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Somos todos o quê?

A nostalgia da guilhotina é só o primeiro degrau. O endurecimento contra imigrantes, na verdade, já avançava em marcha batida antes do massacre em Paris.

por: Saul Leblon

Le Monde

O emblema totalizante, ‘somos todos Charlie’ teve curta unanimidade no ambiente trincado de uma Europa onde, de fato, não há lugar para todos serem a mesma coisa em parte alguma.

Os números da exclusão em marcha no continente são suficientes para esfarelar essas ‘uniões’ nascidas da emoção da tragédia,  como é o caso, mas que historicamente se mostram insuficientes para regenerar as partes de um  todo que já não se encaixava mais.

Como recompor o cristal da liberdade, da igualdade e da fraternidade, diante de uma Europa unificada pela lógica do  mal estar social?

Com políticas pública que hoje  irradiam chantagem, regressão , niilismo, intolerância  e medo diante do futuro rarefeito?

 Somos todos o quê?

É justo perguntar quando o Estado a serviço dos mercados  mastigou  todas as pontes para a construção de uma cidadania convergente e soberana.

A polêmica linha de humor do ‘Charlie Hebdo’  deve seu sucesso, em grande parte, justamente   à acentuação dessa rachadura em uma  chave religiosa.

Deve-se respeitar a sua liberdade. Mas a forma como escolheu exerce-la fez do jornal parte do estilhaçamento  que procurava  criticar;  tornou-se assim mais um referido do que  referência.

A Europa tem hoje 8 milhões de imigrantes sem papeis; 120 milhões de pobres e 27 milhões de desempregados.

Após seis anos de arrocho neoliberal, o desemprego e o esfarelamento do padrão de vida dos trabalhadores e da classe média –condensado em uma geração de jovens que dificilmente repetirá  a faixa de renda dos pais, turbinou a rejeição ao estrangeiro, criou o medo da  'islamização da sociedade', alimentou a extrema direita e liberou  a demência terrorista.

Não necessariamente nessa ordem, mas com essa octanagem abrangente.

 A imponente marcha em Paris neste domingo não escapou do liquidificador de nitroglicerina.

Seria irônico , não fosse trágico.

Na  comissão de frente da principal coluna da manifestação, que reuniu um milhão de pessoas,  ao lado do presidente François Hollande , e de Merkel, lá estava Benjamin Netanyahu.

Sim,  o premiê de Israel.

Ele que  acaba de se aliar à extrema direita para transformar o Estado israelense em um estado religioso.

Responsável por alguns dos mais impiedosos massacres do século XXI, contra populações civis encurraladas por Israel  na  Faixa de  Gaza, a presença de Netanyahu a engrossar o  ‘somos todos Charlie’ convida a pensar sobre o alcance das unanimidades.

É  um silogismo barato afirmar  que a recusa  ao bordão dominante endossa o abismo ensandecido  do terrorismo.

Num texto de 1911, ‘Porque os marxistas se opõem ao terrorismo individual’,  e quando ainda nem desconfiava que ele próprio seria uma vítima futura, León Trostsky  criticou exemplarmente aquilo que, nas suas palavras, ‘mesmo que obtenha "êxito" (e) crie confusão na classe dominante (...)  terá vida curta; o estado capitalista não é eliminado; o mecanismo permanece intacto e em funcionamento. Todavia, a desordem que  um atentado terrorista produz  nas fileiras da classe operária é muito mais profunda. Se para alcançar os objetivos basta armar-se com uma pistola, para que serve esforçar-se na luta de classes? Se um pouco de pólvora e um pedaço de chumbo bastam para perfurar a cabeça de um inimigo, que necessidade há de organizar a classe? Se tem sentido aterrorizar os altos funcionários com o ruído das explosões, que necessidade há de um partido?’, criticava o líder da Revolução de Outubro, banido e assassinado por Stálin, para concluir em seguida: ‘Para nós o terror individual é inadmissível precisamente porque apequena o papel das massas em sua própria consciência e (desvia)  seus olhos e esperanças para o grande vingador e libertador, que algum dia virá cumprir sua missão’.

Cento e quatro anos depois, o alerta ganha atualidade diante das medidas cogitadas após o massacre em Paris.

Os indefectíveis Le Pen, pai e filha, pedem, nada menos que a restauração da pena de morte, abolida em 1981.

A nostalgia da guilhotina é  só o primeiro degrau do patíbulo.

O endurecimento contra os imigrantes, na verdade,  já avançava em marcha batida antes do massacre da quarta-feira (07/01) .

