Irapuan Diniz Aguiar, advogado, tem um pensamento muito próprio a dizer que causa espécie o fundamentallismo ecológico dos manifestantes contra o desenvolvimento da cidade na área do Cocó. Leia:
"O assunto, por sua complexidade, não deve ser tratado sob o enfoque
do passionalismo que há caracterizado estas manifestações. Na verdade,
existem muitos ambientalistas que são fundamentalistas ecológicos que
agem mais em função de bandeiras ideológicas do que visando a
preservação do meio ambiente. É pura ideologia.
Há, na abordagem do tema, que se conciliar desenvolvimento econômico
com respeito à legislação ambiental. O município necessita de obras para
atender às necessidades da população e pode realizá-las, como neste
caso, cumprindo as leis de preservação.
É de se estranhar que manifestações como estas não se realizem no
cruzamento das avenidas Santos Dumont com Virgílio Távora onde houve um
desmatamento sem o replantio das árvores sacrificadas. Sobre o fato, o
jornalista e radialista Narcélio Limaverde também se manifestou no Facebook".
* Irapuan Diniz Aguiar.
Parando o trabalho por conta da poeira
Semace acata recomendação do MPF e embarga esteira de termoelétrica do Pecém
A medida vale até que medidas sejam adotadas para sanar os danos ambientais causados pelo equipamento
Acatando recomendação do Ministério Público Federal no Ceará
(MPF/CE), a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace)
resolveu, na sexta-fera, 12 de julho, expedir termo de embargo que
implicará na paralisação da operação da esteira transportadora da
Termoelétrica Porto do Pecém Geração de Energia S/A, do grupo MPX.
Na última quarta-feira, o procurador da República Alessander Sales
havia recomendado a suspensão da licença de operação do equipamento após
fiscalização de órgãos ambientais constatar que o funcionamento da
esteira vinha provocando danos ao meio ambiente.
O embargo da Semace passa a valer até que se tenha uma análise
conclusiva do processo pelo corpo técnico da Superintendência ou até que
medidas sejam adotadas pelo grupo MPX para que sejam sanados os danos
ambientais.
Para entender
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Semace fizeram medições sobre a poluição do ar e sonora e evidenciaram que a esteira transportadora da termoelétrica pode causar danos tanto ao meio ambiente como à comunidade da região, por conta da dispersão de materiais e pelo nível de ruídos sonoros no descarregamento de dois navios com carvão mineral. O equipamento era utilizado para descarregamento, transporte ou transferência de materiais.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Semace fizeram medições sobre a poluição do ar e sonora e evidenciaram que a esteira transportadora da termoelétrica pode causar danos tanto ao meio ambiente como à comunidade da região, por conta da dispersão de materiais e pelo nível de ruídos sonoros no descarregamento de dois navios com carvão mineral. O equipamento era utilizado para descarregamento, transporte ou transferência de materiais.
Prefeituras sob fiscalização do TCM. Cotejo regular
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) começa hoje a fiscalização de mais um grupo de municípios, incluindo prefeituras e Câmaras. No calendário definido para 2013, foi incluída auditoria operacional, novidade que amplia a direção do trabalho de acompanhamento do TCM em relação às ações municipais.
O objetivo, segundo a assessoria de imprensa do tribunal, é determinar o custo-benefício dos programas em execução em todo o Estado pelas administrações municipais. Confira a lista:
Acarau
Prefeitura Municipal – Auditoria Operacional
19/07/2013 a 19/07/2013
Aracati
Prefeitura Municipal – Auditoria Operacional
15/07/2013 a 15/07/2013
Baturité
Prefeitura Municipal – Auditoria Operacional
15/07/2013 a 15/07/2013
Chorozinho
Prefeitura Municipal – Câmara Municipal
17/07/2013 a 19/07/2013
Jaguaribe
Prefeitura Municipal – Câmara Municipal
15/07/2013 a 17/07/2013
Maracanaú
Prefeitura Municipal – Auditoria Operacional
18/07/2013 a 18/07/2013
Parambu
Prefeitura Municipal – Câmara Municipal
15/07/2013 a 17/07/2013
Quixadá
Prefeitura Municipal – Auditoria Operacional
19/07/2013 a 19/07/2013
Russas
Prefeitura Municipal – Câmara Municipal
17/07/2013 a 19/07/2013
Sobral
Prefeitura Municipal – Auditoria Operacional
18/07/2013 a 18/07/2013
Opinião
Publicado no Estadão do sábado
FERNANDO REINACH
Incapaz de convencer jovens médicos a trabalhar no SUS, o governo federal resolveu criar um novo profissional, o meio médico meio escravo. Esse profissional, inspirado nos mitológicos centauros e na famosa meia muçarela meia calabresa, virá em duas versões, nacional e importado. É a pizza que vai ser servida no SUS.
