| Segunda, 24 de Junho | ||
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Cid e Roberto Claudio com Dilma, em Brasilia
Dilma quer o apoio dos governadores ao projeto que destina os royalties do petróleo à educação

Encontra-se no plenário da Câmara o projeto de Dilma Rousseff que destina 100% dos royalties do petróleo à educação. É o primero item da pauta. Como tramita em regime de urgência constitucional, nada pode ser votado na frente. Em reunião com governadores e prefeitos, nesta segunda (24), a presidente pedirá apoio ao projeto. Gostaria de vê-lo aprovado pelos deputados ainda nesta semana.
A aplicação dos royalties na área educacional foi mencionada por Dilma no pronunciamento que fez na sexta (21), em reação aos protestos de rua. É a segunda vez que ela tenta emplacar o projeto. A mesma ideia já havia tramitado no Legislativo na forma de medida provisória. Perdeu a validade em 12 de maio sem ser votada. Dilma ressuscitou-a no projeto de lei com selo de urgente.
Se passar na Câmara, a proposta ainda terá de ser apreciada no Senado antes de chegar à mesa de Dilma, para a sanção. Há um quê de marketing no uso dessa proposta como remédio para a ira das ruas. Numa perspectiva otimista, o petróleo do pré-sal só jorrará em escala comercial entre 2018 e 2020. Ou seja, se tudo correr como planejado, a verba chegará às escolas na gestão do sucessor do sucessor de Dilma.
A presidente também citou no pronunciamento de sexta o programa de mobilidade urbana. É remédio velho para a doença nova da insatisfação popular explícita. A “mobilidade” foi um dos destaques do sétimo balanço da execução do PAC 2, feito em 10 de junho. O ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) vinculou a iniciativa à Copa do Mundo, agora também convertida em mote de passeata.
“Estamos dentro do cronograma das obras que estão planejadas para a Copa. Nós estamos acompanhando a evolução de cada emprendimento”, disse. A ministra Miriam Belchior (Planejamento) deu ossatura numérica ao lero-lero: afora os mais de 100 municípios já beneficiados com empreendimentos na área de mobilidade urbana, o governo selecionou mais 63 obras para 59 cidades, afirmou ela. O orçamento, que era de R$ 52 bilhões, foi à casa dos R$ 60 bilhões.
No gogó, o governo está ajudando a dotar as cidades de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, veículos leves sobre trilhos (VLT), BRTs e corredores de ônibus. Na prática, os projetos enfrentam uma burocracia de licenças ambientais e desapropriações de imóveis que conspiram contra a transformação da propaganda oficial em fatos.
Na semana passada, em conversa privada com o vice-presidente Michel Temer e outros correligionários do PMDB, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, citava o exemplo da capital do seu Rio Grande do Norte. Incluída no circuito da Copa, Natal teve um estádio reformado. Mas as obras de mobilidade, nas palavras de Henrique “o principal legado da Copa”, não evoluíram.
De resto, Dilma incluiu no seu pacote pós-protestos o projeto de importar médicos para suprir carências do SUS em cidades do interior. A corporação médica do Brasil torce o nariz. Mas a maioria dos prefeitos deve apoiar a iniciativa. Para evitar que o projeto sofra ataques “ideológicos”, o governo planeja dar preferência a profissionais de países europeus em detrimento dos de Cuba.
Imagina-se que, para fugir da crise econômica, médicos da Espanha e de Portugal se animarão a dar expediente no Brasil. Noutra providência, dessa vez voltada para os jovens profissionais brasileiros, o governo abrirá vagas de médicos-residentes em hospitais universitários e deve autorizar a criação de novos cursos de medicina.
Doutores contra DIlma. Por enquanto no asfalto
Médicos vão às ruas contra Dilma nesta quarta
A
importação de médicos estrangeiros, um dos projetos invocados por Dilma
Rousseff para fazer a rua voltar para casa, levará mais gente ao
asfalto. Entidades médicas organizam para as 16h desta quarta-feira (26)
um protesto nacional em defesa da valorização dos profissionais
brasileiros e investimentos no SUS.
