- Globo: Paraíso sitiado: Eles estão em perigo
- Folha: Fazenda defende regra mais dura no seguro-desemprego
- Estadão: Nove partidos deixam ‘núcleo duro’ de Dilma na Câmara
- Correio: O superfaturamento de passagens na Esplanada
- Estado de Minas: Muitas leis poucos fiscais
- Jornal do Commercio: Polícia prende os donos da Priples
- Zero Hora: Um carro levado a cada 80 minutos
- Veja: Pesquisa exclusiva: Assassinos ao volante
- Época: De onde vem a maldade?
- IstoÉ: Melatonina: O super-remédio
- IstoÉ Dinheiro: O novo império da publicidade
- CartaCapital: Black blocs: Depredação nas ruas (Pág. 1)
- Exame: Nunca mais seremos ricos?
Tu achas?!
Mudança de sexo
Enquanto a nova polêmica envolve redução de idade mínima para cirurgia de troca de sexo, levantamento do Ministério da Saúde revela que, nos últimos cinco anos (desde 2008 a operação pode ser feita pelo SUS), foram realizados 2.714 atendimentos hospitalares e ambulatoriais para o processo de mudança de sexo masculino para o feminino (média de duas cirurgias por dia). No ano passado, foram feitas 896 cirurgias.
Penso eu - E olhe que Francisco nem ainda acabou de falar sobre o direito das bibas e seus lobis.
Enquanto a nova polêmica envolve redução de idade mínima para cirurgia de troca de sexo, levantamento do Ministério da Saúde revela que, nos últimos cinco anos (desde 2008 a operação pode ser feita pelo SUS), foram realizados 2.714 atendimentos hospitalares e ambulatoriais para o processo de mudança de sexo masculino para o feminino (média de duas cirurgias por dia). No ano passado, foram feitas 896 cirurgias.
Penso eu - E olhe que Francisco nem ainda acabou de falar sobre o direito das bibas e seus lobis.
Opinião
Sem firmeza
Merval Pereira, O GloboA ex-senadora Marina Silva, que procura se colocar mais uma vez como presidenciável na eleição de 2014, tem dificuldades para se firmar como alternativa aos governos petistas, já que saiu desse meio e nunca rompeu com os antigos companheiros de maneira explícita. Talvez por esperar receber os votos dos petistas desiludidos.
Para o eleitor da classe média que, ao mesmo tempo, admira sua postura independente e preocupação com o meio ambiente, mas receia a inexperiência e capacidade de articulação política para montar um governo eficiente, ela é uma incógnita atraente.
Um dos desafios que enfrenta neste momento é ser a preferida das massas rebeladas nas ruas, mas não se misturar aos vândalos que se infiltram nas manifestações para depredar prédios públicos e símbolos do capitalismo que pretendem destruir, como bancos e lojas.
Eis que ninguém menos que um membro da Executiva Nacional provisória da Rede de Sustentabilidade, o partido que Marina tenta colocar de pé, é flagrado com uma barra de ferro nas mãos nos atos de depredação do prédio do Itamaraty em Brasília, em junho. E o que usava como máscara para cobrir o rosto era uma camiseta da Rede.
O sociólogo Pedro Piccolo Contesini, de 29 anos, admitiu que estava lá naquela noite, mas deu explicação ridícula na sua página do Facebook: “Vi uma barra de ferro no chão e a agarrei, inicialmente com a intenção de me defender, caso as coisas piorassem por ali. Depois, com as emoções à flor da pele, a pressionei algumas vezes contra diferentes pontos de uma estrutura também de ferro do próprio prédio e em seguida a joguei. Não quebrei nada.”
Esse detalhe de ter pressionado a barra de ferro contra “diferentes pontos” do prédio faz parte de tentativa bisonha de se safar da acusação de depredação de prédio público. Com que intenção alguém “pressiona” uma barra de ferro na estrutura de um prédio, em meio a um tumulto generalizado que incluiu até mesmo a tentativa de incêndio da sede do Itamaraty?
