Contato

Bom dia

Vacina de febre amarela será ampliada para todo o Brasil
Devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas, nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Vacinação será gradual, conforme cronograma do Ministério da Saúde acordado com os estados até 2019
Todo o território brasileiro será área de recomendação para vacina contra a febre amarela. A ampliação, anunciada nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, será feita de forma gradual, iniciando neste ano e sendo concluída até abril de 2019. A medida é preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção contra a doença para toda população em caso de um aumento na área de circulação do vírus.

“Estamos agindo antecipadamente ao estabelecer um cronograma para vacinar toda a população brasileira. É uma ação de prevenção, não de emergência. Buscaremos os mecanismos necessários para vacinar todos brasileiros ainda não imunizados dentro da cobertura adequada para cada uma dessas áreas. Vamos fazer por precaução, pois a melhor forma de evitar a doença é vacinando a população”, destacou o ministro Ricardo Barros.

Retratação

Em audiência judicial, nesta terça-feira(20), vereador de Icó Victor Luiz(PR) reconhece que faltou com a verdade em relação ao ex deputado Neto Nunes, e pede desculpas públicas.
 

A UFC deles

A Universidade que vivi, de René Barreira e Italo Gurgel, é lançado quinta-feira (22)

O último ano de reitorado do Prof. René Barreira na Universidade Federal do Ceará (2003-2006) em nada lembrava o início de sua gestão: o pessimismo e a crise financeira na Instituição cediam espaço para a inauguração de obras, crescimento, aquisição de equipamentos e laboratórios. O cenário universitário dava sinais de alvorecer.

Os detalhes dessa trajetória são narrados no livro A Universidade que vivi, escrito pelo ex-reitor René Barreira e pelo assessor de Comunicação Institucional da UFC, o jornalista Italo Gurgel, a ser lançado nesta quinta-feira (22), às 19h, nos jardins da Reitoria. A apresentação será feita pelo reitor da UFC, Prof. Henry Campos.

Segundo Italo Gurgel, a gestão de René Barreira ficou marcada por, entre outros pontos, medidas de economia que tiveram de ser aplicadas para garantir o crescimento da Universidade. Mas, para além disso, sua marca mais forte foi a expansão. "O processo iniciado pelo antecessor, Prof. Roberto Cláudio, que instalou extensões do Curso de Medicina em Sobral e Barbalha, foi ampliado por René Barreira, ao criar os campi de Sobral e Cariri", relembra o jornalista e autor.

No fim do mandato, uma terceira unidade – o Campus de Quixadá – já estava com seu projeto avançado. René não disputou a reeleição na Universidade, pois, a convite do governador Cid Gomes, assumiria, no início de 2007, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, abreviando em seis meses seu reitorado.

A OBRA – Além de constituir um registro importante da história da UFC ao longo dos anos em que René foi docente e gestor da Universidade, a narrativa em primeira pessoa feita pelo ex-reitor inclui lembranças sobre seu envolvimento na política estudantil ainda nos tempos de colégio e sobre as perseguições sofridas durante a ditadura militar. Sua contribuição para o movimento docente tanto no Centro de Humanidades quanto na administração superior também é destacada.

No fim de A Universidade que vivi, o leitor conferirá diversos depoimentos de pessoas que com o Prof. René conviveram, abordando seu perfil, sua maneira de ser, de se relacionar com as pessoas e de resolver problemas cotidianos.

A Universidade que vivi resulta de depoimento em primeira pessoa recolhido pelos jornalistas Italo Gurgel e Marco Antonio Vasconcelos ao longo de várias horas de conversas gravadas.

"Transparente e despojado, o relato de René Barreira é mais uma contribuição para a história da UFC, instituição sexagenária, que vem sendo construída por sucessivas gerações de cearenses e cuja dimensão, em nossos dias, muito se deve ao aporte trazido por aqueles que tomaram assento na cátedra inaugurada, em 1955, pelo Reitor dos Reitores, Antônio Martins Filho", afirma Italo Gurgel, no prefácio da obra.

A lingua do Heitor


Para Férrer, vinda de Centro de Inteligência é certificado de falência do governo

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (20), o deputado Heitor Férrer (PSB) voltou a lamentar os números crescentes da violência no Ceará e afirmou que a instalação do Centro de Inteligência Regional do Nordeste no estado é certificado de falência do governo nas políticas de segurança pública. Para o parlamentar, a vinda do órgão não é motivo de comemoração.

“A gente se surpreende negativamente quando vira propaganda de governo o Ceará sediar o Centro de Inteligência Regional do Nordeste. É sede por deméritos, por certificado de falência no combate à violência, por ser a região onde se dá o maior número de assassinatos. Não há o que se comemorar, há o que se lamentar. O estado está sendo premiado por deméritos a sediar esse centro porque é o vulcão da violência no Nordeste”, afirmou.
 
