Contato

As viuvas de Tasso

Carlos Matos questiona a forma utilizada pelo Governo para fechar as contas
DepCarlos
O deputado Carlos Matos (PSDB) ocupou a tribuna da assembleia para questionar as contas do Governo do Estado.
Ele lembrou que, em 1986, quando Tasso Jereissati assumiu o Governo, o Ceará não tinha dinheiro para a folha de pagamento e o Estado sempre gastava mais do que recebia. Na época, o então governador fez a primeira reforma fiscal para ajustar e equilibrar esse orçamento, afirmou. Carlos Matos ressaltou que alguns mecanismos novos surgiram para fiscalizar a correta utilização dos recursos públicos, como a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O parlamentar disse que tem se debruçado sobre as contas do Governo do Estado relativas ao exercício de 2014, que chegaram à Assembleia Legislativa. Ele observou que o Diário Oficial, de 30 de janeiro de 2015, traz um déficit de R$ 134.115.398,86 relativo às contas de 2014. Já o Diário Oficial de 16 abril de 2015, traz um superávit de R$ 455.335.067,85.
Segundo o parlamentar, para atingir esse superávit, o Governo tem usado artifícios que nunca foram usados até aqui, ainda que sejam legais, “como a utilização de saldos de anos anteriores para fechar as contas públicas.

Aniversariantes de hoje

Aniversariantes do dia
26 de abril de 2015

Quem diz o que quer...


Os verdadeiros fantasmas que assombram a história



A revista inglesa Economist, em reportagem intitulada “O fantasma no poder”, diz que a presidente Dilma Rousseff está no cargo, mas não no poder.
O texto cita que a condução da economia está nas mãos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o controle do Congresso está nas mãos do aliado governista PMDB. Reportagem aponta ainda que a presidente Dilma delegou ao seu vice, Michel Temer (PMDB), a articulação política.
A Economist  esquece e confunde seu país com o país dos outros. Aqui temos uma presidenta eleita pelo povo, dinâmica, considerada controvertida por uns. E alguns estrangeiros a confundem com mulheres de seus países, que já no processo quase de senilidade, desde jovem apática, e com marido esperto nos negócios, preferiu não ter sucessor com supostas "mães vadias", como diziam eles, e se omitiu nesse assassinato.

Opinião

O SENTIDO DA PÁTRIA





(Hoje em Dia) - No dia 21 de abril, o Brasil – ou parte dele – lembrou Tiradentes, como deveríamos fazer, sempre, com outros heróis que o antecederam e sucederam, e que, como ele, deram sua vida pela ideia de construir, no sul da América, a grande nação de que falava o alferes.

Os heróis de Massangano e Guararapes, das guerras contra os franceses e os holandeses, gente que, aqui, não defendia a metrópole portuguesa, mas a terra em que tinha nascido, nossas praias, selvas montanhas e planícies, o sangue de seus pais e o destino de seus filhos.

Os que lutaram na Serra dos Palmares, na Balaiada, na Cabanagem, na Revolta dos Malês, na Guerra de Independência.

Os que pereceram defendendo o seu direito a um mínimo de pão e dignidade, em Canudos e no Contestado.

Os que lutaram pela liberdade e pela democracia, nos campos e montanhas da Europa, em Monte Castello, Castelnuovo, Collecchio, Montese e Fornovo di Taro.

Os que lutaram pela soberania nacional, como Getúlio e Juscelino, e pela volta do estado de direito, combatendo nas trevas, até o fim da ditadura, com as campanhas da Anistia, das Diretas Já, e da eleição de Tancredo Neves, que também morreria em um 21 de abril, antes de tomar posse como presidente da República.

Deveríamos, todos, escutar o eco do alferes, que reverbera nos túneis espiralados da história, como um momento singular da nossa formação.

Há quem ataque a figura de Joaquim José da Silva Xavier. Há quem diminua seu papel na Conjuração Mineira, que mais tarde inspiraria a independência e os ideais republicanos, ao longo do século que se seguiu à sua morte.

São dúvidas e contradições, até certo ponto, subjetivas, e interessam mais aos historiadores do que ao homem comum.

