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Baianaram os Sujos


Margareth Menezes puxa o Bloco dos Sujos em Sobral

Opinião

"Greta Garbo, quem diria"…Por Fernando Gabeira*
...Vamos pôr Deus entre parênteses e enfrentar sozinhos o desafio pela frente. O mundo moderno é precisamente marcado por esta realidade: estamos sós e somos nós os responsáveis pelo nosso caminho. Também por isso os radicais islâmicos nos combatem...
PUBLICADO  NO SITE OFICIAL DE FERNANDO GABEIRA, WWW.GABEIRA.COM.BR

Na última semana fui a Santa Catarina para documentário sobre a morte do surfista Ricardo dos Santos, assassinado com dois tiros nas costas por um soldado da PM embriagado. Constatei que o soldado respondeu a quatro inquéritos, um por tortura. O Ministério Público pediu sua retirada das ruas. Ele não só continuava trabalhando normalmente, como usava a arma oficial, uma ponto 40. Tentei falar com o governador Raimundo Colombo e com o comandante da PM, eles se esquivaram. Não foram ao enterro, não viram a família, só se eclipsaram.

Por que as pessoas do governo não dão as caras nessas circunstâncias? Ao fazer essa pergunta, lembrei-me de Dilma, que também se refugiou no Palácio do Planalto e não apareceu para falar francamente das medidas econômicas e da crise hídrica que já atinge 45 milhões de brasileiros. Nem mesmo para nos consolar pela situação energética (é uma especialista) e dizer quais são os rumos do País nesse campo. Dilma, na sua fase Greta Garbo, quem diria, acabou no Planalto Central.

Não me estou referindo a essas aparições programadas, com blindagem à prova de perguntas elementares. Com os ministros, foi como se aparecesse de chapéu e óculos escuros, se escondendo. Era preciso não apresentar como sua a nova política econômica. Era preciso explicar por que não a mencionou na campanha. Ao contrário, atribuiu as medidas de austeridade aos adversários, caracterizando-as como um saco de maldades.

Sabe-se ainda que o governo pretendia mudar as regras de seguro-desemprego e pensões de viúvas antes das eleições. Mas não teve coragem de mencioná-las. De novo, atribuiu aos adversários conservadores e neoliberais que não gostam dos pobres.
… "É no processo eleitoral que encontramos algumas respostas para o descolamento da esfera do governo, permitindo que a presidente paire no limbo dos corredores do palácio enquanto o País espera respostas urgentes. Numa campanha comandada pelo marketing, o governo criou uma novela de quinta categoria em que a heroína, Coração Valente, enfrentava banqueiros que tiravam a cda mesa do comida  pobres. Em 2018, criam outro script e, assim, esperam, vencem as eleições de novo. A propósito: o roteirista que imaginou Lula vestido de laranja na frente da Petrobrás deveria ser mandado para a Sibéria"...


Ainda na Guarda do Embaú, no pé da Serra do Tabuleiro, navegando no Rio da Madre, tentei me colocar a pergunta essencial para mim: por que a esfera da política se descolou da sociedade e os governantes não se sentem responsáveis em reconhecer erros, apontar rumos?

À noite vi pela TV o ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, numa mesa-redonda em Davos defender a política de Dilma. Segundo ele, o País retomou o caminho do meio, entre consumo e investimento, é um movimento normal. O que acontece, na verdade, é o fracasso de uma política econômica que, em certos casos, como o da energia, estimulou o aumento de consumo de forma equivocada, econômica e socialmente.

É no processo eleitoral que encontramos algumas respostas para o descolamento da esfera do governo, permitindo que a presidente paire no limbo dos corredores do palácio enquanto o País espera respostas urgentes. Numa campanha comandada pelo marketing, o governo criou uma novela de quinta categoria em que a heroína, Coração Valente, enfrentava banqueiros que tiravam a comida da mesa dos pobres. Em 2018, criam outro script e, assim, esperam, vencem as eleições de novo. A propósito: o roteirista que imaginou Lula vestido de laranja na frente da Petrobrás deveria ser mandado para a Sibéria.

É simplesmente impossível que Dilma não apareça para comentar a questão da água. Vamos passar tempos difíceis, precisamos de uma política, de curto e de longo prazos, para equacionar o uso desse recurso, muitas vezes mais valioso que o petróleo. Isso se não nos detivermos só no preço do litro, embora em muitos pontos do País o litro da água mineral bata o petróleo também nesse quesito.