Agora, porém, que  ‘somos todos Charlie’, quem irá detê-lo –se até Netanyahu  aderiu?

Ofuscados habilmente pelo ‘consenso’, os antecedentes da tormenta esticam o elástico de uma gigantesca armadilha histórica.

Desemprego com deflação e captura do Estado e da política pela alta finança.

 É disso que se trata a tragédia europeia, vista de corpo inteiro.

A zona do euro enfrenta deflação recessiva; a Itália tem desemprego recorde; Alemanha e França assistem a uma espiral de xenófobia; Grécia tem 59% da juventude fora do mercado; Portugal tem 500 mil desempregados e Espanha devastou sua rede de proteção social.

Assim por diante.

Foi preciso que um economista moderado, Thomas Piketty, coligisse uma enciclopédia estatística  do avanço rentista sobre a riqueza da sociedade para que o tema da desigualdade merecesse algum espaço –fugaz—  no debate econômico e midiático sobre a crise europeia.

E mesmo assim colateral às decisões da troika, que estala o relho no lombo da cidadania e exige ordem unida ao abismo.

É sobre essa base de rigidez que a  alavanca da tragédia move o curso da história.
Não Maomé, não Charlie Hebdo, não a juventude niilista.

Não os  filhos de imigrantes pobres , que se convertem  cada vez mais ao islamismo como ponto de fuga à meia cidadania da desordem neoliberal  que nada tem a lhes propor hoje.

E  não o fará amanhã também.

Entregue aos ajustes fiscais, na ressaca dos mercados após o fastígio neoliberal, a Europa é hoje um museu de lembranças do acolhimento humanitário e político, que a transformaria em legenda da civilização e da fraternidade.

Na Itália, sob o afável Berlusconi, o Estado elevou para seis meses o tempo que imigrantes ilegais podem ser detidos em ‘ centros especiais’ e autorizou a criação de falanges civis para “ajudar a polícia a combater o crime nas ruas”.


Na Grécia, onde as taxas de desemprego triplicaram sob o chicote de Frau Merkel, os integrantes do partido Aurora Dourada sequer dissimulam a inspiração nazista: sua faxina étnica avança contra árabes, africanos, ambulantes, ciganos e homossexuais.

‘Somos todos Charlie’?

As notícias contraditórias que chegam dos EUA, surfando em uma recuperação feita de empregos com salários aviltados, e da Europa sem Estado à altura para reagir, evidenciam a profundidade de uma desordem  que não cederá tão cedo, nem tão facilmente.

A consciência dessa longa travessia é um dado fundamental para renovar a ação política em nosso tempo.

Recuos e derrotas acumulados pela esquerda mundial desde os anos 70, sobretudo a colonização de seu arcabouço pelos interditos neoliberais, alargaram os vertedouros ao espraiamento de uma dominância financeira que  agora produz  manifestações mórbidas em todas as esferas da vida.

Quando a economia se avoca  um templo sagrado, dotado de leis próprias, revestido de esférica coerência endógena, avessa ao ruído das ruas, das urnas e das aspirações por cidadania plena, o que sobra à democracia?

A pauta dos mercados autorregulados revelou-se uma fraude.

Gigantesca.

Era o  fim da história, replicava o colunismo áulico.

Não era, mostrou setembro de 2008.

Pior que isso.

O sete de janeiro francês avisa que se a sociedade continuar apartada do seu destino, os próximos capítulos serão dramáticos.

No Brasil, os que incitavam o governo a jogar o país ao mar em 2008, retrucam que o custo de não tê-lo afogado na hora certa acarretou custos  insustentáveis.

E eles terão que ser pagos agora.

Na forma de um afogamento incondicional.

Recomenda-se vivamente beber a cota do dilúvio desdenhada em 2008 em uma talagada única.

Não há alternativa, diria Margareth Tatcher.

As escolhas intrínsecas a uma repactuação do desenvolvimento brasileiro, de fato, não são singelas.

Nada que se harmonize do dia para a noite.

Por isso, o crucial é erguer linhas de passagem, repactuar  metas,  ganhos, perdas, salvaguardas e prazos.

Mas há um requisito para isso: tirar a economia do altar sagrado da ortodoxia e expô-la ao debate democrático do qual participem todas as forças sociais.

Quando a mídia conservadora tenta tropicalizar  o bordão ‘somos todos Charlie’, seu objetivo mal disfarçado vai no sentido oposto.

Tenta-se  reduzir uma  tragédia ciclópica a um atentado à liberdade de expressão.

