O presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Gladyson Pontes,
vai instalar, nesta terça-feira (24), às 9 horas, a 2ª Vara da Comarca
de Horizonte, e, às 11 horas, a 2ª Vara de Itaitinga, ambas na Região
Metropolitana de Fortaleza. A informação é da assessoria de imprensa do
TJCE, adiantando que o aumento de unidades judiciárias é possível com a
nova Organização Judiciária do Estado (lei nº 16.397/2017). O objetivo é
racionalizar e otimizar a estrutura do Judiciário, criando varas onde
há maior demanda processual, conforme orientações do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ). Os processos que tramitam, atualmente, na 1ª Vara das referidas
comarcas serão redistribuídos na proporção de 50% para as novas
unidades, no prazo máximo de 60 dias. As demandas de competência
privativa das novas varas serão redistribuídas em até 30 dias.
A redistribuição não prejudicará a apreciação de casos considerados
urgentes, envolvendo, por exemplo, réus presos, pedidos de relaxamento
de prisão e de liberdade provisória. O aumento de varas contempla outras regiões do Ceará. Nesta
quinta-feira (26/07), o TJCE implantará a 3ª Vara de Canindé. O
cronograma terá também a instalação de novas unidades em Acaraú,
Beberibe, São Gonçalo do Amarante, Caucaia, Iguatu, Russas, Viçosa do
Ceará, Trairi, Icó, Juazeiro do Norte, Sobral e Maracanaú. Fortaleza já
inaugurou a 4ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, e Ocara passou a
contar com Vara Única. (Foto – TJCE)
A Nordex-Acciona dobrará a capacidade de sua fábrica de torres
de aerogeradores no Piauí, para atender a um contrato de fornecimento e
instalação de 191 turbinas e torres eólicas firmado com a Enel. As torres
serão instaladas no parque Lagoa dos Ventos, no Piauí. A instalação começa em
outubro do próximo ano. A Nordex investirá R$ 30 milhões na ampliação da
fábrica e contratará mais 350 trabalhadores.
A vida imita a arte,ou é o contrário? Confesso; sou noveleiro. Primeiro porque sou caseiro na noite. De dia viro o cão por dentro do mato comendo mariola, mas de noite a fianga velha me espera. Tem que ser muito especial pra me tirar de casa depois das seis da tarde. Aí, fico vendo televisão, quando não estou lendo, ou escrevendo. Faz tempo aposentei o rádio. O radinho saiu do trono diante de tanta mediocridade. É muita gente falando besteira, sabendo de muita coisa em generosas doses de achismos. Aí, cansei. Fico na frente da televisão e, como se eu entendesse de alguma coisa, descendo a lenha na postura de apresentadores, textos de produtores, pautas das chefias de reportagens, angulos idiotas de câmeras, entrevistados obrigados a olhar pra câmera ao invés de falar com quem está entrevistando, por fim, burrices que perduram em aprendisagens carcomidas pelo tempo. Pois bem; dizia que era noveleiro. E sou daqueles que comenta sozinho, no fundo da rede, o papel do personagem. Quer um exemplo? Essa mulher do Neymar. Vai ser ruim assim na casa do Carvalho! Diabo de mulher ruim essa tal de Catarina! Dissimulada, mau carater, canallha, assassina, vai pra cama pra se dar, bem, capaz de qualquer coisa pelo poder. Calma, eu sei que tem gente assim, mas será que o Adjafre, autor do Deus Salve o Rei conhece ou conheceu alguém assim? Será só uma obra de ficção, o personagem? Por Deus - que salve o rei - conheço gente assim. Não "me astreveria" a escrever numa novela tanta ruindade. Aí ce diz: esse besta tá sem matéria com o recesso político!!! Né,não. Quero questionar mesmo, se a vida imita a arte ou a arte imita a vida. Se voce pousar na política...vai enlouquecer com personagens, vistos de perto. Ê ê!!!
A frase: “Tem muito eleitor de saco cheio com a classe política em geral, mas pode ser que algum filho ou sobrinho, que não carregue o sobrenome de seu parente, se apresente como novo”. Cientista político sobe as capitanias hereditáris de votos no Ceará.