Durante anos dei aula para os calouros da Faculdade de Medicina da USP. Eram jovens que haviam escolhido uma profissão em que a derrota é certa. Ninguém consegue escapar da morte. Ingenuamente arrogantes e prepotentes, algo compreensível em quem sempre foi o melhor aluno, sobreviveu dois anos de cursinho, e se classificou entre os 300 melhores no vestibular mais competitivo, acreditavam que se tornando médicos curariam doenças letais, mitigariam o sofrimento, descobririam novos remédios e, lutando contra o único inimigo realmente invencível, ajudariam a humanidade. Durante os dois primeiros anos de curso, a maior dificuldade era mantê-los longe do hospital. Bastava surgir a oportunidade de participar em alguma atividade que envolvesse pacientes e a frequência nas minhas aulas de bioquímica minguava. Isso não era um problema, aqueles alunos aprendiam sozinhos.
Mas nos anos seguintes a realidade desabava sobre a cabeça dos alunos. O primeiro cadáver dissecado, cenas de sofrimento, a primeira morte observada de perto, a primeira parada cardíaca que não consegui reverter, um erro que só não foi fatal porque um supervisor estava atento. A primeira noite no pronto-socorro, uma lâmpada quebrada dentro da vagina de uma paciente. Na década de 80 ano, um aluno se suicidava todo ano. Hoje existe na Medicina da USP um serviço dedicado exclusivamente a ajudar os alunos a enfrentar a impotência e o convívio com o sofrimento e a morte.
Mas a realização do sonho também aparece, sofrimentos são amenizados, situações desesperadoras são revertidas. Aos poucos, os alunos percebem que a medicina moderna é poderosa, mas complexa. Com conhecimento teórico, muita prática e um trabalho coordenado de toda a equipe, o sonho pode se tornar realidade.
A arrogância do calouro que acreditava que se bastava, que o sucesso dependia somente de sua dedicação e esforço, desaparece. Ele aprende que o bom médico, sem recursos diagnósticos e equipamentos, sem leitos hospitalares, sem remédios, sem enfermeiros, sem fisioterapeutas, sem nutricionistas e sem um processo de gestão sofisticado e ágil, vai praticar uma medicina medíocre.
Doenças que poderiam ser curadas pioram, doenças controláveis progridem rapidamente e mortes que poderiam ser evitadas ocorrem frequentemente. Aprendem que o médico é somente uma peça importante do sistema de saúde. Esse aprendizado não é teórico, os alunos trabalham no caos semiorganizado do Hospital das Clínicas, fazem estágios em outros hospitais públicos e em centros de saúde. Ao terminar o curso, eles sabem que praticar a medicina sem suporte é tão difícil quanto jogar tênis sem raquete.
Para os recém-formados, a frustração mais difícil de tolerar é não praticar a medicina que aprenderam por falta de infraestrutura. Muitos, incapazes de suportar a impotência diante de pacientes que voltam piores por falta de remédio, frustrados diante de pacientes que não podem ser tratados por falta de resultados de diagnósticos, ou desesperados com a visão de filas infinitas, abandonam a prática médica. Outros, apesar de despreparados para tarefas administrativas, se tornam gestores na esperança de melhorar a infraestrutura pública. Vários preferem trabalhar em hospitais de elite, onde a infraestrutura é quase perfeita. Alguns desenvolvem uma casca mais grossa e aceitam fazer o que é possível, tolerando a frustração. E é claro que há os que se aproveitam da bagunça para fingir que trabalham e receber o salário no final do mês.
