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Tudo pelo social

Governo inaugura Areninha do Castelão e autoriza obras para 145 novas areninhas nesta segunda-feira (11)

O programa Areninhas do Ceará dá um passo importante na expansão no Estado a partir desta segunda-feira (11). Em solenidade marcada para as 17 horas, o governador Camilo Santana inaugura a Areninha do Castelão, localizada no anexo da Arena Castelão, e assina a Ordem de Serviço para a construção de 145 novas Areninhas Tipo 2 no Interior e na Capital.

O campinho é um equipamento multifuncional com dimensões de 38m x 26m no formato de campo society, com gramado sintético, iluminação e urbanismo, entre outras melhorias. As obras estão a cargo do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE), com gestão da Secretaria do Esporte (Sesporte). Os equipamentos possuem estrutura menor do que as Areninhas Tipo 1, que estão nas cidades com mais de 50 mil habitantes.

Serviço:

Inauguração da Areninha do Castelão e Ordem de Serviço para 145 areninhas no Ceará
Dia: 11/6/2018 (segunda-feira)
Horário: 17h
Local: Secretaria do Esporte do Estado (Av. Alberto Craveiro, nº 2775), Castelão.

Opinnião

Time de Tite nada tem a ver com o pobre futebol brasileiro

Ricardo Kotscho

Por que as pessoas não estão dando a menor bola para a Copa do Mundo que começa na semana que vem?
Na Áustria, torcedores brasileiros passaram o dia na sexta-feira em frente ao hotel em Viena, onde a seleção ficaria hospedada para o amistoso de domingo, o último antes da bola rolar na Rússia.
Queriam apenas ver e saudar os jogadores do seu país, mas se decepcionaram. A delegação entrou pela porta dos fundos do hotel e ninguém mais pode ser visto.
Esta cena triste de desprezo pela torcida registrada pela equipe do Esporte Interativo resume bem o distanciamento existente entre a torcida e a sua seleção.
Às vésperas do início da Copa, o clima no país é de frieza e desinteresse, como se o Brasil tivesse sido eliminado e não fosse um dos favoritos para a conquista do título.
O motivo é simples: dos 23 jogadores do elenco, apenas três atuam em times brasileiros.
A seleção de “estrangeiros” virou o “time do Tite”, nada mais tem a ver com o pobre futebol brasileiro. Não há mais identificação entre a arquibancada e o gramado.
Muitos desses jogadores foram embora do Brasil ainda meninos, acabou a rivalidade entre as grandes torcidas para ver quem cedia mais jogadores à seleção.
A disputa não é mais entre Santos e Botafogo, São Paulo, Palmeiras e Corinthians, Cruzeiro e Atlético, Grêmio e Inter, mas entre o Manchester City, que cedeu quatro jogadores, e o Paris Saint Germain, com três.
Na Europa, onde joga a maioria, os times trocam muitos passes, mas sempre para a frente, num ritmo alucinante, sempre em busca do gol adversário.
Aqui, também trocam muitos passes, mas em seu campo de defesa, tocando para o lado ou para trás num jogo de tico-tico (não confundir com o tiki-taka de Guardiola), que nivela grandes times com pequenos, craques com pernas de pau.
Na Europa, quando fazem um gol, os times continuam no ataque para marcar o segundo, o terceiro, quantos der.
Aqui, quando conseguem marcar um golzinho, logo recuam todo mundo para garantir o resultado até levar o empate.
O time de Tite, que só herdou da seleção canarinho a camisa, procura jogar como os europeus. Em quase nada lembra o futebolzinho burocrático e chato que vemos no Brasileirão.
Pode ser que tudo mude com as primeiras vitórias na Rússia, mas o encanto se quebrou quando o Brasil passou a ser um exportador de pé-de-obra, sob o comando dos cartolas da CBF, a Casa Bandida do Futebol, na perfeita definição do Juca Kfouri.
O sonho dos jovens craques que ainda aparecem não é mais chegar à seleção brasileira, mas jogar na Europa.
A pátria de chuteiras virou a pátria da grana preta, do leve vantagem em tudo, e não só em Brasília.
Quase não se vê torcedores com a camisa da seleção nas ruas, confundida que foi com a dos patos amarelos.
O futebol tornou-se um grande negócio para poucos e a seleção brasileira é apenas um reflexo do desmonte do país.
Por enquanto, a Copa do Mundo 2018 é uma grande festa somente nos intervalos comerciais da TV.
Vida que segue.