Por que alguém cobre o rosto e pega uma barra de ferro numa demonstração pacífica de protesto? A certa altura, Piccolo diz que ficou “excitado” com tudo aquilo. O nascente partido de Marina Silva agiu como se já estivesse perfeitamente integrado à arcaica estrutura partidária brasileira.
Soltou uma nota condenando a violência e, mais adiante, aceitou o pedido de desligamento do membro de sua Executiva Nacional “em decorrência da investigação iniciada pela Polícia Federal sobre sua suposta participação nos atos de depredação do Itamaraty”.
“Suposta” porque, até o momento, Piccolo apenas admitiu estar no local, com o rosto coberto e uma barra de ferro na mão. Garante que não quebrou nada, e a Rede Sustentabilidade lhe dá o benefício da dúvida.
A atitude dúbia do partido de Marina, querendo ficar bem com todo mundo, pode lhe custar o descrédito dos que estão nas ruas protestando e rejeitam a baderna como método de ação política.
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos, age mais como militante do que como autoridade governamental. Foi por isso que, em maio, tuitou logo, acusando as oposições de ter espalhado os boatos que levaram a uma corrida aos bancos dos beneficiários do Bolsa Família, com receio de que o programa fosse ser extinto. Ficou claro depois que a responsável pela onda de boatos fora a própria Caixa Econômica Federal, que antecipou o pagamento sem explicação.
Ontem Maria do Rosário voltou a se precipitar, afirmando que o desaparecimento do pedreiro Amarildo, depois de ter sido levado pela Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, deveria ser investigado partindo-se do princípio de que a responsabilidade é da Polícia Militar.
Eu também temo que Amarildo já esteja morto, como a própria família desconfia. E também acho que a polícia tem a ver com seu desparecimento. Mas é preciso esperar as investigações para definir os culpados.
O papel da ministra deveria ser o de pressionar para que as investigações sejam rápidas e esclarecedoras, não o de acusar o aparelho policial, mesmo que o histórico aponte nessa direção.
Opinião
Adeus, fascistas mascarados!, por Fabio Pannunzio
Fabio PannunzioFui destacado para cobrir a manifestação convocada pela página Black Bloc do Facebook. Estive com os manifestantes desde as cinco horas da tarde, quando eles começaram a se concentrar em frente à Prefeitura de São Paulo.
Acompanhei todo o trajeto da marcha até a Avenida Paulista. Vi quando um policial agrediu, sem nenhum motivo e de forma covarde, pelas costas, uma manifestante que subia a Brigadeiro Luís Antônio.
Anotei um fato importante, que deveria inspirar alguma reflexão por parte da entidade que comanda os jovens que, de rosto coberto, protestam contra… Contra o que, mesmo?
Percebi que alguma coisa mudou radicalmente desde o início da safra de protestos. Quando saiu do Centro, a manifestação tinha cerca de 500 participantes. Quando chegou à Paulista, tinha os mesmos 500.

Um bando de mascarados forma uma imagem bastante simbólica. Uma imagem forte, que atrai o olhar de quem passa ao lado. Por isso, muita gente ao longo do trajeto parava sobre os viadutos, se debruçava sobre as fachadas dos prédios, para ver o cortejo.
Mas ninguém aderia. Não era como antes, quando o coro “vem pra rua, vem, você também” funcionava como um catalisador e ia agregando milhares à multidão. Agora, os mascarados formam um grupo monolítico, hermético, impermeável à sociedade. Um grupo cuja beligerância mais afasta do que congrega. Por isso eles saíram e chegaram do mesmo tamanho.
Mais uma vez, houve muitas hostilidades contra jornalistas e técnicos das empresas de comunicação. A primeira vítima da ira dos arruaceiros foi o motociclista da equipe de moto-link da Band. Ele foi empurrado e derrubado. Ameaçaram linchá-lo e depredar seu equipamento. Isso só não aconteceu porque um grupo de manifestantes contrários à prática da violência (contra pessoas) interveio.