Não é de se espantar que nos últimos anos os serviços públicos não tenham conseguido atrair médicos para trabalhar nos postos de saúde e hospitais onde as condições de trabalho são piores. Os salários foram aumentados, mas a maioria dos médicos recusa um emprego fixo de R$ 10 mil em um local sem infraestrutura. O experimento não foi levado adiante, mas seria interessante saber o salário necessário para convencer os melhores alunos de nossas melhores universidades a venderem seus sonhos.
Melhorar as condições de trabalho é a solução óbvia. Mas isso exige que o governo assuma a culpa e deixe de empurrar o problema com a barriga. Mais fácil é culpar os jovens médicos, pouco patrióticos, que só pensam em dinheiro e se recusam a trabalhar em um sistema público de saúde bem organizado, eficiente, sem filas e tão bem avaliado pela população.
Diálogo no Planalto: “A solução é forçar os médicos a trabalhar onde queremos. Mas como é possível forçar alguém que possui um CRM e portanto o direito de praticar sua profissão em qualquer lugar do País? Fácil, basta criar um CRM provisório, que só permite ao recém-formado clinicar no local designado. Cumprida a missão, liberamos o CRM definitivo. Mas isso não é uma forma de coerção? Não se preocupe, o trabalho cívico fará parte formal do treinamento, basta aumentar o curso em dois anos. Boa ideia, quem escreve a medida provisória?”
No dia seguinte: “Um aluno com um CRM provisório é um médico de verdade? Pode tratar pacientes sem supervisão? Claro que sim, senão como ele vai trabalhar no local designado? Mas então ele não é um aluno, é um médico escravizado. Não, escravidão é inconstitucional, ele tem de ser também aluno, vai lá, escreve a MP, depois resolvemos esse detalhe. Sim, chefe, mas que tal incluirmos os médicos importados na MP? Basta dar a eles uma licença provisória para praticar a medicina no País, uma espécie de CRM provisório atrelado ao local de trabalho. Brilhante, vai, escreve a MP que o Diário Oficial fecha daqui a duas horas.”
No terceiro dia eles descansaram. Haviam criado o meio médico, meio escravo. A pizza que esperam servir aos manifestantes. Se tudo der certo, agora vamos protestar na frente das Faculdades de Medicina e do CRM, os verdadeiros culpados pela crise na saúde pública.
FERNANDO REINACH
Incapaz de convencer jovens médicos a trabalhar no SUS, o governo federal resolveu criar um novo profissional, o meio médico meio escravo. Esse profissional, inspirado nos mitológicos centauros e na famosa meia muçarela meia calabresa, virá em duas versões, nacional e importado. É a pizza que vai ser servida no SUS.
Durante anos dei aula para os calouros da Faculdade de Medicina da USP. Eram jovens que haviam escolhido uma profissão em que a derrota é certa. Ninguém consegue escapar da morte. Ingenuamente arrogantes e prepotentes, algo compreensível em quem sempre foi o melhor aluno, sobreviveu dois anos de cursinho, e se classificou entre os 300 melhores no vestibular mais competitivo, acreditavam que se tornando médicos curariam doenças letais, mitigariam o sofrimento, descobririam novos remédios e, lutando contra o único inimigo realmente invencível, ajudariam a humanidade. Durante os dois primeiros anos de curso, a maior dificuldade era mantê-los longe do hospital. Bastava surgir a oportunidade de participar em alguma atividade que envolvesse pacientes e a frequência nas minhas aulas de bioquímica minguava. Isso não era um problema, aqueles alunos aprendiam sozinhos.
Mas nos anos seguintes a realidade desabava sobre a cabeça dos alunos. O primeiro cadáver dissecado, cenas de sofrimento, a primeira morte observada de perto, a primeira parada cardíaca que não consegui reverter, um erro que só não foi fatal porque um supervisor estava atento. A primeira noite no pronto-socorro, uma lâmpada quebrada dentro da vagina de uma paciente. Na década de 80 ano, um aluno se suicidava todo ano. Hoje existe na Medicina da USP um serviço dedicado exclusivamente a ajudar os alunos a enfrentar a impotência e o convívio com o sofrimento e a morte.