É possível que Dilma esteja esperando o fim da temporada das chuvas. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que contava com Deus, que é brasileiro. Deus está vivo e bem em São Gabriel da Cachoeira, usa barba, camisa vermelha e aceita uma graninha. Vamos pôr Deus entre parênteses e enfrentar sozinhos o desafio pela frente. O mundo moderno é precisamente marcado por esta realidade: estamos sós e somos nós os responsáveis pelo nosso caminho. Também por isso os radicais islâmicos nos combatem.

De que adianta argumentar se as esferas se descolaram, o universo da política se tornou opaco e inalcançável? A única saída é recolher as evidências que possam ser um antídoto para o enredo da próxima novela, em 2018.

Nas eleições de 2008 já era um tema importante o registro no tribunal eleitoral do programa de governo. Por esse processo era possível qualificar o estelionato eleitoral. O problema é que os candidatos registram qualquer coisa, às vezes nem registram com antecedência, o que impossibilita o debate.

Uma grande fonte de financiamento, os desvios na Petrobrás, deve secar. Certamente a corrupção vai buscar novas brechas, mas a tendência é um enxugamento das campanhas milionárias. É apenas mais uma das chances que o Brasil tem de se livrar da presença calamitosa do PT, evitar que as campanhas políticas se transformem em panfletos de quinta categoria.

Segunda-feira a oposição volta do recesso. É um verão quente, mas ela devia ter-se reunido mais, falado mais, cobrado mais. Enfim, tudo mais, como nos versos da canção popular. Ainda tem uma chance de desmontar peça por peça a novela marqueteira. Isso será pedagógico.

Por que a Coração Valente apareceu para os ministros, e não para nós, pagadores de impostos, desempregados, os que têm pouca ou nenhuma água, os que acendem vela nos apagões? Dilma prometeu que não haveria mais apagões. Mas já houve um na energia. Há outro, pois o modelo Greta Garbo é, na verdade, um apagão no diálogo com a sociedade.

Tudo isso ocorre num processo crescente de violência nas grandes e médias cidades e até em balneários para descanso e relaxamento. Onde está mesmo aquele plano de integração dos órgãos de segurança, todos conectados, todos online, sabendo até a cor do sapato do assaltante? No Rio, 14 pessoas foram alvejadas por balas perdidas, duas crianças morreram. Todo esse aparato foi comprado para Copa do Mundo e Olimpíada. Por que não funciona, por que a insistência na desconexão, diante de um cenário tão complexo?

Governantes são de Marte. O pouco que sei dos habitantes desse planeta: costumam ser sensíveis ao cheiro de fumaça e acionam o instinto de sobrevivência, desde que devidamente estimulados.

*** * *Fernando Gabeira*- é escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro. Atualmente na Globo News, onde produz semanalmente reportagens sobre temas especiais, por ele próprio filmadas (no ar aos domingos, 18h30, e em reprises na programação). Foi candidato ao Governo do Rio de Janeiro nas últimas eleições. Articulista para, entre outros veículos, O Estado de S. Paulo e O Globo, onde escreve aos domingos. Seu blog é no www.gabeira.com.br
 

Opinião


"Quanto vale a Petrobras". Por Mauro Santayana*
...Para os patriotas - e ainda os há, graças a Deus - o que importa mais, na Petrobras, é seu valor intrínseco, simbólico, permanente, e intangível, e o seu papel estratégico para o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil. Quanto vale a luta, a coragem, a determinação ...


O adiamento do balanço da Petrobras do terceiro trimestre do ano passado foi um equívoco estratégico da direção da companhia, cada vez mais vulnerável à pressão que vem recebendo de todos os lados, que deveria, desde o início do processo, ter afirmado que só faria a baixa contábil dos eventuais prejuízos com a corrupção, depois que eles tivessem, um a um, sua apuração concluída, com o avanço das investigações.

A divulgação do balanço há poucos dias, sem números que não deveriam ter sido prometidos, levou a nova queda no preço das ações.

E, naturalmente, a novas reações iradas e estapafúrdias, com mais especulação sobre qual seria o valor — subjetivo, sujeito a flutuação, como o de toda empresa de capital aberto presente em bolsa — da Petrobras, e o aumento dos ataques por parte dos que pretendem aproveitar o que está ocorrendo para destruir a empresa — incluindo hienas de outros países, vide as últimas idiotices do Financial Times - que adorariam estraçalhar e dividir, entre baba e dentes, os eventuais despojos de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo.

