Santo do dia: Beato José Moreau, presbítero e mártir Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 6, 35-40
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 8, 1-8 Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1Naquele dia começou uma grande perseguição contra a Igreja de
Jerusalém. E todos, com exceção dos apóstolos, se dispersaram pelas
regiões da Judéia e da Samaria. 2Algumas pessoas piedosas sepultaram
Estêvão e observaram grande luto por causa dele. 3Saulo, porém,
devastava a Igreja: entrava nas casas e arrastava para fora homens e
mulheres, para atirá-los na prisão. 4Entretanto, aqueles que se tinham
dispersado iam por toda a parte, pregando a Palavra. 5Filipe desceu a
uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. 6As multidões seguiam
com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam,
pois viam os milagres que ele fazia. 7De muitos possessos saíam os
espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados
também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade. - Palavra do Senhor - Graças a Deus
Duvidar é preciso O universo da política sempre foi criativo, generoso, principalmente quando é propaganda ou publicidade. Não sei se todos sabem a diferença entre propaganda e publicidade, assim como tambem não sei até que ponto anda hoje a credibilidade na generosidade da política e dos políticos. Meu amigo, jornalista, escritor, professor, produtor independente Paulo José Cunha, um querido e ilustre piauiense que faz brilhar Brasilia com suas opiniões,sempre verdadeiras, nos brinda com um texto sobre fake news, a que ele diz que é melhor que diabo de nada. E fala que o perigo do boato é que se espalha numa rapidez tão grande que fica dificil interrompe-lo e até impossivel acabar com a prática, "a não ser que desinventem a internet". Os boatos políticos sempre renderam. Renderam eleições. Lembra quando Collor disse que Lula tinha a Lurian e que era filha bastarda escondida?Aí a eleição de Lula foi pro brejo. Lembra do troco? O caso da Elba que tirou o Collor da presidencia? E poderia ficar aqui vendendo lembranças até amanhã de manhã, com boatos tão bem avaliados agora na mídia do mundo inteiro como fake news. Envolvem até eleições de verdadeira importancia no mundo como a dos EUA com "apoio" dos russos. E chegam aqui, à paróquia. Nos últimos dias interpretações encomendadas - eu sei como se faz a leitura de uma pesquisa e a interpretação em favor de cada interesse - envolveram possíveis candidaturas ao governo e ao senado no Ceará. O santo baixou tanto que criaram até uma dança de cadeiras na Assembleia do Estado e na bancada cearense na Câmara dos Deputados. Fuxico puro! Um monte de inverdades criadas pra confundir e pra separar. Cizânia provocada pra produzir ganhos. Mentiras deslavadas pra assegurar vantagens. É por isso que lhes digo de todo coração; duvidar é preciso.
A frase: “...é proibido ter nesta chapa,envolvido na Lava Jato”. Tasso Jereissati, sem citar a chapa, na filiação de novos aliados ao PSDB.
Puxa o fole sanfoneira (Nota da foto) A cidade de Limoeiro do Norte (CE), na região do Vale do Jaguaribe, vai se tornar a Capital da Sanfona, nos dias 19, 20 e 21 de abril de 2018. Grandes artistas sobem ao palco, na praça da Igreja Matriz (Praça José Osterne), em programação inteiramente gratuita e aberta ao público. As mulheres sanfoneiras também são destaque, nas três noites de festival. Na foto Karolzinha do Acordeon.
Geraaalldo!!! Geraldo Luciano saiu do PSDB onde recentemente foi filiado. Mas não ficou no limbo; filiou-se a um alternativo, de número 30. O Novo.
Inimigo Em discurso crítico, Tasso Jereissati aliou PT e PMDB, desancando os dois. Chegou a chamar o PMDB de “o inimigo do bem”.
Cadê o $$$ O deputado federal Danilo Fortes, em pronunciamento num seminário sobre água no Ceará, fez uma pergunta inquietante: Cadê o troco?
