- Globo: O Brasil nas ruas: Deputado desafia ordem de prisão do STF e some
- Folha: Planalto defende plebiscito conciso sobre reforma
- Estadão: Aliados apoiam plebiscito; oposição vê manobra de Dilma
- Estado de Minas: O dia depois da guerra
- Zero Hora: Governo quer plebiscito, oposição quer referendo
- Brasil Econômico: BC ainda aposta , no consumo apesar dos indicadores
Tá no Claudio Humberto de hoje
- Câmara não prenderá Donadon: ‘é tarefa da PF’
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Apesar de manter uma “Policia Legislativa”, que aliás custa muito caro ao contribuinte, a Câmara dos Deputados confirmou ontem que não vai prender Natan Donadon (PMDB-RR), deputado ladrão transitado em julgado, foragido da Justiça, ainda que ele apareça por lá. A Câmara foi buscar em tecnicalidades o pretexto para o corporativismo: o mandado de prisão do Supremo Tribunal Federal foi dirigido à Policia Federal.
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Pilatos
A assessoria da Câmara garante que “ninguém mais” pode prender o deputado corrupto, além da PF. Nem a “Polícia Legislativa” nem a Civil.
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Cumplicidade
É antiga a atitude “legalista” da Câmara, em defesa de meliantes com mandato, criando dificuldades ao cumprimento de sentenças judiciais.
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Tutti amici
Donadon está condenado à cadeia, por roubo, desde 2010, mas somente agora seu correligionário Henrique Alves, presidente da Câmara, vai abrir processo de cassação.
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Corporativismo
É freqüente a Mesa Diretora da Câmara se recusar até mesmo a tomar conhecimento de ordens judiciais nos casos de cassação de mandato.
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Lula silencia e
manipula Dilma
de olho em 2014O constrangedor silêncio de Lula na mais grave crise da República esconde uma estratégia marota, típica dele, um ex-agitador de porta de fábrica: manobrar a reforma política por meio de sindicatos e dos “movimentos sociais”. Seu objetivo, com a “convocação” do plebiscito, é fazer o PT se apropriar das reivindicações espontâneas das ruas, e solidificar o projeto de poder do partido, caso decida retornar em 2014.
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A luta continua
Lula admitiu a interlocutores que não abre mão dessa bandeira e que irá conduzir o processo de reforma política que Dilma não conseguiu.
O UNE, quem diria, virou caras -lisas
Ausente das ruas há doze anos e após generosas doações, UNE faz 'protesto'
A União Nacional dos Estudantes (UNE), que no passado sempre esteve na vangauda dos mais importantes movimentos políticos e sociais no País, somente hoje saiu às ruas para tentar pegar carona na onda de protestos que varre o Brasil. A entidade, que há décadas é "aparelhada" pelo PCdoB, e se manteve em silêncio até mesmo durante escândalos de corrupção como o do mensalão do governo Lula (do qual recebeu mais de R$ 30 milhões em doações) organizou uma manifestação nesta quinta-feira (27), em frente ao Congresso, para pedir que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam investidos na educação. Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 manifestantes estão no local. Eles foram recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).Abert reclama mas não escuta rádio inflando o saco
Abert repudia vandalismo contra veículos de emissoras em Fortaleza
Qui, 27 de Junho de 2013 18:10
A
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudia
os atos de vandalismo cometidos contra veículos de emissoras de
televisão em Fortaleza, na tarde
desta quinta-feira, 27.
Após
confrontos com a polícia, um grupo de manifestantes incendiou um carro
da TV Diário, afiliada da TV Globo, e depredou um veículo da TV
Jangadeiros, afiliada da Band.
Preocupa-nos
o uso de métodos violentos que buscam impedir o trabalho de cobertura
jornalística e privar a sociedade do acesso a informação.
DANIEL PIMENTEL SLAVIERO
Presidente
A
ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3 mil emissoras
privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da
vigência da liberdade de expressão
em todas as suas formas.