O que importa é que as nações, como as pessoas, são forjadas e crescem por meio de episódios e personagens que marcam sua evolução futura, e inspiram o surgimento de outros heróis, que se unem para sintetizar o sentido da pátria, ligando o ontem e o amanhã, e projetando a glória e a honra que são o amálgama dos povos e de seus territórios.

Isso é verdade, pelo menos, para aqueles que amam o chão em que vieram ao mundo, e que são capazes de se sacrificar por algo mais do que o seu próprio conforto, riqueza e a parte que conseguirem de fugaz e superficial felicidade neste mundo.

Para os outros, os egoístas, os céticos, os que se embasbacam por outras nações e bandeiras, nenhum herói, ou sua projeção, fará diferença.

Esses venderiam o país por um carro mais confortável, mesmo que fosse feito lá fora, sem gerar um miserável emprego aqui dentro, ou por um litro de gasolina pura, mais barata, feita por uma empresa estrangeira, do outro lado do mundo, mesmo que a indústria de óleo e gás seja responsável por 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, quinto maior país em extensão territorial e população e sétima maior economia do planeta.

Ninguém quer o aeroporto de Fortaleza


Dilma reúne ministros para acertar pacote de infraestrutura

Entre as medidas, estão a concessão dos aeroportos de Salvador , Porto Alegre e Florianópolis

A presidente Dilma Rousseff se reuniu com vários ministros, no Alvorada, para definir um pacote de medidas voltadas para a área de infraestrutura.
Entre outros pontos, Dilma deve definir aeroportos que serão concedidos à iniciativa privada. No mês passado, após participar da reunião da coordenação política do governo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que o governo anunciaria a concessão dos aeroportos de Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).
A previsão é que os leilões ocorram no início de 2016, considerando todas as etapas do processo: elaboração dos editais, audiências e consultas públicas e aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). Já está definido que a Infraero terá uma participação inferior aos 49%, percentual estabelecido nas primeiras rodadas de concessão do setor aeroportuário, por conta do ajuste fiscal. Também está em discussão se o ganhador do aeroporto de Porto Alegre terá permissão para construir um novo sítio portuário. Em Florianópolis, será preciso construir um novo terminal de passageiros e em Salvador, uma nova pista de pouso.
No caso das concessões das rodovias, que tiveram o modelo já testado no mercado e aprovado, na visão do governo, a expectativa é que quatro leilões sejam realizados ainda este ano, porque os estudos conduzidos pelo Ministério dos Transportes já estão adiantados. Uma dessas estradas, no Paraná (BRs-476/153/282/480), já tem projeto entregue pela iniciativa privada que está em fase de ajustes. As outras três rodovias - a BR-364/060 que vai de Mato Grosso a Goiás, a BR-163/230 que liga Mato Grosso ao Pará, e a BR-364 que vai de Goiás a Minas Gerais - terão os estudos concluídos até junho e deverão ser leiloadas também em 2015. Essas concessões já foram anunciadas por Dilma em janeiro. Um novo lote de trechos a ser leiloado já está sendo analisado.
No caso da ferrovia Norte-Sul, já foi construído pela Valec o trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO) e deverá ser concluída até junho do próximo ano a extensão até Estrela D'Oeste (SP). A ideia é fazer esse leilão com cobrança de outorga, para ajudar nos resultados do Tesouro ainda este ano. Novas ferrovias não devem entrar no programa por ora, mas a ideia é debater novos modelos que destravem as construções no setor, por exemplo, via PPPs. Outra discussão é a renovação antecipada de concessões de ferrovias da década de 90 em troca de pagamento de outorga imediata ou condicionando-se investimentos em novas linhas.

Pesar

Secult manifesta pesar pela perda de Audifax Rios, artista referencial para várias linguagens da cena cultural cearense

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará manifesta profundo pesar pelo falecimento de Audifax Rios, artista de múltiplas linguagens e expressões, com um legado de inestimáveis contribuições para a cena cultural e a sociedade cearense. Pintor, desenhista, cronista, romancista, capista, publicitário, comunicador, pesquisador, Audifax atingiu a grande meta buscada por todo artista: o desenvolvimento de uma identidade própria, uma assinatura inconfundível, um sotaque próprio, nos vários meios e mensagens com que presentou o público, em uma longa trajetória de contribuições ao Ceará e ao Brasil.

