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Novo Boeing 787 Dreamliner voa pela primeira vez nos EUA


O novo Boeing 787 Dreamliner finalmente levantou voo nesta terça-feira (15), após dois anos de atraso no projeto do novo avião. A decolagem teste foi feita na cidade de Everett, próxima a Seattle, no noroeste dos Estados Unidos, por volta das 10h do horário local (16h em Brasília).

O jato de alta tecnologia é vital para o futuro da Boeing, que espera que o avião seja tão revolucionário quanto o 747 Jumbo foi, há 40 anos.

Trata-se do primeiro avião totalmente novo desde 1995. Sua principal inovação é o design, que usa materiais leves. A aeronave é feita de carbono e titânio, o que diminui o peso do veículo e permite que ele gaste menos combustível.

Os atrasos no projeto custaram alguns clientes à empresa, que acabaram recorrendo à rival Airbus para a compra de grandes aeronaves.

O avião atraiu cerca de 840 encomendas de todo o mundo desde que o projeto foi divulgado em 2007, mas algumas foram canceladas devido aos atrasos do programa de desenvolvimento. De acordo com a BBC britânica, as encomendas de unidades do 787 Dreamliner ainda totalizam US$ 140 bilhões.

*Com informações da BBC

Governo quer internacionalizar Banco do Brasil

Presente no exterior desde 1941, o Banco do Brasil acelerou seus planos internacionais nos últimos meses. América do Sul e Estados Unidos são os mercados prioritários da estratégia desenhada pelo governo para que a instituição deixe de ter escritórios ou agências únicas e passe a atuar como banco de varejo nesses mercados. A ideia é transformar o Banco do Brasil em multinacional nos principais parceiros econômicos do País. Oficialmente, o banco admite que mantém conversas com instituições para ampliar sua presença internacional.

“O Banco do Brasil está analisando diversas oportunidades de negócios no âmbito de sua estratégia de internacionalização. O Banco do Brasil mantém contato com diversas instituições financeiras de diversos países. Mas, em respeito às instituições e às negociações, o Banco do Brasil mantém o tema em sigilo”, informa a assessoria de imprensa do banco, que, dessa forma, não confirma a negociação com o argentino Banco Patagônia.

O plano de levar o Banco do Brasil a outros países foi explicitado em julho, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou da diretoria que o banco se transforme numa “multinacional financeira”. Em reunião, Lula sugeriu que o banco deveria ter presença expressiva nos principais parceiros do Brasil e citou nominalmente a América Latina, China e África. Curiosamente, foi no mesmo mês de julho que executivos brasileiros passaram a ser vistos com frequência em Buenos Aires na sede do Banco Patagônia. Oficialmente, o interesse do Banco do Brasil é investir fortemente em mercados da América do Sul, especialmente Argentina, Chile e Paraguai, e nos Estados Unidos.

Dilma sozinha não vence em 2010, diz Ciro

Pré-candidato do PSB a presidente, o deputado Ciro Gomes disse que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), não tem força para vencer em 2010 se houver disputa plebiscitária com o PSDB. Ele atacou a aliança do PT com o PMDB e afirmou ter condições de ser eleito independentemente da candidatura da petista. "Dilma sozinha, especialmente com as contradições da aliança com o PMDB, não dá conta de vencer as eleições." Ontem, Ciro esteve no Maranhão, inaugurando sedes do partido em São Luís, Imperatriz e Santa Inês.

De acordo com Ciro, há correntes no PT e na base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que defendem lançamento de dois nomes: o dele e o de Dilma. "Apesar do Lula ser extremamente bem avaliado, nem sempre o camarada transfere popularidade para outra pessoa", disse. "Não é conveniente apresentarmos uma candidatura do PT isoladamente." E apontou razão tática: "As pesquisas estão mostrando o risco de a gente perder a eleição."

O pré-candidato afirmou que a aliança de PMDB e PT pode trazer problemas à base governista. "A relação não está acertada em bases defensáveis. Sólidas nem se fala", disse.

Gado gera 50% da emissão do país


Gado peidão
Pelo menos metade das emissões brasileiras de gases do efeito estufa é causada pela pecuária bovina, indica um estudo interdisciplinar divulgado ontem. A maior parte do problema se deve ao desmatamento para abrir pastagens na Amazônia e no Cerrado, afirma o trabalho, mas a fermentação entérica do gado (metano exalado pelos bois) e as queimadas nas áreas de pastagem dão uma dimensão maior ao problema.

O estudo, divulgado ontem em São José dos Campos no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais), será objeto também de apresentação na conferência do clima de Copenhague. O plano de corte de emissões que a delegação do país leva ao encontro, porém, não tem uma abordagem específica para cuidar dos bois.
O problema, claro, já era conhecido, mas é a primeira vez que uma pesquisa compila as informações para medir o impacto particular da pecuária nas emissões. "Se você desmata o cerrado e a mata amazônica para criar bois, aquele desmatamento está associado à pecuária", diz Carlos Nobre, do Inpe, um dos líderes do estudo.

