O evento tem o objetivo de unir as Casas Legislativas por melhorias coletiva
Será realizado nesta segunda-feira (11) na Câmara Municipal do Eusébio, o Fórum dos Presidentes da Câmaras da Região Metropolitana de Fortaleza. O evento está na segunda edição e tem o objetivo de promover a união entre as Câmaras Municipais na busca por melhorias coletivas.
Os parlamentares irão debater a preparação para a Copa 2014, a reforma política,o transporte urbano e os limites entre os municípios que compõem a Região Metropolitana. Além deste encontro no Eusébio, outros serão realizados nas cidades de Maranguape, Aquiraz, Maracanaú, Itaitinga e Guaiúba.
A Câmara Municipal de Fortaleza será representada pelo vereador Adail Júnior (PV) que é 1º vice-presidente da Mesa Diretora 2010-2011 .
Os rolos no segundo escalão do Governo Dilma

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Juro que não sei quem inventou que o senhor Lima haja sido indicado pelo PT. O nome dele para o Banco do Nordeste é uma coisa apenas da cabeça de Guido Mantega. AS primeiras peças, depois de a imprensa cutucar os políticos cearenses, foram mexidas com um comentário de Cid Gomes à imprensa, no Crato: Não é esse o nome. Cid não disse qual era. Enquanto isso o BNB segue sendo dirigido praticamente na interinidade pelo sereno Roberto Smith que se mexe pra ver se continua. Pelo menos é o que gostariam os cearenses.
Sarney pede revogação do Estatuto do Desarmamento
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta sexta-feira (8/4) a revogação do Estatuto do Desarmamento em vigor desde 2004, após passar por um referendo popular, que decidiu contrariamente ao fim do porte de arma no Brasil. Com base nessa consulta à sociedade, o Congresso votou e aprovou uma lei restringindo o porte de arma no país, mas permitindo-o em casos especiais, como pessoas que residem em áreas isoladas, policiais e militares.
“Acho que deveria ser um projeto de lei revogando a lei anterior e rediscutindo o assunto. A realidade hoje é inteiramente outra da que nós votamos a lei”, afirmou José Sarney. Ele defendeu a elaboração de lei mais rigorosa com “tolerância zero em relação às armas”.
Na opinião do presidente do Senado, a permissão do porte de armas, mesmo que restrito a casos específicos, abre caminho para a aquisição clandestinas que dá margem à ocorrência de episódios como a chacina de ontem, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio. Pela manhã, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira entrou na escola armado de dois revólveres e disparou contra estudantes.
José Sarney ressaltou que a proibição total do porte de arma não retirará da sociedade “os fanáticos, os desequilibrados de qualquer espécie”. Entretanto, ele destacou que é obrigação do Congresso tentar restringir ao máximo a capacidade de pessoas com o perfil de Wellington de Oliveira terem acesso a armamentos.
“Acho que deveria ser um projeto de lei revogando a lei anterior e rediscutindo o assunto. A realidade hoje é inteiramente outra da que nós votamos a lei”, afirmou José Sarney. Ele defendeu a elaboração de lei mais rigorosa com “tolerância zero em relação às armas”.
Na opinião do presidente do Senado, a permissão do porte de armas, mesmo que restrito a casos específicos, abre caminho para a aquisição clandestinas que dá margem à ocorrência de episódios como a chacina de ontem, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio. Pela manhã, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira entrou na escola armado de dois revólveres e disparou contra estudantes.
José Sarney ressaltou que a proibição total do porte de arma não retirará da sociedade “os fanáticos, os desequilibrados de qualquer espécie”. Entretanto, ele destacou que é obrigação do Congresso tentar restringir ao máximo a capacidade de pessoas com o perfil de Wellington de Oliveira terem acesso a armamentos.
Fuga do Mercado São Sebastião
Vou contar uma historinha rápida que é pra nao encher voces.
Seguinte: Faz pouco tempo, foi proibida a venda de qualquer tipo de bebida alcoolica dentro do Mercado São Sebastião, em qualquer, por qualquer das lanchoentes, bares e restaurantes do lugar.
