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Coluna do blog

Janelas das almas, perdidas
A janela se abre no dia 7 de março e dá prazo de 30 dias para que os políticos mudem de legenda sem punição por infidelidade partidária. Este é o texto. Mas será mesmo a verdade de cada um? Quem muda de partido, muda por que? Pergunta fosse feita ao senador dos belos olhos e poderíamos ouvir: Por interesse contrariado. Pra ele qualquer coisa que nao seja do seu, dele, interesse é interese contrariado. Isso foi dito um dia pelo jornalista Newton Pedrosa que confirmou; é sim, se não me interessa é meu interesse contrariado, é daí? Foi tambem do grande Pedrosa a crítica à frase muito utilizada pelo noticiário policial: ... sem dar margem a defesa do assassinado. Ora, dizia Newton; como é que vou encarar um desafeto e vou dar a ele a oportunidade de defesa? Pois voltando à vaca fria: Há um mundaréu de gente com interesses contrariados esperando a tal janela para pegar o beco e se arrumar noutros ninhos. Racinalissimo pra quem não está safisfeito seja lá com o que for. Neguim quer ser presidente de um partido e não tem vaga; se muda. Neguim quer mais espaço pra arrumar emprego pra apaninguados e não tem vaga; se muda. Neguim acha que comprando voto de um adversário de partido e não o fará se não trocar de sigla; se muda. O pessoal que compra voto fica bastante a vontade uma hora dessas. Quem não compra, mas arruma emprego em troca de voto, tambem. E assim vão dizendo, deiza a vida me levar, vida leva eu. Se quiserem nomes frequentem embientes frequentados por políticos. E...vida que segue.

A frase: "“É uma intervenção civil, administrativa, com a presença dos militares”. Palavras do Interino sobre a intervenção na segurança do Rio. Não entendi.




Sorte de Gastão?
Personagem do Tia Patinhas, por sinal afilhado e sobrinho dele, Gastão é um cabra sortudo. Tudo em que se mete vira ouro. Se tem só um número par entre cinco ímpares e o par for do Gastão, vai dar o par. Diz que assim é com o presidente do Sistema S no Ceará, o Gastão, Bittencourt. Pronde se vira o homem ganha. Agora mesmo deve ser ele a assumir o Sistema S. O nacional foi preso. A vez é dele.

 Na garupa
A oposição está unida, discute nomes à sucessão estadual e começa a fazer pesquisas para definir qual candidato lançará ao Governo do Estado. A declaração é de Luiz Pontes, do PSDB.Os tucanos não têm nome e voltam a falar em Wagner.

À direita
A Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza ( AJE) receberá o empresário Flávio Rocha, CEO das redes de Loja Riachuelo, nesta terça-feira (27).Pretende reunir mais de 500 pessoas, auditório Auditório Waldyr Diogo da FIEC, a partir das 19h.

Guerrinha de interior
Ficou besta o bate-boca entre sindicalistas e a Câmara do Icó. O puxa-escolhe não aceita decisão da Prefeitura que pretende remendar porcarias feitas pelo ex-Prefeito e os sindicalistas agem a serviço político do maria-vai-com-as-outras de interior.

Água na conta da luz
A bandeira tarifária de março continuará  verde, significando que não haverá cobrança extra nas contas de luz. A manutenção  significa que a situação nos reservatórios das hidrelétricas continua a melhorar, devido à volta das chuvas.

Sistema S
Orlando Diniz foi acusado pelo Ministério Público Federal de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, sendo o principal alvo da Operação Jabuti, deflagrada  pelo MPF, a Polícia Federal e a Receita Federal, na Operação Calicute.

E daí?
Daí que, com a prisão de Orlando Diniz e seu consequente afastamento do comando do Sistema S - Sesc, Senac, Sesi e Senai, as quatro maiores entidades, ao lado do Sebrae -, sobe um degrau rumo ao topo da organização, o senhor Gastão Bitencourt.

Piadista
Cearense não perde o humor.Nao perde a piada,mesmo que isso o faça perder até as companhias. Em meio a conversas de bar - e isso sempre rende - falavam de hub,com as conquistas cearenses do aéreo e do marítimo. Uma festa só.