Segundo o trabalho, a pecuária é responsável em média por 75% do desmate na Amazônia e 56% no Cerrado. A estimativa se refere ao período de 2003 a 2008. No último ano, a emissão total de gases-estufa pela pecuária nacional foi equivalente a 813 milhões de toneladas de CO2. Em 2003, sob desmatamento maior, era de 1,1 bilhão. Segundo um dos autores do estudo, Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra, os valores podem parecer altos, mas são conservadores. "Aspectos da emissão de gases-estufa do solo por conta de degradação de pastagens, de transporte do gado e do uso de energia pelos frigoríficos não entraram nesta conta", afirma. "Vamos avaliar isso depois."

Indagado sobre o resultado do estudo, o embaixador extraordinário do Brasil para clima, Sérgio Serra, afirmou que ele não é tratado dentro da proposta brasileira de redução de emissões. O plano apoia-se majoritariamente na coibição do desmatamento -sem discriminar quem está desmatando- e prevê ações no setor agrícola, mas em nenhum dos dois pontos a pecuária é abordada como uma questão específica.

"No plano nacional da mudança do clima do qual emanou essa política nacional que foi aprovada agora no Congresso, ela [política pecuária] deve até entrar em algum detalhamento", disse Serra em Copenhague. "Mas não está nesse pacote que estamos oferecendo aqui. Não há um acordo específico."
Para Gilberto Câmara, diretor do Inpe, mitigar as emissões resultantes da criação de gado não cabe à conferência, mas ao país. "Acho que em nenhum outro lugar o desmatamento é associado com a pecuária tanto quanto no Brasil", disse.

A revelação do peso da pecuária nas emissões brasileiras é uma má notícia do ponto de vista comercial, uma vez que o gado brasileiro já enfrenta restrições não tarifárias para entrar em mercados externos. Países europeus que assumirão meta de corte de emissões podem querem taxar a entrada de carne brasileira, já que vão arcar com o ônus da mitigação.

A depender do resultado de Copenhague, porém, o Brasil sairá em vantagem. Com mecanismos que atribuam valor ao carbono que um pecuarista deixa de emitir (ao evitar desmatar ou ao mudar a dieta do gado), um país rico poderia "comprar" essa emissão. Ainda não está claro como fazer isso, mas o potencial é grande. "O custo das emissões de carbono por unidade de produto [a carne] supera o próprio custo do produto no atacado", diz Smeraldi.

Uece divulgará mapa da violência em Fortaleza

A Universidade Estadual do Ceará vai promover, na próxima quinta-feira, no auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), no Campus do Itaperi, o Seminário “Cartografia da Criminalidade e da Violência em Fortaleza”. Durante o evento, a Instituição apresentará dados gerais da pesquisa sobre criminalidade e violência na Capital cearense.

O estudo pretende mapear as áreas mais violentas da cidade, tendo em vista a elaboração de políticas públicas de segurança de caráter mais preventivo que repressivo e a avaliação sistemática de suas inserções no espaço da cidade. É resultado de parceria firmada entre a Fundação Universidade Estadual do Ceará (FUNECE) e a Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza (GMF), com recursos do PRONASCI, Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do Ministério da Justiça e da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF). A coordenação do trabalho está a cargo dos pesquisadores do Laboratório de Direitos Humanos, Cidadania e Ética (UECE), do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência (UECE) e do Laboratório de Estudos da Violência (UFC).

Na oportunidade, especialistas de outros estados, como o professor Marcos Bretas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o professor Marcelo Durante, da Universidade Federal de Viçosa(MG) e ex-coordenador de Pesquisas e Análise da Informação da SENASP, falarão sobre suas experiências na área da segurança pública. Representantes da área da segurança pública do Estado são especialmente convidados.

Nome próprio

Na MTV, tem um programa sobre sexo chamado Ponto P, apresentado por Penélope Nova, que tem mais tatuagens do que talento; na Globo, Amor & Sexo ainda não decolou (apesar de bem produzido) com Fernanda Lima no comando; e agora, vai desembarcar na telinha (estréia no ano que vêm na GNT), outro programa sobre sexo, que será comandado pela despachada Preta Gil. O nome foi criado por ela: chama-se Vai & Vem. E Preta até argumenta: “Você não pode falar sobre sexo sem pensar no básico vai e vem. Sem o vai e vem, não acontece nada”.

Penso eu: Quanta criatividade, meu Deus! Faz um século e meio que o Zé Marias Melo assina no Jornal DIário do Nordeste uma coluna feita a partir de informações do aeroporto com o nome de Vai&Vem. E nem é o papai-e-mamãe que Preta Gil possa imaginar.