O que importa mais na Petrobras?

O valor das ações, espremido também por uma campanha que vai muito além da intenção de sanear a empresa e combater eventuais casos de corrupção e que inclui de apelos, nas redes sociais, para que consumidores deixem de abastecer seus carros nos postos BR; à aberta torcida para que "ela quebre, para acabar com o governo"; ou para que seja privatizada, de preferência, com a entrega de seu controle para estrangeiros, para que se possa — como afirmou um internauta — "pagar um real por litro de gasolina, como nos EUA"?

Para quem investe em bolsa, o valor da Petrobras se mede em dólares, ou em reais, pela cotação do momento, e muitos especuladores estão fazendo fortunas, dentro e fora do Brasil, da noite para o dia, com a flutuação dos títulos derivada, também, da campanha antinacional em curso, refletida no clima de "terrorismo" e no desejo de "jogar gasolina na fogueira", que tomou conta dos espaços mais conservadores — para não dizer golpistas, fascistas, até mesmo por conivência — da internet.

Para os patriotas - e ainda os há, graças a Deus - o que importa mais, na Petrobras, é seu valor intrínseco, simbólico, permanente, e intangível, e o seu papel estratégico para o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil.

Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, em nossa geração, foram para as ruas e para a prisão, e apanharam de cassetete e bombas de gás, para exigir a criação de uma empresa nacional voltada para a exploração de uma das maiores riquezas econômicas e estratégicas da época, em um momento em que todos diziam que não havia petróleo no Brasil, e que, se houvesse, não teríamos, atrasados e subdesenvolvidos que "somos", condições técnicas de explorá-lo?

Quanto vale a formação, ao longo de décadas, de uma equipe de 86.000 funcionários, trabalhadores, técnicos e engenheiros, em um dos segmentos mais complexos da atuação humana?

Quanto vale a luta, o trabalho, a coragem, a determinação daqueles, que, não tendo achado petróleo em grande quantidade em terra, foram buscá-lo no mar, batendo sucessivos recordes de poços mais profundos do planeta; criaram soluções, "know-how", conhecimento; transformaram a Petrobras na primeira referência no campo da exploração de petróleo a centenas, milhares de metros de profundidade; a dezenas, centenas de quilômetros da costa; e na mais premiada empresa da história da OTC - Offshore Technology Conferences, o "Oscar" tecnológico da exploração de petróleo em alto mar, que se realiza a cada dois anos, na cidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos?

Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, ao longo da história da maior empresa brasileira — condição que ultrapassa em muito, seu eventual valor de "mercado" — enfrentaram todas as ameaças à sua desnacionalização, incluindo a ignominiosa tentativa de alterar seu nome, retirando-lhe a condição de brasileira, mudando-o para "Petrobrax", durante a tragédia privatista e "entreguista" dos anos 1990?

Quanto vale uma companhia presente em 17 países, que provou o seu valor, na descoberta e exploração de óleo e gás, dos campos do Oriente Médio ao Mar Cáspio, da costa africana às águas norte-americanas do Golfo do México?

Quanto vale uma empresa que reuniu à sua volta, no Brasil, uma das maiores estruturas do mundo em Pesquisa e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, trazendo para cá os principais laboratórios, fora de seus países de origem, de algumas das mais avançadas empresas do planeta?

Por que enquanto virou moda — nas redes sociais e fora da internet — mostrar desprezo, ódio e descrédito pela Petrobras, as mais importantes empresas mundiais de tecnologia seguem acreditando nela, e querem desenvolver e desbravar, junto com a maior empresa brasileira, as novas fronteiras da tecnologia de exploração de óleo e gás em águas profundas?

Por que em novembro de 2014, há apenas pouco mais de três meses, portanto, a General Electric inaugurou, no Rio de Janeiro, com um investimento de 1 bilhão de reais, o seu Centro Global de Inovação, junto a outras empresas que já trouxeram seus principais laboratórios para perto da Petrobras, como a BG, a Schlumberger, a Halliburton, a FMC, a Siemens, a Baker Hughes, a Tenaris Confab, a EMC2 a V&M e a Statoil?

Quanto vale o fato de a Petrobras ser a maior empresa da América Latina, e a de maior lucro em 2013 — mais de 10 bilhões de dólares — enquanto a PEMEX mexicana, por exemplo, teve um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares no mesmo período?

