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Ou fala com a internet ou não se aposenta

INSS vai acabar com agendamento para pedir benefícios até junho

Até o final do semestre, o órgão terá todos os 90 tipos de requerimentos disponíveis exclusivamente pela internet ou por telefone

Os pedidos de benefícios e demais serviços da Previdência serão realizados a distância até o final de junho, informou nesta segunda (13) o diretor de atendimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Clóvis de Castro Júnior.
A mudança acaba com os agendamentos para o atendimento posterior em uma das agências da Previdência, como ainda ocorre para a maioria das solicitações feitas pelos segurados.

Até o final do semestre, o órgão terá todos os 90 tipos de requerimentos disponíveis exclusivamente pela internet ou por telefone, acabando com os agendamentos.
Isso permitirá que o INSS fique dispensado de realizar cerca de 600 mil agendamentos por mês. “Isso representa 40% de todas as interações que o INSS tem que estão ligadas a requerimentos”, afirma Castro Júnior. “É uma economia de recursos sem precedentes”, diz.
Reprodução
Com as alterações no atendimento, há a expectativa de que o INSS consiga liberar mais funcionários para realizar análises e, assim, cumprir o prazo de 45 dias para conclusão dos processos dos segurados, segundo o diretor de atendimento.
O tempo médio de resposta aos trabalhadores que pedem aposentadorias ao órgão é de cinco meses atualmente, conforme levantamento realizado pela reportagem com dados fornecidos pelo instituto.
Revisões, Processos e Recursos  Nesta segunda, o INSS lançou novos serviços que podem ser solicitados sem agendamento: revisões, cópias de processos e recursos, este último dividido em seguro-defeso, benefícios por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e recursos em geral.
Atualmente, o INSS recebe 72 mil pedidos de revisões, recursos ou cópias de processos por mês.
Com esses novos serviços, o INSS chega a 22 tipos de atendimentos que podem ser solicitados pela central telefônica 135, pelo site meu.inss.gov.br ou com o aplicativo Meu INSS para smatphones e tablets.
Entre os serviços que já podiam ser solicitados sem ir ao posto estão as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição e o salário-maternidade.
O fim dos agendamentos para os requerimentos não significa, ao menos por enquanto, que o segurado deixará de ir ao posto nas outras etapas do processo.
É provável que, em até 30% dos casos, o cidadão tenha de comparecer à agência da Previdência para cumprir exigências, como a entrega de documentos. “Nesses caso, por enquanto, a gente vai entrar em contato com o segurado”, explica Castro Júnior.
A conclusão do pedido também pode requerer a presença do interessado no posto. É assim que funcionará, por enquanto, a entrega dos processos administrativos solicitados pelos segurados.
A Previdência possui cerca de 1.700 agências em 1.400 municípios, o que torna a expansão do atendimento a distância uma necessidade para além da falta de funcionários do órgão, disse Castro Júnior. “Existem mais de 4.000 municípios onde não há agência.”

A religiosidae no Icó

Prefeita recebe lideranças políticas e religiosas no Palácio da Alforria

A prefeita de Icó Laís Nunes recebeu nesta terça-feira(14),  em seu gabinete no Palácio da Alforria, o Frei Juracy Barbosa - pároco da Igreja Nossa Senhora da Expectação, o arquiteto e escultor Alexandre Azedo, além de vereadores, secretários municipais, arquitetos, engenheiros civis e ambientais, topógrafos, entre outros, para ouvir a sugestão de projetos para a construção do Horto do Senhor do Bonfim.

O arquiteto, escultor e professor Alexandre Azedo, com experiência de mais de 50 anos em esculturas de imagens em todo o nordeste, fez uma ampla explanação aos presentes.

O Frei Juracy Barbosa e a prefeita Laís Nunes, garantiram aos líderes religiosos e políticos presentes na reunião, que o projeto é de todos e não terá divergência de quem seja.

Laís Nunes disse que o Governo do Ceará manifestou "o desejo de colaborar com o projeto e disse que todos os deputados federais com mais densidade e representação em Icó, já disseram que vão apresentar emendas do orçamento da República para a construção do Horto do Senhor do Bonfim.

