Morte no teatro
Morreu ontem, de parada cardíaca, aos 86 anos o ator Haroldo Serra. Foram 67 anos de plena atividade no teatro. Seu enterro foi ontem mesmo no Parque da Paz.
Coluna do blog
Pela bola seis
Perder pela seis é quase não ter condições e dar o bote e ganahr na sete, numa sinuca arrumada. O sexto mês de mandato do deputado André Fernandes poderá vir a ser a bola seis dele. Só que ele queimou na dois, na três e mais recentemente quase joga a branca no buraco ao disputar a bola cinco. Ouvi, e disse aqui, mais uma vêz que André Fernandes, o moço eleito cheirando sal e raspando as intimidades mais íntimas, que, se aprontasse em plenário da Assembleia, levaria cartão amarelo e se insistisse, um vermelho na Comissão de Ética da Casa. Como se não tivesse nada a perder, foi aprontando, segundo avaliação de muitos de seus parceiros, quer dizer, colegas deputados estaduais do Ceará. A última, com ar de gota dágua, foi dizer que havia deputado na Assembleia que fazia parte de facção. Facção quer dizer, lugar de bandido, tipo PCC, CV e outros menos votados que, graças a Deus desconheço até de ouvir falar. Pois bem; o deputado Elmano Freitas foi à tribuna e de cacete armado disse que André Fernandes tem que dar nome. Não pode, disse ele, jogar 46, incluindo a sí próprio numa cascata de bandidagem. Elmano bateu e o pau quebrou.Uns cinco apartes, em plenário, ratificaram que o moço vai ter que dar provas ou vai pro Conselho de Ética. Se for, dificilmente chegará a tentar um bote na bola sete, sabem o que dizem os que jogam sinuca e conhecem as regras do jogo. Pra defende-lo só uma prova provada ou continuará apanhando até largar o choco.
A frase: "A imunidade é uma prerrogativa dada aos parlamentares para o bom exercício de suas funções e atribuições enquanto representantes políticos da população, mas que não permite ataques levianos e arbitrários..." De nota do PSDB sobre fala de André Fernandes sobre deputado dentro de facção criminosa.
Registro
Quem se perdeu no fim de semana pode não ter sabido, mas este registro é mais que isso; é pra história: Morreu em São Paulo o jornalista Clovis Rossi. Era fundamental.
Tal pai...
O legado do pai, defendendo o Ceará caiu no colo do jovem deputado Guilherme Landim como uma dádiva aos cearenses. Defensor intransigente da transposição,honra o pai Welingto.
Conservação (Nota da foto)
A Justiça mandou dizer que a partir de agora as Dunas do Cocó são área de preservação.É Área de Relevante Interesse Econlógico. E bra.
Defesa do Idoso
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, comemorado no dia 15 de Junho, foi lembrado, na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor).
Lamento
O vereador Carlos Dutra (PDT) lamentou ser recorrente a violência contra idosos no Ceará e ressaltou a necessidade de haver um combate efetivo a essa violência..
Senador quer vender
Eduardo Girão apresentou projeto de lei que autoriza a venda dos apartamentos funcionais utilizados por parlamentares e membros do Tribunal de Contas da União (TCU).
Rico e generoso
Girão é homem rico.Desportista, emprestou dinheiro pra tirar o Fortaleza Esporte CLube de um buraco e o fez campeão.Depois patrocina atividades sociais.È espírita.
Cinema
Girão, que bateu pesado no aliado Presidente contra esse negócio de liberar arma pra todo mundo, é ativista contra a violência e banca filmes sobre espiritismo.
Cid, curto e fino
O senador cearense Cid Gomes (PDT) defendeu que a flexibilização da compra e da posse de armas não pode ser resolvida por meio de decreto.
Bom dia
Exceção feita a todos os que justificam a própria mediocridade na mediocridade alheia, por favor, todos os demais queiram aceitar meus votos de uma feliz semana.
Vixe!
Dimenstein: melhor crítica contra Moro e Deltan vem de Harvard
Matthew Stephenson interpretou os diálogos como "uma chocante e imperdoável quebra de ética
Por: Gilberto Dimenstein |
As “conversas demonstram uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro” e um “erro de avaliação” do procurador, segundo Matthew Stephenson, amigo do procurador.