A proibição veio em função de arranca-rabos entre feirante, incluindo e principalmente o pessoal do corte da carne que depois de uns tragos a mais puxava faca e faca de feirante é amolada pra dedéu.
Com a proibição a coisa parou e o São Sebastião passou a viver dias de paz.
Hoje, como fazemos um grupo de amigos e eu, fomos surpreendidos com jovenszinhos da noite, tomando cervejas abertamente no mercado.
A proibição está sendo driblada e um dos fiscais que passou rente a mim e à mesa onde o pessoal bebia, não deu a mínima. Estou dizendo o que eu vi.
Por isso mesmo está sobrestada minha presença domingueira para meu café da manha~cercado de amigos no São Sebastião até que alguem tome vergonha e não permite a quebra da determinação. Não vale a pena. Tem mujito botequim em volta do mercado pra vender cachaça de manhã cedinho. Pelo menos deixem um lugar em paz pra quem não quer começar a encher a cara de manhã cedinho. A família entristecida agradece.
Seguinte: Faz pouco tempo, foi proibida a venda de qualquer tipo de bebida alcoolica dentro do Mercado São Sebastião, em qualquer, por qualquer das lanchoentes, bares e restaurantes do lugar.
A proibição veio em função de arranca-rabos entre feirante, incluindo e principalmente o pessoal do corte da carne que depois de uns tragos a mais puxava faca e faca de feirante é amolada pra dedéu.
Com a proibição a coisa parou e o São Sebastião passou a viver dias de paz.
Hoje, como fazemos um grupo de amigos e eu, fomos surpreendidos com jovenszinhos da noite, tomando cervejas abertamente no mercado.
A proibição está sendo driblada e um dos fiscais que passou rente a mim e à mesa onde o pessoal bebia, não deu a mínima. Estou dizendo o que eu vi.
Por isso mesmo está sobrestada minha presença domingueira para meu café da manha~cercado de amigos no São Sebastião até que alguem tome vergonha e não permite a quebra da determinação. Não vale a pena. Tem mujito botequim em volta do mercado pra vender cachaça de manhã cedinho. Pelo menos deixem um lugar em paz pra quem não quer começar a encher a cara de manhã cedinho. A família entristecida agradece.
Fortaleza está no eixo cultural da Caixa
“A Caixa Econômica Federal planeja inaugurar dois novos centros culturais na Região Nordeste do país até o final deste ano. A instituição também já deu início às obras de um terceiro, em Porto Alegre (RS), que deve estar pronto até o final de 2012. No total, o banco irá investir cerca de R$ 40 milhões na reforma, adequação e no aparelhamento dos espaços. O investimento é direto, sem qualquer estímulo da Lei Rouanet.
As futuras unidades culturais de Fortaleza (CE), Recife (PE) e da capital gaúcha vão se somar às cinco que já funcionam em Brasília (DF), Curitiba (PR), Salvador (BA), São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ). Juntos, os cinco espaços atraíram um público de cerca de 1,3 milhão de pessoas em 2010. A unidade mais visitada foi a da capital paulista que recebeu 622 mil visitantes ao longo do ano passado.
Segundo o gerente de Marketing Cultural da Caixa, Gustavo Pacheco, a expansão das instalações faz parte da política cultural do banco, aprovada no final de 2004. “Em princípio nós achávamos que os espaços existentes à época davam conta das necessidades e do volume de dinheiro que podíamos investir. Depois, verificamos que nessas outras três capitais existiam boas oportunidades de revitalizarmos prédios, colaborando com a mudança do perfil das regiões onde eles estão. E por que então não transformarmos esses prédios em espaços culturais da própria instituição?”, explicou Pacheco.
Aliás, Dilma Rousseff proibiu, terminantemente que a Caixa empreste dinheiro para qualquer evento ligado a COpa do Mundo, publico ou particular.