"O mais importante é que todos estão unidos em relação ao projeto e vamos juntos fortalecer a nossa fé", disse o ex-deputado Neto Nunes.

Após a reunião no Palácio da Alforria, sede da prefeitura de Icó, o Frei Juracy Barbosa convidou todos os presentes para conhecerem o terreno onde será constituído o Horto do Senhor do Bonfim.

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Em encontro na UFC, parlamentares reforçam compromisso com defesa das universidades
Parlamentares da bancada cearense no Congresso Nacional estiveram na Universidade Federal do Ceará, para reforçar o compromisso com a defesa das instituições de ensino superior. O senador Cid Gomes e  deputados federais foram recebidos pelo reitor da UFC, Prof. Henry Campos, e por pró-reitores e diretores de unidades acadêmicas da Instituição. Na reunião, que ocorreu na sala do Conselho Universitário (CONSUNI), o Prof. Henry Campos apresentou aos parlamentares a situação orçamentária da UFC diante dos recentes bloqueios do Governo Federal de 30% das verbas das instituições de ensino superior. No caso da UFC, 38% dos recursos para custeio foram contingenciados, totalizando bloqueios da ordem de R$ 42,7 milhões. Em relação às verbas de capital, destinada a investimentos, o bloqueio foi de 30%, com valor equivalente a R$ 2,29 milhões. Na última terça-feira, o reitor emitiu nota oficial sobre o assunto (https://is.gd/6NTGY4). Convidados para o encontro, os reitores das universidades federais do Cariri (UFCA), Ricardo Ness, e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Alexandre Costa, bem como o pró-reitor de Administração e Planejamento do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Tássio Lofti, apresentaram a situação orçamentária dessas instituições. Os parlamentares manifestaram solidariedade às universidades quanto ao cortes de verbas e também de bolsas de pós-graduação provenientes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mais de 50 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado da UFC foram bloqueadas. O senador Cid Gomes, que é formado em Engenharia Civil pela UFC, disse que está engajado na defesa das universidades e que o meio parlamentar deve construir uma aliança em torno do tema, dialogando com a comunidade universitária e com a sociedade em geral e destacando o impacto positivo dessas instituições no desenvolvimento do País, na opinião do Climalto.Ontem o Reitor e equipe se juntaram ao Governo do Ceará - Camilo e Izolda - e foram fundo ao problema da UFC.

A frase: "Pau que nasce torto, até a cinza é de banda". Guajará Cialdini.



 "Toma que o filho é teu".(Nota da foto)
 “...a gente tem de dar uma destinação econômica para as unidades de conservação, para diminuir a dependência do orçamento público. Senão, essas áreas não terão saída. Você pode fazer o discurso mais bonito do mundo sobre o meio ambiente, mas, se não dermos uma mais-valia econômica para as unidades de conservação, estaremos sempre a reboque do orçamento federal.” Pensamento do Ministro Salles, do Meio Ambiente. Salles que já foi processado por não pagar a pensão de seus filhos, transfere, assim, o que parece ser uma sua ‘expertise’ para a sociedade brasileira atual e futura.

Proteção
O deputado federal José Guimarães, graduado em Direito pela UFC, destacou a importância de se proteger, ainda, as políticas de assistência estudantil, que contemplam bolsas de estudo para os alunos e serviços como o restaurante universitário.

Escola pra pobre
Sobre o assunto, o reitor da UFC afirmou que não há sinalização, por parte do Governo, de contingenciamentos de recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), cuja verba é destinada a ações que buscam garantir a permanência de estudantes de baixa renda no ensino superior.

Humanas
Durante a reunião, os participantes ressaltaram a importância do ensino de disciplinas e cursos como Filosofia, História e Ciências Sociais, não apenas nas universidades, mas em todos os níveis de ensino. “Sem as ciências humanas e sociais aplicadas, a universidade não existe”, afirmou o Prof. Jesualdo Farias, ex-reitor da UFC.

Sem veto
O Governador Camilo Santana sancionou sem veto, o Projeto aprovado na semana passada pela Assembleia do Estado,liberando a venda e consumo de bebidas alcoólicas em praças esportivas do Ceará, desde que tenha a,no máximo, 10 graus, ou seja, cervejnha,de leve.

Amaldiçoados
Os 16 deputados estaduais que votaram pela liberação,por porjeto retomado de antiga idéia de Goy Arruda pelo deputado Leitão, que conhece como poucos os estádios noBrasil,mais o Governador do Estado, devem ser agora amaldiçoados pelos deputados e deputadas das igrejas protestantes. Só a Universal lavou as mãos.

Bom dia


Após cortes na educação, governo Bolsonaro enfrenta hoje 1ª greve nacional

Marcelo Justo/UOL
Cartaz no campus de Osasco da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Imagem: Marcelo Justo/UOL
Ana Carla Bermúdez
Do UOL, em São Paulo

Os cortes anunciados para a área da educação são tema do primeiro grande protesto contra o governo Jair Bolsonaro (PSL), que acontece hoje nas principais cidades de 26 estados e no Distrito Federal.
Professores, estudantes e trabalhadores da educação devem ir às ruas, desde a manhã desta quarta-feira, em defesa das universidades federais, da pesquisa científica e do investimento na educação básica.
As manifestações acontecem após o MEC (Ministério da Educação) anunciar um congelamento orçamentário que atinge recursos desde a educação infantil até a pós-graduação, com suspensão de bolsas de pesquisa oferecidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Nas universidades federais, o bloqueio anunciado foi de 30% dos recursos destinados a gastos discricionários (como água, luz e serviços de manutenção).
Também hoje o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convocado para prestar esclarecimentos sobre os cortes na Câmara. Anteriormente, ele havia apenas sido convidado para falar em uma comissão. Agora, após a aprovação no plenário, ele é obrigado a comparecer.
Centrais sindicais já haviam convocado, para a mesma data, um protesto contra a reforma da Previdência. Para Antonio Gonçalves, presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o anúncio dos cortes fez com que o movimento pela educação ganhasse "mais corpo".
"O objetivo é barrar a política educacional do governo, reverter os cortes e ampliar o investimento na educação pública e gratuita", diz. "Não estamos hierarquizando pautas. A gente vai para a rua em defesa da educação pública e contra a reforma da Previdência."
Na avaliação de Gonçalves, o governo busca passar uma imagem de que os cortes são mera consequência do momento econômico do país --o que ele diz não acreditar ser verdade.
"É um projeto educacional que leva à maior parte da classe trabalhadora uma educação apenas instrumental, que busca inibir o pensamento crítico, e com esse tipo de concepção da educação nós não estamos de acordo", afirma.
Por envolver diversos segmentos da educação, a paralisação é encarada como uma greve, mas não deve se estender para outros dias. Ela também serve como um balão de ensaio para uma greve nacional dos trabalhadores, convocada por centrais sindicais para o dia 14 de junho.
Entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), a ANPG (Associação Nacional dos Pós-Graduandos) e a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) convocaram estudantes de todo o país a participar da mobilização de hoje.
Unidades sindicais que representam professores de escolas particulares também apoiam o movimento. Em São Paulo, colégios tradicionais como Oswald de Andrade, Santa Cruz, São Domingos, Equipe e Vera Cruz vão aderir à paralisação, segundo o Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo).
Também na capital paulista, universidades particulares como a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie vão aderir.
Reitores das universidades estaduais --USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista)-- divulgaram, ontem, uma carta criticando o corte dos recursos destinados às federais. O documento ainda convoca a comunidade acadêmica a "debater problemas da educação e ciência" nesta quarta.
Em Campinas, professores, funcionários e alunos da Unicamp farão panfletagem e uma passeata pela manhã, na região central da cidade.
O ato foi marcado para este período porque professores e estudantes de Campinas também vão participar da manifestação em São Paulo, à tarde. O ato está marcado para as 14h, no Masp, na avenida Paulista.
Estudantes de instituições de diferentes perfis devem se somar às manifestações. Em Brasília, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB (Universidade de Brasília), cuja gestão atual se define como liberal, aderiu à paralisação. A universidade foi uma das três a serem criticadas por Weintraub por promover suposta "balbúrdia".
Diversos campi da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também irão paralisar suas atividades. Na unidade de Osasco, onde Weintraub foi professor até o ano passado, estudantes programaram uma panfletagem pela manhã para também participar do ato no Masp, em São Paulo.
No Rio de Janeiro, o ato terá início com aulas públicas no período da manhã na região da praça 15. À tarde, a concentração será na Candelária, palco habitual de protestos na cidade. No início da noite, será realizada uma caminhada até a Central do Brasil.
Já em Curitiba, o ato acontecerá na praça Santos Andrade, na região central da cidade.

É notícia no mundo

Brasil boicota eventos da ONU sobre mudança do clima e preservação

Governo cancelou encontro regional da ONU que aconteceria em Salvador em agosto.
Em novos sinais de que não está disposto a participar do esforço global contra mudanças climáticas, o governo Jair Bolsonaro cancelou um encontro regional da ONU sobre o assunto que aconteceria em Salvador e não enviou representantes ao Peru para uma conferência sobre gestão florestal e agricultura organizada pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
O evento Semana Climática América Latina e Caribe estava marcado para os dias 19 e 23 de agosto na capital baiana e seria realizado sob o marco da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).

Granas das campanhas politicas no Brasil


Modelo de financiamento eleitoral no Brasil é ineficaz, aponta estudo da FGV e da Fundação BRAVA

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, e Letícia Piccolotto, presidente executiva da Fundação Brava, destacaram os impactos da tecnologia no pleito de 2018 e a importância de uma reforma política que aumente a representatividade e barateie as eleições

Muito se discute acerca do modelo ideal de financiamento de campanhas no Brasil. Fato é que o funcionamento do nosso sistema político ainda deixa a desejar. Para avançar na compreensão desse contexto, as Fundações Getúlio Vargas (FGV) e Brava lançam nesta segunda-feira (13), em São Paulo, o estudo “Os Custos da Campanha Eleitoral no Brasil: Uma análise baseada em evidência”.

Com o objetivo de contribuir para o debate público e fortalecer a democracia, a pesquisa é baseada em três pilares: a influência do dinheiro nos resultados eleitorais; o percentual dos recursos de campanha que não foram declarados à Justiça Eleitoral; e como a legislação brasileira sobre financiamento se comparara com a adotada em outros países.
O estudo traz como análise as candidaturas presidenciais e para deputado federal, uma vez que a eleição desses representantes tem sido o objeto da maioria das propostas de reforma política. Ao mesmo tempo, detalha os métodos de persuasão da era digital e o protagonismo da tecnologia na redução dos gastos eleitorais. 

De 1994 a 2014, as eleições se tornaram cada vez mais caras e, ao mesmo tempo, o financiamento eleitoral foi se concentrando principalmente em poucas empresas ou grupos empresariais, responsáveis por doações milionárias e com interesse direto em licitações, regulações ou benefícios fiscais concedidos pelo Estado. Por outro lado, o financiamento predominantemente público pode levar à formação de partidos “estatais”, onde a garantia dos recursos reduziria o interesse em buscar o apoio financeiro dos eleitores para a campanha eleitoral.

A pesquisa mostra que a tecnologia teve papel fundamental na redução do gasto dos candidatos. De acordo com o levantamento, as despesas dos eleitos em 2014 com publicidade e operações foram de aproximadamente R$ 600 e R$ 300 milhões. Em 2018, os valores caíram consideravelmente, chegando a R$ 450 e R$ 180 milhões, respectivamente, uma redução total de mais de R$ 250 milhões.

De acordo com Letícia Piccolotto, presidente executiva da Fundação Brava, um avanço já consolidado entre a opinião pública é o benefício que a tecnologia trouxe, tanto para a transparência no uso dos recursos como na redução dos custos das campanhas. “Ferramentas como o crowndfounding permitiram em 2018 que a sociedade se sentisse participativa do mandato. O debate fundamental que temos que fazer daqui para frente é como a tecnologia pode continuar impactando de forma democrática o processo eleitoral brasileiro”, afirma.

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o Brasil precisa de uma reforma eleitoral que permita aproximar os cidadãos da política. “O sistema funcional mal e temos que repensá-lo. O mais importante neste momento é fortalecer a democracia incentivando a participação das pessoas físicas no processo eleitoral”, falou. Segundo ele, o próximo sistema eleitoral deve ser baseado em três pilares: “aumentar a representatividade do parlamento; baratear o custo das eleições; e facilitar a governabilidade”, concluiu Barroso.

Depois de passar pela primeira eleição geral financiada exclusivamente com recursos públicos e de pessoas físicas, o Brasil estuda novas alterações nas regras do pleito. Uma alternativa apontada pelo levantamento são os chamados "matching funds". Nessa estrutura, o poder público complementa as pequenas doações recebidas de pessoas físicas. Na Alemanha, por exemplo, o Estado paga € 0,38 para cada € 1 recebido de cidadãos que doarem até € 3.300. Mecanismo semelhante também acontece nos Estados Unidos, ou seja, os partidos políticos são incentivados a mobilizarem pessoas para que façam pequenas doações.

George Avelino, pesquisador da FGV e responsável pelo estudo, analisou o sistema de financiamento e fez uma previsão da próxima reforma eleitoral. “Em resumo, houve queda na concentração de recursos, mas o cenário ainda não é o ideal. A gente conseguiu melhorar razoavelmente a competitividade, mas não podemos implementar um novo modelo mais justo e democrático”, concluiu Avelino.

Acesse aqui a íntegra do estudo “Os Custos da Campanha Eleitoral no Brasil: Uma análise baseada em evidência”.

UFC recorre ao mundo politico contra MEC destrutivo

Reitor se reúne com governador e bancada federal para discutir corte de recursos

O reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry Campos, se reuniu na manhã desta segunda-feira (13) com o governador Camilo Santana, com deputados federais do Ceará e com o senador Cid Gomes para tratar de ações que possam reverter o bloqueio de recursos para as instituições federais de ensino. O encontro ocorreu no Palácio da Abolição e contou também com os reitores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e da Universidade Federal do Cariri (UFCA).

Na reunião, Henry Campos apresentou as dificuldades já enfrentadas: “Já começamos a desempenhar algumas coisas para poder efetuar pagamentos. Nosso corte é da ordem de 38% e é semelhante nas demais universidades. Isso inviabiliza o funcionamento da Instituição se não for revertido. Não temos tempo de esperar que (o Governo Federal) reveja a decisão só depois da votação da reforma da Previdência”. Na última sexta-feira (10), o assunto também foi discutido em reunião na Reitoria da UFC (https://is.gd/Vo0kut).

O encontrou durou mais de duas horas. O governador Camilo Santana disse aguardar que o Governo Federal possa manter os recursos disponíveis para que as instituições mantenham investimentos e custeios de suas atividades sem prejuízo para alunos e servidores. “Esperamos sensibilidade do presidente da República para rever essa decisão de imediato. Estive pessoalmente com ele na semana passada, junto com os governadores do Nordeste, e falei sobre a importância da educação ser colocada como prioridade absoluta, inclusive o ensino superior. Faremos tudo o que estiver a nosso alcance para que esse bloqueio de verbas das universidades seja revisto o mais rápido possível”, enfatizou o governador.

Foram definidas algumas estratégias durante o encontro. Uma das ações acordadas é que a bancada cearense fará requerimentos em cada uma das comissões nas quais os parlamentares participam para convocar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a dar explicações sobre a decisão. Além disso, uma audiência pública também será realizada na Assembleia Legislativa, no dia 31 de maio, para discutir o assunto.

O senador Cid Gomes destacou a necessidade de se manterem os investimentos no setor por sua importância para a sociedade. “A gente foi testemunha nas últimas duas décadas do processo de expansão das matrículas de ensino superior no País e de modo muito especial no Ceará. O Instituto Federal tinha apenas quatro bases e hoje está presente com 32 centros. Tivemos duas novas universidades, a Universidade Federal do Cariri e a UNILAB. Sabemos da importância que elas têm para nosso desenvolvimento, nossa economia e nosso futuro. Então, é importante que estejamos solidários a elas e que o Governo (Federal) perceba que se quer fazer ajustes tem que mexer com outros setores que já vêm lucrando ao longo do tempo”, ponderou Cid.

Da bancada federal cearense estiveram presentes os deputados Antônio José Albuquerque, Mauro Filho, José Guimarães, André Figueiredo, Leônidas Cristino, Eduardo Bismark, Robério Monteiro e Domingos Neto, coordenador da bancada. Para este último, “esses cortes atingem todos os setores da sociedade e é necessário que os deputados façam uma forte pressão” para que haja um recuo do contingenciamento.

AFETADOS DIRETAMENTE – Os quatro reitores presentes – Henry Campos, Virgílio Araripe, Ricardo Ness e Alexandre Cunha – foram unânimes em dizer que o bloqueio dos recursos vai inviabilizar a oferta atual de serviços e investimentos realizados pelas instituições.

Virgílio Araripe, do IFCE, corroborou a opinião de Henry Campos no tocante à inviabilização dos serviços na atual conjuntura. “Se não houver uma situação contrária, não dá para fazer com esse valor uma questão de realinhamento interno, a matemática não bate. Isso está nos preocupando. Esses efeitos já estão acontecendo agora. É importante ter toda a sociedade envolvida, lutando conosco para que a gente reverta essa situação. Não tem outro caminho”, avaliou.

Ações cotidianas que vão ser afetadas pela decisão foram pontuadas por Alexandre Cunha, da UNILAB. “Eu concordo com tudo o que os colegas colocaram aqui. Muitas das universidades federais e institutos já manejam dinheiro de seu funcionamento para assistência estudantil. Não tem como garantir o bandejão, as bolsas. O clima está péssimo na gestão. O fornecedor acha que não vai receber mais”, citou o reitor.

A falta de abertura para tentar solucionar os problemas através do diálogo foi citada pelo reitor da UFCA como um dos principais entraves encontrados pelas instituições na atualidade. “A nossa universidade nasceu em meio a uma certa crise, mas a gente sempre conseguiu contornar e avançar com muito diálogo e é o que não está acontecendo. A gente sempre teve boa interlocução com o MEC e para esse bloqueio a gente foi notificado pelo sistema, não teve nenhuma nota do MEC, não houve uma reunião”, informou Ricardo Ness.

Também acompanharam o encontro a vice-governadora Izolda Cela; o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Inácio Arruda; o presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto; e o líder do Governo na Assembleia, deputado Júlio César Filho.

Médico da Familia une Governo e Prefeitura

Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza firmam convênio para Programa Médico da Família

O município de Fortaleza será o primeiro a aderir ao Programa Médico da Família Ceará. O governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio assinam convênio nesta terça-feira (14), às 8h, na Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP), para a viabilização do Programa Médico da Família Fortaleza. Regulamentado pelo Governo do Ceará, em decreto assinado em março deste ano, o programa está aberto para convênios com municípios cearenses, com realização de seleção dos especializandos, supervisores e tutores do curso de pós-graduação.

A formação terá duração máxima de um ano, além de carga horária que contemplará 1.920 horas distribuídas entre atividades práticas de treinamento em serviço, atividades didáticas presenciais e/ou a distância, que inclui a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e outras definidas pela coordenação do Programa. O curso será ofertado exclusivamente a médicos brasileiros ou estrangeiros, com visto permanente no Brasil, com registro definitivo junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que atuem ou pretendam atuar junto a equipes multiprofissionais no âmbito da Atenção Primária à Saúde no Ceará.
Serviço
Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza firmam convênio para Programa Médico da Família

Data: 14/05/2019, terça-feira
Horário: 8h
Local: Escola de Saúde Pública do Ceará (Avenida Antônio Justa, 3161, Meireles, Fortaleza-CE)

Capa do jornal OEstadoCe