Contato

Aniversariantes da Revolução dos Cravos

O dia nasce em Fortaleza


Olha só a lindura da manhã...vista da janela do meu tugúrio.

Seria mesmo o sujo falando do mal lavado?



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Discurso de tucano na TV mostraria um roto falando do mal vestido? Cê viu?

Quem está por trás do biombo das "manifestações"

Quem são os principais organizadores? São três os principais:
Movimento Brasil Livre – MBL, organização fundada em 2014 com o objetivo de promover a economia de mercado [neoliberalismo] como solução para o país. Alguns de seus membros são filiados ao Instituto Liberal e ao Instituto Von Mises. Em 2014, eles apoiaram a candidatura de Aécio Neves; e para 2015, eles têm como objetivo derrubar o governo Dilma e consolidar o fora PT como forma de desgastar o nome do ex-presidente Lula como candidato pós-Dilma. Em seu site, apoiam claramente o impeachment;
Estudantes Pela Liberdade – EPL, uma OSCIP brasileira filiada ao Students For Liberty, organização financiada pelos irmãos Hoch [David Hoch e Chales Hoch], que têm como negócio atividades no ramo da exploração de petróleo, gás, oleodutos, refinarias e produção de produtos químicos e fertilizantes. O interesse dos irmãos Hoch no Brasil é a Petrobras;
Movimento Vem Pra Rua, que criou outros movimentos virtuais, paga blogueiros para postar mensagens e fazer mobilizações. É ligado ao PSDB e tem como objetivo fazer oposição ao governo e ao PT.
Bem, se alguém pensou que as mobilizações de 15 de março e 12 de abril foram o reflexo da pura indignação de cidadãos contra a corrupção, enganou-se totalmente, e ainda foi manipulado em seus sentimentos por interesses outros que não são o combate à corrupção no país. E os manipuladores de subjetividades ingênuas apresentaram, no dia 15 de abril, em Brasília, uma “Carta do Povo Brasileiro” para parlamentares e partidos citados em vários escândalos de corrupção. Essa carta é o marco do abandono das mobilizações de ruas e a estreia na sua nova estratégia: o lobby político junto ao Congresso Nacional.
E por que os organizadores das mobilizações abandonaram as ruas?
Penso que foi porque as ruas passaram a ter um tom forte contra a corrupção e não ao real interesse dos organizadores. Além disso, o escândalo das contas secretas no HSBC e a Operação Zelotes [pagamento de propina para aliviar as multas tributárias de rentistas e empresários], escândalos bem mais graves que o do Petrolão, onde muitos dos aliados dos organizadores estão envolvidos, não foram nem mencionados pelas entidades organizadoras das mobilizações. Não foi gratuito, portanto, que, nas manifestações do dia 12 de abril, alguns manifestantes carregaram cartazes que diziam que “sonegação não é crime”.
Somam-se a isso o fato de que as mobilizações do dia 12 de abril foram bem menores que as primeiras, embora muito significativas e com uma capacidade bem maior que a dos grupos de esquerda, porém trouxe uma diversidade de reivindicações, não foi só protesto. Essas reivindicações foram ignoradas pelos meios de comunicação que, fazendo coro com o objetivo dos organizadores, sintetizaram tudo no tripé: fim da corrupção, fora Dilma e fora PT. Acho que os organizadores pressentiram que poderiam perder a disputa nas ruas, que as mobilizações poderiam virar um movimento forte contra a corrupção e não contra a derrubada do governo.
Além disso, pesquisa do Datafolha, realizada no dia 12 de abril, demonstrou o seguinte: no dia 15 de março, 83% dos participantes nas mobilizações eram eleitores de Aécio Neves; já no dia 12 de abril, 82%, ou seja, nas duas manifestações, a maioria era de eleitores de Aécio Neves [PSDB]; e mais, apenas 15% do total dos participantes saíram de casa com a intenção de pedir o impeachment da Dilma. Esses dados podem ter orientado os organizadores a optarem pelo lobby político junto aos setores conservadores e corruptos do Congresso Nacional para darem continuidade ao seu único objetivo estratégico: o pedido de impeachment contra a presidente Dilma. Pois os organizadores das manifestações são defensores do capitalismo, e o capitalismo só funciona nos grandes negócios, nacionais e internacionais, movido pela corrupção e pela propina. A ideologia do livre mercado é conversa para boi dormir.
* Uribam Xavier
Professor do Departamento de Ciencias Sociais da UFC.

Emparedando os discursos contrários

Camilo ouve reivindicações do Sindicato dos Policiais Civis

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O governador Camilo Santana recebeu, nesta sexta-feira, no Palácio da Abolição, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará (Sinpol). Na ocasião, foram discutidas melhorias para a categoria e formas de aprimorar os trabalhos dos delegados, escrivães e inspetores.
Os secretários Élcio Batista (Chefia de Gabinete), Delci Teixeira (Segurança), Hugo Figueiredo (Planejamento) e Mauro Filho (Fazenda) e o delegado-geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, participaram do encontro.
Camilo prossegue sua tarefa de estabilizar a área da segurança pública que, na gestão passada, era um dos setores mais traumáticos. Em termos de Polícia Militar, ele já mandou para a Assembleia Legislativa mensagem corrigindo distorções no plano das promoções de PMs e bombeiros.
(Foto – Carlos Gibaja)
 

Tucanagem: ensinando e aprendendo. O quê, mesmo?