As futuras unidades culturais de Fortaleza (CE), Recife (PE) e da capital gaúcha vão se somar às cinco que já funcionam em Brasília (DF), Curitiba (PR), Salvador (BA), São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ). Juntos, os cinco espaços atraíram um público de cerca de 1,3 milhão de pessoas em 2010. A unidade mais visitada foi a da capital paulista que recebeu 622 mil visitantes ao longo do ano passado.
Segundo o gerente de Marketing Cultural da Caixa, Gustavo Pacheco, a expansão das instalações faz parte da política cultural do banco, aprovada no final de 2004. “Em princípio nós achávamos que os espaços existentes à época davam conta das necessidades e do volume de dinheiro que podíamos investir. Depois, verificamos que nessas outras três capitais existiam boas oportunidades de revitalizarmos prédios, colaborando com a mudança do perfil das regiões onde eles estão. E por que então não transformarmos esses prédios em espaços culturais da própria instituição?”, explicou Pacheco.
Aliás, Dilma Rousseff proibiu, terminantemente que a Caixa empreste dinheiro para qualquer evento ligado a COpa do Mundo, publico ou particular.
Avenida Pontes Vieira depois de uma chuva grossa
Em xeque
De Merval Pereira do
O Globo
A presidente Dilma Rousseff, que tem como objetivo político fixar sua imagem como administradora competente, está disposta a enquadrar governadores e prefeitos das cidades envolvidas na Copa do Mundo para garantir o cumprimento do organograma da Matriz de Responsabilidades acertada entre os três níveis de governo para a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014.
Todos os 54 projetos que compõem o conjunto de obras da Copa do Mundo foram, sem exceção, reprogramados em relação ao que ficara definido em janeiro do ano passado.
No final do ano passado, metade desses projetos sofreu novos acertos, abrangendo 12 dos 17 entes federativos neles envolvidos.
Apenas cinco deles mantiveram o cronograma combinado no final de 2010: municípios de Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e estado de São Paulo.
Para ressaltar seu empenho, é provável que a presidente Dilma anuncie, na volta de sua viagem à China, a permissão para que o terceiro aeroporto de São Paulo, localizado em Caieras, seja construído e administrado pela iniciativa privada.
Essa decisão já era para ter sido tomada no final do governo Lula, mas o presidente refugou em assinar o decreto para não perder um tema de campanha eleitoral, a oposição entre o público e o privado na administração do país.
A presidente reunirá os responsáveis pelos projetos e anunciará que a prestação de contas sobre a evolução das obras será feita publicamente, com a identificação dos responsáveis por eventuais atrasos.
O primeiro semestre deste ano – cuja metade já se foi – é fundamental para marcar um novo ritmo nas obras, pois estão concentrados neste ano 70% das obras e 85% dos investimentos totais.
O Globo
A presidente Dilma Rousseff, que tem como objetivo político fixar sua imagem como administradora competente, está disposta a enquadrar governadores e prefeitos das cidades envolvidas na Copa do Mundo para garantir o cumprimento do organograma da Matriz de Responsabilidades acertada entre os três níveis de governo para a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014.
Todos os 54 projetos que compõem o conjunto de obras da Copa do Mundo foram, sem exceção, reprogramados em relação ao que ficara definido em janeiro do ano passado.
No final do ano passado, metade desses projetos sofreu novos acertos, abrangendo 12 dos 17 entes federativos neles envolvidos.
Apenas cinco deles mantiveram o cronograma combinado no final de 2010: municípios de Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e estado de São Paulo.
Para ressaltar seu empenho, é provável que a presidente Dilma anuncie, na volta de sua viagem à China, a permissão para que o terceiro aeroporto de São Paulo, localizado em Caieras, seja construído e administrado pela iniciativa privada.
Essa decisão já era para ter sido tomada no final do governo Lula, mas o presidente refugou em assinar o decreto para não perder um tema de campanha eleitoral, a oposição entre o público e o privado na administração do país.
A presidente reunirá os responsáveis pelos projetos e anunciará que a prestação de contas sobre a evolução das obras será feita publicamente, com a identificação dos responsáveis por eventuais atrasos.