Os bancos preferem um brucutu (Nota da foto) "O que é surpreendente é que esse discurso ingênuo e raivoso tenha conseguido seduzir nossa elite econômica que deveria saber, por dever de ofício, que nossos problemas são maiores e mais complicados. O encantamento foi tamanho que ela cogita entregar o país para um brucutu anticorrupção, que não entende nada de coisa nenhuma, que tem menos capacidade política do que Dilma Rousseff e que só se distingue por vociferar bordões autoritários para pessoas sem juízo." Fiesp é Bolsonaro. Aì tem!!!
Quem quer mais Célio Studart (SD), Acrísio Sena (PT), Soldado Noélio (Pros), Julierme Sena (Pros), Adail Jr. (PDT), Salmito Filho (PDT), Ziêr Férrer (PDT), Priscila Costa (PRTB), Odécio Carneiro (SD), Guilherme Sampaio (PT) e Plácido Filho (PSDB) apresentaram seus nomes para a disputa de deputados estaduais e fedeais.São 11.
Coisa de cearense Olhando para as câmeras instaladas em Fortaleza para gravar imagens de motoristas,dentro de seus carros a até 400 metros de distancia com precisão cirúrgica, a molecagem não resistiu: isso é coisa de quem não confia na mulher.
Na verdade... Já se questionou se é ou não invasão de privacidade cidadão ter filmados, em tempo real, todos os seus movimentos dentro de suas propriedades, no caso os veículos onde estejam. Diz que tem multa pra sem cinco,com celular e até com beijo na boca.
Aliás... Falando em transito, donos de reboques que prestam serviço para AMC e Detran, são auxiliares dessas polícias. Eles,os rebocadores onde vêm um carro mal estacionado ou fora da lei, deduram por telefone e ficam na periferia.Uma hora dessas vai dar m... pra alguém.
Felizes Eleitores de Ciro Gomes bateram palmas para o desvio do Centrão, a direitona mais viva e esperta da história do Brasil, na direção de Alkimin. Pra essa turma Ciro só tinha a perder se juntando "ao que há de mais...mais...corrupto" no país.
Além disso... A prova é tanta, comentavam nos botecos de fim de semana e nas rodas de segunda feira, que já foi feita a primeira tentativa de assalto à candidatura do paulistano ALkimin. Chegaram as primeiras cobranças,o que chamam em Sobral, as primeiras cabeçadas.
Confirmação dos trabalhos Parte dos donos do dinheiro apoia Jair Bolsonaro pois acredita que seu governo será mais submisso aos seus desejos que o de Michel Temer. E olha que, para tanto, ele vai ter que se esforçar.
Um rolo que envolve muito dinheiro; Fundeb e Fundef,no Icó como em muitos outros municipios do Ceará e do Brasil. Icó notificou;
ESCLARECIMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ICÓ
A Gestão Cidade Feliz, que tem como prefeita Laís Nunes(PDT), não assinou nem um convênio a que se refere as matérias veiculadas na grande mídia nesta segunda-feira(23), bem como, nunca fez licitação com os escritórios de advocacias e advogados referidos nos jornais e blogs para o recebimento de "destaque" de pagamentos de honorários advocatícios em precatório do FUNDEF/FUNDEB.
A decisão do juízo da Comarca de Icó é nova, mas a discussão remonta há quase duas décadas, quando a APRECE - Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará -, por advogados renomados em todo Brasil, defendeu e foi vencedora de uma tese que discutiu a vultosa diferença de valores entre FUNDEF e FUNDEB da Educação, cujo recursos foram alocados aos municípios cearenses e encontram-se listado, também, o Icó dentre os beneficiários.
Em maio último, esses recursos foram creditados ao município de Icó, algo em torno de r$ 36 milhões, porém, cerca de r$ 6 milhões de reais foram já reservados em destaque a pagamentos de honorários advocatícios.
Todos esses recursos continuam bloqueados pelo juízo da Comarca de Icó até ulterior decisão.
A prefeita de Icó e a Procuradoria ainda não foram intimados da decisão.