Quanto vale o fato de a Petrobras ter ultrapassado, no terceiro trimestre de 2014, a EXXON norte-americana como a maior produtora de petróleo do mundo, entre as maiores companhias petrolíferas mundiais de capital aberto?

É preciso tomar cuidado com a desconstrução artificial, rasteira, e odiosa, da Petrobras e com a especulação com suas potenciais perdas no âmbito da corrupção, especulação esta que não é apenas econômica, mas também política.

A PETROBRAS teve um faturamento de 305 bilhões de reais em 2013, investe mais de 100 bilhões de reais por ano, opera uma frota de 326 navios, tem 35.000 quilômetros de dutos, mais de 17 bilhões de barris em reservas, 15 refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo.

É óbvio que uma empresa de energia com essa dimensão e complexidade, que, além dessas áreas, atua também com termoeletricidade, biodiesel, fertilizantes e etanol, só poderia lançar em balanço eventuais prejuízos com o desvio de recursos por corrupção, à medida que esses desvios ou prejuízos fossem "quantificados" sem sombra de dúvida, para depois ser — como diz o "mercado" — "precificados", um por um, e não por atacado, com números aleatórios, multiplicados até quase o infinito, como tem ocorrido até agora.

As cifras estratosféricas (de 10 a dezenas de bilhões de reais), que contrastam com o dinheiro efetivamente descoberto e desviado para o exterior até agora, e enchem a boca de "analistas", ao falar dos prejuízos, sem citar fatos ou documentos que as justifiquem, lembram o caso do "Mensalão".

Naquela época, adversários dos envolvidos cansaram-se de repetir, na imprensa e fora dela, ao longo de meses a fio, tratar-se a denúncia de Roberto Jefferson, depois de ter um apaniguado filmado roubando nos Correios, de o "maior escândalo da história da República", bordão esse que voltou a ser utilizado maciçamente, agora, no caso da Petrobras.

Em dezembro de 2014, um estudo feito pelo instituto Avante Brasil, que, com certeza não defende a "situação", levantou os 31 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos.

Nesse estudo, o "mensalão" — o nacional, não o "mineiro" — acabou ficando em décimo-oitavo lugar no ranking, tendo envolvido menos da metade dos recursos do "trensalão" tucano de São Paulo e uma parcela duzentas vezes menor que a cifra relacionada ao escândalo do Banestado, ocorrido durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que, em primeiríssimo lugar, envolveu, segundo o levantamento, em valores atualizados, aproximadamente 60 bilhões de reais.

E ninguém, absolutamente ninguém, que dizia ser o mensalão o maior dos escândalos da história do Brasil, tomou a iniciativa de tocar, sequer, no tema — apesar do "doleiro" do caso Petrobras, Alberto Youssef, ser o mesmo do caso Banestado — até agora.

Os problemas derivados da queda da cotação do preço internacional do petróleo não são de responsabilidade da Petrobras e afetam igualmente suas principais concorrentes.

Eles advém da decisão tomada pela Arábia Saudita de tentar quebrar a indústria de extração de óleo de xisto nos Estados Unidos, aumentando a oferta saudita e diminuindo a cotação do produto no mercado global.

Como o petróleo extraído pela Petrobras destina-se à produção de combustíveis para o próprio mercado brasileiro, que deve aumentar com a entrada em produção de novas refinarias, como a Abreu e Lima; ou para a "troca" por petróleo de outra graduação, com outros países, a empresa deverá ser menos prejudicada por esse processo.

A produção de petróleo da companhia está aumentando, e também as descobertas, que já somam várias depois da eclosão do escândalo.

E, mesmo que houvesse prejuízo — e não há — na extração de petróleo do pré-sal, que já passa de 500.000 barris por dia, ainda assim valeria a pena para o país, pelo efeito multiplicador das atividades da empresa, que garante, com a política de conteúdo nacional mínimo, milhares de empregos qualificados na construção naval, na indústria de equipamentos, na siderurgia, na metalurgia, na tecnologia.

A Petrobras foi, é e será, com todos os seus problemas, um instrumento de fundamental importância estratégica para o desenvolvimento nacional, e especialmente para os estados onde tem maior atuação, como é o caso do Rio de Janeiro.