Não é seu filho

O palavrão disparado por Lula no Maranhão, há dias, acabou não surpreendendo o presidente do Senado, José Sarney e a filha Roseana, que tiveram uma audiência com ele, logo em 2003 e ouviram o presidente soltar um festival de palavrões. Roseana, durante toda sua vida, viu o pai repreender os filhos, todas as vezes que soltavam um palavrão e nesse encontro, reclamou: “Ué, dessa vez o senhor não falou nada, hein!” E Sarney: “Ele não é meu filho”.

Coleções didáticas com kits de fósseis são distribuídas para escolas do Cariri



O Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM), lançou, no final da tarde de ontem, na Universidade Regional do Cariri (URCAO), com a presença do diretor de fiscalização nacional do órgão, Walter Lins Arcoverde, o diretor do 10º Distrito do DNPM – CE, Fernando Antônio da Costa Roberto, o diretor do Museu de Ciências da Terra, no Rio de Janeiro, Diógenes de Almeida Campos, além do chefe do escritório do DNPM, em Crato, Artur Andrade, o Projeto Coleções Didáticas, com 90 kits contendo fósseis da Bacia do Araripe. O material foi entregue para diretores e coordenadores de escolas do ensino fundamental de 30 municípios da região. O projeto faz parte de um programa de combate ao tráfico de fósseis, dentro do contexto educativo e de conscientização do valor dessas peças para a região.

O material foi repassado para as escolas através de um termo de cessão assinado pelo responsável pela unidade de ensino e o diretor do 10º Distrito, Fernando Costa. Inicialmente, segundo o diretor de fiscalização nacional, a distribuição acontece em cidades da região do Cariri. Em seguida para estados fronteiriços, que estão inseridos na Bacia Sedimentar. Ele destaca que os fósseis que estão sendo distribuídos são os mais comuns encontrados na Bacia do Araripe, como os de peixes, insetos, plantas e répteis. Em cada kit repassado estão de cinco a seis fósseis. Junto desse material é entregue uma cartilha com explicações a respeito do projeto e orientações básicas a respeito da Bacia Sedimentar do Araripe, a paleontologia, os fósseis e as eras de formação, além de cartazes.

O Reitor da URCA, Professor Plácido Cidade Nuvens, destacou a importância da distribuição desse material, além de colocar a Universidade à disposição para promover a capacitação dos professores na área, a fim de facilitar o repasse das informações para os alunos das séries iniciais. O Reitor ressaltou a necessidade da difusão do conhecimento sendo desenvolvido junto às comunidades escolares, dentro de uma ação educativa. “Queremos nos congratular com o DNPM e dizer que a URCA empresta inteiro apoio a esse projeto”, enfatiza. Todo o material distribuído é oriundo de apreensões, coletado sem autorização ou do resgate desses fósseis durante as atividades ilegais de mineração. As peças foram classificadas e acondicionadas em caixas apropriadas, contendo folder explicativo para o educador na área de Ciências Naturais.

Embrapa inaugura Unidade Didática de Processamento de Frutos Tropicais

Formar técnicos, multiplicadores e produtores do Brasil e do exterior em processamento de frutos tropicais, além de testar equipamentos e desenvolver processos agroindustriais. Esses são os principais objetivos da Unidade Didática de Processamento de Frutos Tropicais, que será inaugurada às 9h30 do dia 16 de dezembro, no Campo Experimental da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE), no Município de Pacajus (CE). O evento contará com a presença do diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes.
Segundo o supervisor do Núcleo de Inovação Tecnológica da Embrapa Agroindústria Tropical, Fábio Paiva, nas instalações será possível promover cursos para turmas de 40 pessoas. Foram investidos na obra R$ 400 mil provenientes dos programas PAC Mais Alimentos e PAC Transferência de Tecnologia, da Embrapa. A Unidade Didática de Processamento de Frutos Tropicais é composta por duas plataformas para processamento de castanha de caju e para outros frutos. Por ano, pode processar 150 toneladas de castanha, 20 mil garrafas de cajuína, além de diversos tipos de doces, polpas e frutas desidratadas.
O chefe-geral, Vitor Hugo de Oliveira, diz que, além da procura brasileira por essas tecnologias, existe uma grande demanda de cooperação internacional, sobretudo da África. Para 2010 já estão agendados 20 treinamentos, perfazendo um público de 400 pessoas.

Grupo Syntagma se apresenta hoje no Natal da UFC

O Concerto de Natal da UFC que acontece hoje, (15), a partir das 18 horas, na Concha Acústica, apresenta o Grupo Syntagma em uma programação que revela a produção de compositores anônimos medievais e mestres renascentistas e barrocos, além do clássico nordestino Luiz Gonzaga.

O Syntagma divulga a música instrumental nos elos da música antiga com a música tradicional de nossa região e nesta noite estará composto pelos músicos Davi Calandrine (Violão), Glauber Pereira (Percussão), Heriberto Porto (Flautas), Jorge Santa Rosa (Viola da Gamba), Kerty Hanslyke (Fagote), Marcos Leão, Luciana Gifoni, Robson Oliveira e Solange Gomes (Flautas diversas).