Mas a realização do sonho também aparece, sofrimentos são amenizados, situações desesperadoras são revertidas. Aos poucos, os alunos percebem que a medicina moderna é poderosa, mas complexa. Com conhecimento teórico, muita prática e um trabalho coordenado de toda a equipe, o sonho pode se tornar realidade.
A arrogância do calouro que acreditava que se bastava, que o sucesso dependia somente de sua dedicação e esforço, desaparece. Ele aprende que o bom médico, sem recursos diagnósticos e equipamentos, sem leitos hospitalares, sem remédios, sem enfermeiros, sem fisioterapeutas, sem nutricionistas e sem um processo de gestão sofisticado e ágil, vai praticar uma medicina medíocre.
Doenças que poderiam ser curadas pioram, doenças controláveis progridem rapidamente e mortes que poderiam ser evitadas ocorrem frequentemente. Aprendem que o médico é somente uma peça importante do sistema de saúde. Esse aprendizado não é teórico, os alunos trabalham no caos semiorganizado do Hospital das Clínicas, fazem estágios em outros hospitais públicos e em centros de saúde. Ao terminar o curso, eles sabem que praticar a medicina sem suporte é tão difícil quanto jogar tênis sem raquete.
Para os recém-formados, a frustração mais difícil de tolerar é não praticar a medicina que aprenderam por falta de infraestrutura. Muitos, incapazes de suportar a impotência diante de pacientes que voltam piores por falta de remédio, frustrados diante de pacientes que não podem ser tratados por falta de resultados de diagnósticos, ou desesperados com a visão de filas infinitas, abandonam a prática médica. Outros, apesar de despreparados para tarefas administrativas, se tornam gestores na esperança de melhorar a infraestrutura pública. Vários preferem trabalhar em hospitais de elite, onde a infraestrutura é quase perfeita. Alguns desenvolvem uma casca mais grossa e aceitam fazer o que é possível, tolerando a frustração. E é claro que há os que se aproveitam da bagunça para fingir que trabalham e receber o salário no final do mês.
Não é de se espantar que nos últimos anos os serviços públicos não tenham conseguido atrair médicos para trabalhar nos postos de saúde e hospitais onde as condições de trabalho são piores. Os salários foram aumentados, mas a maioria dos médicos recusa um emprego fixo de R$ 10 mil em um local sem infraestrutura. O experimento não foi levado adiante, mas seria interessante saber o salário necessário para convencer os melhores alunos de nossas melhores universidades a venderem seus sonhos.
Melhorar as condições de trabalho é a solução óbvia. Mas isso exige que o governo assuma a culpa e deixe de empurrar o problema com a barriga. Mais fácil é culpar os jovens médicos, pouco patrióticos, que só pensam em dinheiro e se recusam a trabalhar em um sistema público de saúde bem organizado, eficiente, sem filas e tão bem avaliado pela população.
Diálogo no Planalto: “A solução é forçar os médicos a trabalhar onde queremos. Mas como é possível forçar alguém que possui um CRM e portanto o direito de praticar sua profissão em qualquer lugar do País? Fácil, basta criar um CRM provisório, que só permite ao recém-formado clinicar no local designado. Cumprida a missão, liberamos o CRM definitivo. Mas isso não é uma forma de coerção? Não se preocupe, o trabalho cívico fará parte formal do treinamento, basta aumentar o curso em dois anos. Boa ideia, quem escreve a medida provisória?”
No dia seguinte: “Um aluno com um CRM provisório é um médico de verdade? Pode tratar pacientes sem supervisão? Claro que sim, senão como ele vai trabalhar no local designado? Mas então ele não é um aluno, é um médico escravizado. Não, escravidão é inconstitucional, ele tem de ser também aluno, vai lá, escreve a MP, depois resolvemos esse detalhe. Sim, chefe, mas que tal incluirmos os médicos importados na MP? Basta dar a eles uma licença provisória para praticar a medicina no País, uma espécie de CRM provisório atrelado ao local de trabalho. Brilhante, vai, escreve a MP que o Diário Oficial fecha daqui a duas horas.”