Em reação ao pronunciamento feito por Dilma em rede nacional de rádio e tevê, as entidades divulgaram uma “carta
aberta aos médicos e à população brasileira”. No texto, anotam que o
projeto do governo “é de alto risco” e “simboliza uma vergonha
nacional.” Subscrevem o documento quatro entidades. Entre elas a
Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina, que
formulou proposta para levar médicos aos fundões do país.
Para essas entidades, a iniciativa do governo seria arriscada porque exporia a população brasileira “à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados.” Seria vergonhosa porque “tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o SUS.”
Que problemas? Falta de leitos e de medicamentos, ambulâncias paradas por falta de combustível, infiltrações nas paredes e goteiras nos hospitais, infraestrutura precária e baixa valorização dos médicos. Provocativo, o texto recorda o câncer que levou Dilma a tratar-se no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
“Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde”, anota a carta. “O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo, e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias.”
As entidades informam que tomarão “todas as medidas possíveis, inclusive as jurídicas” para tentar barrar o projeto do governo. Além do protesto prevista para esta quarta-feira, as entidades organizam para o dia 3 de julho uma “paralisação nacional” dos médicos.
Para essas entidades, a iniciativa do governo seria arriscada porque exporia a população brasileira “à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados.” Seria vergonhosa porque “tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o SUS.”
Que problemas? Falta de leitos e de medicamentos, ambulâncias paradas por falta de combustível, infiltrações nas paredes e goteiras nos hospitais, infraestrutura precária e baixa valorização dos médicos. Provocativo, o texto recorda o câncer que levou Dilma a tratar-se no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
“Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde”, anota a carta. “O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo, e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias.”
As entidades informam que tomarão “todas as medidas possíveis, inclusive as jurídicas” para tentar barrar o projeto do governo. Além do protesto prevista para esta quarta-feira, as entidades organizam para o dia 3 de julho uma “paralisação nacional” dos médicos.
Cearense Chico Leite quer ser senador por Brasilia
DF: rejeitado pelo PT, Chico Leite vai
se mudar para a Rede de Marina Silva
Pela primeira vez, esta semana, o deputado Chico Leite
(PT), campeão de votos no Distrito Federal, admitiu a um grupo de
professores da UnB, que insistiam há seis meses em uma tomada de
posição, que vai de mala e cuia para a Rede, o partido da ex-senadora
Marina Silva. Pré-candidato ao Senado e rejeitado pelo PT, Chico Leite
foi comunicado que o candidato da aliança da candidatura à reeleição do
governador petista do DF, Agnelo Queiroz, será o deputado Antonio
Reguffe (PDT-DF) ou será o senador Gim Argello (PTB-DF). "Eu não fundei
o PT, mas também não ajudarei a afundá-lo", afirmou o deputado Chico
Leite, ao final da reunião.
Opinião
CHEGA! BASTA!
Por Carlos Chagas“De boas intenções o inferno está cheio”, dizia o refrão popular. Está na hora de refluir o movimento pelo passe livre e demais reivindicações. É imprescindível que os jovens deixem as ruas. Obtiveram sucesso. Em quase todas as cidades do país os prefeitos revogaram o aumento das passagens dos transportes coletivos. Provavelmente o governo federal tomará a iniciativa de investir mais em educação e saúde.
Então, chega! Basta! Porque as manifestações ditas pacíficas transformaram-se na guerrilha urbana mais violenta de nossa História. Por certo que sem desejar a imensa baderna que nos assola, os líderes não tiveram força para impedir a ação do que chamam de minorias empenhadas em depredar, invadir, assaltar e destruir. Minorias? Há dúvidas. São esses animais que hoje chefiam o movimento de protesto. Filmados e fotografados, mas não presos, eles instituíram a violência como regra, aproveitando-se da ingenuidade da maioria. Ou da complacência, talvez conivência, também.