Crédito: Jorge Araújo/FolhapressSergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol em evento no Estadão em 2017
***
O professor de direito de Harvard Matthew Stephenson já foi
ciceroneado pelo procurador Deltan Dallagnol no Brasil, contou com o
apoio dele para dar palestras e participar de conferências e até foi à
casa do chefe da força-tarefa da Lava Jato. Stephenson diz respeitar e
gostar de Dallagnol, mas acha que o procurador errou ao trocar ideias
sobre estratégias da maior operação anticorrupção do país com o juiz
responsável por julgar o caso.Mensagens divulgadas pelo site Intercept Brasil sugerem que o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, teria sugerido Dallagnol trocar a ordem de fases da operação, indicado uma testemunha, antecipando ao menos uma decisão judicial e aconselhado o promotor sobre o escopo da acusação. Tanto Moro quanto Dallagnol negam qualquer irregularidade.
“O juiz Moro jamais deveria ter enviado mensagens de texto particulares para Dallagnol com sugestões de como sua equipe deveria proceder”, escreveu o professor no blog Global Anticorruption, referência entre pesquisadores do tema corrupção.
PARA MINISTROS DO STF, MENSAGENS PODEM ANULAR DECISÕES DE MORO
APÓS VAZAMENTO DE MORO, DEPUTADO DAVID MIRANDA É ATACADO NAS REDES
O QUE HADDAD FALOU SOBRE VAZAMENTO DA CONVERSA ENTRE MORO E DALLAGNOL
SERGIO MORO SE DEFENDE DO VAZAMENTO DE CONVERSA COM LAVA JATO
“E, francamente, Dallagnol –que, novamente, é alguém de quem gosto e respeito e penso ser uma pessoa decente e honrada-– deveria ter gentilmente mas firmemente recuado quando recebeu essas mensagens, dizendo algo como: ‘Agradeço suas sugestões, mas acho que provavelmente não deveríamos ter conversas privadas sobre o caso'”, completou no texto, no qual o próprio professor descreve a proximidade que tem com o procurador.
No texto intitulado Quão prejudicial são os vazamentos da Lava Jato? Algumas reflexões preliminares sobre a história-bomba do Intercept, o professor critica Moro, Dallagnol e também o Intercept. Diz que as “conversas demonstram uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro” e um “erro de avaliação” do procurador.
De ‘fato muito grave’ a ‘não tem nada ali’, as reações ao vazamento de supostas mensagens entre Moro e Dallagnol.
Mas pondera que “a natureza das comunicações (entre Moro e Dallagnol) não parece mostrar parcialidade política ou ausência de provas para as principais acusações, ou irregularidades processuais que possam prejudicar a imparcialidade dos julgamentos, além das próprias comunicações.”
Antes de fazer parte do corpo docente de Harvard, Stephenson foi assessor do juiz Stephen Williams no Tribunal de Recursos da Circunscrição do Distrito de Colúmbia (EUA) e do juiz da Suprema Corte dos EUA Anthony Kennedy. O professor tem se dedicado a pesquisar corrupção e separação dos poderes. Stephenson também tem um podcast, no qual Dallagnol participou.
Stephenson é também crítico ao que chama de “retórica superaquecida do Intercept”.
Para ele, a alegação do Intercept de que os textos mostram que os promotores sabiam que não tinham um caso tão forte contra Lula quanto alegavam em público “é frívola”.
“As mensagens de texto roubadas não fornecem qualquer razão, além do que já estava no registro público, para questionar a propriedade da condenação de Lula”, avalia Stephenson.
Lula foi denunciado em 2016 pelo Ministério Público Federal do Paraná sob acusação de receber propina, no valor de aproximadamente R$ 3 milhões, da empreiteira OAS como parte de acertos do PT em contratos na Petrobras. A quantia, segundo a acusação, correspondia à reserva de um apartamento tríplex em Guarujá (SP) e benfeitorias nesse imóvel. Lula nega.
Segundo as mensagens divulgadas agora, no dia 9 de setembro de 2016 Dallagnol questionou colegas procuradores sobre inconsistências em provas contra o ex-presidente no caso do tríplex no Guarujá – que levou à condenação de Lula.
“Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis? então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto? São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”, escreveu o procurador.
Em mensagens enviadas horas depois, ele celebra ter encontrado uma reportagem do jornal O Globo, em 2010, que mostraria conexão entre a Petrobras e o tríplex do Guarujá: “Tesão demais essa matéria”, disse.
Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis?’, escreveu Dallagnol no grupo de procuradores
Além de criticar a natureza das conversas, dizendo que Moro cometeu violações éticas sérias, e de ponderar que o conteúdo das mensagens reveladas até agora não é suficiente para atestar que o julgamento de Lula não foi justo, o professor também faz uma reflexão sobre críticas de que a Lava Jato teria um viés anti-PT.