Nascido em Santana do Acaraú, onde iniciou os estudos, Audifax radicou-se em Fortaleza no começo da década de 60 e trabalhou na extinta TV Ceará, em diversos jornais e agências de publicidade. Nas artes visuais, obteve reconhecimento realizando dezenas de exposições, em cidades como Fortaleza, Recife, Brasília e também em Nova Canudos, no sertão baiano. Suas obras também foram apreciadas na Europa e lhe renderam inúmeros prêmios em eventos como o Salão de Abril e o Salão dos Novos.

Autor de livros como “Bar Peixe Frito”, “Gentes da Licânia”, “Porto dos Viventes de Aroeira”, “Iracemas” e “De um tudo”, participou de várias antologias de poesia e prosa. Também contribuiu com a cena literária cearense como autor das capas de mais de uma centena de livros, sempre com seu traço intenso e inconfundível.

Sempre cercado por amigos e artistas de expressões tão várias quanto as que ele mesmo cultivou em paralelo às muitas transformações pelas quais Fortaleza passou nas últimas décadas, Audifax foi também um dos grandes arregimentadores do Clube do Bode, grupo de destaque por unir informalidade, humor e amor pelas artes. A força, a riqueza, a diversidade da cultura e da identidade cearenses encontraram em Audifax Rios, a um só tempo, um protagonista e um multiplicador. Os saberes e fazeres, as questões e as conquistas do Ceará profundo foram revelados pelo artista, para nosso privilégio.

Por tudo isso, a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará manifesta solidariedade aos familiares, amigos, colegas de tantas frentes de atuação, leitores e apreciadores das obras de Audifax Rios, bem como a todo o povo cearense, neste momento de perda irreparável. Que a vasta obra deste grande e multifacetado artista siga instigando novas gerações e inspirando a todos nós.

Tá no Ancelmo

Revolução da lingerie
Veja só. Na semana em que se comemoram os 41 anos da Revolução dos Cravos, a “Sábado”, principal revista semanal portuguesa, fez matéria dizendo que as telenovelas brasileiras representam o “outro 25 de abril”.
Na capa diz que as produções foram uma revolução: as mulheres começaram a pintar as unhas de vermelho e a comprar lingerie.

Lá dentro...
“Sábado” reconhece que as novelas ensinaram as portuguesas a se cuidarem mais e serem mais ousadas:
— As mulheres passaram a ter noção da concorrência. Há aspectos positivos, o mercado de lingerie disparou, e negativos, as brasileiras passaram a ser vistas como ladras de maridos.

E mais...
Os nomes também mudaram. Débora, Carla, Fábio e Flávio são nomes que os portugueses não usavam. Mas copiaram das novelas.

Bom dia

11   13   24  28  44  45
Resultados da Mega Sena de ontem.
ACUMULOU

A QUINA

Concurso 3772
04  07  16  19  62
Tres ganhadores com R$679 mil cada um

Morreu Audifax

Morreu agora à tarde, as quatro horas, em Santana do Acarau, sua terra natal, o cartunista, desenhista,jornalista e editor Audifax Rios.
Audifax morreu de infarto fulminante.
O enterro do grande parceiro de Clube do Bode será amanhã, as 3 horas da tarde, no Cemitério Jardim Metropolitano.

Esta é do amigo José

Um sobralense que seria afilhado de John Kennedy
           O deputado estadual do Amazonas, Wanderley Dallas (PMDB), esteve na manhã desta quinta-feira na Assembleia Legislativa acompanhando a movimentação da casa em companhia  de seu amigo,  deputado Sérgio Aguiar (Pros), primeiro-secretário da Mesa Diretora. Acompanhou também a visita que o governador Camilo Santana fez para entregar a mensagem de promoção dos policiais militares.
          Cearense de Sobral, mas há muito radicado no Amazonas, ele contou a mim e ao Sérgio Aguiar sobre as razões de ter Dallas como sobrenome: Seu pai era fã de John Kennedy (foto) que, em correspondência,  já havia aceito ser  padrinho de batizado do garoto, mas aí veio o assassinato de JFK em Dallas, o que o  fez adotar este nome como sobrenome, uma  homenagem ao padrinho que o filho não teve.
          Ele também nos  mostrou um vídeo em seu celular de alguém contando toda essa história no programa do Jô Soares.