Em vez de acabar com ela, como muitos gostariam, o que o Brasil precisaria é ter duas, três, quatro, cinco Petrobras.
É necessário punir os ladrões que a assaltaram?

Ninguém duvida disso.

Mas é preciso lembrar, também, uma verdade cristalina.

A Petrobras não é apenas uma empresa.

Ela é uma Nação.

Um conceito.

Uma bandeira.

E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível.

Esta é a crença que impulsiona os que a defendem.

E, sem dúvida alguma, também, a abjeta motivação que está por trás dos canalhas que pretendem destruí-la.

Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.

Prefeito Roberto Cláudio entrega hoje (07/02) quadra de esportes do Poço da Draga


O prefeito Roberto Cláudio entrega neste sábado (07/02), às 9h, a quadra de esportes do poço da Draga, espaço para prática de esportes, lazer e convivência. A obra da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Regional II, é uma antiga reivindicação dos moradores da comunidade Poço da Draga, localizada no bairro Praia de Iracema.

O local, que antes abrigava um campo de areia, com iluminação precária, agora possui uma  quadra poliesportiva de 660m², com piso industrial, alambrados metálicos, paisagismo, iluminação, lixeiras e mobiliário urbano. O investimento foi de aproximadamente R$177 mil, oriundo do tesouro municipal.

O Titular da Secretaria Regional II, Cláudio Nelson Brandão, destacou a importância desta obra para a população do bairro. "A construção desta quadra, que tanto a comunidade pediu ao poder público, fará com que a população possa usufruir do seu bairro. Será um espaço para esporte, lazer e convivência", afirma o secretário.

A comunidade do Poço da Draga está localizada no bairro Praia de Iracema e possui 108 anos de existência. Na área vivem mais de duas mil pessoas em 505 casas. O processo de construção da quadra aconteceu em conjunto com os moradores da área, que acompanharam de perto a obra.

Conforme Cássia Vasconcelos, moradora do Poço da Draga, essa obra é de extrema importância para a comunidade: "Antigamente aqui era só um campo de areia, com iluminação precária, onde as crianças só podiam brincar durante o dia. Nos sempre almejamos uma quadra neste local, onde poderíamos dizer que o Poço da Draga tem um equipamento esportivo. São mais de cem anos de descaso com essa comunidade, e agora nos tivemos essa grande melhoria, pois eu acredito que o esporte é o caminho para tirar os jovens das drogas".

Serviço
Entrega da Quadra Esportiva do Poço da Draga
Dia: 07/02/2015 (sábado)
Horário: 09 horas
Local: Cruzamento da Rua dos Tabajaras e Almirante Tamandaré. Próximo ao Pavilhão Atlântico.

Pinto Martins é fiofó de bêbado

Aeroporto de Fortaleza: reunião intersetorial buscará soluções para ordenamento do acesso e combate aos táxis clandestinos

As dificuldades de ordenamento no acesso ao Aeroporto Internacional Pinto Martins e o combate à atuação de taxistas “piratas” serão discutidos em uma reunião intersetorial, para a qual serão convidados representantes da Prefeitura de Fortaleza, do Governo do Estado e da Infraero. A definição aconteceu na tarde desta sexta-feira, 6/2, na sede da Etufor, quando de reunião preliminar realizada entre taxistas da cooperativa Coopertaxi, o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que intermediou o contato entre os taxistas e a Etufor, e a equipe da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza, representada pelo diretor jurídico George Dantas Paiva e pelo chefe da Divisão de Fiscalização, Alessandro Gaspar, entre outros servidores.

Os taxistas integrantes da Coopertáxi relatam ao deputado Chico Lopes e aos diretores da Etufor a existência de graves problemas de ordenamento, no acesso ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, como constantes estacionamentos em fila dupla e acúmulo de filas de até 15 veículos de “táxis piratas” por vez, com pessoas abordando passageiros de forma ostensiva, mesmo sem o devido credenciamento para a prestação do serviço. A situação, segundo os integrantes da Coopertáxi, vem trazendo graves prejuízos aos taxistas devidamente credenciados e provocando grandes dificuldades ao trânsito no acesso ao aeroporto.

“Fui procurado pelos taxistas da Coopertáxi e eles relataram esse problema, que se repete em várias capitais, mas que em Fortaleza vem se agravando cada vez mais. Daí termos solicitado essa reunião à Etufor”, aponta o deputado Chico Lopes, destacando a pronta disponibilidade da empresa em dialogar sobre os problemas e frisando a gravidade das denúncias feitas pelos taxistas.