Logo adiante, eu mesmo acabei me transformando em alvo da ira daquela turba. Um grupo me cercou, tentou tomar meu microfone e passou a me atacar fisicamente. Deram cotoveladas, caneladas e chutaram meu joelho. É horrível ser cercado por uma alcateia raivosa, que baba de ódio de tudo e te enxerga como inimigo a ser eliminado.
Senti-me ultrajado com a intimidação. Não é possível que um jornalista não possa exercer seu ofício em plena rua de um País livre e democrático. Resolvi resistir ao expurgo, finquei pé e enfrentei os arruaceiros. O clima ficou péssimo. E só não foi pior porque, mais uma vez, alguns anjos-da-guarda mascarados vieram em meu socorro. Agradeço imensamente sua intervenção.
Tanta declaração de direitos, pra quê?
A lei que institui o Estatuto da Juventude será sancionada
pela presidente Dilma Rousseff, na segunda-feira (5), em evento no
Palácio do Planalto, com participação do senador Renan Calheiros,
segundo informou a assessoria de imprensa da Presidência do Senado.
O texto é uma declaração de direitos da população jovem, que hoje alcança cerca de 51 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, o maior número de jovens registrado na história do Brasil. O estatuto faz com que direitos já previstos em lei – como educação, trabalho, saúde e cultura – sejam aprofundados para atender às necessidades específicas dos jovens.
A nova lei faz com que novos direitos sejam assegurados, como as garantias à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade. Também define os princípios e diretrizes para o fortalecimento e a organização das políticas de juventude, em âmbito federal, estadual e municipal.
Isso significa que essas políticas se tornam prerrogativas do Estado, e não só de governos. A partir de agora, será obrigatória a criação de espaços para ouvir a juventude, estimulando sua participação nos processos decisórios, com a implantação dos conselhos estaduais e municipais de juventude.
(Agência Senado)
O texto é uma declaração de direitos da população jovem, que hoje alcança cerca de 51 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, o maior número de jovens registrado na história do Brasil. O estatuto faz com que direitos já previstos em lei – como educação, trabalho, saúde e cultura – sejam aprofundados para atender às necessidades específicas dos jovens.
A nova lei faz com que novos direitos sejam assegurados, como as garantias à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade. Também define os princípios e diretrizes para o fortalecimento e a organização das políticas de juventude, em âmbito federal, estadual e municipal.
Isso significa que essas políticas se tornam prerrogativas do Estado, e não só de governos. A partir de agora, será obrigatória a criação de espaços para ouvir a juventude, estimulando sua participação nos processos decisórios, com a implantação dos conselhos estaduais e municipais de juventude.
(Agência Senado)
Os "homi" também penam
Policiais
Federais paralisam atividades na segunda-feira, 05, e protestam na
Alerj contra a má gestão do órgão e o descaso com a população.
Policiais federais vão se concentrar a partir das 8h30, em frente à Superintendência da PF no Rio, e depois sairão em marcha até a Assembleia Legislativa onde, às 11h, haverá audiência pública para discutir a crise institucional na Polícia Federal e o sucateamento dos seus cargos.
No evento, dirigentes sindicais prometem realizar denúncias contra os descasos da gestão através de documentos oficiais, que demonstram como a atual direção da PF coloca em risco a segurança da população nos grandes eventos.
Policiais federais do Rio de Janeiro aprovaram por unanimidade nesta sexta-feira (2) a paralisação das atividades na próxima segunda-feira (5) em protesto contra a crise institucional da Polícia Federal, e como esse crítico cenário pode afetar a segurança dos grandes eventos internacionais que o Brasil sediará.