Tipo assim... Foram liberados tantos milhões de reais de verbas destinadas à transposição do Velho Chico. Na verdade foram empenhados tantos milhões.Mas liberados só um tiquim.
O seminário O seminário, realizado na manhã de segunda feira no ambiente das Comissões da Assembleia do Estado, trouxe ao Ceará gente do governo federal e deputados.
Destaques Carlos Matos e Sérgio Aguiar foram os cearenses que fizeram destaques no encontro sendo Matos, o presidente da Comissão de Recursos Hídricos do Legislativo.
Béisso? Anunciam que a Latam vai ter vôos de diretos de Fortaleza para Londres, Joanesburgo e Madrid e que isso seria anunciado no dia 25 próximo.
Aí então... A Latam vem e nega. Não só nega como diz que divulgará as informações em evento no Palácio da Abolição, em Fortaleza, para o anúncio das operações.
Hoje as seis da tarde Coordenador Geral da AJE Fortaleza, Yuri Torquato, será um dos debatedores do Ciclo de Debate, deste mês de abril, promovido pelo Academia Cearense de Direito.
Boca de cena Ta cada dia mais engraçada a cena política. Numa rádio de Fortaleza cidadão metido a comentarista do meio declarou que o PT só tinha duas opções de candidatos a presidente, se não for Lula; o Hadad e o Eduardo Suplicy.
TRE mantém cassação dos diplomas da prefeita e do vice-prefeito de Santana do Cariri
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará,
presidido pela desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, na sessão
desta terça-feira, 17/4, manteve, por unanimidade, a cassação dos
diplomas da prefeita e do vice-prefeito de Santana do Cariri, Danieli de
Abreu Machado e Juracildo Fernandes da Silva, na Ação de Investigação
Judicial Eleitoral nº 348-23, por abuso de poder político/econômico nas
eleições de 2016. O relator do Recurso Eleitoral, o juiz Francisco
Eduardo Torquato Scorsafava, havia proferido o seu voto, na sessão do
dia 10/4, mas o juiz Cássio Felipe Goes Pacheco pediu vista e, na sessão
desta terça-feira, 17/4, apresentou o voto, acompanhando o relator, negando provimento ao recurso. Após a publicação do acórdão, o TRE
comunicará a decisão ao juízo da 53ª Zona Eleitoral, com sede em Nova
Olinda, a qual Santana do Cariri pertence, e providenciará as instruções
para a realização de eleição suplementar para escolha de prefeito e vice-prefeito. Eleições Suplementares No
último dia 9/4, o TRE aprovou as resoluções para a realização de
eleições suplementares em Tianguá e Umari. Os eleitores dos dois
municípios voltarão às urnas no
próximo dia 3 de junho, para escolher o prefeito e o vice.
MICHEL TEMER CANDIDATO: Há, inclusive, quem defenda que
a frase que marcou o mais grave escândalo da gestão Temer seja usada a
favor do emedebista. Um conselheiro do presidente disse que é preciso
apontar dados objetivos da economia e dizer textualmente: “Tem que
manter isso”. Difícil será convencer partidos que apoiam ou apoiaram
Temer a embarcar na tese. Ala expressiva do DEM, por exemplo, o vê como
espantalho de votos.
Quando
Maria Carolina Junqueira, 39 anos, chegou a Portugal - vive em Azeitão
-, em 2016, tinha a vantagem de ter dupla cidadania, brasileira e
italiana (o pai é de origem portuguesa, a mãe italiana), mas chegou como
muitos outros sem saber ainda o que iria fazer. Em São Paulo era
professora numa escola italiana e, dada a especificidade, nem pensou em
manter-se no ensino. Tem uma agência de turismo "muito tradicional" e
virada para o cliente português
| A-gosto.com/Global Imagens
Número de autorizações de residência em 2017 aumentou 19% comparativamente a 2016. Brasileiros e asiáticos em maior número
A
imigração cresceu 19% no ano passado em comparação com 2016, a maior
subida dos últimos cinco anos. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
(SEF) concedeu 29 055 autorizações de residência (AR) a naturais de
países terceiros à União Europeia (UE) em 2017, aproximando-se dos
valores anteriores ao auge da crise. Estrangeiros que trabalham em
Portugal, que se juntam a familiares que já cá estavam, que investem,
estudam ou fazem investigação. Estas são as principais razões da
entrada.