Porém...
Um gaiato, e é impossível numa roda de bar de cearenses deixar de ter um, não perdeu a oportunidade de alfinetar a vida: somos felizes com o Hub da Gol, dos prometido da Tam e o anunciado do Pecém,mas emos que lembrar o  Hub de traficantes de luxo.

Luz do vento
O Ceará é hoje apenas o quarto colocado em quantidade de parques e o terceiro em potência (MW)em energia eólica. O Estado tem 75 parques e possui capacidade instalada em seu território de 1.9 MW.

Defesa das tijubinas
Em parques, perde para Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. Em potência, supera o estado gaúcho. Não somos o primeiro em tudo porque as exigencias dos defensores das tijubinas não permitem, dizem empresários do setor.

Do contra
Em verdade o pessoal do meio ambiente, aqueles defensoes das castanholeiras do Cocó, que nunca mais falaram no assunto porque não há campanha política em jogo, meteu o dedo nas eólicas e os empresários migraram,que ninguém é besta.


Bom dia

Que tiro foi esse? O vampiro deu um cavalo de pau

"Temer, que não tinha nada a perder, partiu para o tudo ou nada. Com índices de aprovação abaixo do pré-sal, acusado de golpista e corrupto, enrolado até os ossos num caminhão de denúncias de falcatruas, vinha apanhando que nem boi ladrão. Mas, neste instante, não está mais nas cordas"
A intervenção no Rio pegou Deus, o mundo e as respectivas vizinhanças de surpresa, à direita e à esquerda. Em toda parte, ouviu-se um grito só: – Que tiro foi esse?, diante do cavalo de pau. O governo era um carro desgovernado e sem freio, largado na buraqueira da impopularidade, o abismo se aproximando quando, de repente, brrrrrrrroarrrrrrr!, o motorista deu um tranco na direção e o carro, quase capotando, conseguiu parar com dois pneus no abismo e os outros quase estourando, roídos pelo asfalto. Vai demorar pra tirar a poeira dos óculos e entender o que aconteceu.
Nem houve tempo para debates internos. Em dois dias o decreto foi assinado e aprovado pelo Congresso. Cada partido reagiu no piloto automático, tipo: se é coisa do Temer, governistas votam a favor e oposicionistas votam contra. Agora, PT, PCdoB e Psol estão tendo de rebolar a padaria pra se explicar à opinião pública, que vem há anos numa ansiedade crescente por alguma medida, fosse qual fosse, de combate à bandidagem. Vão ter de engolir um coco pra convencer o povo – leia-se: os eleitores – de que agiram corretamente quando votaram em plenário contra o cavalo de pau de Temer. Porque é inegável que a intervenção tem caráter eleitoreiro, sim. É oportunista, sim. É uma temeridade, sim. Mas eles têm de reconhecer que se trata da primeira medida concreta de combate ao estado de violência adotada nas últimas cinco décadas, incluindo-se aí os governos petistas, que, tal como todos os outros, empurraram o assunto com a barriga. E a intervenção, queiram ou não queiram, tem um forte apelo emocional – e eleitoral.

Tiveram de comer o bolo

Mesmo em setores fiéis ao governo, o ato despertou desconfianças. Inclusive entre os militares, que vão operar a intervenção na prática. Rodrigo Maia, candidatíssimo ao Palácio do Planalto, tinha pautado o tema da segurança desde a abertura dos trabalhos do Congresso. Não chegou a preparar o bolo dele quando Temer tirou o dele do forno e pôs na mesa. A contragosto, teve de mordê-lo. Bolsonaro ficou contra, de início, ao perceber que Temer lhe tinha roubado a bandeira da segurança. Terminou também engolindo uma fatia grossa do bolo, ainda quente. E a oposição? A oposição até agora está tentando entender que tiro foi esse, de onde veio, pra onde é que a gente corre, limpando os óculos pra ver se enxerga alguma coisa. Também não sabe explicar como foi que o boxeador que sangrava horrores saiu das cordas e voltou ao centro do ringue.