No terceiro dia eles descansaram. Haviam criado o meio médico, meio escravo. A pizza que esperam servir aos manifestantes. Se tudo der certo, agora vamos protestar na frente das Faculdades de Medicina e do CRM, os verdadeiros culpados pela crise na saúde pública.
Emprego temporario
IBGE contratará mais de 7 mil profissionais
O
Ministério do Planejamento autorizou o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) a contratar mais de 7 mil profissionais. A
liberação foi publicada hoje (15) no Diário Oficial da União.
Segundo
a publicação, a autorização dos 7,825 mil novos profissionais tem
caráter temporário. Os contratos têm prazo de um ano, podendo ser
prorrogados por mais dois anos.As contratações objetivam a realização de pesquisas econômicas e sócio-demográficas. Os novos profissionais serão contratados por meio de processo seletivo simplificado. O texto destaca também que as despesas dos novos contratos autorizados serão cobertas por dotações orçamentárias do IBGE.
Santana, Santaninha...a festa da padroeira começa amanhã
Euroville fica em Santana do Cariri. É um empreendimento familiar que atrai visitantes
Festa de Senhora Santana deverá atrair milhares ao Cariri Oeste
Tem
início amanhã, no município de Santana do Cariri, a cerca de 550
quilômetros de Fortaleza e localizado na região do Cariri Oeste, as
festividades do padroeiro da cidade, Senhora Santana. Entre as ações que
ocorrerão no evento, haverá um cortejo com o pau da bandeira, que sai
do distrito de Inhumas, distante dois quilômetros da sede da cidade, até
o patamar da Igreja Matriz. Durante o percurso, fiéis e devotos
carregam em seus ombros o pau da bandeira em sinal de fé e devoção
popular.
Na
parte musical, várias artistas farão apresentações, além de um trio
elétrico para animar a multidão até a última sexta-feira do mês, dia 26.
Já na arte religiosa, ocorrerá a realização de missas, novenas, terços,
quermesses, alvorada festiva, salva de fogos e leilões, conforme pontua
o vigário da paróquia, padre Paulo Lemos. O pároco enfatiza, ainda, que
no dia 19 haverá um show com a banda religiosa “Os Doidins de Deus”, em
comemoração à preparação da Jornada Mundial da Juventude, cuja sede é o
Brasil e que contará com a presença do papa Francisco. O padre Lemos
ressalta, ainda, a reunião de jovens de diversas paróquias da diocese em
toda a região do Cariri Oeste no dia 26, quando haverá uma procissão
pelas ruas da cidade e a celebração da missa encerando as festividades
religiosas.Tradição
Para a condução do pau da bandeira, estima-se que aproximadamente três mil devotos participem. No calçadão da cidade, que serve como ponto de encontro da sociedade santanense, filhos ilustres e visitantes, foram instalados, especialmente para este período festivo, parques de diversões, barracas com comidas e bebidas típicas, além da apresentação de artistas locais e regionais, bem como os tradicionais festivais juninos. Segundo o secretário de Cultura do município, Maurício Matos, o objetivo é proporcionar uma maior tranquilidade às pessoas que vem à Santana do Cariri. Por fim, o prefeito Daniel de Abreu Machado determinou o reforço policial, a fim de dar total tranquilidade aos frequentadores deste tradicional evento.
TA NA HORA DA VIRADA! BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO!
Padre é assassinado em tentativa de roubo
“Alguém
pode achar que a violência vence. Essa leitura é só aparente. Na
verdade, durante os 14 anos, muita coisa boa foi feita, e esse bem não
morreu, e nem será enterrado, hoje”, disse o padre Judicael Castelo
Branco, sobre o assassinato do padre Elvis Marcelino Lima, 47 anos. O
religioso era diretor do Centro Educacional da Juventude Pe. João
Piamarta e foi executado durante uma tentativa de assalto, no final da
noite do último sábado, 13, na Praia de Iracema. O enterro acontecerá no
Cemitério Parque da Paz, após a celebração da Missa de Corpo Presente,
às 9 horas de hoje, na Igreja de Nazaré, no Montese.