E de forma rudimentar desdobrar a comoção aqui em um veto ao projeto de regulação da mídia brasileira.

Para quê? Justamente para interditar o debate sobre o passo seguinte do desenvolvimento do país.

O apego da emissão conservadora à liberdade de expressão, como se sabe, é relativo.

No dia seguinte ao massacre em Paris, a Folha de São Paulo, por exemplo, dedicou 256 palavras,  uma nota de rodapé,  para tratar do caso do blogueiro saudita, Raif Baddawi.

Baddawi dirigia o fórum on-line ‘Liberais Sauditas Livres’;  foi condenado por isso a dez anos de prisão e  multa de US$ 260 mil.

Seu caso é uma referência do padrão de justiça que impera na democrática sociedade saudita, principal aliada dos EUA no mundo árabe, onde mulheres não podem dirigir sequer automóveis  e inexiste judiciário independente da vontade dos mandatários.

Além de dez anos de prisão, Baddawi também será punido com mil chibatadas por "insultar o Islã" – 50 por semana, durante 20 semanas.

A primeira cota foi aplicada na última 6ª feira.

Uma nota com 256 palavras foi tudo o que o liberal Baddawi obteve de um dos principais veículos de informação do país.

Compare-se com as cataratas de tinta, imagem e som dedicadas à blogueira  cubana Yoani Sánchez que, livre, leve e solta, viajando pelo mundo, mereceu da mesma Folha de SP mais de 90 mil  citações; 155 mil no Globo e 110 mil no Estadão.

É difícil imaginar algo do tipo ‘somos todos Baddawi’ alastrando-se pelo colunismo pátrio que dispensou às visitas de Yoani um tratamento de chefe de Estado.

São dois pesos e mil chibatadas.

Uma diferença sugestiva.

Que recomenda cautela com as unanimidades produzidas pela mesma fonte.

Aqui ou em Paris.

Em todo canto tem gente deseducada


Prefeitura promoverá mobilização para limpeza da linha férrea do Metrô

Trecho da linha férrea do Metrô de Sobral entre as Estações do Dom José e Sumaré

A Prefeitura de Sobral, através da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, promoverá, na quinta-feira, 15 de janeiro, a partir das 7h30, um movimento de conscientização com os moradores dos bairros Sumaré e Dom José para que depositem o lixo em locais, dias e horários corretos. O objetivo é evitar que resíduos invadam a via férrea, ocasionando até mesmo o descarrilamento dos trens e dos veículos leves sob trilhos (VLT). 

Nesta quarta-feira, 14 de janeiro, a partir das 13h, também será realizada uma limpeza na linha férrea compartilhada entre Metrô de Sobral e Transnordestina, entre as Estações do Dom José e do Sumaré, para retirada da grande quantidade de lixo e entulho despejado pela população, que pode até causar um acidente ferroviário.

A ação será realizada pela Prefeitura de Sobral, Metrô de Sobral, Transnordestina, Autarquia Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Centro de Saúde da Família, Sociedade de Apoio à Família Sobralense (SAFS), Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sobral (SAAE) e Centro de Zoonoses de Sobral.

Esgotou ligeiro - 115 mil novos assinantes


A edição de 3 milhões de exemplares do Charlie Hebdo, esgotou na França em menos de hora depois de chegar às bancas. Não deu pra quem quis, anuncia um parceiro do blog em Paris. No resto do país tmabém já não há um só exemplar, pra remediar um islamita. A fila é grande. Pra quem vivia pedindo assinaturas a Deus e a Alá, a Buda e a Maomé, o Hebdo tem, já hoje, 115 mil novos assinantes e uma fila enorme de neguim querendo assinar.

Aniversariantes


Quarta, 14 de janeiro

Emergência do HGF (Hospital Geral de Fortaleza)

O bom senso está presente. A crise da saúde brasileira levou mais de 60 pessoas à emergência do HGF, ontem, em Fortaleza. Com a casa lotada, a direção resolveu fechar as portas a casos mais simples e direcionar pacientes para unidades conveniadas ou outros hospitais sob o controle do Estado. Deu problema e a notícia correu o mundo. Como anunciado, esta manhã, as sete horas, coisa de 15 minutos, a emergência foi reaberta.
Os pacientes que estavam internados e em melhores condições foram encaminhados para outros centros de controle de saúde abrindo vagas para emergências DENTRO DO PERFIL do HGF, isto é, com problemas muito graves coo AVC e cirurgias absolutamente emergenciais chamadas terciárias. O HGF continua funcionando normalmente. As equipes médicas foram reforçadas para atender a demandas, se necessárias.