Nos últimos seis anos (ver
gráfico), Portugal regularizou quase 150 mil imigrantes, permitindo-lhes
a entrada no espaço Schengen ao abrigo da legislação da imigração (lei
23/2007, atualizada com a lei 102/2017). Os responsáveis do SEF
sublinham que "são dados provisórios, em fase de consolidação". Não
restam, no entanto, dúvidas de que o número destes cidadãos voltou a
subir depois dos anos da crise. Em 2012 foram atribuídas 28 681 destas
residências, baixando para 22 600 no ano seguinte, valores que se
mantiveram até 2015. Seguiu-se uma subida de 9,3% em 2016, que foi mais
significativa no ano passado (18,8 %).
Segundo
o Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística, 2013 foi o
período da crise em que o país teve menos pessoas empregadas: 4,3
milhões em janeiro desse ano.
A lei da
imigração aplica-se aos "cidadãos estrangeiros e apátridas", com exceção
dos nacionais "da UE, do Espaço Económico Europeu ou de um Estado
terceiro com o qual a Comunidade Europeia tenha um acordo de livre
circulação de pessoas", como a Suíça. Os que não estão incluídos nesta
lista são os chamados "países terceiros".
Os
dados são provisórios e só com a publicação do relatório do SEF, em
junho, se poderá perceber as nacionalidades de quem mais contribuiu para
o aumento de imigrantes, mas as associações que apoiam essas
comunidades têm uma ideia: brasileiros e naturais da Ásia, também dos
países de língua oficial portuguesa.
Temos mais mulheres imigrantes inscritas do que homens
"Temos
mais mulheres imigrantes inscritas do que homens. Acompanhamos
nacionais de diversas nacionalidades, como os oriundos de Brasil, Nepal,
Paquistão, Índia, etc.", diz Patrícia Marques Brederode, do Gabinete de
Inserção Profissional Casa do Brasil de Lisboa. Justifica a entrada de
mais brasileiros com a "situação de instabilidade política e económica
que atravessa o Brasil e que ocasiona o aumento do desemprego".
Também
o presidente da Associação dos Nepaleses Residentes em Portugal, Kuber
Karki, refere que a comunidade do seu país tem aumentado
substancialmente, estimando que aqui vivam 20 mil, quatro vezes mais do
que os indicados pelo SEF no relatório de 2016. "Muitos estão à espera
da documentação e têm garantias de que a vão receber, mas também há
nepaleses com dificuldades em obter a autorização de residência,
trabalham, pagam os impostos e não se conseguem legalizar. Mas o que
posso garantir é que querem viver em Portugal com a sua família.
Gostamos muito do país, que é parecido com o Nepal, e as pessoas são
muito simpáticas."
As associações que
prestam apoio aos imigrantes criticam o SEF na análise dos processos.
"Esse é o nosso maior problema para a sua integração: o atraso na
regularização destas pessoas e que são superiores a um ano. Estes
cidadãos têm todas as condições para se regularizarem e nem sequer obtêm
resposta dos serviços", reclama André Costa Jorge, diretor do Serviço
Jesuíta aos Refugiados.
Refere-se
essencialmente aos estrangeiros de países terceiros que entram com visto
na Europa, alguns já caducados, e que vão viajando até Portugal. Aqui
trabalham e pagam Segurança Social, duas das condições para obter uma
autorização de residência, ao abrigo do artigo 88.º. Exige-se também a
entrada legal em território nacional, que muitos não têm mas houve
alturas em que os serviços eram mais flexíveis quanto a esta matéria.
