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PMF realiza a II Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

A Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir) da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), realiza a II Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CMPIR) nestes dias 9 e 10 de agosto no Imparh (Av. João Pessoa, 5609, Damas).

O evento vai ser uma oportunidade para fortalecer o diálogo e a cooperação entre órgãos e entidades governamentais e não-governamentais de promoção da igualdade racial, no qual deverão ser apontados possíveis ajustes nas políticas de igualdade em curso e fortalecidas as relações com as políticas sociais e econômicas em vigor.

Durante a II CMPIR, a PMF/SCDH/Coppir, juntamente com a população de Fortaleza, fará uma avaliação das diversas ações em andamento e apresentará sua agenda estratégica para o futuro. A sociedade civil exercerá o controle social como continuidade do processo de elaboração das políticas de promoção da igualdade racial. Dessa forma, seremos capazes de firmar metas e compromissos comuns, tornando mais transparentes as relações entre Prefeitura e sociedade, e estabeleceremos objetivos sintonizados com a realidade da nossa cidade e de seu povo.

A Coordenação de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir) é uma resposta positiva de Fortaleza em reconhecimento às lutas históricas do movimento negro e de outros movimentos sociais contra a discriminação racial e em consequência do amadurecimento das relações raciais em nossa sociedade. A ela cabe assegurar igualdade de oportunidades em busca de melhores condições de vida a todos os fortalezenses. Esta é uma relação que já esta estabelecida e que Prefeitura de Fortaleza, Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos e Coppir têm o dever de preservar.

As inscrições para participar da Conferência estiveram disponíveis no site Prefeitura Municipal de Fortaleza entre os dias 29 de julho e 5 de agosto. O público estimado é de 300 pessoas.

Serviço:
II Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Dias: 9 e 10 de agosto
Local: Imparh (Av. João Pessoa, 5609, Damas)

Aeroporto moderno e com mais vôos refletirá no incremento do turismo e dos negócios

Para o Secretário do Desenvolvimento Econômico e Turístico de Juazeiro do Norte, a melhoria na estação de passageiros do Aeroporto Orlando Bezerra e a possibilidade de mais opções de vôos vão causar reflexos positivos no turismo e as chances de atrair novos investimentos. São duas coisas ligadas à sua pasta e José Roberto Celestino promete não abrir mão nessa luta que já o levou ao encontro do Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, juntamente com o prefeito Raimundo Macedo e o deputado federal Arnon Bezerra. A capacidade atual do aeroporto de Juazeiro é para 100 mil passageiros/ano e só em 2012 foram cerca de 450 mil passageiros ou quatro vezes a mais em relação à sua capacidade instalada. Ele lembra que, em maio deste ano, foram iniciadas as obras dos Módulos Operacionais devendo estarem concluídas no segundo semestre deste mês, mas ainda não é tudo. Quando estiveram com o ministro, Zé Roberto e Raimundão pediram atenção para com o aeroporto na construção de uma nova estação de passageiros e ampliação da pista de pouso. Com os Módulos Operacionais, a capacidade de passageiros aumenta para 800 mil por ano o que representa uma folga apenas para uns dois ou três anos pela frente. O secretário observa que Juazeiro e o Cariri tem passado por importantes transformações dentro de uma nova fase de crescimento e desenvolvimento dando ao aeroporto um papel fundamental nesse contexto. Hoje o fluxo médio é de 1000 passageiros/dia operando com nove vôos diários, sendo duas conexões diretas para São Paulo, uma para Brasília, duas para Fortaleza e três para Recife.