O dia nasce em Fortaleza



Tá feio

Com a emergência no Hospital geral de Fortaleza fechada pela direção da casa, ficam expostas alguma fraturas. A crise é nacional, mas quando bate nas portas da casa da gente...dói pra cacete!

Todos pela pacificação


Camilo Santana e Izolda Cela participam da primeira reunião do Ceará Pacífico em 2015
O governador Camilo Santana (PT) e a vice-governadora Izolda Cela (Pros) participam, hoje, no Palácio da Abolição, da primeira reunião do programa Ceará Pacífico em 2015. O tema é um dos sete debatidos durante a elaboração do Plano de Governo, Sete Cearás, que conta ainda com o Ceará Sustentável, o de Oportunidades, o Democrático, o Acolhedor, o do Conhecimento e o Saudável. O “Ceará Pacífico” promete envolver uma série de pastas estaduais, dentro da filosofia de que a luta contra a violência passa por escola, cultura, trabalho, lazer e ações preventivas e coercitivas de combate ao crime.
A segurança pública é um dos setores mais críticos do governo. Camilo já iniciou sua gestão mostrando “serviço” na área e anunciando como primeira medida para melhorar o serviço de segurança, um reajuste no salário da Policia Militar, ele afirmou que irá igualar os salários com a média salarial do Nordeste. Outra atitude do governador vista por muitos militares com bons olhos foi a abertura de diálogo com o principal líder da Polícia Militar, Capitão Wagner.
O encontro terá ainda a presença do secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Delci Teixeira; do secretário-chefe do Gabinete do Governador, Élcio Batista; do presidente do Iplanfor e coordenador do Plano de Governo, Eudoro Santana; do professor César Barreira, do Laboratório de Estudos da Violência da UFC; de Renato Sérgio Lima, do Fórum Brasil de Segurança; e de Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, entre outros especialistas da área.

COMPROMISSO
Como O Estado mostrou na edição da última segunda-feira (12), os principais compromissos do novo governo, que estão disponíveis no site do governo do Ceará para qualquer cidadão que tiver o interesse de acompanhar. No tópico da segurança o governador afirma como compromisso: “Combate à criminalidade por meio da integração de políticas públicas que garantam mais qualidade de vida para as pessoas, por meio de infraestrutura social (educação, saúde, cultura e lazer). Esta ação será obtida pela implantação de um amplo programa que reunirá iniciativas integradas de prevenção da violência urbana. Também estão entre os compromissos de governo a reorganização do Programa Ronda do Quarteirão e a ampliação do Raio; a contratação de mais policiais e a realização de estudo sobre um novo sistema de promoções para a correção de distorções salariais”.

COMITÊ
Camilo ainda anunciou, como medida para combater a violência, que irá criar um comitê de estudos sobre violência no Brasil. A vice-governadora será a responsável pela coordenação do comitê que discutirá a integração de diversas áreas para combater a criminalidade no Estado. O comitê vai reunir algumas áreas do governo tais como educação, saúde, assistência social e combate às drogas.
 “Vamos trabalhar, de forma integrada, as ações de governo nas áreas mais críticas como Fortaleza, Região Metropolitana e algumas áreas do interior. Vamos fazer um bom trabalho. Inclusive, estou trazendo pessoas de fora. Fiz uma reunião com o presidente nacional  do Comitê sobre Estudos sobre Violência no Brasil, e eles vão colaborar para que o Ceará seja o primeiro estado modelo do caso”, disse. Ele ainda informou que o grupo contará com especialistas de outros estados, como José Luiz Ratton, que coordenou o programa Pacto pela Vida, em Pernambuco.

Casa de contêiner pode até ser legal, ja motel em contêiner...pergunta a quem já foi...


Casa de Contêiner é uma solução belíssima, sustentável e barata de moradia.