As coisas no Castelão fora do campo de jogo
Torcedores 'expulsam' brigões no grito e fazem apelo por cerveja no Castelão
Bruno Freitas, José Ricardo Leite e Pedro Ivo Almeida
Do UOL, em Fortaleza
Do UOL, em Fortaleza
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No final do segundo tempo, dois torcedores, um do Ceará, e outro do Fortaleza, se desentenderam na arquibancada e protagonizaram uma confusão. Imediatamente a torcida gritou "expulsa, expulsa". Instantes depois, os seguranças atenderam aos pedidos das arquibancadas e retiraram os dois brigões do local, imobilizando-os e levando para fora do estádio
O forte calor no estádio também rendeu o primeiro protesto na Copa das Confederações para a venda de cerveja. A bebida alcoolica é vendida apenas até os 30min do segundo tempo, de acordo com a determinação da Fifa.
Mas, no começo da etapa final da prorrogação, a torcida entoou mais de uma vez o coro "cerveja, cerveja" para tentar se refrescar. Mas, desta vez não foi atendida. Até então, em nenhuma outra partida havia partido esse apelo das arquibancadas.
Disputa de lado de campo
Outro ponto que divertiu os torcedores foi a disputa pela metade do campo que receberia a disputa de pênaltis. Em meio a gritos de "aqui, aqui", o lado direito das cabines de rádio e TV levou a melhor.
Antes, os torcedores presentes cearenses já haviam "reverenciado" a cantora Shakira ao entoarem o coro "gostosa" quando ela apareceu no telão do Castelão.
Pobre não encara protesto nem polícia, diz IPEA
Ipea diz que protestos não estão sendo feitos pelos mais pobres
MARIANA SALLOWICZ
DO RIO
O presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo
Neri, apresentou nesta quinta-feira dados sobre a redução da
desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não
estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados
por essas mudanças.
DO RIO
"Pessoas que estão no lado belga da 'Belíndia' talvez tenham razões para não estarem satisfeitas", afirmou em entrevista coletiva no Rio. A expressão 'Belíndia', criada pelo economista Edmar Bacha, buscar definir as desigualdades do Brasil, que mistura a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia.
Questionado se são os mais ricos que estão nas ruas, respondeu: "Não diria os mais ricos, mas certamente não [são] os mais pobres."
Neri disse que a renda dos 10% mais pobres no país cresceu 550% mais rápido do que a dos 10% mais ricos, e que a redução da desigualdade no Brasil reduziu de maneira "muito forte" nos últimos 12 anos.
"Talvez as pessoas que estejam mais no topo da distribuição, e que tiveram menores crescimentos de renda, olhem para o lado e falem: olha, quero ter crescimento mais alto."
O presidente do Ipea também afirmou que as manifestações no país surgiram de uma forma diferente da que ocorrem em outros lugares do mundo, no que chamou de "uma receita brasileira".
"Normalmente protesto surge como aconteceu em Wall Street [referindo-se ao Occuppy Wall Street], que foi contra a desigualdade e o desemprego. O fato é que a desigualdade no Brasil está caindo e a economia encontra-se próxima ao pleno emprego. Então o protesto é de natureza diferente."
Neri afirmou também que os brasileiros têm o maior índice de felicidade futura (projeção do que espera em cinco anos), segundo um levantamento feito em 160 países. Para ele, uma alta expectativa em relação ao futuro pode trazer frustração.
Sobre o mercado de trabalho, afirmou que há sinais de gargalo. Segundo ele, o aumento da renda atualmente tem ocorrido muito mais pelo aumento dos salários do que por causa da elevação da ocupação, o que ocorreria se houvesse mais pessoas entrando no mercado de trabalho.
"Isso pode ser um sinal de pleno emprego, que é um problema, mas é menos preocupante do que o desemprego."
Sobre as manifestações que têm ocorrido nos protestos contrárias a realização dos grandes eventos, como a Copa do Mundo, afirmou que os custos já tivemos e que é preciso honrar os compromissos assumidos. "Lá atrás os protestos teriam algum sentido."
Lista tríplice sai hoje do TJCe
TJCE define nomes para cargos
Não é só vandalismo. A segurança já sabe quem está insuflando a baderna
Excessos dominam protesto em avenida
Com maior unidade de pautas e, visivelmente, mais orgânico que a manifestação realizada, nas proximidades do Castelão, na quarta-feira passada (19), durante a primeira partida da Copa das Confederações, em Fortaleza, o ato ontem, abrigou bandeiras coletivas, definidas nas assembleias que ocorreram durante a semana. Apelos por melhoria na Educação, pelo cancelamento das remoções de comunidades tradicionais devido às obras da Copa, na Capital, e pela inversão de prioridades na gestão pública estadual foram ressaltados, durante os cerca de 3km percorridos, da Uece até a Igreja Canaã, onde havia o bloqueio dos agentes de segurança.