Vão trocar o pneu com o carro andando

Como a medida será executada? Sabe-se lá! Nem os que a imaginaram e gestaram sabem o caminho a seguir. Como é inédita, não existe bula, receita, protocolo ou roteiro. Vão ter de trocar o pneu com o carro andando. Como as forças federais vão agir? Quais os seus limites? Por onde começarão? Cercando os morros? Revistando escolas? E os militares, vão fazer baculejo ou vão deixar a polícia cuidar disso? Ninguém do governo tem resposta concreta a qualquer uma dessas perguntas. E os efeitos colaterais? Vai morrer gente inocente? Sim, vai ter muito efeito colateral, afinal trata-se de uma guerra, admitem os responsáveis pela intervenção. O ministro da Justiça Torquato Jardim, que vem montando na moita o decreto da intervenção com Temer, Padilha e Moreira desde novembro, lembra que em toda guerra morre gente. E a morte de inocentes em consequência dos confrontos com os fuzis do narcotráfico não é novidade, está nos noticiários de todo dia, embora uma coisa não justifique a outra.

A Guerra de Temer

A verdade é que Temer, que não tinha nada a perder, partiu para o tudo ou nada. Com índices de aprovação abaixo do pré-sal, acusado de golpista e corrupto, enrolado até os ossos num caminhão de denúncias de falcatruas, vinha apanhando que nem boi ladrão. Mas, neste instante, não está mais nas cordas, mesmo reeditando a velha fórmula da criação de um conflito para resgatar a popularidade em baixa, como Bush fez criando a invasão do Iraque, para ficar num único exemplo. A guerra de Temer é no Alemão, na Rocinha e no Vidigal.

Dará certo? Conseguirão vencer o exército do narcotráfico? Olha, se Deus disser que sabe a resposta, eu me reservo o direito de duvidar d’Ele. Porque tudo ocorre no campo do imponderável, tantas são as variáveis, tantas as nuances e complexidades, tantas as forças em disputa e tantos os atores envolvidos, todos – TODOS – despreparados para enfrentar um desafio dessa ordem. Quem disser que sabe o que vai acontecer daqui pra frente está, apenas, mentindo. Temer deu um tiro no escuro, sem saber pra que lado está o alvo, se é que existe um alvo, numa reação típica de alguém acuado que precisava fazer alguma coisa – qualquer coisa – e fez.  Vai ter de explicar à história e ao país que tiro foi esse.

O dia nasce


Energias renováveis


Ceará concentra maior capacidade do País

O mercado de energias renováveis, atualmente, representa 47,3% da matriz energética brasileira. De acordo com a engenheira de energias, Ana Paula Silva, combinado o potencial ao uso racional e eficiente de energia, metade da demanda energética mundial poderá ser suprida em 2050, além da redução dos emissores globais de gases de efeito estufa do setor energético em até 50%. Em termos de recurso de energia eólica, o Ceará é um dos melhores do País, concentrando maior capacidade de geração na serra e litoral. O assunto foi discutido na última reunião do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense (Agropacto).
Como exemplo de aproveitamento do potencial energético no Estado, Ana Paula citou, como exemplo, a instalação de uma bateria de energia solar numa fazenda de porte médio, onde a tarifa rural de energia elétrica é de R$ 0,35 por quilowatt-hora (kWh), sendo que, quando se investe em energia solar, a média é de R$ 0,13/kWh. “Normalmente o agricultor tem duas contas de energia: o do irrigante e o de energia fotovoltaica. A taxa de retorno para investidores na área rural é de oito anos, e para a área urbana e de cerca de quatro anos. A vantagem real maior é para quem utiliza a energia para irrigação, em torno de 99% de economia”, explica a especialista.
Segundo Ana Paula, a maioria dos empreendimentos agrícolas de pequeno porte fica na microgeração, podendo assim ser feito um investimento de forma mais simplificada através da energia solar financiado por programas como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste).
Potencial
O potencial eólico do Brasil, destaca a especialista, é superior a 500 GW e, atualmente, existem 12 GW instalados. Ela apontou que a energia renovável pode ser utilizada em diversos ciclos, a depender da necessidade e do nível de atividade do produtor. No caso da eólica, na visão da especialista, “apesar de ser ofertada em abundância no Ceará, ainda é uma opção que não oferece muita vantagem ao produtor rural, porque ele não se encaixa na classificação de mini e micro geração de energia pela Agência Reguladora de Energia (Aneel) – e, por isso, deve levar em consideração diversas formas de geração de energia acompanhado de um estudo de viabilidade econômica”.