Está demonstrado que as autoridades públicas tornaram-se incapazes de preservar a ordem. Policiais militares fugindo só não é imagem mais deprimente do que policiais militares atirando sobre a multidão, mesmo quando as balas são de borracha. Prédios públicos atingidos, lojas comerciais saqueadas, avenidas sitiadas e gente ferida – é esse o saldo dos protestos urbanos que já duram dez dias. Até agora, um cadáver, mas quantos outros, se a baderna continuar?
Vem à lembrança o episódio do aprendiz de feiticeiro. Passou a hora de ficar apenas elogiando as monumentais passeatas, a coragem dos jovens em reivindicar melhores condições de vida e mais eficientes estruturas institucionais. Aplausos para eles, mas chega! Basta! Os efeitos da iniciativa tornaram-se incontroláveis. As criaturas ultrapassaram os criadores. Para interromper o vandalismo generalizado que conquista cada vez mais adeptos, a solução deixa de passar pelas polícias. Está provada a insuficiência delas. É preciso interromper essa prática antes dita democrática e agora transformada em portal do caos.
Se houver patriotismo e bom senso por parte dos líderes e do conjunto de manifestantes, devem ficar em casa. Deixar que os animais fiquem sozinhos e isolados, se decidirem continuar.
Cachorro mordido de cobra...
Padilha tenta reduzir desgaste com classe médica para melhorar imagem
Na tentativa de reparar a imagem com categoria médica, que se voltou
contra ele após o anúncio da vinda de médicos cubanos para trabalhar no
Brasil, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) participou de jantar na
quarta (19) com senadores e representantes de entidades de Medicina.
Durante o encontro, o ministro prometeu avaliar a possibilidade de abrir
concurso para seis mil médicos que reforçariam efetivo da rede
pública. Cotado pelo PT para o governo de SP, o ministro Padilha teme o
reflexo eleitoral da enxurrada de protestos de médicos contra ele nas
redes sociais. Padilha ainda se comprometeu a se encontrar mensalmente
com o grupo para discutir programas e gargalos do Sistema Único de
Saúde.
Pau d"água no Cariri
CHUVA SURPRESA
Chuvas
de 120 milímetros em dois dias deixam as ruas de Juazeiro do Norte
ainda mais esburacadas. As chuvas estavam fora de qualquer previsão e
surgiram rapidamente a noite e madrugada de sexta e na noite de sábado. O
rio Salgadinho desceu com muita água e os transtornos nas ruas da
cidade estão por todos os bairros. Até a subida do horto teve parte do
calçamento arrancado diante da fúria das águas. Nesta segunda-feira a
prefeitura vários pessoas nas ruas da cidade para tentar melhorar a
situação. Segundo a FUNCEME, choveu bem em todo Cariri.
De Roberto Bulhões, do pessoal do blog no Cariri cearense
MAnchetes desta segunda feira
- Globo: Dilma discute plano de ação com governadores
- Folha: Dilma inicia pela saúde plano para estancar atos
- Estadão: Em resposta às ruas, Dilma faz pacote contra corrupção
- Valor: Infraero tem prejuízo com as privatizações
- Estado de Minas: Paz para protestar
- Zero Hora: Dilma chama governadores e prefeitos
- Brasil Econômico: “Cautela com a turma da bufunfa”
- Folha: Dilma inicia pela saúde plano para estancar atos
- Estadão: Em resposta às ruas, Dilma faz pacote contra corrupção
- Valor: Infraero tem prejuízo com as privatizações
- Estado de Minas: Paz para protestar
- Zero Hora: Dilma chama governadores e prefeitos
- Brasil Econômico: “Cautela com a turma da bufunfa”
Isto aínda vai dar merda!!!
O protesto no Aeroporto Pinto Martins chega ao fim.
Manifestantes permanecem no local em discussão sobre as próximas
mobilizações e articulam um novo protesto para a próxima quinta-feira
(27), dia em que Fortaleza sedia o jogo entre Espanha e Itália pela Copa
das Confederações.