“Tivemos nesta sexta-feira uma exposição dos problemas, feita pelos taxistas aos diretores da Etufor, e foi definida de comum acordo, atendendo a uma sugestão da Etufor, a realização de uma nova reunião, ampliada para todos com quem é preciso tratar para buscar uma solução para esse caso, que é grave e coloca em risco a segurança de quem frequenta o aeroporto”, ressaltou o deputado, citando que serão convidados representantes da Infraero, da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, da Prefeitura de Fortaleza (à qual são vinculadas a AMC e a Etufor) e da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará, dados os relatos de insegurança e de ameaças a taxistas credenciados e mesmo a agentes da Etufor atuantes na fiscalização do acesso ao aeroporto.

As ameaças a agentes públicos foram relatadas pelo diretor jurídico da Etufor, George Dantas Paiva, na reunião desta sexta-feira. “A fiscalização da AMC e da Etufor está comprometida porque falta efetivo, mas há também um problema sério, na cidade inteira, de segurança dos nossos agentes, que recebem ameaças de taxistas clandestinos”, relatou. “Nossa legislação municipal é frágil, temos poucas formas de penalidade para coibir esse delito. A gente está sujeito a qualquer um estar operando um táxi”, afirmou, citando que sugestões enviadas pela Etufor ao Legislativo municipal, quanto a mudanças na legislação sobre o tema, não foram aceitas.

Lindberg Batista, presidente da Coopertáxi, disse que o problema pode ser resolvido com presença ostensiva de agentes da AMC no acesso ao aeroporto, durante 24 horas por dia. “Quando os agentes saem, os taxistas não credenciados invadem. Param em paralelo e atrapalham o embarque e desembarque. Chegam a fazer fila de 15 carros, enquanto abordam passageiros”, relatou.

“Hoje os agentes da AMC não ficam no local mais indicado para fiscalizar. Ficam mais longe. E eles ficam um pouquinho e vão embora”, reforçou Raimundo Nonato, tesoureiro da Coopertáxi. Na ausência dos agentes, taxistas clandestinos e até representantes de grandes agencias de turismo permaneceriam no saguão do aeroporto, abordando frequentadores.

O chefe da Divisão de Fiscalização da Etufor informou que os agentes da empresa já estão presentes no acesso ao aeroporto, 24 horas por dia. O diretor jurídico da Etufor, George Dantas Paiva, se prontificou a articular a próxima reunião, ampliada para representantes da Prefeitura, do Governo do Estado e da União (Infraero), além da presença do deputado Chico Lopes.

“Este é um problema grave, que envolve tanto uma questão do trabalho dos taxistas credenciados, quanto a segurança da população. E o taxista é o primeiro contato de quem chega a Fortaleza para movimentar o turismo e trazer renda para a nossa cidade. É um problema que precisa ser resolvido o quanto antes, e confiamos que é possível, a partir desta reunião e de um esforço conjunto”, complementou o parlamentar.

Farejando restos

Gastos com Refinaria Premium já estão sendo levantados pelo TCE
O Tribunal de Contas do Ceará (TCE-CE) avançou no trabalho de auditoria dos fatos relacionados ao fim do Projeto da Refinaria Premium II, em especial no que se refere aos gastos realizados com recursos do tesouro estadual.
Foram identificados dispêndios com projetos, gerenciamento e obras de infraestrutura na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (reforço da ponte 2 e quebra mar), incluindo linhas de transmissão de energia, implantação da Reserva Indígena Taba dos Anacés (unidade habitacional, escola, posto de saúde, vias, energia, terraplenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário), Centro de Treinamento do Trabalhador, Trecho II do Desvio da CE-085 (entre a Ponte do Rio Cauipe e a área destinada a Refinaria), doação de terreno, desapropriações, custos de viagens e custos de licenciamento.
A 11ª Inspetoria de Controle Externo, responsável pelos trabalhos de acompanhamento e fiscalização de obras públicas que envolvam recursos estaduais, verificou que, além da Secretaria da Infraestrutura, onde se concentra a maioria das obras, houve o envolvimento da Secretaria do Turismo, Secretaria da Ciência e Tecnologia, Superintendência Estadual do Meio Ambiente e Secretaria do Desenvolvimento Agrário.
Durante essa semana, a equipe técnica do TCE-CE realizou reuniões na Procuradoria Geral do Estado e Secretaria da Infraestrutura. Na PGE, a reunião com o procurador adjunto Ariano Melo Pontes objetivou conhecer os compromissos assumidos pelo Estado do Ceará com a Petrobras, sob o aspecto legal, para a implantação da Refinaria. Na Seinfra, os técnicos foram recebidos pelo secretário André Macedo Facó, que confirmou obras já identificadas pela Inspetoria. Também foram levantadas outras obras relacionadas ao Projeto, de responsabilidade da Seinfra e de suas vinculadas, entre elas a CearáPortos.
Os dirigentes dos órgãos têm 15 dias para encaminhar a documentação solicitada pela 11ª ICE, bem como apresentar a totalidade dos recursos efetivamente aplicados, incluindo os contratos e/ou convênios firmados, direcionados à implantação do empreendimento no Ceará. A apuração dos fatos foi determinada pelo presidente do TCE-CE, conselheiro Valdomiro Távora. Após a conclusão dos trabalhos de inspeção, será autuado processo específico para apreciação pelos conselheiros do Tribunal.