PERCURSSO E BLOQUEIO
De forma pacífica, os manifestantes saíram às 11h, da frente da Universidade e chegaram por volta das 12h30min ao bloqueio. Palavras de ordem foram gritadas, enquanto os moradores da via e os transeuntes ovacionavam os que caminhavam na Avenida. Passados 20 minutos de espera, frente a corrente de policiais, que blindava o acesso ao Estádio, um grupo de manifestantes começou a arremessar pedras, paus e algumas bombas caseiras contra a Polícia. Meia hora depois, houve o revide e o campo de guerra, infelizmente, já vivenciado em outras manifestações, repetiu-se.
Sucessivas bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas contra manifestantes. Policiais sitiaram as ruas secundárias, que circundam as proximidades de onde foi montado o primeiro bloqueio, e durante as tentativas de escape, destes locais, continuaram atirando bombas. Logo, a multidão que até então tentava fugir, momentaneamente, pela Rua Um e pela Rua Otacílio Peixoto, retornou para a Avenida. Espalhou-se pela via e por lá permaneceu por mais de quatro horas.
PARTICIPANTES
O professor universitário, Márcio Acselrad que, participou da passeata, avaliou que o movimento representa a essência da democracia, tendo em vista, que não havia à frente, nenhuma liderança. Conforme ele, era “só olhar em volta” e perceber que as conquistas já obtidas, no Congresso Nacional, como a rejeição da PEC 37, impulsionam ainda mais a sociedade ir para rua. “A gente vê um movimento complexo e rico. Isso é uma coisa inédita e maravilhosa”, ressaltou.
Para o aposentado Luiz Vitorino, que acompanhou a manifestação ao passar pela Dedé Brasil, se a sociedade não se manifestar nas ruas, o Brasil continuará no comando de uma boa maioria de políticos corruptos. “O Congresso precisa ter vergonha na cara. Acho corretíssimo, as pessoas irem à rua”, defendeu.
A integrante do Centro dos Movimentos Populares (CMP), Cinelde Almeida, afirmou que diversas pautas, há anos, levam pessoas a revindicarem, mas o estopim, que retirou as pessoas de casa, é a corrupção brasileira. “A última vez que o Brasil foi à rua, foi para retirar o Collor do poder. Ultimamente, democracia tornou-se sinônimo de voto. Os jovens estão com suas demandas reprimidas, mas acordaram”.
AVANÇO DAS TROPAS
As tropas da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Força Nacional e Cavalaria avançavam, gradativamente, para dispersar os manifestantes. “Dividida em alas”, a manifestação seguia. Na frente, um grupo de pessoas que continuou enfrentando o aparato policial com paus, pedras e demais materiais arrancados de prédios e calçadas da Avenida, enquanto mais atrás, manifestantes mantinham as reivindicações e, através de batuques e palavras de ordem ressaltavam as insatificações e cobranças. A repressão policial era também repudiada por aqueles que se mantiveram firmes, no final da multidão.
O avanço dos agentes de segurança fazia com que a maioria dos manifestantes recuasse lentamente pela própria Avenida, outros resistiam. Sucessivas bombas continuavam sendo atiradas contra os manifestantes, enquanto barricadas eram montadas por aqueles que tentavam enfrentar a Polícia. Placas, árvores, e até andaimes foram usados pelo grupo resistente nos bloqueios para tentar conter o avanço dos agentes. Pedras e paus também continuaram sendo atirados contra as tropas. Às 16h30min, uma investida intensa da Polícia sitiou os manifestantes, na Dedé Brasil, entre a Rua Doze e Rua Quinze, e dispersou a manifestação por completo.
CONFRONTO DEIXA MORADORES SITIADOS
O confronto da Polícia Militar com os manifestantes, que deu-se, pontualmente, na Avenida Dedé Brasil, com o início da Rua Um, próximo à Arena Castelão, deixou centenas de moradores sitiados. Além do direito de ir e vir obstruído, os moradores, sofreram de dentro das suas casas, com os efeitos das bombas de gás lacrimogêneo e as de efeito moral. Outro incidente deixou ainda mais os moradores indignados, em algumas localidades, faltou energia.