Audálio Dantas indicado para o Troféu Juca Pato


Glória de todos nós
Repórter sempre, escritor no auge da criatividade, ativista político engajado, o cidadão Audálio Dantas acaba de ser anunciado como candidato único ao Troféu Juca Pato, láurea cinquentenária que corresponde ao Prêmio Intelectual do Ano, conferida pela União Brasileira de Escritores (UBE). Indicado por 50 escritores, Audálio está virtualmente eleito, mas seu nome precisará ser submetido à votação nacional que a UBE fará entre 15 de agosto e 15 de setembro. A entrega do Juca Pato 2013 será na cerimônia de abertura do Congresso Internacional de Escritores, em novembro, no Memorial da América Latina.
Apesar de toda tietagem nas viagens Brasil afora para lançar seus livros, palestrar e participar de eventos como presidente da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas Brasileiros, o alagoano de Tanque D'Arca diz que ficou surpreso e ao mesmo tempo envaidecido pela indicação. "Sem falsa modéstia, devo dizer que não me julgo merecedor dessa distinção. Afinal, trata-se de uma honraria já atribuída a alguns dos mais importantes intelectuais brasileiros, um prêmio de alto prestígio cultural."
O Prêmio Intelectual do Ano é concedido a personalidade, escritor ou não, que tenha produzido obra relevante no ano anterior. Os últimos agraciados foram Tatiana Belinky, Aziz Ab'Saber, Lygia Fagundes Telles e Antônio Candido. No ano passado, Audálio lançou "As Duas Guerras de Vlado Herzog (Civilização Brasileira). "Esse livro reconstitui um episódio emblemático da luta de resistência contra a ditadura militar, é um pedaço da história recente do País e um pedaço de mim mesmo", grifa o autor, com indisfarçável emoção." 
 
Jornalista nas principais redações do país, entre elas as extintas revistas Cruzeiro e Realidade, Audálio Dantas é autor de mais 11 livros, entre os quais Tempo de Reportagem, O circo do desespero, O Menino Lula e O Chão de Graciliano, obra que lhe rendeu o Prêmio APCA de 2007. No início dos anos 1960 ganhou notoriedade com a reportagem sobre a favelada paulistana Carolina Maria de Jesus, a quem ajudou a compilar o livro Quarto de Despejo, que foi traduzido para 13 idiomas e vendeu mais de um milhão de exemplares. Depois, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo esteve na vanguarda das lutas contra a ditadura militar. Presidiu a Federação Nacional da categoria e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Também foi vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e deputado federal eleito por São Paulo.
Imprensa UBE - Daniel Pereira

URCA realiza seminário sobre reconhecimento de cursos e recredenciamento Institucional

A Universidade Regional do Cariri (URCA) está realizado, no auditório da sede do Geopark Araripe, campus Pimenta II, o Seminário Reconhecimento dos Cursos de Graduação e Recredenciamento da Instituição. O evento, coordenado por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – Prograd, teve início na manhã de ontem, com palestra sobre projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação: aspectos organizacionais e legais, com a professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Meiricele Calíope Leitinho. Na parte da tarde foram formados grupos de trabalho.
 Participam dos debates e elaborações de trabalhos professores, coordenadores de curso, diretores de centro e chefes de departamentos, além de pró-reitores da Universidade. Nesta quinta-feira, está sendo debatido o recredenciamento da URCA, com espaço de debates e intervenções até às 12 horas.
 O encerramento do seminário conta com uma reunião de trabalho da Comissão de Reconhecimento dos cursos de graduação e Recredenciamento da URCA, além da apresentação das relatorias dos grupos de trabalho.