André
Costa Jorge acusa os serviços públicos de nem sequer responderem aos
pedidos de esclarecimento. "O SEF não olha para as instituições numa
lógica de parceiros, quando tem de olhar numa lógica de colaboração,
seja em programas de colocação no mercado de trabalho seja de
integração." Acrescenta que não seriam necessárias alterações à lei ou
regimes de exceção para regularizar a maioria dos indocumentados. Tem
esperança de que as coisas mudem com a nova direção do SEF, em funções
desde outubro. "Espero que possa retomar um caminho de parcerias e
articulação que culminem em boas práticas de integração."
Os
dirigentes do SEF reconhecem a existência de problemas, nomeadamente no
atendimento na área da Grande Lisboa. "É onde existe maior pressão, com
uma dilação superior no tempo para o agendamento." Acrescenta que a
prioridade "tem sido otimizar os recursos humanos", promovendo "uma
distribuição dos atendimentos por todo o território nacional e uma
harmonização de procedimentos, diminuindo a pressão junto dos locais
situados nos maiores aglomerados populacionais, aumentando assim a
capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos estrangeiros".
No
ano passado, foram emitidas 3403 AR, mais 43% do que em 2016, ano em
que se ficou pelos 2381, uma grande quebra comparativamente a 2015 (3878
), que tinha subido 30% em relação a 2014 (2982). Em 2012 e 2013
ultrapassaram as quatro mil. Os cidadãos estrangeiros de países
terceiros também se podem regularizar se trabalharem por conta própria
(artigo 89.º), mas são poucas as situações. Registe-se no entanto a
atribuição de 61 destas residências no ano passado, três vezes mais do
que em 2016 (19).
Timóteo Macedo,
presidente da Associação Solidariedade Imigrantes, sublinha que o número
de trabalhadores imigrantes regularizados é irrisório face à realidade.
"Os processos estão a demorar muito tempo, alguns mais de dois anos, as
pessoas continuam a chegar para trabalhar e não lhe é dada uma
resposta", critica o dirigente. Estima que existam 30 mil imigrantes em
situação irregular.
Em comparação, é
mais elevado o número de AR atribuídas a quem investe no país, seja
através da criação de emprego (poucos casos) ou de aquisição de casa de
valor superior a 500 mil euros. Em 2017, 1351 investidores ganharam a
residência legal, especialmente chineses, a que se juntaram 2678
familiares.
"Com ou sem visto, existo!"
é o slogan da associação para as manifestações do 25 de Abril e do 1.º
de Maio. Timóteo Macedo promete: "No dia 14 de maio vamos fazer a maior
concentração em frente ao Parlamento para exigir documentos para todos e
direitos iguais!"
