Contato

Dia dificil

Foi extremamentre dificil a vida no sábado no Ceará. A aeroporto fechou. Ninguem chegava. Ninguem saia. As ruas encheram de água. Ninguem passava, ninguem saia ou chegava em casa. No interior de ontem muita gente voltaria de avião, estava impossivel decolar para Fortaleza. Um caos absoluto e total que fez muita gente morgar em seus lugares de origem, porque Fortaleza era um lugar que não existia.

Bom dia

Cientistas russas, franceses, americanos...estão vindo para o Brasil. Vêm trabalhar. É o sentido inverso de velho texto quandobrasileiros iam embora. Mas sabe o que eles dizem quando pergunto por que? - Por causa das mulheres brasileiras. Esta é do José Goldemberg, reitor da USP.
Êi Êi, Ererê!

Seguidora novíssima

Lissandra Ribeiro
Sobre mim (Ela por Ela)
publicitária,designer de álbuns-fotolivros,adoro meu trabalho,festas e cupcakes,bailarina,perfeccionista,cozinho até q bem e fotógrafa nos momentos importantes


Pois é Lissandra, eu também não tenho vergonha nenhuma de encarar a barrigar no fogão. Até que sou bom de bacalhau, frango com quiabo, galinhada goiana, massas com molhos diversos, incluindo um...quanto a dançarino ando meio que enferrujado, mas já fui bom disso eis que dancei rock e twist e, na fotografia não morro de fome, não. Assim, voce fica parecendo meu alter ego...Se achegue, puxe uma cadeira que vou botar lenha no fogão pra gente fazer um filé alto, só selado, au poivre, com arroz a piomontes enfeitado com cebolete e gotas de suco de mutamba.

Horóscopos

Uma cronica de Airton Monte
Mamãe era dessas que acreditavam piamente nas mensagens dúbias gravadas nos signos astrológicos
A maioria dos meus amigos mais chegados não acredita ou faz uma indisfarçável cara de desdém quando caio na besteira de contar-lhes que sou um assíduo leitor de horóscopos. E geralmente me perguntam como é que um indivíduo como eu, metido a ares de intelectual, dono de uma modesta carga de conhecimentos, inclusive aqueles de cunho cientifico, pode perder seu precioso tempo consultando os múltiplos horoscopistas de plantão que povoam as páginas dos jornais. Claro que fico um tanto quanto encabulado e tento justificar minha atitude desarrazoada sem ter como dar-lhes uma explicação, uma justificativa plausíveis para essa minha mania que cultivo há mais tempo do que eles pensam sequer imaginar. Habitualmente fico ostentando uma cara de bobo que não tem mais tamanho.

Claro está que não levo muito a sério o que me profetizam as modernas pitonisas dos signos a respeito do meu destino, do meu futuro próximo ou distante. Todavia, me escapa à razão e ao intelecto o motivo pelo qual, mal recebo os jornais do dia, lá estou eu a procurar, prenhe de uma inexplicável curiosidade, o que me predizem os magos hodiernos tal e qual costumavam fazer os antigos que buscavam respostas para suas dúvidas nas vísceras dos animais, sob a batuta dos sacerdotes. Talvez porque haja aprendido, desde criança, com minha mãe, uma compulsiva leitora de horóscopos. Quem sabe, dela não herdei o mesmo hábito de saber o que lhe reservavam os augúrios preditos nos matutinos. Mamãe era dessas que acreditavam piamente nas mensagens dúbias gravadas nos signos astrológicos.

Tais esquisitices maternais por vezes se transmitem aos filhos como se fossem uma falsa herança genética e que seguimos praticando pela vida afora, mesmo que tenhamos plena consciência que não passam de tolas superstições sem qualquer fundo de verdade. Essa mania de consultar horóscopos tenho absoluta certeza que peguei da autora dos meus dias. Assim como tantas outras que ainda hoje, já velhusco, permaneço seguindo ao pé da letra feito um menino fazendo o dever de casa. Cobrir todos os espelhos da casa quando abundam relâmpagos durante os temporais, não poder ver um sapato nem chinelo virados de cabeça pra baixo sem imediatamente desvirá-los para não atrair a má sorte. Nem botar os pés fora de casa na Sexta–feira Santa, porque algo de ruim pode me acontecer. Jogar fora um ínfimo pedaço de pão? Nem pensar. Chama a miséria para nossa mesa, visto que pão é um alimento sagrado.

Hoje, como sempre, não consegui resistir ao irracional impulso e eis-me, às escondidas de todos, lendo o que espera nos horóscopos aqueles como eu, nascidos sob o signo de Touro. Um deles me diz o seguinte: ”A sua vida deve ser construída com base na sua confiança. O que lhe faz ser mais feliz? É momento de investir com muita força nisto. Uma semana para investir em você e conquistar mais espaço profissional”. Não contente, procuro outra opinião. E encontro:” O momento deve ser mais harmônico em sua vida profissional. Seu signo não deve ficar ligado apenas aos aspectos materiais, ficar preso em ideias passadas, ou em seu mundo particular. Cultive o seu coração”. Como se vê, nada mais descubro do que o óbvio ululante, cintado de vermelho berrante, com uma melancia gigante pendurada ao pescoço. Acho que não passo de um rematado abestado, bem sei, mas amanhã estarei cumprindo idêntica idiotice, fazendo valer minha pertença ao numeroso clube dos paspalhos.