Bom dia


Gestão 2015 da AJE Fortaleza toma posse

A Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza (AJE Fortaleza) realiza terça-feira (10/02), a partir de 19h30, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), a solenidade de posse de sua Coordenação Executiva – Gestão 2015.

Na ocasião, tomarão posse Ricardo Dreher de Palhano, como coordenador geral da AJE Fortaleza, cargo até então desempenhado por Marcelo Cunha da Paz, e a nova presidente do Conselho Consultivo empossada será Luciana Colares. Junto aos mesmos, serão empossados os coordenadores adjuntos que estão à frente das oito pastas que norteiam a entidade. 

Na solenidade, o presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro, será homenageado com a comenda de Jovem Mentalidade Empreendedora Social. A homenagem se deve aos projetos desenvolvidos pelo Hapvida através de seu braço social, a Fundação Ana Lima. O diretor da agência Advance Comunicação, Evandro Colares, receberá dos jovens empresários a comenda de Jovem Mentalidade Empreendedora. 

Confira abaixo a lista dos jovens empresários com os respectivos cargos da Coordenação Executiva da AJE Fortaleza – Gestão 2015:

Coordenador Geral
Ricardo Dreher de Palhano

Presidente do Conselho Consultivo
Luciana Colares

Coordenação Adjunta
Yuri Torquato – Coordenador de Intercâmbio
Rafael Albuquerque – Coordenador Administrativo-Financeiro
Tiago Pinho – Coordenador de Comunicação
Kássio Cesar – Coordenador de Estudos e Pesquisas
Rerison Viana – Coordenador de Integração
Eloisa Ferreira – Coordenador de Eventos
Fernando Laureno – Coordenador de Desenvolvimento Sustentável
Magno Castelo Branco – Representante junto à FAJECE

Sobre a AJE
Fundada em 1989, a AJE Fortaleza foi precursora do movimento jovem empresarial nacional, influenciando a criação de associações semelhantes em todo o País. A organização reúne jovens entre 18 e 35 anos, representantes de todos os setores da economia cearense. 

O principal objetivo é contribuir com a formação de novas lideranças no meio empresarial, através de eventos voltados ao desenvolvimento dos associados, e disseminar a cultura empreendedora ao público em geral, estimulando os jovens a ingressar no mercado de trabalho e a permanecer nele com sucesso.

.: Serviço
Posse da Coordenação Executiva da AJE Fortaleza – Gestão 2015
Data: 10 de fevereiro (terça-feira)
Local: Casa da Indústria - Auditório Waldyr Diogo – FIEC.
Endereço: Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota (prédio da FIEC).
Horário: 19h30.
Informações: Assessoria de Imprensa da AJE Fortaleza - Reimagine Comunicação – Contato: (85) 3246.2297| (85) 87031510 – Camila Cacau.

Veveu Arruda inaugura 18ª Unidade de Saúde


Os moradores do bairro Alto do Cristo recebem, nesta sexta-feira (4), às 19h, das mãos do Prefeito Veveu, o novo Centro de Saúde da Família, que receberá o nome de “Maria Florêncio de Assis Romão”. Essa é a 18ª Unidade de Saúde inaugurada pelo Prefeito dentro do programa de  ampliação e melhoria do Sistema de Saúde do Município.