Constatação

Quase não se vê torcedores com a camisa da seleção nas ruas, confundida que foi com a dos patos amarelos.

Bom dia

Veja a pesquisa Datafolha pr corrida presidencial no face do macario. Leia com atenção e veja como na análise tem coisa mal arrumada.

TRE Ce remenda

TRE-CE reforma sentença que cassou prefeito e vice de Uruoca

Sessão foi presidida pela Des.ª Nailde PInheiro


A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará reformou, na sessão de terça-feira, 5/6, todos os termos da sentença de 1º grau que cassou os diplomas e declarou inelegíveis por 8 anos o prefeito de Uruoca, Francisco Kilsem Pessoa de Aquino, e a vice-prefeita, Maria das Graças Fernandes Moreira.

Os membros da Corte acompanharam o voto do relator, juiz Francisco Eduardo Torquato Scorsafava, que não viu conexão entre o fato que ensejou a cassação e os recorrentes, prefeito e vice de Uruoca.

O fato constante na Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi a suposta utilização de veículo para propaganda, não declarado em prestação de contas.

Turismo

Três em cada quatro pedidos de visto para o Brasil são eletrônicos 
Dos 81.123 vistos solicitados pela Austrália, Japão, Canadá e EUA de fevereiro a maio, 60.992 foram eletrônicos. A medida aumentou em 41% o pedido de vistos

A crescente procura pelos vistos eletronicos para o Brasil tem evidenciado que as medidas de facilitação de visto são fundamentais para o aumento da atração de viajantes internacionais. Desde a entrada em vigor do e-Visa para Austrália, Canadá, Japão e Estados Unidos, em janeiro deste ano, o número de pedido de entrada no país cresceu 41% passando de 57.548, em 2017, para 81.123 neste ano. Foram considerados os meses de fevereiro, março, abril e maio. Nesse período, 75% dos pedidos de vistos dos países estratégicos, foram eletrônicos.
“A exigência de visto de entrada é a principal barreira para atração de turistas. De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), a facilitação de viagens pode gerar um aumento de até 25% no fluxo entre os destinos e o fato de termos registrado um crescimento ainda mais significativo mostra que a curto, médio e longo prazo colheremos significativos resultados para o turismo nacional”, avaliou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. 
Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores contabilizou 66.962 e-Visas processados para viajantes das nacionalidades beneficiadas com a medida, desde outubro de 2017, quando a medida passou a valer para o primeiro país beneficiado, a Australia. Os cidadãos americanos foram responsáveis por 69% de todos as solicitações de e-Visas: 46.192. Os australianos aparecem na segunda colocação com 10.693, seguidos dos canadenses (6.084) e japoneses (3.993).
Apenas em maio foram registrados 20.006 pedidos de visto, sendo 15.890 e-Visas. Ainda em relação ao último mês, os cidadãos canadenses foram responsáveis pelo maior aumento da demanda, com um salto de 50,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Eles foram seguidos dos Estados Unidos (35,7%), Japão (37,1%) e Austrália (19,1%).
CHINESES - O Ministério do Turismo também tem trabalhado para facilitar a entrada de turistas chineses no Brasil. O país asiático envia 135 milhões de viajantes para o mundo que gastaram, no ano passado, US$ 250 bilhões. Entre as medidas está o aumento, até o final deste ano, de três para 12 visas centers em funcionamento na China. Além disso, entrou em vigor no ano passado a ampliação de três meses para cinco anos o tempo de duração dos vistos de turistas com múltiplas entradas e estada de até 90 dias.

Opinião



Carta ao leitor IV

Amigas e amigos. Existem três eixos fundamentais(político, social e econômico) que servem de apoio ao progresso de um Estado democrático. De nada adianta um País ser for­te do ponto de vista econômico e sua população vi­ver em condições precárias e sem liberdade política. Dentro desta linha de raciocínio, seria fun­damental alcançar a cooperação entre governo, sociedade e setores empresariais e trabalhis­tas, para que ocorra um desenvolvimento responsável, integrado e sustentável. Particularmente, no caso brasileiro, é urgente a necessidade de programas e ações estruturantes que promovam e conso­lidem os direitos e obrigações da população. Por sua vez, sem crescimento econômico, não há de que se falar em geração de renda ou de empregos, e nem de melhorias que repercutam sig­nificativamente na vida do cidadão, seja quanto à educação, à saúde ou a quaisquer outros temas que o afeta diretamente. A busca da estabilidade macroeconômica e da eliminação da corrupção são vitais para a retomada do desenvolvimento. Ao Brasil será impossível destacar-se em meio as economias avançadas, se mantidas a miséria e a exclusão social de que somos testemunhas. O desen­volvimento precisa ser integral, abrangendo todas as áreas, ou seja, visando o bem-estar da coletividade e o equilíbrio ambiental. Nada do que foi dito pode ter resultados con­cretos, sem o envolvimento de toda a sociedade bra­sileira. Deseja-se que o engajamento se dê de for­ma crítica e atuante, garantindo a transformação de nossa realidade. Assim, estaremos participando de transformações esperadas, respeitando-se o regime de­mocrático e a liberdade que lhe é intrínseca. Saudações.

Gonzaga Mota

Professor aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo

Bom dia

A fragmentação da política brasileira nesta pré-campanha eleitoral extrapolou o ambiente dos partidos e chegou à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, um dos mais ricos sindicatos patronais do país. Nesta semana, um fato inédito se deu na Avenida Paulista, a mesma que tantas vezes abrigou o pato inflável manifestante. Três dos principais dirigentes deixaram a cúpula da entidade, cada um com um destino partidário diferente. O presidente Paulo Skaf, sob cuja gestão ascendeu o pato, deixou o comando para ser o candidato do MDB ao governo do estado de São Paulo. O dono da Companhia Siderúrgica Nacional e primeiro vice-presidente da federação, Benjamin Steinbruch, se colocou à disposição do PP para uma possível aliança com o presidenciável Ciro Gomes, do PDT. E Josué Gomes da Silva, vice-presidente, dono da Coteminas e filiado ao PR, também saiu da entidade para ser candidato em uma aliança em chapa majoritária.

É ferro na boneca.

MP DO TRILHÃO EMPOBRECE O NORDESTE
Até agora, o pré-sal não trouxe o boom econômico anunciado quando de sua descoberta. Muitos acham que suas reservas estão sendo entregues de bandeja para petroleiras multinacionais. Para completar o quadro, um estudo lançado ontem indica que os subsídios concedidos pela MP do Trilhão impactarão severamente o repasse de verbas para estados e municípios, sendo que os mais afetados devem ser os do Nordeste.

A MP 795/17 (a MP do Trilhão que foi transformada na lei 13.586/2017) concedeu uma renúncia fiscal estimada em centenas de bilhões, ou até em um trilhão de Reais entre 2018 e 2040, no cálculo do ex-consultor legislativo Paulo César Ribeiro Lima. Lima volta neste estudo feito em parceria com a 350.org para mostrar que, considerando somente a isenção da base de cálculo do IRPF, a perda de recursos para os estados e municípios brasileiros pode ser de R$ 338 bilhões. O impacto sobre o Nordeste deve chegar a R$ 141,4 bilhões. Com base em seus cálculos, Lima diz que com a nova lei o pré-sal será um “agente de empobrecimento do Nordeste”.
Os cálculos de Lima foram duramente criticados quando apresentados no ano passado. A Receita Federal, por exemplo, rebateu os números alegando que Lima teria cometido erros de cálculo. Mas outros assessores técnicos ouvidos pela DW Brasil confirmaram o impacto negativo para os cofres públicos e o Ministério da Fazenda mais uma vez não comentou o assunto.

Sabe de nada, inocente


UM BANDO DE JABUTIS RURALISTAS PASSEIA NO CONGRESSO
O pessoal d’O Eco listou os recentes jabutis que a bancada ruralista enfiou em várias das peças legislativas que tramitam pelo congresso e que, de fato, podem fazer o país voltar 30 anos em poucos meses. Na lista estão a possibilidade de não mais serem exigidas consultas às comunidades indígenas sobre projetos de infraestrutura; a classificação de todos os projetos de irrigação no Cerrado como “projetos de interesse público”, o que os faria mais fáceis de serem aprovados com estudos de impacto ambiental menos rigorosos; a simplificação do processo de licenciamento de pequenas hidrelétricas, o que pode ter um potencial enorme de impacto em vários biomas; a privatização da Eletrobras; e a aquisição de grandes porções de terras por estrangeiros. Sabendo que o ano legislativo termina em breve devido à Copa do Mundo e à campanha eleitoral, a bancada ruralista aproveita o espírito de toque-de-caixa para tentar passar esses jabutis e, junto, a perna no país.