Airton Monte é médico e um cronista genial da vida cearense. Escreve no Jornal O Povo.

Festa para inauguração do Hospital Regional do Cariri

Foto de Edmar Soares


Unidade de referência na região foi inaugurada pelo governador Cid Gomes, com presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Hospital começa a operar no próximo mês

Manter a preocupação com a atenção básica. Cada um cumprir o seu papel e continuar com o atendimento de média complexidade. O pedido aos prefeitos da Região do Cariri foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Arruda Bastos, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo governador Cid Gomes, ontem à noite, durante a inauguração do Hospital Regional do Cariri Monsenhor Murilo de Sá Barreto (HRC), em Juazeiro do Norte.

Trata-se do primeiro hospital público de alta complexidade construído no Interior do Ceará para o atendimento de traumas, como o Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, ao mesmo tempo em que realiza atendimento clínico e cirúrgico em diferentes especialidades, como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

“Essa região cresce cada vez mais e não é possível crescer sem que a saúde cresça junto”, disse Padilha. O ministro, acompanhado de Cid Gomes, de secretários e políticos, visitou todas as unidades do HRC.

Alexandre Padilha lembrou que foi no Ceará que ocorreram as primeiras experiências do Programa Saúde da Família. “Vamos manter atenção com esse programa, porque o Hospital Regional vem se somar ao atualmente atendimento em saúde pública”, lembrou o ministro.

Também pediu aos prefeitos do Cariri que fizessem seus projetos com relação ao Programa de Atendimento à Mulher (referindo-se à Rede Cegonha) lançado no mês passado por ele a presidente Dilma Roussef. “O Cariri vai ser prioridade para esse programa que cuida da mulher quando gestante e após a gestação”. Ele prometeu retornar à região para inaugurar um Samu (Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência).
Do jornal O POVO

Juízes de MT desviam R$ 1,8 mi para loja maçônica

O Ministério Público Federal protocolou no STJ uma denúncia contra quatro magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Acusa-os do crime de peculato, que consiste na apropriação de dinheiro ou bem público. Sujeita o infrator a 12 anos de cana, multa e perda do cargo.

Assina a peça o subprocurador-geral da República Francisco Dias Teixeira. Segundo ele, os denunciados desviaram R$ 1,8 milhão do tribunal matogrossense.

A verba foi borrifada nas arcas de uma loja maçônica a que pertenciam os magistrados.

A coisa funcionava assim: o tribunal repassava o dinheiro a 21 magistrados, maçons e não maçons. Lançava o gasto na rubrica “verbas funcionais”.

Depois, o dinheiro era "doado" à loja moçônica. Destinava-se à constituição de uma cooperativa de crédito. Um projeto que malogrou.

Segundo a denúncia, parte dos recursos foi embolsada pelos quatro magistrados denunciados, que serviam de intermediários dos repasses.

Como o processo corre em segredo de Justiça, os nomes dos desembargadores não foram divulgados.

O procurador Francisco Teixeira requereu a revogação do sigilo do processo. Argumentou que, vencida a fase de investigação, o segredo já não faz nexo.

Por quê? Os episódios envovem funcionários públicos e os fatos já estão devidamente apurados. Deve prevalecer o principio constitucuional da publicidade.

Manchetes deste sábado

- Globo: Massacre em Realengo - Adeus, crianças

- Folha: Atirador fez mais de 60 disparos contra alunos

- Estadão: Dilma se opõe a aumento da gasolina

- Correio Braziliense: Choro, luto e um medo que vai durar para sempre

- Estado de Minas: Acidente mata 12 a caminho de festa em MG

- Jornal do Commercio: O renascimento das vítimas da tragédia

- Zero Hora: Republicanos ameaçam parar governo dos EUA

Recordando


Semana passada, em Fátima. O Restaurante é o Regaço da Rainha, do cearense Izaias, de São Bento da Amontada e da mulher dele, a portuguesa Luiza. O Newton Pedrosa adorou comer um carapau, uma espécie de sardinha que os portugueses, em Fátima, fazem à escabeche e um cozido caseiro desses de comer rezando.

Projeto de Ferreira cria a Medalha Afrânio Peixoto

Projeto de Resolução nº 11/2011, de autoria do Deputado Ferreira Aragão, líder do PDT, institui a Medalha Afrânio Peixoto destinada a agraciar atletas em atividades, ex-atletas de várias categorias profissionais, dirigentes, ex-dirigentes esportivos amadores e profissionais, bem como pessoas que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento do desporto no Estado do Ceará.