Com uma área construída de 369,37 m², o investimento total na unidade foi de R$ 858.901,24, sendo R$ 613.901,24 investidos nas obras, com recursos do Governo Federal (R$ 408.000,00) e do Município (R$ 205.901,24), e R$ 245.000,00 na compra de equipamentos e material para a unidade.

A Unidade atenderá a 7.457 pessoas e contará com duas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), composta por 2 médico; 3 enfermeiros; 1 gerente; 3 auxiliares de enfermagem; 11 agentes comunitários de saúde; 1 dentista, 1 atendente do consultório dentário e 4 Agentes Administrativos.

A cada ano, o Prefeito Veveu tem ampliado o investimento em saúde. Em 2011, foram cerca de R$133,5 milhões na área. E em 2014, as despesas totais em serviços e ações de saúde somaram mais de R$209 milhões, que representou 21,52% da receita do Município, segundo dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde. O percentual é superior ao estabelecido constituição que é de, no mínimo, 15% da receita do Município.

Os novos sub-Secretários de Camilo





Governo do Estado divulga nomes de secretários Adjuntos das secretarias da Saúde (SESA) e Recursos Hídricos SRH), titular da Superintendência do Meio Ambiente do Estado (SEMACE) e secretários executivos de quatorze pastas.


SECRETÁRIOS ADJUNTOS  
SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS (SRH)  
  RAMON RODRIGUES  
Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com MBA em Administração de Empresas (UECE). Foi secretário executivo da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará duas vezes e secretário nacional de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional.
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ (SESA)  
  HENRIQUE JAVI  
Graduado em Física pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Coordenou o Programa de Expansão e Fortalecimento da Atenção Especializada à Saúde do Governo do Estado do Ceará. Foi Presidente no Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar e consultor com ênfase às áreas de gerenciamento de processos, certificação e estatística em saúde.



AUTARQUIA

SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (SEMACE)
 
  RICARDO ARAÚJO  
Engenheiro Florestal, possui mestrado em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Exerceu os cargos de superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama-AM) e gerente executivo do Ibama de Santarém (PA). Atualmente ocupava a chefia da Coordenadoria de Fiscalização da Semace.



SECRETÁRIOS EXECUTIVOS
 

CASA CIVIL
Francisco Cavalcante
PLANEJAMENTO (SEPLAG) Frederico Alencar  
EDUCAÇÃO (SEDUC) Dalila Saldanha
SECITECE Gilvan Paiva  
CULTURA Ana Maria Fontenele
TURISMO Luciana Lobo  
CIDADES Ronaldo Borges
RECURSOS HÍDRICOS (SRH) Raimundo Melo  
DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (SDA) Felipe Pinheiro
MEIO AMBIENTE Maria Dias  
ESPORTE Mailson da Cruz
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Ana Nogueira  
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Rommel Barroso
  CASA MILITAR Major PM Marcius Reges Pinheiro Rodrigues

As danações de Veveu

Veveu Arruda inaugura 18ª Unidade de Saúde


Os moradores do bairro Alto do Cristo recebem, nesta sexta-feira (4), às 19h, das mãos do Prefeito Veveu, o novo Centro de Saúde da Família, que receberá o nome de “Maria Florêncio de Assis Romão”. Essa é a 18ª Unidade de Saúde inaugurada pelo Prefeito dentro do programa de  ampliação e melhoria do Sistema de Saúde do Município.

Com uma área construída de 369,37 m², o investimento total na unidade foi de R$ 858.901,24, sendo R$ 613.901,24 investidos nas obras, com recursos do Governo Federal (R$ 408.000,00) e do Município (R$ 205.901,24), e R$ 245.000,00 na compra de equipamentos e material para a unidade.

A Unidade atenderá a 7.457 pessoas e contará com duas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), composta por 2 médico; 3 enfermeiros; 1 gerente; 3 auxiliares de enfermagem; 11 agentes comunitários de saúde; 1 dentista, 1 atendente do consultório dentário e 4 Agentes Administrativos.

A cada ano, o Prefeito Veveu tem ampliado o investimento em saúde. Em 2011, foram cerca de R$133,5 milhões na área. E em 2014, as despesas totais em serviços e ações de saúde somaram mais de R$209 milhões, que representou 21,52% da receita do Município, segundo dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde. O percentual é superior ao estabelecido constituição que é de, no mínimo, 15% da receita do Município.