Um motorista avançou em direção ao bloqueio feito por manifestantes e feriu um homem na perna. Segundo os integrantes do protesto, o motorista teria pedido passagem e mostrado uma arma de fogo para intimidar as pessoas. Ele jogou o carro para conseguir entrar para o terminal de embarque do Aeroporto Pinto Martins.
Mais cedo, um grupo de manifestantes vindos do Aeroporto em direção à avenida Dedé Brasil passou pela avenida dos Expedicionários e atirou pneus de uma borracharia no meio do pista, ateando fogo logo em seguida. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas.
Os manifestantes que deixaram o Aeroporto se dispersam pelas ruas em pequenos grupos.
Deu no Eliomar
Um motorista avançou em direção ao bloqueio feito por manifestantes e feriu um homem na perna. Segundo os integrantes do protesto, o motorista teria pedido passagem e mostrado uma arma de fogo para intimidar as pessoas. Ele jogou o carro para conseguir entrar para o terminal de embarque do Aeroporto Pinto Martins.
Mais cedo, um grupo de manifestantes vindos do Aeroporto em direção à avenida Dedé Brasil passou pela avenida dos Expedicionários e atirou pneus de uma borracharia no meio do pista, ateando fogo logo em seguida. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas.
Os manifestantes que deixaram o Aeroporto se dispersam pelas ruas em pequenos grupos.
Deu no Eliomar
Pastor bonitinho será preferido pra curar "doente veado"
Mamma Bruschetta ataca Feliciano e 'cura gay': 'veado agora é doente?'
Anda (de ônibus) com unhas pintadas, brincos femininos nos dois furos das orelhas e cabelo com luzes, escovado como se ele tivesse dormido de bobes. "Mas não sou 'cross-dresser' que nem o Laerte, é um personagem." Questionado se é homossexual, gargalha. E nada diz.
Pois bem: paulistan@ do Brás, filh@ de uma família da região italiana de Nápoles, atuou como um dono de boteco no filme "Amarelo Manga" e um extraterrestre na já extinta série "Rá-Tim-Bum" (TV Cultura) antes de assumir o vestido para a vida.
Libertári@, diz que receberá com entusiasmo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) em seu programa. "Vou dar uma dura nele. Reviver a Mamma má que Clodovil criou para mim há 12 anos, antes de eu virar fofa."
Mamma Bruschetta
Há 12 dos seus 64 anos, ator Luís Henrique dá vida a matrona italiana Mamma Bruschetta
Mamma Bruschetta - Acho isso aí um abscesso mental dessa pessoa [Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos]. Veado agora é doente?! Vai ter um monte de gay pedindo aposentadoria, então, já que vai passar a ser doença. Tô louca para ele vir ao programa e me contar onde aprendeu tanta bobagem.
Quanto do seu dia você é Mamma?
Umas 16, 18 horas. O Luís só dorme!
Você trabalha na av. Paulista, palco dos protestos para abaixar a tarifa.
Aqui, os ônibus são ruins, e as pessoas são mal-educadas. Se entra um idoso, fingem que estão dormindo só para não ter que ceder o lugar. Eu já fiz isso uma vez, não nego, porque estava muito cansado. Me arrependi depois, mas fiz.
Foi às manifestações?
Queria. Mas, como sou gorda, tenho dificuldade de andar, seria difícil.
Se a cidade fosse sua filha, qual seria a primeira ordem que lhe daria?
Vá tomar banho! A primeira vez que notei que São Paulo estava imunda foi na volta da Europa, há 15 anos. Saí de uma Alemanha, que não é a coisa mais fina do mundo de limpeza, mas aqui você vê lixo na rua, em profusão.
O que mais faz o coração doer?
Os prédios parecem um papel higiênico de tão feios que são. Essas paredes todas pichadas doem o coração. Grafite é menos mau. Pelo menos está engajado no hip-hop. Grafite bonito é o artístico, como o que se vê em Miami.
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