Presidente da Colômbia toma posse sob pressão de reduzir produção de drogas
Iván Duque terá que
reverter o aumento dos cultivos de coca e da produção de cocaína,
registrado com o acordo de paz que desarmou a principal guerrilha de
esquerda
O
presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, a pouco mais de um mês da
posse no cargo, em 7 de agosto, acaba de retornar dos Estados Unidos sob
pressão das autoridades americanas para reverter o “inaceitável”
recorde no aumento das áreas de cultivo de coca e da produção de cocaína
em seu país, o maior fornecedor mundial da droga. Números divulgados
recentemente expõem o insucesso da política de incentivos governamentais
para a substituição do plantio ilegal, prevista no acordo de paz de
2016 entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e as Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), transformadas em partido
político após a deposição das armas. Ferrenho opositor dessa e de outras
cláusulas do pacto, Duque tem o apoio de Washington para lançar uma
abordagem mais repressiva contra o narcotráfico, cujo controle é agora
disputado pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) e por grupos
criminosos, após a desmobilização das Farc.
O
político de direita, aliado do ex-presidente Álvaro Uribe, iajou aos
EUA para uma extensa agenda de compromissos, na semana passada, ao mesmo
tempo em que eram divulgados resultados alarmantes de dois
levantamentos sobre o assunto: um do Gabinete Nacional de Controle de
Drogas (ONDCP, em inglês) americano e outro do Escritório das Nações
Unidas para Drogas e Crime (UNODC, em inglês).
Segundo
estimativas do ONDCP, a área de cultivo de coca na Colômbia expandiu-se
11% em 2017, alcançando 209 mil hectares, em seu mais elevado nível
histórico. A capacidade de produção de cocaína no país, segundo o
organismo americano, teria aumentado 19%, de 772 toneladas (2016) para
921 toneladas (2017). Para o UNODC, a produção global de cocaína em 2016
“alcançou o maior nível já registrado”, com uma estimativa de 1.410
toneladas e um aumento de 25% em relação a 2015. Na Colômbia, segundo o
órgão, ela cresceu em mais de um terço entre 2015 e 2016, chegando a 866
toneladas. Dos 213 mil hectares dedicados ao plantio de coca em todo o
mundo, 69% estão na Colômbia.
Duque assegurou
ter recebido o apoio das autoridades americanas à estratégia traçada
para reverter o aumento do cultivo de coca nos próximos dois anos. Sem
falar da necessidade de implementar a cláusula do acordo de paz que
trata da substituição de cultivos, o presidente colombiano anunciou que
busca “combinação de segurança e desenvolvimento social” para retomar os
resultados obtidos entre 2010 e 2012, quando as plantações ilícitas não
excediam 50 mil hectares. Também anunciou a disposição de usar drones
para pulverizar herbicidas, desde que não usem produtos químicos
proibidos pelo Tribunal Constitucional, que os danos a terceiros sejam
mitigados e que ferramentas de precisão sejam aprimoradas.
Negociações
Na
viagem a Washington, Duque explicou a política que pretende adotar
durante audiências com o secretário de Estado Mike Pompeo; o senador
republicano Marco Rubio; a diretora da Agência Central de Inteligência
(CIA), Gina Haspel; o conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton; e o
secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis
Almagro. “Minha maior satisfação é que o Congresso, o secretário de
Estado e as agências governamentais com os quais falamos confiam na
agenda que estamos propondo para a Colômbia, para que possamos ser muito
efetivos contra as drogas nos próximos dois anos”, disse.
Duque
partiu para os EUA dias depois de receber um telefonema em que o
vice-presidente americano, Mike Pence, o parabenizou pela vitória
eleitoral e cobrou empenho nas ações antidrogas. De acordo com a Casa
Branca, Pence reforçou “a necessidade de se mover de forma decisiva para
cortar a produção e o tráfico de drogas”.
A
nova onda de pressão americana sobre Bogotá ocorre após quase duas
décadas de execução do Plano Colômbia, por meio do qual os EUA
investiram bilhões de dólares para equipar e treinar as forças oficiais
colombianas na guerra contra o narcotráfico. Longe desses objetivos,
porém, foi acrescentada ao projeto a intervenção militar estrangeira no
crônico conflito envolvendo a polícia e o Exército contra as guerrilhas
de esquerda (Farc e ELN) e grupos paramilitares de direita. Depois de
diminuírem por vários anos seguidos, tanto o cultivo de coca quanto a
produção de cocaína têm aumentado drasticamente nos últimos cinco anos,
um aspecto crucial e doloroso da relação do país com os EUA.