Férrer criticou ainda a falta de políticas sociais do estado para combater a violência e defendeu que apenas a ação ostensiva não irá resolver o problema. “É claro que o crime tem que ser reprimido com severidade, que a aplicação da lei tem que ser feita com rigor, mas não se combate a violência em local nenhum do mundo sem ter políticas sociais. Se não aplicarmos isso aos que estão à margem da sociedade, que não tiveram as mesmas oportunidades que tivemos, nós vamos continuar enxugando gelo”, lamentou.

Nosso Oscar requer...

MPF quer verificação de autodeclarações raciais em seleção de universidades federais
Para procurador da República, medida para reduzir fraudes deveria ser adotada no Sisu

O Ministério Público Federal (MPF) quer que o Ministério da Educação (MEC) regulamente a criação de comissões de verificação de autodeclarações raciais para os processos de seleção de ingresso nos Institutos Federais de Ensino Superior (IFES). Como não há regulamentação, universidades adotam apenas a autodeclaração étnico-racial para a seleção de novos estudantes, diferente do que ocorre em concursos para servidores públicos.

O pedido para a regulamentação das comissões de verificação está em ação do MPF, que tramita na 3ª Vara da Justiça Federal no Ceará. A ação teve como origem procedimento de investigação instaurado para apurar suposta fraude ao sistema de cotas adotado pela Universidade Federal do Ceará (UFC). De acordo com a denúncia, uma candidata de pele clara, cabelos loiros e olhos azuis teria sido aprovada para o curso de Medicina na condição de cotista racial.

Oscar Costa Filho, procurador da República autor da ação, avalia que o sistema de cotas está sendo desvirtuado com a ocorrência de fraudes. “Quando candidatos não amparados pela Lei se beneficiam do sistema de cotas, é inegável que há uma inversão lógica fundamental ao permitir que grupos privilegiados se utilizem das referidas políticas integrativas, promovendo, pelo contrário, o crescimento das desigualdades sociais”, afirma.

O procurador defende que sejam adotados pelas universidades federais critérios de aferição da veracidade das informações prestadas por candidatos que declaram negros ou pardos, semelhantes aos que ocorrem na administração direta federal com base na Orientação Normativa 03/2016 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG). Em resposta a um ofício encaminhado pelo MPF, o Ministério da Educação alegou que não poderia normatizar a criação de comissões em função da autonomia dos institutos federais de ensino.

Para Costa Filho, a autonomia das universidades não pode ser tomada de modo absoluto. “O MPDG não violou quaisquer normas constitucionais ao estabelecer tais regras para as autarquias, empresas públicas e fundações – também gozam de autonomia”, diz.

Na ação, o MPF pede a concessão de liminar para que seja determinado ao MEC a imediata aplicação da orientação normativa do MPDG em todos os processos seletivos no âmbito do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Deu na Monica Bérgamo

 – “Militar condenado na Lava Jato pode voltar à prisão” - O almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, 78, ex-presidente da Eletronuclear, pode voltar à prisão. O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), do Rio, deve julgar em breve os embargos em que o Ministério Público Federal questiona a sua libertação, em outubro do ano passado. Quando concedeu habeas corpus ao almirante, o tribunal estava com o colegiado incompleto: um dos desembargadores, Paulo Espírito Santo, considerado duro em suas decisões, estava de férias. A substituta dele votou a favor de Othon. Com o placar de 2 a 1, o almirante, condenado a 48 anos de prisão e em tratamento de um câncer de pele, foi para casa. Agora, o resultado pode se inverter caso Espírito Santo participe da nova votação. O magistrado já chegou a declarar em sessão que não daria a liberdade a Othon se estivesse presente quando o caso foi julgado.

A segunda instancia

  • ”STF se reúne para discutir prisão após condenação em 2ª instância” 
  •  - Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) marcaram para esta terça-feira (20) uma reunião para discutir o impasse em torno da prisão após condenação em segunda instância. Segundo a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, a reunião foi marcada a pedido do decano, Celso de Mello. Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas, nesta segunda-feira (19), a presidente disse que a reunião desta terça foi solicitada pelo decano. "O que tem de concreto é que o ministro Celso de Mello me disse que seria conveniente nós conversarmos. Não é nem reunião formal, não fui eu que convoquei, mas é comum a conversa acontecer." À noite, em entrevista transmitida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, Cármen Lúcia reafirmou que não vai ceder e não vai pautar as ações que tratam do assunto. Uma ala dos ministros quer que a questão seja julgada logo. Integrantes dessa ala dizem acreditar que há maioria para mudar o entendimento vigente a fim de que a prisão só possa ser decretada após julgamento de recurso pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a terceira instância da Justiça, nos moldes do defendido por Dias Toffoli.
  • As opções da defesa de Lula para evitar eventual prisão estão em duas ADCs (ações declaratórias de constitucionalidade), que tratam da prisão em segundo grau de forma genérica, ou no pedido de habeas corpus preventivo.
  • ++ A reportagem vincula a discussão ao interesse da defesa do ex-presidente Lula na questão, fazendo parecer que a discussão acontecerá por causa da situação de Lula. No entanto, a estratégia do jornal é simplista. Ela não tem qualquer informação que confirme a relação entre as duas coisas e, pior, o texto não é sincero sobre essa falta de informações concretas que confirmem relação entre uma coisa e outra, as informações foram somente colocadas juntas para que seja possível criar o entendimento no sentido em que o jornal deseja.