O seminário de formação política realizado pelos tucanos foi um verdadeiro fiasco. Em plena sexta-feira, não compareceu nem metade da bancada de deputados federais. Tampouco os senadores.

Os novos negócios do Brasil


Brasil e Coréia do Sul fecham acordo na área de mineração
Eximbank financiará até R$ 2 bilhões em projetos da Vale
Presidentes dos dois países também assinaram atos de cooperação para transferência de tecnologia entre empresas e instituições acadêmicas (Foto: EFE)
Brasil e Coreia do Sul assinaram atos de cooperação durante visita de Estado da presidente da República da Coreia do Sul, Park Geun-hye. Entre os acordos, foi assinado um memorando de entendimento entre a companhia Vale e o banco Korea Eximbank. Segundo informações do governo brasileiro, entre os princípios gerais de cooperação na área de projeto de infraestrutura está o "desejo do Eximbank de prover até US$ 2 bilhões em financiamento a projetos da Vale envolvendo empresas coreanas".
Foram assinados acordos pelos ministros dos dois países nas áreas de ciência e tecnologia, tributação, micro e pequena empresa, desenvolvimento, indústria e comércio exterior, saúde, trabalho e cooperação nuclear. 
Os acordos bilaterais envolvem formas para evitar evasão de divisas e dupla tributação de impostos sobre renda; comercialização tecnológica; transferência de tecnologia entre empresas, instituições acadêmicas e institutos de pesquisa; fomento de projetos para ensino de programação de software; intercâmbio de startups e de pesquisadores; promoção de projetos de pesquisa em conjunto e economia criativa.
A empresa sul-coreana de equipamentos eletrônicos Samsung também firmou acordo de cinco anos envolvendo apoio a startups e uma cooperação no valor de US$ 5 milhões no projeto de facilitação de comunicação entre a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e o Centro de Economia Criativa e Inovação (CCEI) em Daegu.
Durante assinatura dos atos, a presidente Dilma Rousseff destacou o próspero comercio bilateral entre os dois países e reiterou o interesse do governo brasileiro em promover a abertura do mercado sul-coreano para a carne de Santa Catarina. 
Dilma enfatizou o próspero comércio entre os países, "apesar dos efeitos negativos da crise" e disse que a relação comercial cresce de maneira sustentada. Ela lembrou que o Brasil é o maior parceiro comercial da Coreia do Sul na América Latina. "Há espaço para novos esforços com vistas a diversificação do comércio bilateral", declarou. (AE)

Pesquisa da Coopercon-CE aponta VGV acima de R$ 5 bilhões para lançamentos de 2015

Empresas cooperadas somam 318 canteiros de obras, a maior parte deles no Ceará
 O Instituto Euvaldo Lodi realizou pesquisa de satisfação com as construtoras ligadas à Coopercon-CE, com o objetivo de conhecer o perfil das empresas e medir o nível de satisfação em relação aos serviços prestados pela cooperativa. A pesquisa revela o Valor Geral de Vendas (VGV) dos lançamentos previstos para 2015, nos oito estados brasileiros onde a cooperativa atua (Ceará, Rio Grande do Norte, Amazonas, São Paulo, Pará, Alagoas, Piauí e Maranhão), que totaliza R$ 5.362.204.388,00.
“Em relação à nossa última pesquisa, o VGV cresceu mais de R$ 1 bilhão. Este número revela que o mercado imobiliário onde a Coopercon-CE atua mais uma vez se destaca em relação aos demais estados brasileiros, com previsão de lançamentos bastante otimista”, analisa Marcos Novaes, presidente da Coopercon-CE.
A pesquisa de satisfação aponta atuação da Coopercon-CE em 318 canteiros de obras, a maior parte deles no Ceará. Juntas, as 75 empresas que responderam à pesquisa possuem 29.752 funcionários. “O número real é bem maior, levando em conta que a Coopercon reúne atualmente 103 construtoras”, ressalta Marcos Novaes.
O presidente destaca ainda outros números levantados pela pesquisa: 8,4 é a nota média que aponta o nível de satisfação dos cooperados; 100% dos entrevistados indicariam os serviços da Coopercon-CE para outras empresas; e 88,9% reconhecem os benefícios que a cooperativa oferece.
De forma espontânea, a maioria dos entrevistados citou como pontos positivos da Coopercon: preço, parceria, confiança/credibilidade/honestidade, grupos de negociações, atendimento, compras conjuntas, troca de experiências. As melhores negociações realizadas, de acordo com a pesquisa, foram de cimento (60,3%) e elevadores (20,7%).
Sobre o Programa de Inovação Tecnológica da Construção Civil (Inovacon), 69,6% dos entrevistados conhecem os benefícios que a Coopercon trouxe com o programa.