Mercado dá as cartas
O
professor Alexander Gillespie, da universidade neozelandeza de Waikato,
afirmou que, embora Washington pressione a Colômbia a frear a produção e
o tráfico de drogas, uma das raízes do problema está justamente nos
Estados Unidos, onde o número de novos usuários de cocaína cresceu 81%
desde 2013. O total de mortes por overdose da droga duplicou no mesmo
período, segundo o Gabinete Nacional de Controle de Drogas (ONDCP, em
inglês).
“Não há novidades nessa divulgação
sobre o aumento do cultivo e da produção de cocaína na Colômbia. É
apenas uma tendência continuada de mais usuários de drogas e mais
demanda a cada ano”, afirmou Gillespie ao Correio. “A droga corresponde à
demanda, e é preciso perceber que a pureza da cocaína está aumentando e
o preço, caindo. Ambos são indicativos de mais, não de menos oferta”,
continuou, observando que o aumento do consumo de cocaína é um fenômeno
mundial. A Colômbia responde por 70% do fornecimento.
Para
Benjamin Smith, professor da Universidade de Warwick, no Reino Unido,
“desde que o presidente Nixon anunciou a guerra às drogas, em 1971, ela
continha uma certeza: uma completa incapacidade de alcançar os objetivos
declarados”. Na opinião do estudioso, “enquanto os gastos com a
proibição das drogas aumentaram, o uso aumentou, a variedade de
narcóticos orgânicos e artificiais aumentou e o preço dos remédios
diminuiu”, observou.
Para Smith, raramente o
objetivo real dessa guerra foi sufocar as drogas. “No caso do Plano
Colômbia, ela desempenhou três papéis, sendo o primeiro o fortalecimento
de certas instituições, incluindo o Exército, e o poder e influência da
DEA (agência antidrogas americana), tanto em Washington quanto na
América Latina”, disse.
“Em segundo lugar,
manteve-se à tona o complexo industrial militar americano. Em terceiro
lugar, ajudou os EUA e certos aliados a construir apoio e poder político
dentro da própria Colômbia. Nesses termos, o Plano Colômbia tem sido um
sucesso desenfreado”, ironizou Smith.
Na visão
de Alexander Soderholm, da London School of Economics and Political
Science, “o que a Colômbia precisa é de um compromisso com uma abordagem
abrangente de desenvolvimento, para livrar da pobreza e da insegurança
as comunidades afetadas pelas drogas ilícitas”. Essa abordagem “teria
de reconhecer que a coca, em alguns casos, é a única opção viável para
meios de subsistência e geração de renda em comunidades rurais e
marginalizadas e, como tal, uma redução instantânea na coca não deveria
ser o objetivo, mas sim uma transição sustentável da coca para culturas
lícitas, através do desenvolvimento rural integral”, disse.
“Isso
requer que políticos e líderes assumam um compromisso sustentado com
uma abordagem que coloque o envolvimento militar no fim de uma lista
muito mais longa de intervenções voltadas ao desenvolvimento.”