Outras formas de geração de energia renovável foram mencionadas, como a solar, térmica e fotovoltaica e a energia de biomassa – que são mais atrativas para o agronegócio. Destas, a solar fotovoltaica é a mais viável para micro geração (até 75 kW) e mini geração (de 75 kW até 5 MW), a partir desse limite a energia só pode ser negociada nos leilões.
Incentivos
A gestora de agronegócio do Banco do Nordeste (BNB), Geânia Gomes – presente à reunião – disse que o FNE Sol e o FNE Verde, financiam até 100% do investimento em energia solar. Além disso, ela destacou que as taxas de juros para investimento pelo FNE, “são bastante convidativas”. Por sua vez, o gestor de Agronegócio Banco do Brasil, Antônio Gomes, informou, também, que a energia eólica é, hoje, uma política de desenvolvimento de Governo, e que o banco tem linhas de crédito especiais para os produtores rurais.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya, destacou que a entidade – em parceria com o Sindicato dos Produtores de Ibaretama e o BNB – instalou uma unidade demonstrativa com captação de água à base de energia solar, utilizando água de um poço profundo na Fazenda Triunfo, onde a CNA e a Embrapa estão desenvolvendo duas frentes de pesquisa: o Projeto Biomas Caatinga e o Projeto de Forrageiras do Semiárido. Ele anunciou que, em breve, a Faec promoverá um dia de campo para mostrar essa tecnologia e os dois projetos em execução.
Recursos naturais são abundantes, mas pouco usados no Estado
O italiano Daniel Gallarati, da empresa Sunpa.Sa, que trabalha com energia renovável há oito anos no Ceará, disse que o Brasil tem biomassa de sobra mas utiliza muito pouco, “porque falta projeto de concretização entre agricultor, engenharia e o Governo do Estado, aplicando uma legislação ambiental adequada, abrindo, dessa forma, o mercado e atraindo novos projetos de energias sustentáveis”. No caso da energia eólica, o grande problema, segundo ele, é o custo de importação, ou seja, o imposto em cima dos produtos, já que são fabricados hoje somente na Europa. “Uma solução seria baixar os custos e os bancos agilizarem a aprovação dos projetos, com juros adequados, disse o empresário italiano”, pondera Gallarati.
“Na Itália já instalamos 340 MW. Aqui no Brasil, instalamos 23 MW de energia solar somente para o Grupo Pague Menos; a Jandaia/Sucos do Brasil já utiliza 750 MW. A cidade de Martinópole capta energia solar para um clube social, e, em Sobral, uma fábrica de gelo”, informa Daniel. Segundo ele, o Brasil tem um grande potencial de resíduos sólidos com fins energéticos, que ainda não estão sendo explorados, principalmente na parte orgânica para produção de energia ou fertilizante para a agricultura. “O grande gargalo é a educação do cidadão que precisa ser informado e as cidades que precisam se preparar para receber o produto reciclado”, asseverou.
Para o presidente do Sindicato Rural de Moraújo, Elder Aguiar, as tecnologias que o homem do campo desenvolve, hoje, ainda são muito atrasadas. “Essa palestra sobre energias renováveis representa uma tecnologia que alavancaria, bastante, nossa atividade. Pensando nisso, idealizamos o programa “Doutores do Sertão”, que visa exatamente levar novas tecnologias ao campo através dos estudantes dos Institutos Federais de Educação”, observou Aguiar. Ele sugeriu que os bancos fizessem a renúncia fiscal, apoiando essa proposta, alavancando essas tecnologias no meio rural. “Essas tecnologias também poderiam ser difundidas pelo Senar, que tem uma missão de ensinar fazendo, e os bancos teriam mais condições – inclusive de fiscalizar a atuação”, finalizou o dirigente.