Tipos de empreendimento
A pesquisa revela ainda o tipo de empreendimento com que as construtoras atuarão nos próximos dois anos. O destaque é para empreendimentos residenciais para público A, citado por 62,7% das empresas. Outras 26,7% das construtoras citaram empreendimentos residenciais para público B, 21,3% residenciais para público AAA e 20,0% para prédios comerciais.

Principais números apontados pela pesquisa:
310 canteiros de obras
29.752 funcionários
5.362.204.388,00 de VGV anual
8,4 é a nota que aponta o nível de satisfação
100% das empresas indicariam a Coopercon-CE              
88,9% reconhecem os benefícios da Coopercon
93,3% utilizam o calendário anual de negociações da cooperativa
69,6% reconhecem os benefícios do programa Inovacon

Opinião

OBAMA E CUBA



Em encontro histórico  no Panamá,  o Presidente dos EUA, Barack Obama e o de Cuba, Raul Castro, colocaram  fim a um confronto de décadas, concluindo movimento de reaproximação que começou com aperto de mãos entre os dois dirigentes, a poucos metros da Presidente Dilma Roussef, na tribuna de honra do funeral de Nelson Mandela, no dia 10 de dezembro de 2013.

Antes mesmo do início das negociações diplomáticas com os EUA, Cuba já estava plenamente integrada ao resto do mundo e à América Latina.

Os investimentos estrangeiros na ilha somam bilhões de dólares. Há poucas semanas, foi realizada a trigésima-segunda edição da feira Internacional de Havana, com a presença de 2.000 empresas de 60 países, entre eles a Alemanha, que esteve representada por 37 empresas, entre elas a Bosh, a MAN e a ThyssenKrupp.

A iniciativa de Barack Obama de se reaproximar com Cuba foi corajosa, mas necessária. Ao insistir em manter o bloqueio econômico sobre a ilha, os EUA estavam cada vez mais isolados, nessa questão, com relação ao resto do mundo. 

Em outubro do ano passado, a Organização das Nações Unidas condenou , pela vigésima-terceira vez desde 1992, o embargo norte-americano contra Cuba.  Cento e oitenta e oito países votaram contra os Estados Unidos, e a favor de Cuba. Três ( as Ilhas Marshall, a Micronésia, e Palau), se abstiveram. E os únicos votos a favor de Washington foram o de Israel e o dos próprios EUA.

Em 2014, 3 milhões de turistas visitaram Cuba, que está mais para um paraíso tropical, do que para o sombrio campo de concentração pintado por publicações como o "Reader´s Digest" durante a Guerra Fria - cujo fim foi anunciado agora por Obama.

O mais famigerado campo de prisioneiros em Cuba não é cubano, mas norte-americano, Obama já se comprometeu a fechá-lo, e funciona em  uma base militar dos EUA no enclave de Guantánamo.

Há quase dois anos, qualquer cubano está liberado para montar o seu próprio negócio, tirar passaporte  e viajar para o exterior, desde que tenha visto para o país de destino, incluídos dissidentes como a blogueira Yoani Sanchez, que já esteve no Brasil, e que vive em confortabilíssimo - para os padrões cubanos - apartamento em Havana, sem ser incomodada,  presa ou torturada, como ocorreria caso tivesse vivido, em passado historicamente recente, em muitos países latino-americanos.

Enquanto isso, na contramão da história, assiste-se, no Brasil, ao ressurgimento de um anticomunismo tosco, anacrônico, rancoroso e desequilibrado. Malucos vêem perigosos agentes comunistas por trás dos médicos cubanos que estão aqui trabalhando - em tudo iguais aos médicos cubanos que trabalham em cooperação com os Estados Unidos no combate ao Ebola na África - ao mesmo tempo em que usam e exibem aparelhos eletrônicos montados por empresas estatais chinesas, com participação acionária do Partido Comunista, na República Popular da China.

Ô país esculhambado!!!

Felação premiada

Parece inacreditável, mas há espaço para grandes escândalos fora da área federal (ao menos por enquanto), que combinam sexo, dinheiro e pedofilia. Este, que se segue, é composto de vários crimes hediondos, mais a velha e tradicional corrupção. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, um ex-deputado, Sérgio Assis, do PSB, e um vereador, Alceu Bueno, do PSL, foram filmados mantendo relações sexuais com meninas de no máximo 15 anos. Quem providenciava as meninas era Fabiano Viana Otero; além das jovens, ele providenciava o equipamento de vídeo e as gravações clandestinas, depois utilizadas para chantagear os clientes. Otero disse contar com a ajuda do empresário Luciano Roberto Pageu e do ex-vereador Robson Martins - ambos com prisão preventiva decretada.

Agora, a parte mais inacreditável: Otero propôs à Justiça e ao Ministério Público uma delação premiada, em que entregaria outros políticos envolvidos no caso, por "participação indireta" na exploração sexual das jovens, e outros vídeos com Sérgio Assis e Alceu Bueno. Em troca, pede que sua prisão seja revogada.

Assim que o caro leitor se recuperar do enjoo, a dúvida: é só lá que tem disso?