De
acordo com informações prestadas pela delegada plantonista da Divisão
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Sandra Veras, o padre Elvis
Lima, foi surpreendido por volta das 22h10, quando entrava em seu carro,
por dois homens armados. O veículo estava estacionado próximo ao Centro
Cultural Dragão do Mar, na Rua José Avelino, esquina com Rua Senador
Almino. Segundo o depoimento de testemunhas, ao tentar fugir, foi
atingido por um tiro, tendo morte imediata. Aquela região da Capital
cearense reúne diversos bares e restaurantes no seu entorno, sendo muito
movimentada durante os fins de semana, especialmente, neste período de
férias, devido ao grande número de turistas em passagem pelo Ceará.MAIS CRIMES
Ainda conforme a delegada plantonista da DHPP, na mesma noite, a dupla de assaltantes teria realizado outro assalto, na Praia de Iracema, também nas proximidades do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Continuando suas ações criminosas, após assaltarem e matarem o padre, fugiram com o carro dele e, nas proximidades do Banco Central, assaltaram outras vítimas. Policiais civis e militares foram acionados, mas apesar das buscas realizadas, não conseguiram capturar os latrocidas.
“Todos nós estamos de luto. A juventude do Piamarta está também. Vamos ver se isso serve de lição para mais alguém, que dirige a Cidade, o Estado. Mais uma vida que se vai, por conta da violência e do descaso. Uma pessoa, que durante os seus 47 anos de vida foi um exemplo, morrer dessa forma, é constrangedor. A gente não sabe nem o que dizer para ninguém, para os alunos e a juventude que ele tanto orientou”, declarou a pedagoga Galeara Matos, que faz parte do Conselho Diretivo do Piamarta.
VIOLÊNCIA
Fortaleza tem vivido uma escalada de violência. O número de homicídios subiu 30% nos quatro primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, com um total de 662 mortes. Esses crimes, porém, concentram-se na periferia da cidade e, segundo as autoridades, muitos são praticados devido ao envolvimento das vítimas com o tráfico de drogas. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) tem procurado realizar operações preventivas, bem como de inteligência, visando coibir a ação de criminosos na Capital cearense, entretanto, os resultados não têm alcançado o objetivo desejado.
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OUTRAS NOTÍCIAS
Hoje na Assembleia do Estado
AL discute alienação parental
A
Assembleia Legislativa do Ceará debate, hoje, a alienação parental. A
audiência pública será no Complexo de Comissões Técnicas da Casa, a
partir das 15h. “O tema é de grande importância social, visto que a
ocorrência de alienação parental tem crescido nos últimos anos”,
justificou a deputada Bethrose (PRP), presidente da Comissão da Infância
e Adolescência da AL. Foram convidados para a audiência especialistas
no tema, que falarão sobre os malefícios dessa agressão psicológica
contra crianças e adolescentes.
Fiasco
Pelo menos na abertura a Expocrato 62a. foi um fiasco. Sem o Governador do Estado, a grande estrela,uma maçaroca de curiosos de juntou à frente do palanque para o hasteamento das bandeiras. O povo não deu a mínima para o discurso do secretário de estado, o onipresente Nelson Martins que se disse representante de Cid Gomes. As festas populares estão pelos olhos da cara. Assim como as comidinhas e bebidinhas. Um refrigerante em lata está custando R$ 5 reais. Uma cerveja pequena, R$7,00. Um cai-duro R$5,00 reais. Um ingresso na ala vip dos shows chega a custar R$700 reais. O Prefeito do Crato, Gomes de Matos, hasteou a bandeira do município.
Manchetes desta segunda feira
- Globo: Negócios coletivos – Empresas de ônibus lucram até com vans
- Folha: Deputados querem rigor menor para gasto eleitoral
- Estadão: Gasto do governo sobe e chega a R$ 1 trilhão
- Correio: Comoção em Sobradinho
- Valor: ‘Velha’ fronteira lidera em desenvolvimento rural
- Estado de Minas: Perigosa corrida pela saúde
- Jornal do Commercio: Trânsito ainda mais complicado no Recife
- Zero Hora: Preço do leite sobe 17,5% após fraude
- Brasil Econômico: “Os manifestantes jovens são ingênuos, mas espertos jovens”
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- Estadão: Gasto do governo sobe e chega a R$ 1 trilhão
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- Zero Hora: Preço do leite sobe 17,5% após fraude
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