Opinião

PREOCUPAÇÕES E DESAFOROS

MARLI GONÇALVES

Estou querendo juntar mais gente para tocar bem alto um alarme. Não brinca não que é coisa para estarmos bem espertos. É pior, mais do que alguma coisa fora da ordem: é sobre uma turma que não tem a menor noção querendo dar ordem, por em ordem, na ordem deles. Presunçosos de suas verdades desinformadas. Um tipo de ordem capaz de chegar até a denunciar um cientista de 88 anos e levá-lo a uma delegacia acusando-o de estar fazendo apologia às drogas

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Presta atenção. Os fatos pipocam. Todo dia, aqui e ali, alguns mais, outros menos importantes, umas bobagens ditas como tendências politicamente corretas, certas atitudes e determinações bem esquisitas, uns pensamentos torpes, o surgimento de seres tenebrosos no horizonte. Não é legal a nuvem cinzenta que se forma. O desenho está ficando sombrio. Além de perigoso, muito chato; chatérrimo.

 

Pirando na batatinha – Abro o jornal e leio que jovens de uma tal geração chocada em ninhos de algoritmos vêm se unindo em torno de conceitos tão fechados que são capazes de querer fazer sumir do mapa se pudessem – vejam só mais essa novidade – seriados mais antigos, por exemplo aqueles dos anos 90, como Friends. Acusações atrasadas: comportamentos são abusivos, loira burra é preconceito. Denunciam o Pica-Pau dos desenhos animados, para eles apenas um desonesto passarinho de quem cortariam o bico.

 

Nessa esteira veem o mal em muito do que já foi construído,  cada coisa naquele seu momento lá, fazem beicinho e cara de conteúdo, de “inteligente”. Juntam-se para boicotar; são os novos censores, de comportamentos. Não sabem como é o mundo real, mas querem acabar com o passado e viver em bolhas assépticas. Eles só falam com eles. E só querem ouvir o que consideram certo. O asséptico, o controlado, o “correto” . Urghhh.

 

E são, repito, muito chatos. Fazem o mundo criativo hoje ficar pisando em ovos para não magoá-los.  Daqueles tipos que se você contar uma história da conversa do elefante com a formiga são capazes de repreendê-lo: como assim,  se elefante e formiga não falam? Apropriação da cultura animal, ancestral! - acusariam, buscando palavras taxativas.


 Piadas perto deles? Não contem nenhuma, porque eles tirarão toda a graça e ficarão bravos se houver conjecturas ou qualquer tipo de imitação de minorias, mesmo que quem conte seja da própria minoria. Esses novos monstrinhos não sabem o que é humor, com eles é tudo ferro e fogo, pé-da-letra. São uma nova esquerda radical. Ao mesmo tempo, também uma nova direita radical. E não estou exatamente me referindo a filosofias políticas, embora esse comportamento quadrado nos faça lembrar muito do velho Partidão.

 

Eles não sabem de nada, inocentes. Conversam apenas entre si e vão se juntando como células - se agregam, formando corpos estranhos. Muito estranhos.


 Andamos para trás a passos largos. O perigo que nos ronda no país  é o mesmo que é capaz de ameaçar e levar para depor numa delegacia de bairro – porque uma promotora careta-empoderada cismou com ele e mandou – um de nossos mais ilustres cientistas, professor Elisaldo Carlini. Acusação: apologia às drogas. Uma vida inteira séria, dedicada ao estudo, responsável pelas mais importantes pesquisas sobre a maconha e o avanço do conhecimento sobre suas possibilidades medicinais e terapêuticas. Um homem que sempre esteve à frente de seu tempo, com clareza racional ao expor sua opinião, versar sobre a necessidade de descriminalização da maconha.


 Não são só os seus pares, os cientistas, que devem gritar bem alto contra esse desaforo. Somos todos nós.


 É um pesadelo atrás de outro. Intervenção, guerras de facções, candidaturas apavorantes. Juízes organizam greve para manter a boa rebarba de seus salários. Para piorar o filme, ainda ter de aguentar a patrulha desses meninos e meninas encastelados em seus próprios e confortáveis quartos ameaçando tornarem-se nada mais do que soldados doutrinados capazes de até, ligados em computadores e telas digitais, denunciarem seus próprios pais. Não duvidem da capacidade da ignorância.