Protestos causam transtornos em Congonhas


Cerca de 70 profissionais da aviação ganharam o saguão do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, em protesto contra as demissões de 811 pilotos, copilotos e comissários de bordo da TAM. Segundo a assessoria do aeroporto, o protesto foi iniciado às 6h e seguiu até as 8h30. Os manifestantes protestaram no saguão e se mobilizaram em frente ao check-in da companhia aérea, onde afixaram cartazes, fizeram discursos e entoaram palavras de ordem.
Contactada pela reportagem do Em.com.br às 10h desta quinta, a assessoria do aeroporto informou que as operações ocorrem normalmente na manhã desta quinta-feira. Entretanto, confirmou que foram registrados 18 atrasos e cinco cancelamentos de voos pela manhã, já que a TAM faz reestruturação de sua malha aeroviária. Já os problemas registrados por outras companhias não têm relação com a manifesta ção. Congonhas está aberto para pouso e decolagem e os voos agendados acontecem normalmente.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) fechou, na quarta-feira, acordo com a TAM na tentativa de amenizar os efeitos das demissões. Mas a entidade que reúne os aeronautas de São Paulo, grupo dissidente e que mantém uma disputa com o sindicato nacional, discordou dos termos do acordo e voltou a fazer manifestação nesta quinta-feira, 8, a partir das 5 horas da manhã, com o objetivo de suspender as demissões.
De acordo com João Pedro Passos de Sousa Leite, presidente do Sindicato dos Aeronautas de São Paulo, mesmo após a reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, não houve nenhuma sinalização por parte da empresa de que pretende interromper o programa de demissão voluntária (PDV). "Esse é apenas o primeiro estágio das demissões", afirmou, ressaltando que a categoria não consegue encontrar justificativas que expliquem a decisão. "É muito estranho a companhia querer perder espaço para a concorrência justamente às vésperas da Copa do Mundo." Segundo Leite, o ministro se comprometeu a fazer o que fosse possível para evitar demissões.
Acordo. A TAM informou, ontem, em nota, que o "ajuste" incluirá um programa de demissão voluntária (PDV), além de licenças não remuneradas. A decisão busca "garantir a sustentabilidade do negócio", segundo o comunicado. "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", afirmou a TAM.
Aprovado em assembleia, o acordo é defendido pelos sindicalistas da entidade nacional. "É um direito legítimo da empresa. Eles tiveram prejuízo de bilhões em dois anos. Torcemos para que o PDV chegue a 811", disse o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti. "Se não chegar a esse número, haverá demissões de acordo com a convenção coletiva, sem benefícios adicionais."
Os termos do acordo devem ser apresentados nesta q uinta-feira, em audiência no Ministério Público do Trabalho, em São Paulo. A TAM informou que o PDV beneficiará apenas tripulantes de aeronaves Airbus. Haverá uma indenização adicional, seis meses de plano de saúde e três passagens aéreas, além de apoio à "transição na carreira". A licença valerá por 18 meses, prorrogáveis por mais um ano. Nos primeiros seis meses, haverá garantia de plano de saúde. Bilhetes aéreos seguem garantidos

fonte: em.com.br

Enviado por Wilson Ibiapina


DIA DOS PAIS
 
 
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"Querido Papai do Céu, por favor, mande roupas para
 
todas aquelas pobres mulheres do computador do papai, Amém.

Assinado acordo extrajudicial para desocupação pacífica de imóveis da CEF em Caucaia

As unidades, que integram o Programa Minha Casa Minha Vida, estavam ocupadas há mais de um ano por cerca de 800 famílias que não passaram pelo processo regular de acesso ao programa
 
Foi celebrado na terça-feira, 6 de agosto, na sede da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do Ministério Público Federal, acordo com vistas a solucionar ocupação indevida dos condomínios habitacionais Atenas, Tebas, Corinto e Olímpia, no município de Caucaia, Ceará.
 
As unidades - que integram o Programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal - estavam ocupadas há mais de um ano por cerca de 800 famílias que não passaram pelo processo regular de acesso ao Programa. Com vistas a assegurar a reintegração de posse das unidades, a CEF ingressou com Ação na 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Ceará, tendo o titular concedido liminar determinando a imediata desocupação dos condomínios.
 
A fim de encontrar uma solução conciliatória entre as partes, evitando os riscos de uma desocupação envolvendo forças policiais, o procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho buscou a PFDC como instituição mediadora. Nesse sentido, o procurador federal dos direitos do cidadão, Aurélio Rios, convidou para negociação representantes da Caixa Econômica Federal, do Ministério das Cidades, da Prefeitura, da Câmara Municipal de Caucaia e da Câmara Municipal de Fortaleza, assim como das associações de moradores do local. Também participou da mesa o senador Inácio Arruda (PCdoB), do estado do Ceará.
 
