia 3 de outubro - exatamente um ano antes da próxima eleição.
Outras mudanças são derrubadas
Outras mudanças aprovadas no Senado foram derrubadas na votação desta noite na Câmara.
Entre elas, está a emenda do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). A proposta dele obriga os institutos de pesquisa a usarem somente os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na elaboração de levantamentos de intenção de voto.
Pela emenda, os institutos não teriam mais liberdade para fazer entrevistas de acordo com os parâmetros que desejassem e ficariam limitados a dados desatualizados do IBGE.
Os pesquisadores, por exemplo, seriam obrigados a entrevistar a mesma proporção de mulheres da população total em suas pesquisas -o que não ocorre necessariamente entre o número total de eleitores.
A eleição direta para prefeitos, governadores e prefeitos cassados também foi retirada do relatório final.
A existência de um comprovante de voto impresso para conferir o resultado da urna eletrônica foi mantido. A partir de 2014, 2% das urnas devem ter um dispositivo para permitir a impressão, que deve ser usada em auditorias da Justiça Eleitoral.
Penso eu: Os caras continuam com medo da Internet. Devem sr os tais trogloditas de direita de que fala Lulinha paz e amor.
Apesar de não serem concessão pública, sites e portais de internet terão de seguir as mesmas regras de debate aplicadas à TV e ao rádio. Ou seja, chamar ao menos dois terços dos candidatos para participar dos debates eleitorais.
Os deputados mantiveram a liberdade dos sites e blogs para expressar a opinião por um ou outro candidato, ressalvado o direito de resposta e o impedimento de anonimato nas reportagens.
A respeito da propaganda paga, os parlamentares retiraram a permissão para que candidatos à Presidência paguem por anúncios em sites jornalísticos. O Senado havia autorizado a propaganda, mas a mudança não foi acatada pelos líderes na Câmara.
A votação na Câmara ocorreu após um acordo selado entre os líderes partidários em reunião nessa quarta-feira (16). O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), agilizou a votação da matéria para permitir que as regras entrem em vigor no ano que vem.
Para o projeto da reforma eleitoral ter validade já nas eleições de 2010, ele precisa ser sancionado e publicado no Diário Oficial até o dia 3 de outubro - exatamente um ano antes da próxima eleição.
Outras mudanças são derrubadas
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Entre elas, está a emenda do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). A proposta dele obriga os institutos de pesquisa a usarem somente os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na elaboração de levantamentos de intenção de voto.
Pela emenda, os institutos não teriam mais liberdade para fazer entrevistas de acordo com os parâmetros que desejassem e ficariam limitados a dados desatualizados do IBGE.
Os pesquisadores, por exemplo, seriam obrigados a entrevistar a mesma proporção de mulheres da população total em suas pesquisas -o que não ocorre necessariamente entre o número total de eleitores.
A eleição direta para prefeitos, governadores e prefeitos cassados também foi retirada do relatório final.
A existência de um comprovante de voto impresso para conferir o resultado da urna eletrônica foi mantido. A partir de 2014, 2% das urnas devem ter um dispositivo para permitir a impressão, que deve ser usada em auditorias da Justiça Eleitoral.
Penso eu: Os caras continuam com medo da Internet. Devem sr os tais trogloditas de direita de que fala Lulinha paz e amor.
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