 Cria cuervos y te sacarán los ojos.

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Marli Gonçalves, jornalista – Imagino o que diriam,  ficariam arrepiados se vissem hoje as “bichices” do Dr Smith em Perdidos no Espaço. A mente deles certamente veria pedofilia na relação com o Will.
2018. Nem parece.

Evangelho

Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2018.
Santo do dia: Santa Paula de São José de Calasanz, virgem
Cor litúrgica: roxo
Evangelho do dia: São Lucas 6, 36-38
Primeira leitura: Daniel 9, 4-10
Leitura da profecia de Daniel:

4“Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei; 6não temos prestado ouvidos a teus servos, os profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos antepassados e a todo o povo do país. 7A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto: seja ao homem de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo Israel, seja aos que moram perto e aos que moram longe, de todos os países para onde os escorraçaste por causa das infidelidades cometidas contra ti. 8A nós, Senhor, resta-nos ter vergonha no rosto: a nossos reis e príncipes e a nossos antepassados, pois que pecamos contra ti; 9mas a ti, Senhor, nosso Deus, cabe misericórdia e perdão, pois nos temos rebelado contra ti 10e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, indicando-nos o caminho de sua lei, que nos propôs mediante seus servos, os profetas”.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Capa do jornal OEstado Ce


Coluna do blog

 Ciro e Haddad avaliam união da esquerda
A bordo do Estadão, bato de frente com um jantar realizado esses dias, no apartamento do exdeputado Gabriel Chalita (PDT),onde o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, discutiram a criação de condições para uma aproximação entre partidos de centro-esquerda ainda antes do início formal da campanha eleitoral e dos registros das candidaturas, em agosto. Segundo interlocutores de Ciro e Haddad, a conversa não ocorreu em torno da escolha de nomes nem da possibilidade cada vez maior de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser impedido pela Justiça de disputar a eleição. Os temas principais foram a necessidade da centro-esquerda se unir para fazer frente às candidaturas de centro-direita e como alinhavar essa união diante da inconsistência do cenário eleitoral em que, faltando seis meses para o registro das candidaturas, poucos nomes conseguiram se consolidar, seja por motivos políticos, seja por razões legais. De acordo com pessoas que falaram com Ciro e Haddad, ambos consideram que a unidade é a única forma de impedir o avanço da direita nas eleições de 7 de outubro. Ciro teria proposto a criação de um ambiente de diálogo no qual todas as siglas manteriam seus nomes, inclusive o de Lula, que leve à consolidação da unidade antes dos registros das candidaturas. Haddad se dispôs a levar a proposta para Lula e o PT. Ambos concordaram que o manifesto divulgado também na terça-feira pelas fundações ligadas ao PT, PDT, PCdoB, PSB e PSOL pode ser um ponto de partida para o início da aproximação. O documento omite qualquer referência em relação à candidatura de Lula. Segundo pessoas que participaram da elaboração do texto, a omissão foi um pedido de Ciro, que também é o único pré-candidato da centro-esquerda a não assinar o manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”.

A frase "“Eu não estou traindo ninguém, estou no meu partido e quem está saindo são eles. Quem traiu o partido foi o Capitão Wagner, que fez aquela reunião grande na Assembleia querendo ir para o PROS e agora quer voltar”. Palavras da deputada federal Gorete Pereira que tomou o PR dos aliados e se juntou aos ex-inimigos.



Hub de candidatos (Nota da foto)
Primeiro foi o presidente do BNDES que veio ao Ceará para uma palestra no partido dele. Paulo Rabello,do PSC fez discurso de candidato a candidato à Presidencia. Depois foi o Meireles, ministro da fazenda do Interino que veio palestrar sobre economia e sorrir como candidato. Outros virão. Outros virão.

Legado do Girão
As conversas começaram emoutubro passado, quando Luiz Eduardo Girão era presidente do Fortaleza. Ele levou um papo com a Caixa Econômica Federal que anunciou na capital cearense que vai patrocinar o time. Caixa na camisa do Leão.