O diálogo resultou no estabelecimento de um acordo extrajudicial no qual foi definida a desocupação gradual, programada e pacífica de todos os condomínios, em até 30 dias.O pacto estabelece que a Prefeitura de Caucaia iniciará a atualização do cadastro de todas as famílias que atualmente ocupam os condomínios, realizando a análise conforme os critérios de enquadramento no Programa Minha Casa Minha Vida. O processo de escolha das famílias que retornarão às unidades será submetido pela Prefeitura à aprovação do Conselho Municipal de Habitação, com o acompanhamento do Ministério Público Federal.
 
Também foi acordado que, após a desocupação, com a retomada das unidades habitacionais pela Caixa, esta se compromete a, em até 30 dias, efetuar todos os levantamentos necessários e, em mais 30 dias, contratar empresa para dar continuidade às obras de recuperação, conclusão e legalização das unidades, prazo em que será informado ao Ministério Público Federal a data de conclusão das obras.
 
O acerto extrajudicial será apresentado ao juiz competente nos autos da ação de reintegração de posse que corre na Justiça, ficando suspenso o cumprimento da liminar até a desocupação do empreendimento.
 
Ao final, o PFDC celebrou o esforço coletivo para que se chegasse a um acordo favorável para as partes, "assegurando à Caixa Econômica o cumprimento das regras estabelecidas no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida e preservando o direito de acesso à moradia das famílias que sejam cadastradas e selecionadas para os referidos condomínios", destacou.
 

Pesquisa de opinião aponta que 67% da população aprova MPF

Levantamento feito sobre a imagem do Ministério Público Federal, divulgada nesta quinta-feira, 8 de agosto, mostrou que maioria da população considera a instituição importante para a sociedade
 
A maioria da população brasileira considera o Ministério Público Federal (MPF) importante para a sociedade. A afirmação é parte da "Pesquisa de Opinião sobre a Imagem do MPF", divulgada nesta quinta-feira, 8 de agosto, durante o 1º Congresso Pensar MPF, em Brasília. A pesquisa foi realizada entre fevereiro e julho de 2013 pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) e foram ouvidas 5.063 pessoas acima de 16 anos.
 
O diagnóstico revelou a confiança da população na instituição, embora uma grande porcentagem tenha afirmado não conhecer de forma precisa a atuação do MPF. "Claro que a parte que acham que o MPF tem feito trabalho fundamental no combate à corrupção é algo que nos deixa satisfeitos, mas aumenta a responsabilidade de continuar correspondendo a essa expectativa. Com relação à parte que afirma não conhecer a atuação do MPF mostra a necessidade de cada vez mais nos aproximarmos da sociedade, da comunidade, no sentido de mostrar quais são as atribuições do Ministério Público e aquilo que o Ministério Público pode fazer pela sociedade e pelo cidadão", disse o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
 
O levantamento servirá como base para a elaboração de novas estratégias de divulgação da atuação do MPF e melhorá-la. A visão estratégica do Ministério Público Federal é, até 2020, ser reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência na promoção da Justiça, da cidadania e no combate à corrupção.
 
Para a pesquisadora Maria Tereza Sadek, o Ministério Público tem feito uma grande diferença. "Uma diferença que faz como que, apesar de tudo, esse país hoje é melhor do que aquele de antes da Constituição de 1988", afirmou. De acordo com Sadek, o Ministério Público é protagonista da ideia de representação na sociedade que busca construir uma democracia de direitos, onde prevaleçam as questões de igualdade. "Na sociedade brasileira, o fator que mais corrói, minimiza a potencialidade de crescimento e consolidação democrática é a corrupção. Quanto mais a corrupção é combatida, dificultada, mais probabilidade temos de crescer em legitimidade e , por tanto, em representação do Ministério Público", argumentou a pesquisadora.
 