O primeiro semestre deste ano – cuja metade já se foi – é fundamental para marcar um novo ritmo nas obras, pois estão concentrados neste ano 70% das obras e 85% dos investimentos totais.
Seguidor novo
Jacinto Pereira de Souza.
Aì Jacinto, ce conhece alguma coisa mais besta do que o leriado que fazem com seu prenome? Já sinto...e vai por aí um catatau de besteira. Já Pereira de Souza ainda hoje é um dos maiores escritórios de representação de rádio, jornal e televisão do Brasil. Fica no Rio e em dezenas e rádios que representa junto a agencias de de propaganda nacionais e internacionais.
Pelo sim, pelo não, a casa é sua.
Abraço.
Aì Jacinto, ce conhece alguma coisa mais besta do que o leriado que fazem com seu prenome? Já sinto...e vai por aí um catatau de besteira. Já Pereira de Souza ainda hoje é um dos maiores escritórios de representação de rádio, jornal e televisão do Brasil. Fica no Rio e em dezenas e rádios que representa junto a agencias de de propaganda nacionais e internacionais.
Pelo sim, pelo não, a casa é sua.
Abraço.
Reportagem especial
De carne de porco a cursos, missão comercial busca mais acesso à China
Cerca de 300 empresários irão acompanhar visita de Dilma ao país.
Brasileiros pedem fim de obstáculos para entrada de produtos brasileiros.
Darlan Alvarenga
Do G1, em São Paulo
De olho em novos negócios e nos consumidores do mercado chinês, empresários brasileiros seguem para a China para acompanhar a visita que a presidente Dilma Rousseff fará ao país, de 12 a 15 deste mês. A missão comercial, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Ministério das Relações Exteriores reunirá cerca de 300 pessoas, com representantes de mais de 150 empresas.
Temos possibilidade de ampliar o acesso ao mercado chinês para produtos como carnes, frutas, café, massas, biscoitos, vinhos e sucos”
Alessandro Teixeira, secretário-executivoo do MDIC
A visita oficial terá ainda o reforço de outras duas delegações de empresários: uma organizada pela Câmara de Comércio Americana (Amcham), e outra formada pela Câmara de Comércio Brasil e China. O interesse de ambas é identificar novas oportunidades de negócios e ampliar a atuação no mercado chinês. Parte dos empresários irá também à Canton Fair, considerada a maior feira multissetorial do mundo, que começa no dia 15.
A missão comercial busca abrir o mercado do país asiático para produtos brasileiros hoje não autorizados e diversificar a pauta de exportações para os chineses, atualmente centrada em commodities como minério de ferro, soja e petróleo.
“A cadeia agroindustrial ainda não está totalmente aberta para produtos brasileiros e temos possibilidade de ampliar o acesso ao mercado chinês para produtos como carnes, frutas, café, massas, biscoitos, vinhos e sucos”, afirma Alessandro Teixeira, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que coordena a missão comercial.
A lista de produtos e serviços que o Brasil tenta colocar ou ampliar no mercado chinês inclui ainda produtos mais sofisticados e de maior valor agregado como calçados, joias, softwares e equipamentos médicos, e oferta de serviços como cursos de ensino de inglês.
Segundo Teixeira, há inúmeros nichos de mercado para produtos brasileiros. “Não adianta concorrer com quantidade ou preço. O Brasil só vai conseguir ser competitivo com uma estratégia de colocação via qualidade, posicionamento de marca e design”, afirma.
A indústria calçadista, que sofre com a concorrência chinesa no Brasil, conseguiu entrar no mercado chinês em 2010 após apostar na oferta de produtos mais sofisticados. “O consumidor chinês também discrimina o produto local e considera que a qualidade e o desenho importados são melhores”, afirma Cristiano Korbes, da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
No ano passado, o Brasil exportou para a China cerca de 100 mil pares de calçados, o que representa menos de 1% das exportações do setor. Hoje, são 8 marcas que atuam na China. “Mais do que crescer em volume, queremos entrar com várias marcas e nos posicionar nesse mercado que possui cada vez mais uma população com alto poder aquisitivo e que busca qualidade”.
Abertura para carne suína
O setor de carne suína espera que durante a visita de Dilma seja feito o anúncio de abertura inédita do mercado chinês ao produto brasileiro, medida aguardada desde 2009, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na China.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), todas as exigências sanitárias e etapas necessárias para a o produto brasileiro poder entrar na China já foram cumpridas. “Já fui sete vezes para a China, sempre buscando a abertura”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, que participa da missão.
“A entrada de produtos como carnes exige uma série de certificações e o processo de distribuição da China não é fácil. Por isso precisamos buscar parcerias com o governo chinês, que controla toda a compra de alimentos e todos os canais de comercialização”, afirma o secretário-executivo do MDIC.
Saiba mais
O Brasil quer exportar carne de porco e frutas para a China, diz porta-voz
Com inflação alta, Brasil e China enfrentam divergências comerciais
Para o diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, uma maior aproximação entre os governos da China e do Brasil pode ajudar na eliminação de obstáculos burocráticos para a entrada de produtos brasileiros. “Nossa principal demanda é a eliminação de barreiras não-tarifárias que impedem ou dificultam as exportações de produtos alimentares e industrializados”, afirma.
Ele critica também a escalada tarifária, isto é, o emprego de tarifas de importação crescentes conforme o grau de processamento de um produto. “Produtos in natura têm acesso livre, mas dependendo do grau de industrialização as tarifas ficam mais elevadas, restringindo as exportações de produtos de maior valor agregado”, explica.
Protecionismo chinês
Segundo Mario Antonio Marconini, presidente do conselho de relações internacionais da Fecomercio-SP, a China ainda é protecionista com relação a algumas atividades e costuma adotar medidas arbitrárias. "O governo chinês já chegou a recusar uma carga de soja que já estava no meio do caminho sob a alegação de que o produto estava contaminado só para renegociar preço", diz.
Durante a viagem de Dilma, é grande também a expectativa em torno de novos contratos de compra de aviões da Embraer e de uma resolução do governo da China sobre a continuidade das operações industriais da empresa no país. A fabricante de aeronaves afirma que tem interesse em continuar na China, mas aguarda uma autorização para que possa mudar a sua linha de montagem e ter liberdade de produzir diferentes modelos. Atualmente, as instalações da Embrae, em Harbin produzem apenas o jato comercial ERJ-145, cuja demanda caiu nos últimos anos. A fabricação de modelos mais sofisticados tem sofrido resistência do governo chinês, que começou a produzir jatos comerciais concorrentes.
Desafios
A missão comercial reúne diferentes perfis de empresários: interessados em conhecer melhor o ambiente de negócios na China, empreendedores que já atuam no país e buscam abrir novos mercados, donos de empresas que buscam parcerias ou tentam entender como a China pode afetar seus negócios e aqueles que tentam eliminar os obstáculos para atuar no país
Um dos fatores que dificulta o acesso ao mercado chinês é o desconhecimento das regras locais e a dificuldade com a língua, o mandarim. “As empresas querem fazer negócios, mas têm dificuldade para entender a legislação e nem sempre sabem como atuar. E falta muito conhecimento também paras as empresas chinesas. Por isso o estreitamento das relações é tão importante”, afirma Camila Moura, gerente de comércio exterior da Amcham.
O empresário Carlos Wizard Martins, da multinacional brasileira Multi, conta que entre a decisão de atuar na China e a abertura da primeira escola de idiomas da rede Wizard na China, em maio de 2010, passaram-se quase 12 meses. “Não imaginávamos que ia levar todo esse tempo. Para apostar na China é preciso se valer da paciência oriental e ter visão de médio e longo prazo”, diz.
O Brasil não consegue competir em preço com a China, mas tem produtos de primeira linha em muitas áreas que podem atender a classe A chinesa que sozinha representa mais de 70 milhões de pessoas"
Kevin Tang, diretor da CCIBC
Ele conta que para abrir a primeira escola de ensino de inglês na China teve quer fazer um depósito de cerca de R$ 400 mil em moeda local. “Na área de educação, o governo exige uma espécie de seguro para o caso de eventualmente a empresa deixar de operar. O que é algo impensável no Brasil”, diz o empresário, que acompanha a missão comercial de olho em parcerias locais.