O
que é um fenômeno? Um deputado de ultradireita não é um fenômeno. O
endeusamento de Donald Trump não é um fenômeno. Pesquisa eleitoral não é
um fenômeno. Fenômerno é um apologista de Trump liderar as pesquisas
presidenciais no Brasil recitando teses de ultradireita. Com a aclamação
de sua candidatura pelo raquítico PSL, neste domingo, Jair Bolsonaro
consolida-se como grande surpresa da temporada eleitoral de 2018. Mas o
fenômeno, indica o Datafolha, tem calcanhares de vidro que dificultam
sua caminhada até o Palácio do Planalto. Com Lula fora da raia, Bolsonaro lidera o páreo presidencial com 19%, informa a sondagem mais recente do Datafolha,
divulgada em junho. Entretanto, um terço do eleitorado desenvolveu uma
ojeriza pelo fenômeno —32% dos entrevistados disseram que jamais
votariam no capitão. Bolsonaro tem dificuldades para crescer. Mais: nas
projeções de segundo turno, sua liderança derrete. Se não
estivesse inelegível, Lula (49%) surraria Bolsonaro (32%) num hipotético
segundo round. Marina Silva (42%) colocaria dez pontos de vantagem
sobre o fenômeno (32%). Ciro Gomes (36%) subiria ao ringue
estatisticamente empatado com a novidade (34%). Até Geraldo Alckmin
(33%) emparelharia suas luvas com as de Bolsonaro (33%), num empate
matemático. Numa eleição imprevisível, em que 33% dos eleitores
chegam à beira da urna sem ter escolhido um candidato, tudo pode
acontecer. Mas a liderança de Bolsonaro tem, por ora, a solidez de um
pote de gelatina. Sem alianças, o candidato terá algo como sete segundos
para vender o seu peixe no horário eleitoral. Mal dá para pronunciar o
nome. Bolsonaro alardeia que vencerá a eleição no primeiro turno,
fazendo suas barricadas na internet. Em política, impossível não é senão
uma palavra que contém o possível. Mas Valdemar Costa Neto, um PhD em
poder, preferiu tomar distância. Ao farejar o risco de Bolsonaro dar com
os burros n’água, o dono do PR decidiu apostar num burro mais seco.
Entregou o tempo de propaganda do seu partido para o tucano Geraldo
Alckmin, estimulando as outras legendas do chamado centrão a fazer o
mesmo. O
fenômeno arrancou a extrema-direita do esconderijo entoando raciocínios
que transformaram o candidato numa espécie de porta-voz do desalento.
Bolsonaro captou no ar o sentimento do armário. Há quatro meses, ao
filiar-se ao PSL, declarou que seu modelo é Donald Trump, “um exemplo
para nós seguirmos.” Na área da segurança pública, sua prioridade é
liberar as armas, aproximando o Brasil dos Estados Unidos, país onde
estudantes adolescentes matam colegas de classe com armas compradas na
loja da esquina. Apoiado pela Bancada da Bala, Bolsonaro deseja
vitaminar o grupo no Congresso. “Quem sabe teremos aqui a bancada da
metralhadora”, vaticionou. “Violência se combate com energia e, se
necessário, com mais violência”. No rol de inimigos de Bolsonaro,
“marginais” e “vagabundos” dividem espaço com os homossexuais. “Um pai
prefere chegar em casa e ver o filho com o braço quebrado no futebol, e
não brincando de boneca”, declarou. “Casamento é entre homem e mulher. E
ponto final”. No final do ano passado, Bolsonaro classificou a
turma do MST de “terrorista”. Propôs um tratamento implacável: ''A
propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as
ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!'' Chegou mesmo a defender o
uso de ''lança-chamas'' contra os liderados de João Pedro Stédile. Deputado
federal de sete mandatos, Bolsonaro às vezes soa como se os seus 27
anos de Congresso fossem um mero asterisco. ''Se o Kim Jong-un jogasse
uma bomba H em Brasília e só atingisse o Parlamento, você acha que
alguém ia chorar?”, indagou numa palestra, arrancando risos da plateia. De
economia Bolsonaro reconhece que não entende bulhufas. Nessa matéria, o
candidato tornou-se uma espécie de jarro vazio, dentro do qual o
economista Paulo Guedes despeja o seu receituário liberal. Guedes disse
que, num eventual governo Bolsonaro, seriam mantidos em seus postos
membros da equipe econômica da gestão de Michel Temer, um presidente
reprovado por oito em cada dez brasileiros. Dogmático aos 63 anos,
Bolsonaro comporta-se como se já não tivesse idade para aprender mais
coisas. Polêmico, também não exibe a sabedoria dos políticos que
aprenderam a ocultar o que ignoram. Para um candidato assim, tão
controverso, a tarefa de reduzir antipatias é mais complicada. O
fenômeno terá que se desdobrar se não quiser passar à história como o
presidente mais fenomenal que o Brasil jamais terá.