Aprovação - A pesquisa revelou que o índice de aprovação do MPF pelos entrevistados é de 67%, sendo 16,8% de desaprovação e 16,2% não responderam ou não sabem. Segundo a pesquisa, 88,2% dos entrevistados estão satisfeitos com a atuação do MPF. Desse total, 66,4% concorda que a atuação deve ser ampliada e 21,8% deve ser mantida.
 
O diagnóstico revelou que ainda é grande a confusão que se faz entre a atuação da Polícia Federal, do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal. Segundo o DataUFF, "ainda que uma porcentagem dos entrevistados não conheça exatamente a forma de atuação do Ministério Público Federal e quais as suas principais funções e áreas de competência, todas as respostas foram dadas sem hesitar, mostrando que, independente de qualquer outro problema, entendem que a sua existência é uma garantia necessária ao Estado Democrático."
 
Combate à corrupção - As cinco esferas de atuação que os entrevistados consideraram ser prioridade para o MPF foram: combate à corrupção; defesa da infância, juventude idosos e pessoas com deficiência; combate ao crime em geral; defesa das leis brasileiras e combate ao trabalho infantil.
 
O combate à corrupção foi percebido como o principal enfrentamento a ser feito pelo MPF. O tema foi citado por 70,7% dos entrevistados. Há clareza de que o MPF deve atuar na área criminal e 80,4% dos entrevistados são favoráveis à atuação nessa área.
 
Mais divulgação - Para 79,5% dos entrevistados é fundamental e de extrema importância que a divulgação do trabalho do MPF aconteça e alcance a maior parte da população possível. De acordo com os entrevistados, é relevante que o MPF torne suas investigações em curso sejam de domínio público, principalmente as que estão sendo finalizadas.
 
Outro ponto importante como meio de divulgação é a atuação junto às esferas educacionais como palestras e debates com membros do MPF, além da inclusão de determinados temas na grade curricular do ensino.
 
Além da divulgação dos processos em andamento, o DataUFF considerou relevante a divulgação do resultado dos processos, pois a grande mídia só dá publicidade quando os processos são instaurados e não os resultados.
 
Metodologia - A pesquisa foi realizada em três etapas: fase preliminar, pesquisa qualitativa (fase 2) e pesquisa quantitativa domiciliar (fase 3). A fase preliminar consistiu na busca de dados de pesquisas e estudos sobre o MPF realizados anteriormente. Foram selecionados apenas os documentos produzidos a partir de 1990.
 
A pesquisa qualitativa foi realizada com 21 grupos focais formados nas cidades de: Belém (PA), São Paulo (SP), Goiânia (GO), Salvador (BA), Curitiba (PR), Palmeiras das Missões (RS) e Balsas (MA). Os grupos foram formados por operadores do direito, donas de casa e chefes de domicílio, pessoas de nível básico e médio. No total, foram apresentados sete blocos de perguntas para os grupos focais: apresentação, conhecimento do MPF, percepção da atuação dos profissionais do MPF, imagem do MPF, confiança institucional, denúncias e conhecimento das principais instancias do governo que garantem direitos.
 
Na pesquisa quantitativa foram aplicados 5.063 questionários com pessoas em idade acima de 16 anos, moradoras de 126 municípios distribuídos em todo o território nacional.
 
Pensar MPF - O 1º Congresso Pensar MPF termina nesta sexta-feira, 9 de agosto. No primeiro dia de evento, abriram as palestras o ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence e a professora da Universidade de São Paulo Maria Tereza Sadek.
 

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República
(61) 3105-6404/6408
 
 
Assessoria de Comunicação Social 
Ministério Público Federal no Ceará

IDH de Sobral


Sobral tem 2º melhor IDH do Ceará

De acordo com o Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2013, divulgado semana passada, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Sobral ocupa o 2º lugar do Estado do Ceará com índice 0,714, considerado de alto desenvolvimento humano, atrás apenas de Fortaleza. Veja AQUI.