Meu Deus!

  • ”Saio triste daqui', diz Lula após protestos durante caravana em Bagé” 
  •  
  • - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi obrigado a fazer alterações em seu roteiro na manhã desta segunda-feira (19) ao enfrentar protestos em sua chegada à cidade de Bagé (RS), ponto de partida de sua caravana pelos estados do Sul. Ruralistas e simpatizantes do deputado federal Jair Bolsonaro usaram caminhões e tratores para bloquear o acesso da comitiva de Lula à Unipampa (Universidade Federal dos Pampas).
  • “Confesso que saio triste daqui. Porque não vi empresário ofendendo a gente. O que vi aqui foi pobres e trabalhadores, que, às vezes, estão até desempregados ganhando alguma coisa para ofender a gente”, discursou Lula, após afirmar que não quer que o Brasil seja eternamente um exportador de soja. Em um discurso de oito minutos, o ex-presidente chamou seus opositores de fascistas, acusando-os de constranger professores e alunos para que não o recepcionassem na universidade. “Sinceramente, não esperava que nossa passagem por Bagé fizesse com que a direita fascista reclamasse junto ao MP que eu não pudesse fazer ato na universidade", disse. "Essas pessoas deveriam ter feito o protesto quando viemos criar a universidade”, afirmou.

Olhaí o que é que o Camilo vai fazer hoje

Agenda do governador Camilo Santana para esta terça-feira, 20 de março de 2018:

8h30: Solenidade para a entrega de 100 novas viaturas da Polícia Militar
Local: Areninha do Pirambu (Av. Presidente Castelo Branco, 1980)

11h: Seminário de comemoração pelos 10 anos das Escolas Profissionais no Ceará
Local: Centro de Eventos do Ceará

13h: Bate-papo ao vivo com a população pelo Facebook

15h30: Reuniões internas

Tempo integral

Pimentel defende escola de tempo integral como saída para violência
O senador destacou a importância do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação

O senador José Pimentel (PT-CE) defendeu a oferta de escola de tempo integral como solução, a médio e longo prazo, para a violência que afeta o país. Durante encontro com estudantes de Iracema (CE), nesta sexta-feira (16/3), ele disse: “aqueles que hoje governam o Brasil acham que a saída para a violência e a criminalidade é a redução da maioridade penal. Mas a saída é outro caminho. É preferível fazer uma reforma no sistema educacional brasileiro, implantando as escolas de tempo integral com um ensino de qualidade, para que os jovens tenham um futuro digno”, disse.

Em palestra na Câmara Municipal de Iracema, o senador falou para estudantes do ensino médio sobre a importância do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Pimentel, que foi relator do PNE na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, lembrou que a meta 6 do PNE prevê, no mínimo, 50% das escolas públicas ofertando educação em tempo integral até 2024, de forma a atender 25% dos alunos da Educação Básica.

“Queremos que todas as escolas do Brasil sejam de tempo integral para dar aos alunos a oportunidade de aprendizado e de convivência longe da violência e do crime”, disse Pimentel. O senador ressaltou que “a violência, na verdade, é fruto das escolhas dos governantes e de toda a classe política que não criam as oportunidades necessárias para que a população jovem tenha uma vida mais digna e não seja cooptada pelas organizações criminosas”. 

Segundo Pimentel, o governo Temer enfraqueceu o PNE com a aprovação da Emenda Constitucional que estabeleceu um teto para os gastos públicos (EC 95).  A Emenda determina que os gastos federais só poderão aumentar de acordo com a inflação acumulada conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O senador destacou que o custo para a manutenção de um jovem infrator numa instituição de recuperação chega a R$ 60 mil a cada ano. Enquanto isso, o custo para que uma criança frequente uma escola de tempo integral é de R$ 4 mil ao ano. “Mesmo com essa diferença de valores, ao invés de investir em educação, esse governo resolve priorizar a redução da maioridade penal e a construção de presídios, como meio de reduzir a criminalidade e a violência”, disse aos estudantes. Mas, ao colocar o jovem na cadeia, “a bandidagem agradece porque ele vira soldado do tráfico e das organizações criminosas, a preço baixíssimo. O jovem que não aceita integrar [definitivamente] o crime é eliminado”, concluiu.