Os policiais federais dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista, servidores de carreira típica de Estado com nível superior, lutam contra a alarmante evasão de profissionais desses 03 cargos, que fogem da falta de reconhecimento do Governo Federal. Segundo dados oficiais, mais de 200 policiais federais abandonam a PF a cada ano.
No evento será denunciado o esvaziamento dos serviços sociais e a precariedade dos serviços de saúde, que explicam o elevado número de policiais com doenças de ordem psicológica e os alarmantes índices de suicídios, ignorados pela péssima gestão do órgão.
Segundo recente pesquisa realizada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (visualizada AQUI), o índice de desmotivação da grande maioria dos servidores é absurdo e uma das causas é o assédio moral dentro da instituição. Atualmente os policiais que participaram da última greve são perseguidos e retirados de suas funções de origem, ocasionando a queda de produtividade e alto índice de doenças ocupacionais.
As entidades sindicais da PF também lutam por uma gestão que valorize a experiência e a competência, pois reclamam do controle político da Polícia Federal, onde cargos de chefia são ocupados por critérios subjetivos, e delegados sem experiência operacional monopolizam as decisões estratégicas, prejudicando a eficiência do órgão e desperdiçando os recursos públicos.
O movimento também vai protestar contra o veto da Presidenta Dilma ao Projeto de Lei 244 do Senado, que simplesmente reconhece oficialmente a perícia exercida pelo cargo de papiloscopista desde 1965 na Polícia Federal, e não possui efeito remuneratório ou de alteração de cargos.
Nesta segunda, os policiais federais vão participar de uma passeata que se inicia na Superintendência Regional, na Praça Mauá, até a Assembleia Legislativa (Alerj), onde, às 11 horas, haverá uma audiência pública para discutir a crise institucional da PF, e será discutida a proposta de um novo modelo de investigação, tendo em vista que os inquéritos se tornaram obsoletos e pouco eficientes na visão dos policiais federais.
A paralisação
A paralisação e protesto dos agentes, escrivães e papiloscopistas, que atualmente compõem mais de 75% dos policiais de nível superior na PF, começa à 0h de segunda-feira. Será mantido o efetivo para garantir serviços essenciais. A emissão de passaportes será analisada caso a caso. Os policiais federais lutam pelo reconhecimento das atividades complexas hoje exercidas, pois ainda são regidos por leis e normativos criados durante a época da ditadura. No ano passado, a categoria realizou a maior greve na história do órgão, com duração de 70 dias.
Na sede do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que decidiu pela paralisação de 24 horas, os policiais federais criticaram a omissão da gestão da PF no Estado, pois serão desativados os serviços de Fisioterapia e Academia de Ginástica, mantidos pela Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal (Ansef), que foi obrigada a desocupar as instalações num prazo de 15 dias.
A manifestação
A concentração dos policiais federais começará às 8h30 em frente ao prédio da superintendência da PF na capital, e a passeata sairá por volta das 10 horas, e seguirá pela Avenida Rio Banco, até a Avenida Presidente Vargas, passando pelas avenidas Almirante Barroso, Presidente Antônio Carlos e Primeiro de Março. A manifestação trará um grande elefante branco inflável, representando o inquérito policial, símbolo da campanha dos policiais federais contra a burocracia e desperdício de recursos públicos num sistema de investigação policial ineficiente, criado na época da ditadura para reprimir, perseguir e torturar.
Além de levar faixas e cartazes, os policiais farão a soltura de 200 balões pretos e amarelos, as cores da PF, em frente à Assembleia Legislativa. O ato público deverá reunir também dirigentes sindicais e policiais federais do Rio de Janeiro e dos estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. São esperadas cerca de 300 pessoas.
Durante a marcha, serão distribuídos panfletos e os servidores conscientizarão a população sobre a atual situação da PF. Segundo o diretor-adjunto da Fenapef, Luiz Carlos Cavalcante, a finalidade da mobilização é dar maior visibilidade às reivindicações da categoria. “Precisamos informar à população o que está acontecendo com a segurança pública brasileira, pois eles são os maiores prejudicados com esse descaso”, assegura.