No Brasil, aproveitar contêineres para a construção de casas ainda não é comum, no entanto a procura pelo material vem crescendo muito. Para se ter uma idéia, nos últimos dois anos o preço dos contêineres reciclados subiu de R$ 3 mil para R$ 6 mil.
Mas com essa pegada ecológica e sustentável, mais e mais pessoas estão buscando soluções que causem o menor impacto possível na hora de construir. E para isso as casas de contêineres são uma opção fantástica.
Os equipamentos de carga são usados para o transporte durante dez ou 15 anos. Usá-los na construção de casa é uma forma de reaproveitar este material, que além de ser mais sustentável, pode ser econômico. Construções com contêiner duram até 90 anos e custam muito menos do que os materiais usados tradicionalmente para levantar uma casa.
Vantagens
- Reutilização de materiais nobre descartável (containers) o que proporciona economia de recursos naturais que não foram utilizados na construção da casa: areia, tijolo, cimento, água, ferro etc. Isso gera uma obra mais limpa, com redução de entulho e de outros materiais;
- Economia de aproximadamente 35% no custo total da residência, desde a fundação da casa até o revestimento externo.
- É possível facilmente fazer um telhado verde acima do contêiner.
- A estrutura é muito forte, pois é projetado para resistir às diversas intempéries e suportar grandes cargas, sua vida útil em construções pode durar até 90 anos.
- Para a arquitetura, permite modularidade e grande flexibilidade, dado que as dimensões são padronizadas e as peças são facilmente encaixáveis entre si O que facilita a construção e/ ou montagem, permitindo diversas configurações.
- Agilidade na construção, leva geralmente entre 60 a 90 dias para ficar pronta.
- Podem ser facilmente levantados sobre estacas acima do nível do solo, útil principalmente em áreas com risco de inundação ou com dificuldades para aterrar/ fazer piso;
- São leves, com isso podem ser facilmente transportados para qualquer lugar;
- Respeito ao perfil do terreno: mais economia e rapidez na terraplanagem. Dependendo, em apenas um dia, os serviços de terraplanagem e limpeza do terreno são totalmente executados.
-  Impermeabilização máxima de 15% do terreno preserva o solo e lençol freático: o projeto respeita ao máximo o relevo natural do terreno, evitando interferências no solo e no lençol freático. Mais de 85% do terreno fica permeável, contribuindo para absorção da água das chuvas.
- Reuso de água da chuva: Os projetos podem captar água da chuva pelo telhado, armazenada e filtrada em reservatório próprio, para uso na irrigação do jardim, limpeza externa, lavagem de carro e máquina de lavar roupa
- Ventilação cruzada nos ambientes: Nesses projetos são utilizadas janelas e aberturas para evitar o uso de ar condicionado, um dos grandes consumidores de energia elétrica.

Desvantagens
- O fato de ser fabricado em aço, que é um bom condutor de calor e péssimo isolante acústico exige acabamentos e revestimentos para garantir o conforto do usuário;
- Por ser um material cujo manuseio e corte exige mão-de-obra especializada, isso pode encarecer os custos, porém, o custo total da obra continua sendo inferior a uma obra tradicional;
- Necessita-se de equipamento especializado, como empilhadeiras e guindastes, para transportar, movimentar e auxiliar na montagem;
- O uso de estrutura metálica em residência não é muito comum, o que pode dificultar na obtenção do aval de construção em alguns países. Além da inexistência de legislação e normas que regulem o uso de container para esse fim;
-  Possibilidade de contaminação tanto com relação a manutenção e produção do container, como também em relação à carga que transportava anteriormente. Por isso é necessário exigir do vendedor um documento que certifique que o container adquirido nunca transportou produtos tóxicos ou prejudicial a saúde e mesmo assim recebeu tratamento adequado.

DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
online@oestadoce.com.br
Fonte: Yogui
(NR)

Créditos:

Acabei de ler no Estadão

Acidentes aéreos caem 14,5% no Brasil em 2014

Número de casos passou de 159 em 2013 para 136; acidentes em voos comerciais no País tiveram média menor que média mundial
Mônica Reolom, Estadão
O número de acidentes aéreos no Brasil caiu de 159 em 2013 para 136 em 2014, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Desde o início do registro pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em 2000, o ano de 2012 foi o pior em número de acidentes, com 181.
Já entre os que tiveram mortes, 2014 foi o melhor dos últimos quatro anos, com 27 - dois a menos que em 2013. O ano de 2007 foi o mais fatal na aviação brasileira, quando 271 pessoas morreram.
No dia 17 de julho daquele ano, um avião da TAM se chocou contra um prédio da própria empresa no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e resultou no maior desastre aeronáutico brasileiro, com 199 mortes.
De acordo com a Anac, a redução dos acidentes em 2014 ocorreu em cenário de aumento das movimentações de aeronaves da aviação geral, que cresceu 5,2%. A aviação geral inclui aviões que não sejam de linhas aéreas ou militares, ou seja, são os de propriedade particular, jatos executivos, helicópteros.
Mais segurança no céu  (Foto: Fábio Motta / Estadão)Mais segurança no céu (Imagem: Fábio Motta / Estadão)