Como Brasília viu a candidatura de Ciro Gomes O centro-esquerdista Ciro Gomes prometeu nesta sexta-feira (20/7) combater os privilégios e a corrupção, depois de ter sua candidatura oficializada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). O político de 60 anos, que tenta pela terceira vez chegar ao Palácio do Planalto, foi nomeado por cerca de 500 delegados do PDT e representantes de movimentos sociais reunidos em Brasília sob gritos de "Brasil presente, Ciro presidente!". Ciro insistiu na necessidade de "voltar a crescer, de se reindustrializar, de reduzir as desigualdades para acabar com a vergonha da pobreza extrema". Também ressaltou que o Brasil está com uma situação fiscal "absolutamente deplorável", sinalizando para os mercados temerosos de suas propostas "populistas". Ciro, que já foi ministro da Fazenda em 1994 e ministro da Integração Nacional no governo Lula, prometeu combater "com dureza e intransigência" a corrupção, que disse ser um "câncer" que quebra a confiança do povo na democracia. Falou, ainda, em enfrentar a "cultura do ódio", às vésperas de uma eleição presidencial caracterizada pela incerteza, na qual se destaca a figura do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro, nostálgico da ditadura militar e favorável à flexibilização do controle das armas para combater a violência. Lula lidera as pesquisas eleitorais, apesar de cumprir desde abril uma pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção. É provável que sua candidatura seja impugnada pela justiça eleitoral. Na ausência de Lula, Bolsonaro lidera as pesquisas de intenções de voto, com 17%, seguido por Marina Silva (13%) e de Ciro Gomes (8%). "É a primeira vez que você tem disputa nos dois blocos hegemônicos desde 1994. No bloco da centro esquerda você tem uma relativa crise do PT, que abriu espaço para Ciro Gomes, e no da centro direita surge um fenômeno como o (Jair) Bolsonaro, que traz para a agenda uma discussão de extrema direita", explica à AFP Ricardo Sennes, diretor da consultora Prospectiva.
A frase:"Todos terão que fazer muitas concessões. Alguns partidos esperam até o final para ter certeza de quem oferece mais". Ricardo Sennes, diretor da consultora Prospectiva sobre espera por coligações partidárias.
Mas não aprendem...(Nota da foto) A 2ª Promotoria de Justiça Auxiliar de Sobral ingressou com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o vereador Francisco Ivonilton Camilo Cavalcante, conhecido como “Camilo Motos”. Segundo a Promotoria de Justiça, o legislador recolhia parte do salário de seus assessores parlamentares em benefício próprio.
Novíssimo O Partido Novo resolveu que, no Ceará, só terá candidato a deputado federal. Sua convenção será realizada dia 29 , domingo que vem.
Além disso... PSL e PDC igualmente farão suas convenções no doingo, dia 29. Essas duas agremiações estarão em salas distintas da Assembleia do Estado.
Aliás... PSL e PDC resolveram que se coligarão para as disputas de vagas para deputados federais e estaduais no Ceará.
Cada um na sua O PDC comandado por Ely Aguair será fiel ao velho parceiro...Ei Ei EI Eimael terá o voto de Ely pra presidente, no primeiro turno. No segundo. só Deus sabe.
O outro... O PSL é Bolsonaro desde novinho. Será o grande eleitor do defensor que comunista deixe de ser comedor de criancinha pra ser o comido.
Fortes Anunciam-se pelo menos tres mulheres fortes a caminho da Assembleia do Ceará em outubro que vem. Uma já tem cadeira lá,Aderlania, outras prometem grandes chegadas.
Lia e Érika Da Zona Norte do Ceará viria Lia Gomes, irmã de Ciro , Cid e Ivo. Da região metropolitana de Fortaleza promete a chegada de Érika Amorim,1a.dama da Caucaia.
Cadê Patrícia? Indagou-se que Domingos Filho não apostaria na mulher Patrícia pra chegar com ele à Assembleia. O caminho é outro:Patrícia quer voltar pra Prefeitura de Tauá.
Cidadania Raimundo Gomes de Matos,deputado federal,, recebeu a cidadania honorária do Juazeiro do Norte, no fim de semana. Ta completo já é cidadão do Crato.