Para conter os manifestantes, a Polícia passou a utilizar as bombas de gás lacrimogêneo, onde contém tipos de substâncias, que irritam a pele, os olhos (causando cegueira temporária) e, também, atingindo as vias respiratórias.
Maria Silva, 40 anos, que mora na Rua Um, teve a frente da sua casa usada pela Polícia, que fez um segundo bloqueio. “ É um terror”, disse, emocionada, ressaltando que, naquele momento, sua mãe de 80 anos estava em sua casa e sofria com os efeitos das bombas de gás.
“Eu concordo com que eles façam as suas manifestações, mas que fossem de forma pacífica. A gente tem pessoas idosas e os efeitos das bombas os atingem eles, e não sabemos o que fazer”, declarou.
A residência da assistente social, Lígia Veras, localizada na Rua Cinco, foi depredada. A reportagem conferiu e dezenas de telhas que foram quebradas e uma das pedras atingiu um carro que estava na garagem. Ela classificou como “complicado”, tendo em vista, que desta vez, a manifestação foi realizada em um bairro residencial.
“Quase não conseguia nem chegar em casa, porque pneus já estavam sendo queimados por uma pequena parte dos manifestantes, que tentavam barrar o avanço da PM. Nós sentimos o efeito do gás inteiro, sem precisar pisar na calçada. Ficamos ilhados dentro de casa sem energia”, desabafou.
O clima é tenso, relatou a moradora Saldanha Uchôa. Em sua casa, havia dois idosos e duas crianças, que ficaram “completamente” em choque com as explosões das bombas e os efeitos provocados. “A gente fica com medo de invasão. Eu sou a favor da manifestação, mas pacífica. Se você está lutando por uma coisa justa, quando você dá mau exemplo, isso deixa de ser justa”, afirmou.
Um dos policiais da Tropa de Choque, que não quis ser identificado, declarou que a ordem era manter a integridade dos manifestantes e das pessoas, que iriam assistir ao jogo, no Castelão. “Não queremos reagir com violência, mas a partir do momento que eles [manifestantes] vêm pra cima, temos que confrontar com nossas armas”, professou.
THATIANY NASCIMENTO
thatynascimento@oestadoce.com.br
ROCHANA LYVIAN
rochana@oestadoce.com.br
SBT no Cariri
Roberto Bulhões
Técnicos do Sistema Brasileiro
de Televisão (SBT) estiveram nesta quinta-feira em Juazeiro do Norte, tratando
do retorno dos sinais da emissora de Silvio Santos, em canal aberto, para
vários municípios da região do Cariri. A emissora que estava sendo
retransmitida pelo Grupo Jangadeiro de Fortaleza, saiu do ar no ano passado,
depois que a Jangadeiro se filou a Rede Bandeirantes de Televisão. Com isso,
todo interior do Ceará, especialmente a região do Cariri, ficaram privados da programação
do SBT, ao não ser via antena parabólica. A falta dos sinais do SBT tem sido duramente
criticada pela população.
Ao tomar conhecimento do
potencial da região do Cariri, especialmente do crescimento da cidade de
Juazeiro do Norte, o departamento técnico do SBT manteve contatos com o
prefeito Raimundo Macedo (Raimundão), informando-lhe o interesse da emissora
retornar as atividades na terra do Padre Cícero. Segundo o próprio Raimundão, “desde
a época da campanha politica que o povo me pedia a volta das imagens do SBT”, disse
o prefeito, ressaltando que “a TV de Silvio Santos é muito querida em todo
Brasil e colocamos a torre da prefeitura a disposição, a exemplo do era anteriormente”.
O SBT em Juazeiro é captado desde janeiro de 1988.
NOVOS
EQUIPAMENTOS
O SBT já comprou dezenas
de equipamentos de retransmissão para viabilizar o retorno da emissora em
vários municípios do Ceará, começando por Juazeiro do Norte. Um transmissor digital
de 500 watts, juntamente com um novo sistema irradiante (cabos e antenas), deve
chegar até o final de julho. Os técnicos do SBT querem que tudo esteja pronto
em até 60 dias, assim que a Anatel liberar o canal solicitado. A repetidora que
será instalada na torre da prefeitura na serra do horto distribuirá os sinais Juazeiro,
Crato, Barbalha, Missão Velha e Caririaçu. Inicialmente a programação será toda
de São Paulo, mas em pouco tempo estará integrada ao SBT Nordeste.
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