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Olha aí o que é que o Camilo vai fazer hoje

Agenda do governador Camilo Santana quarta-feira, 11 de março de 2015

10h: Reunião com o ministro Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da RepúblicaLocal: Esplanada dos Ministérios, em Brasília

14h: Reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab
Local: Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Pura curiosidade aviatória

Acabaram de passar sobre Fortaleza, a 38 mil pés de altura, dois voos da Air France. Sairam de Paris ontem à noite e chegarão a Buenos Aires e a Santiago do Chile às 08:50 e 09.10, respectivamente.

PREFEITURA E BID REALIZAM SORTEIO PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA CRESÇA COM SEU FILHO

A Prefeitura de Fortaleza, por meio do gabinete da Primeira Dama, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizam nesta quinta-feira (12/03) o sorteio das microáreas que serão escolhidas para a avaliação de impacto do Programa “Cresça com seu Filho”. O sorteio acontece no Paço Municipal, a partir das 14h. O Programa Cresça com Seu Filho faz parte do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPIF), que estabelece as ações para atender crianças na Primeira Infância( 0 a 6 anos). O Cresça com seu Filho é voltado para crianças de 0 a 3 anos e busca reforçar os laços familiares ao mesmo tempo em que estimula o desenvolvimento das áreas motora, linguagem, socioafetiva e cognitiva.
            Participam do sorteio as microáreas que estão sendo atendidas pelo Programa. São ao todo 378 microáreas cobertas por agentes de saúde na Regional V, que compreendem os bairros do Genibaú, Granja Portugal, Granja Lisboa, Bom Jardim, Siqueira, Canindezinho, Planalto Ayrton Senna, Presidente Vargas, Parque Santa Rosa, Parque São José e Mondubim. Serão sorteadas 180 microáreas, chamadas de grupo tratamento, e outras 180 chamadas de grupo controle. Caso ocorra alguma desistência, mudança de endereço ou desejo de não participar do Programa, 18 microáreas serão escolhidas como reserva, para substituição. Em cada microárea, em média, 7(sete) crianças serão selecionadas para acompanhamento.  
            O sorteio das áreas vai ser realizado de forma aleatória e entre os critérios que serão avaliados estão: evidências do impacto do programa sobre o desenvolvimento infantil de crianças em áreas vulneráveis; estimativa da relação custo-eficácia e a possibilidade de ampliação da cobertura do programa para outras regiões do Brasil; acompanhamento do processo, identificando as vantagens e desvantagens de cada um dos componentes da intervenção e possibilidade de melhorias na implementação do programa e na capacidade de implementação um sistema de visitas domiciliares.
            A primeira dama de Fortaleza, Carol Bezerra, vem acompanhando de perto a execução do “Cresça com seu Filho” nas Regionais V e VI, escolhidas por serem as que possuem os bairros com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Carol destaca a importância do Programa e atenção que a Prefeitura vem tendo com a educação das crianças. “A área da educação é uma das que está mais próxima das crianças que vivem em risco de vulnerabilidade social e quem trabalha com a educação infantil vai ser mais exigido”, afirmou.

O toqueiro diz que é ladrão desde 1997

Barusco diz que começou a receber propina em 1997
Ex-diretor estima ainda que o PT recebeu de US$ 150 a 200 milhões em 10 anos

Barusco disse que a propina paga pelas empresas variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos (Foto: Agência Câmara)
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco reafirmou que começou a receber propina em 1997, ainda sob o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e que estima que o PT recebeu de US$ 150 a 200 milhões entre 2003 e 2013.
“Comecei a receber propina em 1997, 1998. Foi uma iniciativa minha, pessoal. De forma mais ampla, com outras pessoas da Petrobras, a partir de 2003, 2004”, disse Barusco após ser questionado pelo relator da CPI, Luiz Sérgio (PT-SP). Barusco, porém, ressaltou que não daria detalhes do esquema. “Com relação a esse período eu não vou tecer maiores detalhes, existe uma investigação em curso que me dá o direito de não comentar esses detalhes”, disse.
Ao ser questionado sobre como era dividido o montante desviado, Barusco disse que não sabe exatamente quanto era repassado ao partido, mas garantiu que um percentual da propina ia para o PT. “Cabia a mim uma quantia que eu recebi e ao PT outra quantia. Eu estimo que cabia a ele [ao partido] ter recebido entre US$ 150 e 200 milhões. Não sei como o João Vaccari Neto [tesoureiro do PT] recebeu, se recebeu. Se foi doação oficial, se foi conta no exterior. Sei que existia uma quantia de propina para o PT”, afirmou o ex-gerente. Barusco disse ainda que não tem condições de afirmar se o dinheiro foi efetivamente entregue ao partido por Vaccari Neto.
Barusco relatou à CPI que a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos. Do total desviado, metade era destinada para o PT, por meio de João Vaccari, e metade para a "casa” [diretores da Petrobras envolvidos no esquema]. Ele citou os nomes de Renato Duque, ex-diretor da Petrobras; Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, e Roberto Gonçalves, que o sucedeu na Petrobras.
O depoimento do ex-gerente da Petrobras à comissão começou por volta das 11h e acontece em sessão aberta, apesar de ter apresentado um pedido ontem (9) para que seu depoimento ocorresse em sessão secreta. (ABr)

E ainda se fala em seca no Nordeste do Brasil

A CIA pode usar o clima como arma?

De repente, o serviço secreto dos EUA descobre o potencial militar da geoengenharia
Christian Frausto Bernal/Flickr
Clima
A geoengenharia pretende combater a mudança climática removendo o dióxido de carbono da atmosfera
Usar o clima como arma para subjugar o mundo soa como o modus operandi de um vilão de James Bond, mas um importante cientista da área climática manifestou preocupação sobre o aparente interesse do serviço de inteligência dos Estados Unidos pela geoengenharia.
A geoengenharia pretende combater a mudança climática removendo o dióxido de carbono da atmosfera ou aumentando a efetividade da Terra – com nuvens ou poeira espacial – para reduzir o calor do Sol.
Ela é criticada por muitos ativistas ambientais, incluindo Naomi Klein, por sugerir que um simples truque tecnológico para reduzir o aquecimento global está próximo, mas a geoengenharia pode ter um lado mais sinistro.
Alan Robock, que estudou o potencial impacto de um inverno nuclear nos anos 1980, deu o alarme sobre o financiamento parcial pela CIA de um relatório da Academia Nacional de Ciências sobre diferentes abordagens ao combate da mudança climática, e o fato de que a CIA não explicou seu interesse pela geoengenharia.
Fazer do clima uma arma não é novidade. Documentos do governo do Reino Unido mostraram que, 99 anos atrás, um em cada seis testes na estação militar experimental de Orford Ness, em Suffolk (Leste da Inglaterra), tentava produzir nuvens artificiais que, esperava-se, atrapalhariam as máquinas voadoras alemãs durante a Primeira Guerra Mundial.
Assim como muitos experimentos militares, esses testes falharam, mas a semeadura de nuvens tornou-se uma realidade entre 1967 e 1968, quando a Operação Popeye dos EUA fez as chuvas aumentaram em uma porcentagem estimada em 30% em partes do Vietnã, na tentativa de reduzir o movimento de soldados e recursos para o Vietnã do Sul.
Nos últimos anos, o programa americano de pesquisas militares Haarp espalhou uma nevasca de teorias sobre como essa instalação secreta no Alasca manipulou os padrões climáticos com sua pesquisa da ionosfera. Se o Haarp realmente tivesse tanto sucesso, provavelmente não estaria sendo fechado este ano.
O argumento de que se fosse possível aprender a controlar o clima os bandidos já o estariam fazendo não combina com as teorias da conspiração, entretanto. Alguns acreditam que o clima já está sendo moldado por “rastros químicos” de aviões, deliberadamente preparados com substâncias tóxicas, e misteriosos defensores da guerra climática estão, por motivos desconhecidos, tornando o Leste dos EUA insuportavelmente frio e a Califórnia dominada pela seca. Cientistas climáticos rejeitam essas teorias, e evidências como a longa lista de patentes de instrumentos que modificam o clima tendem a demonstrar o âmbito ilimitado da imaginação humana, mais que o alcance mais restrito da tecnologia operacional.
Robock está certo ao levantar preocupações sobre quem controlará as tecnologias de modulação climática que derem certo, mas as profecias de James Bond são boas. A filmagem do novo filme da série Espectro foi interrompida no início deste mês por fortes ventos na Áustria coberta de neve.
Se existe um deus do clima, ainda não somos ele.

Perguntar, ofende?

Você compraria um carro usado e da propriedade de Pedro Barusco?

Troca-troca e convocações no TJ

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) aprovou a remoção de desembargadores entre Câmaras Cíveis e Criminais, durante sessão realizada nessa quinta-feira (05/03), sob a presidência da desembargadora Maria Iracema Martins do Vale.
O desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, que presidia a 4ª Câmara Cível, foi removido para a 1ª Câmara Criminal, ocupando a vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Paulo Camelo Timbó, no último dia 2.
O desembargador Francisco Pedrosa Teixeira, que presidia a 1ª Câmara Criminal, foi para 4ª Câmara Cível. Já o desembargador Emanuel Leite Albuquerque foi removido da 1ª Câmara Cível para 4ª Câmara Cível.
O Órgão também aprovou a convocação do juiz Francisco Martônio Pontes de Vasconcelos, titular da 3ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza, para compor a turma da 1ª Câmara Criminal. O magistrado é o segundo mais antigo da Entrância Final. Ele também integrará o Pleno do Tribunal até o preenchimento da vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Paulo Camelo Timbó.
Já a juíza Lígia Andrade de Alencar Magalhães, convocada para compor o Pleno do Tribunal, foi designada para integrar a 1ª Câmara Cível, em virtude da remoção do desembargador Emanuel Leite Albuquerque.

Capa do jornal O Estado(CE)


Opinião

Esta é do Brickman 

As razões da razão

Fernando Henrique, o mais lúcido dos tucanos, revoltou os antipetistas por se opor ao impeachment. Fernando Henrique sabe o que fala: o PT ainda tem força, mobilização, recursos para reagir. Se Dilma for afastada, por mais legal que seja o processo, vira vítima. E, na eleição para a escolha de seu sucessor, quem será o candidato mais conhecido, capaz de se transformar no vingador da vítima? O próprio Lula. Afastar Dilma para entronizar Lula? E se, em outra interpretação da lei, a decisão for seguir a linha sucessória, sem eleições? Sobe o PMDB - o vice Temer, ou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ou o presidente do Senado, Renan Calheiros. Tirar Dilma, com todos os seus defeitos, para colocar um dos três, que alia às conhecidas características do PMDB a habilidade política?
Fernando Henrique pode ser atacado por vários motivos. Mas burro é que não é.

Opinião

O grande dado econômico dos “anos PT”,  não são os 370 bilhões de dólares de reservas monetárias, que deveriam, sim, ter sido mencionados, ao lado do fato de que eles substituem, hoje, os 18 bilhões que havia no final do governo FHC, exclusivamente, por obra e graça de um empréstimo de 40 bilhões do FMI, que foi pago em 2005 pelo governo Lula.
Nem mesmo a condição que o Brasil ocupa, agora, segundo o próprio site oficial do tesouro norte-americano, de quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos.
Mas o fato de que o PIB, apesar de ter ficado praticamente estagnado em 2014, saiu de 504 bilhões de dólares em 2002, para 2 trilhões e 300 bilhões de dólares, em 2013, com um crescimento de mais de 400% em 11 anos, performance que talvez só tenha sido ultrapassada, nesse período, pela China.
E, isso, conforme, não, o IPTE - como está sendo apelidado o IBGE pelos hitlernautas de plantão nas redes sociais - mas segundo  estatísticas da série histórica do site oficial do Banco Mundial.
Faltou também dizer que não houve troca de dívida pública externa por interna, já que, no período, a dívida pública líquida caiu de quase 60% do PIB, em 2002, para aproximadamente 35%, agora, depois de ter praticamente duplicado no governo Fernando Henrique, com relação ao final do governo Itamar Franco.
Há outros dados que poderiam negar a  tese de que o país inviabilizou-se, economicamente, nos últimos anos, como o aumento do salário mínimo de 50 para mais de 250 dólares em menos de 12 anos, ou a produção de grãos e de automóveis terem praticamente duplicado no período.
É claro que o PT cometeu erros graves, como estimular a venda de carros sem garantir a existência de fontes nacionais de combustíveis, gastando bilhões de dólares no exterior na compra de gasolina, quando poderia ter subsidiado, em reais, a venda de  etanol nacional no mercado interno, diminuindo a oferta de açúcar no mercado internacional,  enxugando a disponibilidade e aumentando os ganhos com a exportação do produto.
Ou o de dar início a grandes obras de infra-estrutura - de resto absolutamente necessárias - sem se assegurar, antes, por meio de rigoroso planejamento e negociação,  que elas não seriam interrompidas, dezenas de vezes, como foram.
Quem quiser, pode encontrar outros equívocos, que ocorreram nestes anos, e que poderiam ter sido corrigidos com a participação de outros partidos, até mesmo da base "aliada" se sua "colaboração" não se limitasse ao interesse mútuo na época das campanhas eleitorais, e à chantagem e ao jogo de pressões propiciadas pelos vícios de um sistema político que precisa ser urgente e efetivamente reformado.
Mas o anti-petismo  prefere se apoiar, como Goebbels, na evangelização de parte da opinião pública com mentiras, a apontar os erros reais que foram cometidos, e debruçar-se na apresentação de soluções que partam do patamar em que o país se encontra historicamente, agora, soluções que extrapolem a surrada e permanente promoção de receitas neoliberais que se  mostraram abjetas, nefastas e   indefensáveis no passado, e a apologia da entrega, direta e indireta, do país e de nossas empresas, aos interesses e ditames estrangeiros.        
No discurso do governo - súbita e tardiamente levado a reagir, atabalhoadamente, pela pressão das circunstâncias - continua sobrando   nhenhenhém  e faltando dados, principalmente aqueles que podem ser respaldados com a citação de fontes internacionais, teoricamente acima de qualquer suspeita, do ponto de vista dos "analistas" do "mercado".
Isso, quando o seu conteúdo - em benefício, principalmente, do debate - deveria ser exatamente o contrário.

Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.