Seis exigências que Alckmin aceitou engolir para ter o apoio do centrão
Aliança do PSDB com o bloco formado por DEM, PP, PR, SD e PRB encorpa a candidatura de Geraldo Alckmin com cerca de três minutos a mais na propaganda eleitoral. Mas ele terá de cumprir exigências
Depois de muita indefinição sobre quem apoiar nas eleições deste ano, os partidos que formam o bloco do centrão no Congresso Nacional decidiram que vão se coligar com o PSDB para tentar eleger o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin à Presidência da República. O apoio, claro, não foi fechado sem o já conhecido toma lá dá cá que domina Brasília.
Dividido entre aderir a Alckmin ou ao ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), o bloco formado por DEM, PP, PR, SD e PRB decidiu engrossar a coligação liderada pelos tucanos. Com o apoio do Centrão, Alckmin, que tinha sozinho 1 minuto e 18 segundos na propaganda eleitoral na TV (em cada bloco de 12 minutos e 30 segundos), somará 4 minutos e meio, quase 40% de toda a fatia da disputa. Adversário histórico do PSDB, o PT, que ainda não fechou nenhuma aliança, tem 1 minuto e 34 segundos.
Mas a aliança do centrão com o PSDB não saiu de graça. O bloco fez uma lista de seis exigências que o PSDB vai ter que engolir. Confira:
1. Candidato a vice-presidente tem de ser o filho do vice de Lula
A primeira exigência para a formação da aliança é a indicação do candidato à vice-presidência na chapa. A indicação já está definida e os partidos fecharam questão em favor do empresário Josué Alencar (PR-MG), filho de José Alencar – que, por sua vez, havia sido vice-presidente nos dois mandatos de Lula.
2. Imposto sindical tem de voltar
Outra exigência que o PSDB vai ter que engolir é a volta do imposto sindical, ou no mínimo a criação de um novo modelo para financiar os sindicatos do país. A exigência foi feita pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), ligado à Força Sindical, para que o Solidariedade apoie o tucano nas eleições. O PSDB teve um papel importante na condução da reforma trabalhista que acabou com o tributo, mas Alckmin teria dito ao centrão que aceita discutir uma alternativa.
Geraldo Alckmin
3. Presidência da Câmara continua nas mãos de Rodrigo Maia (DEM)
Geraldo Alckmin também se comprometeu a apoiar a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a Câmara dos Deputados, se os dois forem eleitos em outubro. Rodrigo Maia chegou a lançar sua pré-candidatura à Presidência da República pelo DEM, mas com a costura do bloco deve disputar a reeleição à Câmara. O presidente da Casa tem o poder de controlar a agenda de votações, ponto crucial para o governo.
4. Presidente do Senado será do bloco, possivelmente do PP
Se o bloco formado pelo centrão com os tucanos eleger Geraldo Alckmin, o grupo deve ter número suficiente para eleger o novo presidente do Senado em 2019. Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, especula-se que o PP será o partido que terá direito de indicar um nome para a disputa da cadeira. O Senado é controlado pelo MDB desde 2001, com exceção de quando Tião Viana (PT-AC) assumiu a presidência em 2007, depois da renúncia de Renan Calheiros (MDB-AL).
5. Composição do governo: centrão assegura assento em ministérios e outros órgãos
O cenário de presidencialismo de coalizão que impera em Brasília atualmente deve mudar pouco a partir do ano que vem se Alckmin for eleito. Com os partidos de centro unidos em prol de uma única candidatura, as legendas devem conseguir eleger uma bancada significativa no Congresso Nacional. Para apoiar o tucano, o grupo também exigiu fazer parte da composição do governo a partir de 2019, com participação em ministérios, secretarias e outros órgãos.
6. PSDB terá de apoiar candidatos do centrão nas eleições estaduais
O apoio do PSDB nos estados a candidatos do centrão também entrou na conta das exigências do bloco para formar a coligação. O grupo quer que os tucanos, por exemplo, embarquem no no Rio de Janeiro na campanha de Eduardo Paes (DEM) ao governo do estado. O nó em torno das alianças regionais foi um dos impedimentos para formação de alianças do grupo de partidos do centro com outros pré-candidatos, como Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT).