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A importância do Marketing Político nas eleições
Chico Santa Rita*
Em todo o mundo civilizado não se concebe mais uma campanha eleitoral sem a assessoria de profissionais do Marketing Político.
No Brasil já caminhamos para essa posição, apesar da atividade ainda não ser completamente entendida e utilizada de modo a se tirar dela o melhor proveito. É bem verdade que aqui também padecemos da falta de formação técnica para quem trabalha na área e isso enseja que muitos “curiosos” se arvorem em “entendidos”. Ainda não contamos com cursos de formação básica, mas apenas com boas experiências de pós-graduação, mais teóricas do que práticas.
Entre os políticos também há muita desinformação. Ora se entende que esse trabalho é capaz de realizar milagres; ora se desdenha da sua eficácia. Nem lá, nem cá. Minha experiência contada em dois livros já editados (o terceiro a caminho) mostra uma realidade a ser melhorada.
Ao ser consultado sobre um trabalho, a primeira pergunta que tenho recebido, em geral, é sobre a expectativa financeira: quanto vai custar a campanha? Costumo responder com outra pergunta: qual campanha? E explico que o correto é se definir primeiro o trabalho que será feito, para depois poder quantificá-lo. Qual linha estratégica usaremos? Como será o desenvolvimento previsto? Quais equipamentos e quantos profissionais serão necessários? Essas e mais uma dezena de questões básicas precisam ser respondidas previamente. O Marketing Político praticado corretamente não é fator de encarecimento da campanha. Pelo contrário, tem que ser o elemento que utilize as ferramentas adequadas, dentro de um custo programado, possível.
Na campanha do “Não” no referendo sobre a venda de armas, estruturei uma campanha com recursos extremamente limitados, enfrentando uma poderosa máquina midiática. O bom resultado veio no bojo do acerto naquilo que considero o coração e a alma de uma campanha: a estratégia corretamente definida e utilizada. É nesse ponto que o Marketing Político mostra a sua força.
A campanha eleitoral não pode se tornar errática, com tentativas de acerto/erro como temos visto até em campanhas presidenciais. Tem que partir de um estudo aprofundado do momento eleitoral, de uma estruturação correta, de um desenvolvimento competente e de um acompanhamento atento, capaz de antever facilidades ou problemas de percurso, para acelerar ou frear nos momentos adequados.
Quem faz isso é o candidato? Não. É isso o que o Marketing Político faz. O candidato vai pra rua, para os encontros, para o corpo a corpo, para as atividades que ninguém pode fazer por ele. É esse entendimento que muitas vezes falta nas campanhas eleitorais, com a presença do político faz-tudo e sabe-tudo.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista à revista “Politicom” (julho/2010), que circula principalmente nas Universidades que trabalham com o tema, revela a sua experiência:
“Nós temos profissionais altamente qualificados para trabalhar no marketing político (...) não tenho dúvidas que eles são preparados (...) os políticos não acompanham o ritmo dos profissionais do marketing, são mais atrasados.”
Sem tirar a razão do ex-presidente, ouso acrescentar que essa situação existe, mas está em mutação, com o conhecimento e o entendimento, cada vez maior, da importância do Marketing Político feito com seriedade.
*Chico Santa Rita é Consultor em Marketing Político com mais de 120 campanhas realizadas. Nas últimas eleições municipais dirigiu 5 campanhas, todas vitoriosas. www.chicosantarita.com.br
** Artigo publicado na Revista Congresso Nacional, Ano 1, no. 06, Julho 2011.
Fedendo a m....
Missa dos Parlamentares na sede da CNBB

A sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolheu na manhã desta quinta-feira, 15, a tradicional Missa dos Parlamentares, que acontece mensalmente na capela Nossa Senhora Aparecida. A celebração contou com a presença 50 pessoas, entre deputados, senadores, assessores parlamentares e colaboradores da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e da CNBB.
O presidente da celebração, padre Ernanne Pinheiro, lembrou que estamos no Mês da Bíblia e ressaltou sua importância para a vida das pessoas e para os momentos de oração. “Lembremos que estamos no mês dedicado à Palavra de Deus, especial para as nossas vidas e para nossas orações”, sublinhou o sacerdote.
A Missa dos Parlamentares é organizada pelo Pe. José Linhares, coordenador da Pastoral Parlamentar Católica, pela a CBJP e pela Assessoria Política da CNBB. É celebrada sempre na terceira quinta-feira de cada mês, às 8h.
Novo membro da Academia de Retórica
Vamos ficar atentos.

Quando vamos a um restaurante, na hora de conferir a conta, geralmente só contamos se bebemos X refrigerantes, X pratos, etc...
2,90 |
5,80 |
4,50 |
18,80 |
18,80 |
23,00 |
3,90 |
111,30 |
O que achou?
Se descoberto o erro, eles simplesmente colocam a culpa na maquineta e pronto
ficam liberados e ilesos para aprontar em uma nova conta . E o pior é que essa pratica esta se alastrando pelos estabelecimentos.
FIQUE ESPERTO! Este é mais um recurso para nos ROUBAR!
Passe adiante e CONFIRA MAIS SUAS CONTAS A PARTIR DE HOJE!
Trairagem é o forte do PMDB
Gastão Vieira sobre o PMDB: é o partido 'mais traíra’
O deputado maranhense Gastão Vieira, novo ministro do Turismo, tem uma opinião peculiar sobre o PMDB, legenda que lhe serve de abrigo.
Acha que o partido é o “mais traíra” do Congresso. Ao esmiuçar o raciocínio, o neoministro explica o por quê:
“O PMDB tem uma característica: todo mundo manda, ninguém obedece e cada um faz o que quer.”
O sincericídio de Gastão, índio da tribo do morubixaba José Sarney, foi cometido no final de agosto, em entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes.
Incomodando
PMDB inclui imprensa livre em rol de ‘compromissos’
Marcelo Camargo/Folha
Reunido em Brasília com o objetivo de ligar suas engrenagens para a eleição municipal de 2012, o PMDB divulgou um rol de “compromissos com o povo brasileiro”.
O documento empilha 15 itens. Anotou-se no quinto: “Garantir a liberdade de imprensa, que é luta nossa desde a criação do MDB.”
Embora o texto não diga, trata-se de uma resposta à moção aprovada em congresso do PT a favor de um “marco regulatório dos meios de comunicação.”
Tisnado pela queda do ministro pemedebê Pedro Novais da pasta do Turismo, o encontro da legenda reuniu de vereadores a dirigentes.
O documento é apresentado como peça de debate, a ser esmiuçada em sugestões a serem recolhidas nos Estados e nos municípios.
A coisa toda sera amarrada noutro encontro, um congresso que o PMDB agendou para o dia 1o de dezembro.
Identificado com legenda fisiológica, o PMDB tenta ressuscitar bandeiras do passado e vincular-se a conquistas contemporâneas.
No preâmbulo que antecede a lista de “compromissos”, apresenta-se, por exemplo, como “coautor” da política econômica que guindou pobres à classe média.
“Como coautores desta conquista”, diz o document, “é chegada a hora de nos dedicarmos à garantia de permanentes avanços para todos os brasileiros.”
Avanços que consolidem a “mobilidade social” e façam crescer “esta nova classe média, com a correspondente melhora de sua qualidade de vida.”
O texto, cuja íntegra está disponível aqui, passa, então, ao enunciado dos 15 “compromissos” do PMDB. São tópicos genéricos.
Defende-se o “avanço do SUS”, com fonte segura de “financiamento”, sem dizer de onde virá o dinheiro.
Apregoa-se a “universalização” do ensino, em todos os níveis, sem mencionar prazos nem fórmulas.
Sugere-se a nacionalização das Unidades de Política Pacificadora do governador pemedebê do Rio, Sérgio Cabral, sem roçar os problemas que o modelo enfrenta.
Menciona-se a “garantia da estabilidade econômica, baixa inflação, controle das contas públicas e crescimento sustentável”, sem tocar nos dois grandes nós: juros e câmbio.
Cita-se a necessidade de redistribuir “o bolo tributário nacional” entre os entes da federação sem mencionar a aversão de Dilma Rousseff à reforma tributária.
Reitera-se o compromisso com a “sustentabilidade ambiental”, nos termos do Código Florestal aprovado na Câmara, sem mencionar a ira que o projeto ateou em Dilma.
Desfralda-se a bandeira da “meritocracia no serviço público” sem fazer alusão aos ministros desqualificados que a legenda indica e à luta que empreende por cargos.
Em suma: a carta de “compromissos” do PMDB é um documento que, no atacado, almeja a pompa. Mas, no varejo, tropeça nas circunstâncias.
Penso eu - O engraçado disso tudo, principalmente sobre a defesa da liberdade de imprensa, é que um dos que estão na foto do alto, chegou a pedir a cabeça de um jornalista que teve a ousadia de critica-lo. O patrão, bem maior que o tal político em honorabilidade e respeito ao outro, não cedeu ao pedido do dito cujo que mandou um enviado fazer a sugestão.