Imagina de voasse
Ligado ao PSDB paulista, o ex-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, tinha R$ 113 milhões em quatro contas na Suíça, revelam documentos enviados por autoridades do país europeu ao Ministério Público Federal em São Paulo.

Serra nunca dorme
Ele é investigado em São Paulo e em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de ser operador do senador José Serra (PSDB-SP) em desvios de recursos do Rodoanel.

Ótimo em dois tempos
Um operário da construção civil (como se isso o diferençasse dos demais trabalhadores) assumiu uma cadeira na Assembleia do Ceará, sulente que é do Psol, no lugar do então licenciado Renato Roseno.

Vitória
Sem dúvidas foi um momento de glória para o povo brasileiro. As elites empoadas em seus punhos de renda se ombreiam ao trabalhador mais simples que tras na dignidade do operário a força e a eficiencia de quem faz o bem da nação.

Sindicalista
Nestor Bezerra subiu ao pódio com ar e postura de sindicalista, o que não foi surpresa pra ninguém. Restou, porém, uma questão a ser resolvida com uma simples pergunta de um colega lá dele: Precisava do capaccete que ele usava na tribuna pro discurso?

Piadista
Cearense não perde o humor.Nao perde a piada,mesmo que isso o faça perder até as companhias. Em meio a conversas de bar - e isso sempre rende - falavam de hub,com as conquistas cearenses do aéreo e do marítimo. Uma festa só.

Porém...
Um gaiato, e é impossível numa roda de bar de cearenses deixar de ter um, não perdeu a oportunidade de alfinetar a vida: somos felizes com o Hub da Gol, dos prometido da Tam e o anunciado do Pecém,mas emos que lembrar o  Hub de traficantes de luxo.



Bom dia

Minha leitura diária, matutina, intestina ao tempo de Rio de Janeiro, ou emtodos os tempos de Rio de Janeiro, tira um tiquim do meu pessimismo com esta terra. E dobra minha opinião de que o jornal de papel não morrerá tão cedo. Não será sua morte pra minha geração, pra geração dos meus filhos e, possivelmente pros meus netos. Afinal de contas semtir o cheiro do papel, da tinta, não é a mesma coisa que abrir o lepi topi, o computador, o smartphone e ver a luz brilhar com a primeira página. E mais: não é saudavel ir ao banheiro com uma traquitana à mão. O JOrnal do Brasil voltou a circular em papel depois de anos de publicação digital. Só falta agora o Sérgio Chapelin voltar a apresentar O Jornal do Brasil Informa, na rádio JB.
Veja a saudação do próprio jornal no retorno, ontem:


Na volta da edição impressa, JORNAL DO BRASIL tem venda esgotada nas bancas
'JB' também bombou nas redes sociais e aplicativos
Jornal do Brasil

A volta do JORNAL DO BRASIL às bancas, neste domingo (25), comprovou a grande expectativa que existia entorno do resgate da edição impressa. Às 10 horas da manhã, o JB já tinha vendido 90% dos seus exemplares nas bancas. Por volta das 11 horas, a venda estava esgotada.
A edição especial, com quatro cadernos, trouxe depoimentos de antigos jornalistas, de personalidades e autoridades, relembrou artigos, reportagens e fotografias históricas e premiadas do JB, e apresentou a nova equipe de editores e colunistas.

Maluquices da lingua


POR QUE, PORQUE e PORQUÊ. POR QUÊ?

POR JOSUÉ MACHADO

De vez em quando, o pessoal de jornais e revistas de generalidades se confunde com o uso de “por que”, “porque”,  “porquê”  e  “por quê”. Por que será