O grupo está para abrir a terceira unidade de ensino de inglês na China e planeja chegar a um total de 10 até o final do ano com o início da oferta de franquias para investidores chineses. A empresa também acaba de assinar um acordo para oferecer o ensino de inglês para 10 mil alunos da rede pública de Xangai.
“É um mercado gigantesco, para mais de 50 anos, e a demanda por escolas de idiomas é muito grande, sobretudo o ensino de inglês voltado para negócios”, afirma o dono da rede Wizard.
A Câmara de Comércio Brasil e China (CCIBC) estima que existam hoje mais de 130 empresas brasileiras estabelecidas na China. “O Brasil não consegue competir em preço com a China, mas tem produtos de primeira linha em muitas áreas que podem atender a classe A chinesa que sozinha representa mais de 70 milhões de pessoas”, diz Kevin Tang, diretor da CCIBC.
Agenda dos empresários
A agenda da missão comercial á China começou nesta quinta-feira com uma rodada de negócios em Hong Kong. Na segunda-feira (11), empresários e representantes do MDIC realizam uma reunião de coordenação preparatória, em Pequim, com representantes da embaixada brasileira e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
No dia 12, a missão se reúne com empresários e membros do governo chinês e participa do seminário “Diálogo Brasil-China para Além da Complementaridade”, no qual Dilma deve fazer o discurso de encerramento.
No dia 13, alguns integrantes da delegação seguirão para Sanya, onde Dilma participará da cúpula dos Bric, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Outros empresários irão para a Canton Fai e a feiras de eletrônicos, informática e do setor automotivo nas cidades de Hong Kong e Xangai.
Cerca de 300 empresários irão acompanhar visita de Dilma ao país.
Brasileiros pedem fim de obstáculos para entrada de produtos brasileiros.
Darlan Alvarenga
Do G1, em São Paulo
De olho em novos negócios e nos consumidores do mercado chinês, empresários brasileiros seguem para a China para acompanhar a visita que a presidente Dilma Rousseff fará ao país, de 12 a 15 deste mês. A missão comercial, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Ministério das Relações Exteriores reunirá cerca de 300 pessoas, com representantes de mais de 150 empresas.
Temos possibilidade de ampliar o acesso ao mercado chinês para produtos como carnes, frutas, café, massas, biscoitos, vinhos e sucos”
Alessandro Teixeira, secretário-executivoo do MDIC
A visita oficial terá ainda o reforço de outras duas delegações de empresários: uma organizada pela Câmara de Comércio Americana (Amcham), e outra formada pela Câmara de Comércio Brasil e China. O interesse de ambas é identificar novas oportunidades de negócios e ampliar a atuação no mercado chinês. Parte dos empresários irá também à Canton Fair, considerada a maior feira multissetorial do mundo, que começa no dia 15.
A missão comercial busca abrir o mercado do país asiático para produtos brasileiros hoje não autorizados e diversificar a pauta de exportações para os chineses, atualmente centrada em commodities como minério de ferro, soja e petróleo.
“A cadeia agroindustrial ainda não está totalmente aberta para produtos brasileiros e temos possibilidade de ampliar o acesso ao mercado chinês para produtos como carnes, frutas, café, massas, biscoitos, vinhos e sucos”, afirma Alessandro Teixeira, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que coordena a missão comercial.
A lista de produtos e serviços que o Brasil tenta colocar ou ampliar no mercado chinês inclui ainda produtos mais sofisticados e de maior valor agregado como calçados, joias, softwares e equipamentos médicos, e oferta de serviços como cursos de ensino de inglês.
Segundo Teixeira, há inúmeros nichos de mercado para produtos brasileiros. “Não adianta concorrer com quantidade ou preço. O Brasil só vai conseguir ser competitivo com uma estratégia de colocação via qualidade, posicionamento de marca e design”, afirma.
A indústria calçadista, que sofre com a concorrência chinesa no Brasil, conseguiu entrar no mercado chinês em 2010 após apostar na oferta de produtos mais sofisticados. “O consumidor chinês também discrimina o produto local e considera que a qualidade e o desenho importados são melhores”, afirma Cristiano Korbes, da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
No ano passado, o Brasil exportou para a China cerca de 100 mil pares de calçados, o que representa menos de 1% das exportações do setor. Hoje, são 8 marcas que atuam na China. “Mais do que crescer em volume, queremos entrar com várias marcas e nos posicionar nesse mercado que possui cada vez mais uma população com alto poder aquisitivo e que busca qualidade”.
Abertura para carne suína
O setor de carne suína espera que durante a visita de Dilma seja feito o anúncio de abertura inédita do mercado chinês ao produto brasileiro, medida aguardada desde 2009, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na China.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), todas as exigências sanitárias e etapas necessárias para a o produto brasileiro poder entrar na China já foram cumpridas. “Já fui sete vezes para a China, sempre buscando a abertura”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, que participa da missão.
“A entrada de produtos como carnes exige uma série de certificações e o processo de distribuição da China não é fácil. Por isso precisamos buscar parcerias com o governo chinês, que controla toda a compra de alimentos e todos os canais de comercialização”, afirma o secretário-executivo do MDIC.
Saiba mais
O Brasil quer exportar carne de porco e frutas para a China, diz porta-voz
Com inflação alta, Brasil e China enfrentam divergências comerciais
Para o diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, uma maior aproximação entre os governos da China e do Brasil pode ajudar na eliminação de obstáculos burocráticos para a entrada de produtos brasileiros. “Nossa principal demanda é a eliminação de barreiras não-tarifárias que impedem ou dificultam as exportações de produtos alimentares e industrializados”, afirma.
Ele critica também a escalada tarifária, isto é, o emprego de tarifas de importação crescentes conforme o grau de processamento de um produto. “Produtos in natura têm acesso livre, mas dependendo do grau de industrialização as tarifas ficam mais elevadas, restringindo as exportações de produtos de maior valor agregado”, explica.
Protecionismo chinês
Segundo Mario Antonio Marconini, presidente do conselho de relações internacionais da Fecomercio-SP, a China ainda é protecionista com relação a algumas atividades e costuma adotar medidas arbitrárias. "O governo chinês já chegou a recusar uma carga de soja que já estava no meio do caminho sob a alegação de que o produto estava contaminado só para renegociar preço", diz.
Durante a viagem de Dilma, é grande também a expectativa em torno de novos contratos de compra de aviões da Embraer e de uma resolução do governo da China sobre a continuidade das operações industriais da empresa no país. A fabricante de aeronaves afirma que tem interesse em continuar na China, mas aguarda uma autorização para que possa mudar a sua linha de montagem e ter liberdade de produzir diferentes modelos. Atualmente, as instalações da Embrae, em Harbin produzem apenas o jato comercial ERJ-145, cuja demanda caiu nos últimos anos. A fabricação de modelos mais sofisticados tem sofrido resistência do governo chinês, que começou a produzir jatos comerciais concorrentes.
Desafios
A missão comercial reúne diferentes perfis de empresários: interessados em conhecer melhor o ambiente de negócios na China, empreendedores que já atuam no país e buscam abrir novos mercados, donos de empresas que buscam parcerias ou tentam entender como a China pode afetar seus negócios e aqueles que tentam eliminar os obstáculos para atuar no país
Um dos fatores que dificulta o acesso ao mercado chinês é o desconhecimento das regras locais e a dificuldade com a língua, o mandarim. “As empresas querem fazer negócios, mas têm dificuldade para entender a legislação e nem sempre sabem como atuar. E falta muito conhecimento também paras as empresas chinesas. Por isso o estreitamento das relações é tão importante”, afirma Camila Moura, gerente de comércio exterior da Amcham.
O empresário Carlos Wizard Martins, da multinacional brasileira Multi, conta que entre a decisão de atuar na China e a abertura da primeira escola de idiomas da rede Wizard na China, em maio de 2010, passaram-se quase 12 meses. “Não imaginávamos que ia levar todo esse tempo. Para apostar na China é preciso se valer da paciência oriental e ter visão de médio e longo prazo”, diz.
O Brasil não consegue competir em preço com a China, mas tem produtos de primeira linha em muitas áreas que podem atender a classe A chinesa que sozinha representa mais de 70 milhões de pessoas"
Kevin Tang, diretor da CCIBC
Ele conta que para abrir a primeira escola de ensino de inglês na China teve quer fazer um depósito de cerca de R$ 400 mil em moeda local. “Na área de educação, o governo exige uma espécie de seguro para o caso de eventualmente a empresa deixar de operar. O que é algo impensável no Brasil”, diz o empresário, que acompanha a missão comercial de olho em parcerias locais.
O grupo está para abrir a terceira unidade de ensino de inglês na China e planeja chegar a um total de 10 até o final do ano com o início da oferta de franquias para investidores chineses. A empresa também acaba de assinar um acordo para oferecer o ensino de inglês para 10 mil alunos da rede pública de Xangai.
“É um mercado gigantesco, para mais de 50 anos, e a demanda por escolas de idiomas é muito grande, sobretudo o ensino de inglês voltado para negócios”, afirma o dono da rede Wizard.
A Câmara de Comércio Brasil e China (CCIBC) estima que existam hoje mais de 130 empresas brasileiras estabelecidas na China. “O Brasil não consegue competir em preço com a China, mas tem produtos de primeira linha em muitas áreas que podem atender a classe A chinesa que sozinha representa mais de 70 milhões de pessoas”, diz Kevin Tang, diretor da CCIBC.
Agenda dos empresários
A agenda da missão comercial á China começou nesta quinta-feira com uma rodada de negócios em Hong Kong. Na segunda-feira (11), empresários e representantes do MDIC realizam uma reunião de coordenação preparatória, em Pequim, com representantes da embaixada brasileira e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
No dia 12, a missão se reúne com empresários e membros do governo chinês e participa do seminário “Diálogo Brasil-China para Além da Complementaridade”, no qual Dilma deve fazer o discurso de encerramento.
No dia 13, alguns integrantes da delegação seguirão para Sanya, onde Dilma participará da cúpula dos Bric, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Outros empresários irão para a Canton Fai e a feiras de eletrônicos, informática e do setor automotivo nas cidades de Hong Kong e Xangai.
Após reforma, túmulo de São Francisco de Assis é aberto ao público

Cripta e urna do santo que dedicou sua vida aos mais pobres passaram por restauração inédita.
O túmulo de São Francisco de Assis acaba de reabrir ao público na Itália, após ter passado por sua primeira restauração em seus quase 800 anos de existência. São Francisco foi enterrado no século 13 e se tornou o santo patrono dos animais e da Itália.
Urna como a cripta do túmulo de São Francisco de Assis acabam de passar por um inédito processo de restauração. (Foto: Associated Press)
Filho de um próspero fabricante de tecidos da cidade de Assisi, ele rejeitou o conforto no qual foi criado e dedicou sua vida a ajudar os pobres.
Morto em 1226, ele se tornou um santo dois anos depois. Seu corpo foi colocado em uma urna de bronze e enterrado em uma cripta de pedra em sua cidade natal.
Agora, tanto a urna como a cripta acabam de passar por um inédito processo de restauração.
Ao longo de dois meses, especialistas em polimento de metais e restauradores de estruturas em pedra trabalharam dias e noites para renovar o túmulo.
São esperadas visitas em massa ao local por parte de seguidores de São Francisco de Assis ao redor do mundo.
Penso eu - Quando estive aí, apesar do fortissimo sentimento de religiosidade e do místico de Assis, o lugar tinha um certo ar lúgrube. Hoje, mais claro, acomodará com mais qualidade a emoção do romeiro ou do simples visitante.
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