A audiência pública
A audiência pública “Reestruturação da carreira policial federal no Estado do Rio de Janeiro” é uma iniciativa do deputado Iranildo Campos (PSD), presidente da Comissão de Segurança Pública, e atende à solicitação de dirigentes da Fenapef e de sindicatos da categoria. ”A nossa proposta é lotar as galerias da Assembleia Legislativa e mostrar à sociedade civil organizada toda a nossa força e representatividade. Queremos o apoio dos deputados do Rio ao nosso movimento. Somente com uma Polícia Federal forte vamos ter condições de combater a corrupção e o crime organizado”, disse a presidente do SSDPF/RJ, Valéria Manhães, que tem se reunido com a Comissão de Mobilização e dirigentes da Fenapef para traçar as estratégias do novo ato público.
Durante a audiência, serão mostrados aos parlamentares e divulgados para a imprensa documentos oficiais da Polícia Federal, mantidos em sigilo, que demonstram o descaso da atual gestão com a segurança pública, e como a população é colocada em risco pela vulnerabilidade dos aeroportos brasileiros.
O presidente da Federação, Jones Borges Leal, e o vice-presidente, Luis Antônio Boudens irão compor a mesa de convidados. Foram convidados também o diretor-geral do DPF, Leandro Daiello Coimbra; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça; o superintendente-regional da PF no Rio de Janeiro, Roberto Mário da Cunha Cordeiro, e o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Rio, Guilherme Raposo.
Outras manifestações
Os federais do Rio de Janeiro realizaram manifestações nos dias 28 de junho, 10 de julho e 23 de julho, em frente à Superintendência Regional da PF, na Praça Mauá. No último dia 23, eles aproveitaram a presença do Papa Francisco na cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude, para protestar contra o alto índice de suicídios na instituição e outras doenças psíquicas, como estresse, ansiedade e depressão, além de denunciar práticas de perseguição e assédio moral.
No dia 10, cerca de 100 policiais caminharam até a Igreja da Candelária, onde realizaram a coleta de assinaturas para um documento que pede a inclusão da Segurança Pública na pauta do pacto nacional proposto pela presidente Dilma Rousseff entre União, estados e municípios. No dia 16, em Brasília, cerca de 40 policiais do Rio também se juntaram aos mais de 500 colegas para a marcha que marcou a instalação da Frente Parlamentar pela Reestruturação da Polícia Federal, na Câmara dos Deputados.
Policiais federais vão se concentrar a partir das 8h30, em frente à Superintendência da PF no Rio, e depois sairão em marcha até a Assembleia Legislativa onde, às 11h, haverá audiência pública para discutir a crise institucional na Polícia Federal e o sucateamento dos seus cargos.
No evento, dirigentes sindicais prometem realizar denúncias contra os descasos da gestão através de documentos oficiais, que demonstram como a atual direção da PF coloca em risco a segurança da população nos grandes eventos.
Rosayne Macedo, da Ascom do SSDPF/RJ
Com Agência Fenapef
Com Agência Fenapef
- RELEASE -
Policiais federais do Rio de Janeiro aprovaram por unanimidade nesta sexta-feira (2) a paralisação das atividades na próxima segunda-feira (5) em protesto contra a crise institucional da Polícia Federal, e como esse crítico cenário pode afetar a segurança dos grandes eventos internacionais que o Brasil sediará.
Os policiais federais dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista, servidores de carreira típica de Estado com nível superior, lutam contra a alarmante evasão de profissionais desses 03 cargos, que fogem da falta de reconhecimento do Governo Federal. Segundo dados oficiais, mais de 200 policiais federais abandonam a PF a cada ano.
No evento será denunciado o esvaziamento dos serviços sociais e a precariedade dos serviços de saúde, que explicam o elevado número de policiais com doenças de ordem psicológica e os alarmantes índices de suicídios, ignorados pela péssima gestão do órgão.
Segundo recente pesquisa realizada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (visualizada AQUI), o índice de desmotivação da grande maioria dos servidores é absurdo e uma das causas é o assédio moral dentro da instituição. Atualmente os policiais que participaram da última greve são perseguidos e retirados de suas funções de origem, ocasionando a queda de produtividade e alto índice de doenças ocupacionais.
As entidades sindicais da PF também lutam por uma gestão que valorize a experiência e a competência, pois reclamam do controle político da Polícia Federal, onde cargos de chefia são ocupados por critérios subjetivos, e delegados sem experiência operacional monopolizam as decisões estratégicas, prejudicando a eficiência do órgão e desperdiçando os recursos públicos.
O movimento também vai protestar contra o veto da Presidenta Dilma ao Projeto de Lei 244 do Senado, que simplesmente reconhece oficialmente a perícia exercida pelo cargo de papiloscopista desde 1965 na Polícia Federal, e não possui efeito remuneratório ou de alteração de cargos.
Nesta segunda, os policiais federais vão participar de uma passeata que se inicia na Superintendência Regional, na Praça Mauá, até a Assembleia Legislativa (Alerj), onde, às 11 horas, haverá uma audiência pública para discutir a crise institucional da PF, e será discutida a proposta de um novo modelo de investigação, tendo em vista que os inquéritos se tornaram obsoletos e pouco eficientes na visão dos policiais federais.
A paralisação
A paralisação e protesto dos agentes, escrivães e papiloscopistas, que atualmente compõem mais de 75% dos policiais de nível superior na PF, começa à 0h de segunda-feira. Será mantido o efetivo para garantir serviços essenciais. A emissão de passaportes será analisada caso a caso. Os policiais federais lutam pelo reconhecimento das atividades complexas hoje exercidas, pois ainda são regidos por leis e normativos criados durante a época da ditadura. No ano passado, a categoria realizou a maior greve na história do órgão, com duração de 70 dias.
Na sede do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que decidiu pela paralisação de 24 horas, os policiais federais criticaram a omissão da gestão da PF no Estado, pois serão desativados os serviços de Fisioterapia e Academia de Ginástica, mantidos pela Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal (Ansef), que foi obrigada a desocupar as instalações num prazo de 15 dias.
A manifestação
A concentração dos policiais federais começará às 8h30 em frente ao prédio da superintendência da PF na capital, e a passeata sairá por volta das 10 horas, e seguirá pela Avenida Rio Banco, até a Avenida Presidente Vargas, passando pelas avenidas Almirante Barroso, Presidente Antônio Carlos e Primeiro de Março. A manifestação trará um grande elefante branco inflável, representando o inquérito policial, símbolo da campanha dos policiais federais contra a burocracia e desperdício de recursos públicos num sistema de investigação policial ineficiente, criado na época da ditadura para reprimir, perseguir e torturar.
Além de levar faixas e cartazes, os policiais farão a soltura de 200 balões pretos e amarelos, as cores da PF, em frente à Assembleia Legislativa. O ato público deverá reunir também dirigentes sindicais e policiais federais do Rio de Janeiro e dos estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. São esperadas cerca de 300 pessoas.
Durante a marcha, serão distribuídos panfletos e os servidores conscientizarão a população sobre a atual situação da PF. Segundo o diretor-adjunto da Fenapef, Luiz Carlos Cavalcante, a finalidade da mobilização é dar maior visibilidade às reivindicações da categoria. “Precisamos informar à população o que está acontecendo com a segurança pública brasileira, pois eles são os maiores prejudicados com esse descaso”, assegura.
A audiência pública
A audiência pública “Reestruturação da carreira policial federal no Estado do Rio de Janeiro” é uma iniciativa do deputado Iranildo Campos (PSD), presidente da Comissão de Segurança Pública, e atende à solicitação de dirigentes da Fenapef e de sindicatos da categoria. ”A nossa proposta é lotar as galerias da Assembleia Legislativa e mostrar à sociedade civil organizada toda a nossa força e representatividade. Queremos o apoio dos deputados do Rio ao nosso movimento. Somente com uma Polícia Federal forte vamos ter condições de combater a corrupção e o crime organizado”, disse a presidente do SSDPF/RJ, Valéria Manhães, que tem se reunido com a Comissão de Mobilização e dirigentes da Fenapef para traçar as estratégias do novo ato público.
Durante a audiência, serão mostrados aos parlamentares e divulgados para a imprensa documentos oficiais da Polícia Federal, mantidos em sigilo, que demonstram o descaso da atual gestão com a segurança pública, e como a população é colocada em risco pela vulnerabilidade dos aeroportos brasileiros.
O presidente da Federação, Jones Borges Leal, e o vice-presidente, Luis Antônio Boudens irão compor a mesa de convidados. Foram convidados também o diretor-geral do DPF, Leandro Daiello Coimbra; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça; o superintendente-regional da PF no Rio de Janeiro, Roberto Mário da Cunha Cordeiro, e o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Rio, Guilherme Raposo.
Outras manifestações
Os federais do Rio de Janeiro realizaram manifestações nos dias 28 de junho, 10 de julho e 23 de julho, em frente à Superintendência Regional da PF, na Praça Mauá. No último dia 23, eles aproveitaram a presença do Papa Francisco na cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude, para protestar contra o alto índice de suicídios na instituição e outras doenças psíquicas, como estresse, ansiedade e depressão, além de denunciar práticas de perseguição e assédio moral.
No dia 10, cerca de 100 policiais caminharam até a Igreja da Candelária, onde realizaram a coleta de assinaturas para um documento que pede a inclusão da Segurança Pública na pauta do pacto nacional proposto pela presidente Dilma Rousseff entre União, estados e municípios. No dia 16, em Brasília, cerca de 40 policiais do Rio também se juntaram aos mais de 500 colegas para a marcha que marcou a instalação da Frente Parlamentar pela Reestruturação da Polícia Federal, na Câmara dos Deputados.
Domingo de Claudio Humberto
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Aviso aos pecadores da política: indulgência plenária não tem nada a ver com perdão coletivo em reunião extraordinária do Congresso.
Poder sem pudor
- HierarquiaPublicado: 3 de agosto de 2013
O jornalista Macário Batista lembra que o Ceará, por duas vezes, deu combate aos marginais. Uma foi no tempo do coronel Gondim. Tirou todo mundo de circulação. A outra foi no governo de Virgílio Távora. Um dia, foram reclamar ao governador porque havia denúncias de uma limpa na bandidagem do Ceará, promovida pelo Secretário de Segurança, General Assis Bezerra. Resposta de Virgílio:
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Olha na revendíssima figura do bispado do Crato
LIÇÕES
DO PAPA FRANCISCO EXIGEM
VIGILÂNCIA SOBRE BISPO DE CRATO
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Enquanto
o Papa Francisco, em sua recente histórica visita
ao Brasil, circulou pelo Rio num carro popular e sem
nenhuma proteção, dando exemplo de humildade,
simplicidade e austeridade, o bispo de Crato, Fernando
Panico, desfila pelo Cariri de Hilux exteriorizando
riqueza,ambição e poder. De acordo com
o Papa, os bispos precisam abandonar sua "psicologia
de príncipes" e fazer sua pastoral com espírito
de pobreza, sem apego ao dinheiro. Lições
do Papa Francisco alertam comunidades católicas
do País para maior vigilância aos seus
bispos que substituem prioridade da evangelização
por ostentação, como o de Crato. Deu no "juanorte". |
Mega-Sena acumulou
Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 6 milhões na terça; confira as dezenas
As dezenas sorteadas foram: 07 - 17 - 38 - 45 - 52 - 56
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