Em relação aos 5.565 municípios do Brasil, Sobral ficou na 1.486ª posição, o que significa que Sobral tem índice de desenvolvimento humano superior a 73,32% dos municípios brasileiros. Os dados compõem o Atlas Brasil 2013, que utilizou os dados dos sensos demográficos realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nas últimas duas décadas, o IDHM de Sobral cresceu 75,86%, evoluiu de 0,406 (muito baixo) em 1991  para 0,714 em 2010. O crescimento do Município ficou acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (68,40%), nas últimas duas décadas.O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é uma medida resumida do progresso em um município, a longo prazo, composto pelas variáveis longevidade, educação e renda. No aspecto longevidade, em Sobral, a perspectiva de vida aumentou 14,3 anos nas últimas duas décadas, passando de 60,6 anos em 1991 para 74,9 anos em 2010. A taxa de mortalidade infantil, que caiu de 66,8 por mil nascidos vivos em 1991 para 13,6 em 2010, foi outro item que contribuiu para o IDHM Longevidade ter sido o maior dos três itens em números absolutos, com 0,832.Mais o item que mais cresceu nos último vinte anos foi o índice de educação que passou de 0,218 em 1991 para 0,675, um salto de 0,457. Compõem a dimensão da educação no IDHM 2013, a proporção de crianças e jovens em Sobral frequentando ou tendo completado determinados ciclos escolares. Em 2010, 73,76% dos alunos entre 6 e 14 anos estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade, em 1991, eram apenas 18,52%. Em 1991, o tempo médio que as crianças e jovens passavam em uma sala de aula era de 6,44 anos. A partir de 2010, esse tempo médio passou a corresponder a 10,66 anos, contribuindo de forma decisiva para a diminuição em 20,46% da taxa de analfabetismo de nossa população nesse mesmo período.A renda per capita média de Sobral cresceu 125,99% nas últimas duas décadas, passando de R$198,63 em 1991 para R$448,89 em 2010. Nesse aspecto vale observar que a extrema pobreza em Sobral (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00) diminuiu de 35,81% em 1991 para 8,90% em 2010.

CARTA DE FORTALEZA, escrita no II ENCONTRO NACIONAL DE OPERADORES DO DIREITO PARA TRATAR ACERCA DA DESATIVAÇÃO DAS CARCERAGENS NAS DELEGACIAS DE POLÍCIA



                             MINISTÉRIO PÚBLICO-CE
                           DEFENSORIA PÚBLICA-CE
                               ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL-CE
                              SINDICATO DA POLÍCIA CIVIL DO CEARÁ
CARTA DE FORTALEZA
    