A homenagem acontecerá anualmente sempre no dia do aniversário da APCDEC (Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará), dia 11 de Maio. A ideia de homenagear o radialista Afrânio Peixoto, primeiro presidente da APCDEC, partiu do presidente da entidade desportiva, jornalista Edílson Alves, e do seu vice, o radialista Alano Maia. O deputado Ferreira Aragão aprovou a homenagem.

“Afrânio Peixoto contribuiu com a imprensa esportiva do estado do Ceará. Homem culto, amigo e de grandes realizações. Nada mais justo do que colocar o seu nome numa Medalha tão importante, homenageando quem faz e quem contribuiu com o esporte cearense em todas as modalidades”, comentou Ferreira Aragão.

Afrânio Lima Peixoto foi o primeiro presidente da APCDEC e presidente da ACERT – Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão. Nasceu em Fortaleza no dia 05 de setembro de 1926. Iniciou a sua trajetória radiofônica no início da década de 1940 como repórter esportivo, em seguida na função de locutor esportivo da Rádio Uirapuru de Fortaleza.



Em 1950, foi um dos fundadores da APCDEC, sendo seu primeiro presidente. Afrânio Peixoto atuou ainda como Superintendente por vários anos no Grupo Cidade de Comunicação. Morreu no dia 23 de janeiro de 2009, aos 82 (oitenta e dois) anos, deixando uma lição de vida e ética e uma indubitável contribuição para o esporte em nosso Estado.

Opnião

O terrorismo de Columbine
Mauro Santayana - Jornalista

Crianças e professores são agredidos pelos próprios colegas nas escolas. Traficantes de drogas e aliciadores esperam às suas portas a fim de perverter os adolescentes. Em 1955, baseado em livro de Evan Hunter, Richard Brooks dirigiu um filme forte sobre a brutalidade nas escolas norte-americanas, Blackboard Jungle, exibido no Brasil com o título de Sementes da Violência.

É difícil entender como um rapaz de 24 anos se arma e volta à escola onde estudara, a fim de atirar contra adolescentes. No calor dos fatos, com a irresponsabilidade comum a alguns meios de comunicação, associaram o crime ao bode expiatório de nosso tempo, o “terrorismo muçulmano”. No interesse dessa ilação, chegaram a anunciar que isso estava explícito na carta que ele deixou. Ela, no entanto, revela loucura associada não ao islamismo, mas, sim, às seitas pentecostais, de origem norte-americana, com sua visão obscurantista da fé. São seitas que alimentaram atos de loucura como o de Jim Jones, ao levar 900 de seus seguidores, a Peoples Temple, ao suicídio, na Guiana, em 18 de novembro de 1978. É o que hoje fazem pastores da Flórida, ao queimar um exemplar do livro sagrado dos muçulmanos – e provocar a reação irada de fiéis no Iraque e no Afeganistão. Segundo revelou sua irmã, a mãe adotiva de Wellington, cuja morte o transtornou, pertencia à seita das Testemunhas de Jeová, preocupada com a pureza do corpo, que o assassino menciona em sua carta. A referência à volta de Jesus e ao dogma da Ressurreição dos justos, não deixa dúvida. Ele nada tinha a ver com o Islã, apesar de suas recomendações lembrarem ritos mortuários comuns às religiões monoteistas.

A carta revela um jovem perturbado pela idéia de pureza. Aos 24 anos, o assassino diz que seu corpo “virgem” não pode ser tocado pelos impuros. Ao mesmo tempo, presumindo-se herdeiro da casa que ocupava em Sepetiba, deixa-a, em legado, para instituições que cuidem de animais abandonados. Os cães, que são a maioria dos bichos de rua no Brasil, são, para os muçulmanos, animais amaldiçoados.

É preciso rechaçar, de imediato, qualquer insinuação de fundamentalismo islamita ao ato de insanidade do rapaz. O pior é que homens públicos eminentes endossaram essa insensatez. O terrorismo de Wellington é o dos atos, já rotineiros, de assassinatos em massa nas escolas norte-americanas, a partir do episódio de Columbine em 20 de abril de 1999. Desde que os meios de comunicação e do entretenimento transformaram o homem nesse ser unidimensional, conforme Marcuse, o modelo de vida, que o cinema, as histórias em quadrinhos, a televisão e, agora, a internet, nos trazem, é o da pujante, bem armada e soberba civilização norte-americana. Ela nos prometia a realização do sonho da prosperidade, da saúde, da segurança, do conforto e da alegria, da virilidade e da beleza. Mas essa civilização é apenas pesadelo, contrato faustiano com o diabo, sócio emboscado da morte. O diabo começou a cobrar seu preço, ao levar essa civilização à loucura, no Vietnã; nas muitas intervenções armadas em terra alheia; em Oklahoma, em Columbine, em Waco, e nos demais assassinatos coletivos dos últimos anos.

Limpemos as nossas lágrimas, e reflitamos se vale a pena insistir nessa forma de vida. Se vale a pena continuar sepultando crianças, e com elas, os sentimentos de solidariedade, de humanismo, de civilidade e de justiça. As crianças que morreram ontem, ao proteger as mais fracas com seus corpos, nos disseram o que temos a fazer, para que a vida volte a ter sentido.