“Fake news”: qualquer coisa é melhor do que diabo de nada
"O boato é milhares de vezes mais rápido
do que o desmentido. Vai demorar até se descobrir um antídoto eficaz
contra essa peçonha. 'Fake news' são um mal duradouro, que só seria
realmente neutralizado se se desinventasse a internet"
Qualquer marqueteiro responde na ponta da língua qual é o maior
adversário numa campanha. Não dirá que é o concorrente, como seria
óbvio, mas o tempo. Administrar o tempo, ter boa noção de “timing”, dosar na
propaganda eleitoral as mensagens propositivas, de ataque ou de defesa,
conforme o humor do eleitorado, são as principais responsabilidades do
bom profissional de marketing. Ele desenvolve um faro, um feeling, um instinto, a partir da experiência e da atenção que dá a TODOS os movimentos, internos ou externos, durante uma campanha. Esse faro tem outros ingredientes, como a compreensão exata do
momento político em que a campanha ocorre, e dos acontecimentos locais,
estaduais, nacionais e até internacionais que mais se destacam no
noticiário. Tudo influencia os rumos de uma campanha, e precisa ser
considerado na definição da estratégia. O bom profissional de marketing
sabe que a campanha precisa estar sintonizada com seu entorno e com seu
momento, sob pena de jogar pérolas aos porcos. E pilotar bem o tempo,
para não chegar na reta final pedindo água. Estrago feito, efeito na urna Pois é justamente na desorganização do tempo do adversário que as
“fake news” apostam. São capazes de destroçar uma campanha vitoriosa,
que vinha empinada mas de repente pode enfiar a cara no chão. Se uma
“fake” for disparada na reta final, faltará tempo para ser desmentida e
neutralizada. Estrago feito, efeito na urna. Até agora, todos os projetos em andamento para enfrentar as “fake
news” atuam topicamente. Nenhum tem poder de conter a devastação, seja
neutralizando os mísseis de mentiras, seja corrigindo os estragos, seja
indiciando e punindo os responsáveis. Lá no futuro, quando for feito um
levantamento do fato mais relevante do Século 21, o fenômeno das “fake
news” estará no topo das citações. E provavelmente, lá no futuro, elas
ainda estarão fazendo estragos à democracia e às reputações. Mas, mesmo no deserto de ideias para tentar emparedar as “fakes”,
começam a pingar iniciativas que merecem destaque. A primeira é o
surgimento de institutos de confirmação como a Lupa, que funciona num
site permanentemente alimentado com a verificação dos teores de verdade e
de mentira contidos em discursos parlamentares, artigos, declarações e
manifestações de líderes políticos e econômicos de todos os matizes. Claro que não tem nem pretende ter a amplitude de cobertura capaz de
abarcar o oceano de versões, contraversões, assertivas e desmentidos em
circulação, a fim de aferir sua veracidade. Ainda assim, iniciativas
como a da Lupa merecem saudação especial pela relevância do trabalho que
vem realizando em favor da verdade e da democracia, os quais precisam
ser massificados cada vez mais para que seus efeitos sejam amplificados.
Órgãos de imprensa, acordem e se associem a uma lupa dessas. A
credibilidade agradece. Instituições, saiam da zona de conforto! Outra iniciativa, ainda tímida, é a de instituições sérias, públicas e
privadas, usarem sua própria confiabilidade para desmentir mentiras em
circulação. No caso das instituições públicas, essa confiabilidade
decorre de sua condição de fonte primária. Até agora poucas instituições
parlamentares, do executivo e do mundo jurídico já disponibilizam
espaços próprios e fixos em seus sites e portais para a publicação
periódica de desmentidos sobre “fakes” que lhes digam respeito. Se
começassem a fazer isso em escala maior estariam estabelecendo
importante contraponto ao tsunami de mentiras fabricadas e destinadas,
sem exceção, ao ataque a pessoas e instituições. Imagine-se a relevância do serviço que tais organizações poderiam
prestar disponibilizando tais informações. Uma instituição como o
Senado, por exemplo, poderia disponibilizar em espaço próprio de seu
portal um “A Verdade do Senado”, para desmentir mentiras que
correm na velocidade da luz pelos canais da internet distorcendo fatos,
demolindo reputações, semeando ódio, preconceito e intolerância. E dá
pra fazer isso de forma simples. Pode publicar a cada boato que lhe diga
respeito um informe que reponha a verdade em seu lugar. Se o boato fala
de um projeto aprovado na calada da noite, pode simplesmente dizer que
não existem sessões secretas, e sim votações secretas. Logo não existem
votações na calada da noite e, portanto, a informação é mentirosa. Que tal desinventar a internet? Tais iniciativas resolverão o problema? De forma alguma. O boato é
milhares de vezes mais rápido do que o desmentido. Vai demorar até se
descobrir um antídoto eficaz contra essa peçonha. “Fake news” são um mal
duradouro, que só seria realmente neutralizado se se desinventasse a
internet. Tal possibilidade não cabe na mais delirante criação de um
Júlio Verne de nosso tempo. O jeito é ir tentando tudo o que for
possível pra reduzir os estragos. Como se diz no meu Nordeste, contra a
praga planetária das “fake news” qualquer coisa que se faça já é melhor
do que diabo de nada.