Para facilitar esta conversa, eis aqui alguns  exemplos de aplicação adequada dessas formas que confundem escribas distraídos de publicações variadas:
POR QUE os juízes suecos não têm direito, como os brasileiros, ao gostosinho auxílio-moradia e mais auxílio-saúde, auxílio-creche, auxílio-educação e auxílio-funeral? POR QUÊ? Quer saber o PORQUÊ disso?
Ora, PORQUE o jumento zurra, e o galo faz cocoricó.
POR QUE o juiz sueco Thed Adelswärd, especialista em ética jurídica, vai para o trabalho pedalando a própria bicicleta, que comprou com sua própria bufunfa? E POR QUE os 360 desembargadores de São Paulo têm direito a carro, combustível e motorista? POR QUÊ?
PORQUE Adelswärd prefere a bicicleta, o metrô e o ônibus; e PORQUE não se  julga semi-deus e PORQUE tem vergonha. E PORQUE os juízes brasileiros querem chegar logo ao trabalho para trabalhar desesperadamente. E PORQUE o elefante brame, e o galo faz cocoricó.
POR QUE os juízes da suprema corte sueca não têm direito nem a carro nem a combustível nem a motorista pagos pelo Estado, como os daqui? E POR QUE não têm cota de passagens aéreas como os daqui para flanar e flanar? E POR QUE não têm auxiliares (os “capinhas”) que lhes ajeitem a poltrona-trono com rodinhas quando se sentam e se levantam nas sessões da Corte, como os do nosso STF? E que os ajudem a vestir as togas e lhes sirvam água e café? POR QUÊ? Querem saber o PORQUÊ dessas coisinhas?
Ora, PORQUE o abutre crocita, e o galo faz cocoricó.
POR QUE os juízes suecos não têm direito, como os brasílicos, ao auxílio-moradia de apenas R$ 4.377,73? E os juízes brasilianos têm tanto direito a ele que ameaçam até greve para mantê-lo. POR QUÊ?
Ora, PORQUE são especiais. E PORQUE esse valor não chega nem a cinco salários mínimos. E PORQUE não vale a pena lembrar que mais da metade da população nacional vive com menos de um só salário-mínimo de R$ 954,00.
E PORQUE a hiena  geme, regouga e até gargalha; e o galo faz cocoricó.
POR QUE os juízes da suprema corte sueca não têm direito, como os daqui, a 25 assessores, alguns dos quais lhes preparam, sintetizam os processos e indicam a sentença mais adequada? POR QUÊ?
Ora, PORQUE a maritaca vozeia, e o galo faz cocoricó.
Consolo: pelo menos Suas Excelências AINDA não têm (que se saiba), nos palácios em que labutam quase todos os dias – quase –, quem os limpe, lave e enxugue quando vão à “casinha” de vasos sanitários equipados com jatos aquecidos, paredes de mármore de Carrara e cristais da Boêmia.
A TEORIA DA PRÁTICA
Para quem queira lembrar os PORQUÊS de cada uma das formas exemplificadas:
1) Escreve-se “por que” (separado, sem circunflexo) em dois casos:
  1. a) Em frases interrogativas, se “por que” não estiver no fim do período:
POR QUE nossos políticos e juízes são assim tão dedicados?
– POR QUE vivem com tanta simplicidade?
 b) Quando se puder substituir “por que” por “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais”:
   – É incrível a situação POR QUE passa a pátria amada. (= pela qual.)
– As aflições POR QUE passa…
2) Escreve-se “por quê” (separado, com circunflexo) em fim de frase, mesmo que marcada por vírgula e não só por ponto final:
– Os políticos afanam nossa bufunfa POR QUÊ?
– Eu sei POR QUÊ.
– Não sei POR QUÊ, mas a coisa vai mal.
 3) Escreve-se PORQUÊ, numa só palavra, com circunflexo, quando vier precedida de artigo ou outro modificador, isto é, quando funcionar como substantivo:
– A grafia dO PORQUÊ varia com o significado na frase.
– SEUS PORQUÊS só você entende.
– O PORQUÊ dos desvios ficou claro no inquérito.
 4) Escreve-se PORQUE numa só palavra, sem circunflexo, quando define causa ou explicação:
 – Conjunção adverbial causal
– Foi preso PORQUE afanou muito.
O chão está molhado PORQUE choveu.
Conjunção coordenativa explicativa
Choveu à noite, PORQUE o chão está molhado.
Representou bem, PORQUE havia decorado as falas.
Nota: quando explicativa, a conjunção PORQUE vem precedida de vírgula. 
 Enquanto isso, o galo faz COCORICÓÓÓ!!!