  Carta de Fortaleza em Defesa da Segurança Pública, Cidadania e Pelo Fim da Custódia e Escolta Irregular de Presos em Unidades Policiais
Em 24 de junho de 2013, reunidos no “II Encontro Nacional de Operadores do Direito para Tratar Acerca da Desativação das Carceragens nas Delegacias de Polícia”, os representantes da classe policial civil brasileira, através de seus dirigentes, membros do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, Parlamentares, Ordem dos Advogados do Brasil e lideranças sociais, deliberaram pela formação da Frente Nacional pelo Fim da Custódia e Escolta Ilegal de Presos.
É inconcebível que em pleno Século XXI, o Brasil respirando pleno Estado Democrático de Direito, sendo signatário de tratados internacionais de defesa e observância dos direitos humanos e o tratamento digno a todos aqueles a que se submetem a pena privativa de liberdade, passem por tratamento degradante, vexatório e humilhante, e ainda que o serviço essencial e estratégico da Polícia Judiciária seja desviado de sua finalidade resultando no agravamento dos conflitos sociais, na precarização da apuração das infrações penais, aumentando a impunidade e gerando insegurança àqueles que mais necessitam dessas garantias constitucionais, o cidadão.
A trágica realidade traduzida nas estatísticas de ser o Brasil o país mais violento do mundo em tempo de paz, com o maior número de homicídios do planeta, possuir ainda a terceira maior população carcerária com mais de 520 mil detentos, segregados, em condições sub-humanas, estando atrás somente dos EUA e China, não consegue explicar e justificar as vultosas cifras gastas todos os anos dos orçamentos federais, estaduais e municipais, sem contudo alcançar os fins da Lei de Execuções Penais e a tão propalada ressocialização.
Soma-se a isso o inócuo conflito travado entre os entes do sistema de justiça criminal, que judicializando questões locais ora isoladas, ora de repercussão geral, abarrotam os balcões do Poder Judiciário atrasando e burocratizando ainda mais a prestação da tutela jurisdicional à população encarcerada, aos operadores do sistema, governos e à sociedade vitimizada.
Noutra senda, não se pode mais tolerar o esfacelamento do ambiente de trabalho nas unidades policiais a cada dia mais expostas ao sucateamento e a insalubridade, tornando-os impróprios ao atendimento público e a prática da atividade laboral de seus operadores, chegando a ser comparados, em muitos casos, aos porões de segregação da idade média e dos campos de concentração nazistas.
A Polícia Cidadã que a sociedade exige, mantém e espera deve ser garantidora dos direitos mais fundamentais da pessoa humana, salvaguardando aqueles bens jurídicos tutelados pelo direito, a vida, a liberdade, a integridade física e moral, o patrimônio público e privado, e a dignidade da pessoa humana.
Por tudo isso, imbuídos dos princípios mais elevados da atividade coletiva e cidadã, os signatários deste presente, manifestam publicamente e conclamam as autoridades públicas para a soma de esforços conjuntos no sentido de se abolir a aludida prática costumeira que grassa no Estado Brasileiro da custódia e escolta de presos por parte dos policiais civis do Brasil, por constituir a mesma, uma afronta às Convenções preconizadas e garantidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Organização Internacional do Trabalho (OIT), à Constituição Federal, bem como outros dispositivos do arcabouço jurídico pátrio, e ainda, um real incentivo à reincidência delitiva, pelo recrudescimento do perfil criminológico do recluso, dificultando ainda mais o seu processo de ressocialização, além de inviabilizar a sua reinserção social. A custódia irregular também intensifica a violência e a degradação humana no cárcere, potencializando os fatores da violência em si mesma, crime, criminoso e criminalidade.
Outro fator a ser destacado nesse fórum de discussão é a necessidade emergencial de se reestruturar, de forma orgânica, o modelo da polícia nos Estados, voltado para valorização e qualificação dos seus operadores e pela modernização de suas estruturas, tornando-a mais cidadã, eficaz e eficiente na resposta qualificada na medida das demandas do cidadão e da sociedade.
Destarte pelo presente, a Frente ora formada pelos signatários reivindica do Estado Brasileiro disponibilidade de dotação orçamentária para construção de unidades prisionais em número suficiente para abrigar todos os detentos que estão  com Mandados de Prisão em aberto no país, bem como a construção de Centros de Remanejamentos Provisórios em todas as Capitais que ainda possuem presos nas Delegacias de Polícia, FORTALEZA, SÃO LUIZ, TERESINA, MACEIÓ, SALVADOR, CURITIBA, PORTO VELHO, GOIÂNIA, PALMAS e BELÉM, para retirada imediata e definitiva dos presos recolhidos ilegalmente nas unidades policiais.
Membros da Frente:
MP/CE, Defensoria Pública/CE, OAB/CE, COBRAPOL, FEIPOL Sul, SINPOCI/CE.
Signatários:
MP/CE, Defensoria Pública/CE, OAB/CE, COBRAPOL, FEIPOL Sul, FEIPOL –Centro Oeste e Norte
Sinpoci/CE, Ugopoci-GO, Sindipol-ES, Sinclapol-PR, Sinpol-AM, Sinpol-SC,
Sinpol-PE, Sinpol-RN, Sindipol-AL, Sindpol-MG, Sinpol-AC, Sinpol-MS, Sinpol-RO.