Paulo José Cunha é jornalista, produtor independente, escritor, professor e meu amigo.
‘Moro é um cisco, não é nada, um instrumento’, ataca Zé Dirceu, prestes a voltar para a cadeia da Lava Jato
Durante evento em sindicato em Brasília, ex-ministro de Lula hostiliza publicamente juiz federal que o condenou
Renan Truffi / BRASÍLIA
16 Abril
2018 | 23h49
O ex-ministro José Dirceu, ao lado do líder do MST, João Pedro Stedile, no auditório de sindicato. FOTO DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
Em liberdade
enquanto aguarda o julgamento de seu último recurso no Tribunal Regional
Federal da 4.ª Região (TRF-4), marcado para quinta-feira, 19, o
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse nesta segunda-feira, 16, que
o juiz federal Sérgio Moro é um “cisco” e funciona como um
“instrumento” de perseguição política contra o PT. +++Bens de R$ 11 mi de Dirceu vão a leilão em abril Diante da possibilidade de ser preso mais uma vez, o petista, condenado a 30 anos e 9 meses de prisão,
pediu que os membros partido não se preocupem com ele, mas com a
liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso
na Lava Jato. +++Preso na Lava Jato, Lula ainda enfrenta mais seis processos “Meus companheiros de cela muitas vezes, pela inocência, se
desesperaram, e eu falei: ‘Está vendo esse cisco?’ É o Moro’. Ele não é
nada, é um instrumento. O aparato policial judicial é um aparato de
perseguição política. Não é só de criminalizar o PT, há setores que
estão percebendo isso”, afirmou. +++PF prende irmão de Dirceu após ordem de Moro FOTOS: A casa de José Dirceu em Vinhedo (SP) “Todo lugar é uma trincheira. Onde eu estiver, vou estar numa
trincheira, mas sou como um de vocês: eu estou preocupado com Lula, não
comigo. Vocês podem ver que eu me cuidei. Eu sou um soldado, temos que
libertar o Lula. Temos que enfrentá-los e não baixar a cabeça. Eles têm
que ter certeza de que vamos ressurgir das cinzas. Temos que ser
implacáveis com eles. Eles não deixaram a gente governar, por que vamos
deixar eles governar?”, declarou o ex-ministro. +++Em primeira manifestação do cárcere, Lula diz que continua desafiando a Lava Jato O TRF-4 aumentou a pena de Dirceu de 20 anos e 10 meses para 30 anos e
9 meses pelos crimes de corrupção passiva, pertinência a organização
criminosa e lavagem de dinheiro. +++Vida de preso por quem está preso, escreve José Dirceu da cadeia O discurso foi feito durante reunião com a militância petista, nesta
segunda, em Brasília, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos
Federais do Distrito Federal. Diante de uma plateia de aproximadamente 100 pessoas, Dirceu pediu
que os partidários se sentissem representando “todos os petistas”. Em
tom de despedida, fez questão de lembrar do ex-tesoureiro do PT João
Vaccari Neto e do ex-deputado André Vargas, também presos, e alertou os
militantes que o principal inimigo da sigla é o sistema financeiro. +++Tribunal da Lava Jato nega recurso a Zé Dirceu “Nosso principal inimigo é o sistema financeiro bancário, o rentismo e
a Rede Globo. Vocês sabem que eu gosto de uma aliança, mas vamos
precisar rever a forma petista de governar. A questão é como governar
sem aderir à receita neoliberal. Os desafios são muitos, mas eu sou
otimista. Nós precisamos tirar lições do que aconteceu no País”,
afirmou.