Ele diz que essa alegação “é a mais difícil de avaliar”. “Por um lado, fiquei preocupado om vários aspectos das mensagens, porque discordo das conclusões políticas e legais da equipe da Lava Jato, e, o mais importante, porque me incomodei com procuradores falando tão abertamente sobre sua esperança de que um lado, em vez de outro, vença uma eleição”.
Diz ainda ter ficado “desapontado” em ver procuradores que respeita “fazendo pouco caso dos valores de uma imprensa livre”, ao defenderem que Lula não falasse ao jornal Folha de S.Paulo.
Mesmo assim, ele avalia que, apesar do tom das conversas, os diálogos não trazem evidência de que a Lava Jato foi enviesada desde seu início, quando foi deflagrada em 2014.
Professor de Harvard pondera que o conteúdo das conversas apresentado até agora não fornece indício suficiente para dizer que a Lava Jato nasceu e cresceu com viés político.
“Em setembro de 2018, os promotores da Lava Jato estavam torcendo para que o PT perdesse a eleição, mas não há provas de que tenham tomado qualquer ação oficial inapropriada, e a hostilidade ao PT pode ter resultado dos ataques implacáveis do PT à operação Lava Jato, incluindo ameaças de fechamento e denúncias pessoais dos promotores.”
Ele diz não se surpreender que, em setembro de 2018, a perspectiva de uma vitória do PT era vista pelos procuradores “com algo entre trepidação e pânico”.
Stephenson compara essa situação com a de “membros do Departamento de Justiça, CIA e FBI torcendo pela derrota de Donald Trump na eleição de 2020, levando em conta os ataques que ele vinha realizando contra essas instituições”.
“Mas o que nós realmente queremos saber”, escreve Stephenson, “é se a força-tarefa da Lava Jato estava tendo o PT como alvo, por razões políticas inaceitáveis, no início de 2016 (e antes). As mensagens de 2018 não lançam muita luz sobre esta questão”.
A BBC News Brasil procurou o professor, que está na China e autorizou usar o conteúdo do texto publicado. Até a publicação dessa matéria ele não havia respondido às perguntas adicionais encaminhadas pela reportagem. No blog, o professor disse que não mantém contato com Dallagnol desde abril e que não consultou o procurador para escrever sobre as primeiras impressões sobre o caso revelado pelo site Intercept Brasil
A guilhotina da modernidade
Presidente do BNDES está com “cabeça a prêmio”, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (15) que o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, “está com a cabeça a prêmio há algum tempo”.
Bolsonaro falou com jornalistas quando deixava o Palácio da Alvorada para a Base Aérea de Brasília, de onde embarca para agenda no Rio Grande do Sul: “Estou por aqui com o Levy”, afirmou o presidente.
O motivo do descontentamento, disse Bolsonaro, foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do BNDES. Para Bolsonaro, o nome não é de confiança, e “gente suspeita” não pode ocupar cargo em seu governo.
“Eu já tô por aqui com o Levy, falei para ele: ‘demita esse cara na segunda-feira ou eu demito você sem passar pelo Paulo Guedes‘”, disse Bolsonaro.
O presidente acrescentou que, em sua visão, Levy não está sendo leal. “[Ele] Já vem há algum tempo não sendo leal àquilo que foi combinado e àquilo que ele conhece a meu respeito. Ele tá com a cabeça a prêmio há algum tempo”.
Levy assumiu a presidência do BNDES em janeiro.
(Agência Brasil)
Deu no eliomar
Aloizio Mercadante está confiante de que STF vai mandar soltar Lula

Aloizio Mercadante (PT), que foi ministro da Casa Civil e da Educação no governo Dilma Rousssef, está confiante de que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitará pedido de liberdade do ex-presidente Lula em pauta na Corte. Segundo o petista, vazamento de conversas entre o juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato mostraram “direcionamento claro” do processo.
“O Código de Processo Penal diz que juiz que aconselha é suspeito e que, se ele é suspeito, o processo é nulo. É evidente que essas declarações, feitas em um aplicativo entre o juiz e membros da força-tarefa, apontam para a nulidade (…) Moro dirigia a força-tarefa”, disse, durante viagem a Fortaleza para discutir impactos da reforma da Previdência.
A fala diz respeito a um dos pedidos de habeas corpus protocolados pela defesa de Lula no STF. A ação, que acusa Sergio Moro de ser suspeito para julgar o ex-presidente, começou em dezembro de 2018 e voltará para a pauta da Segunda Turma da Corte em 25 de junho. Naquela época, Edson Fachin e Carmen Lúcia votaram contra a suspeição de Moro.
“Faltam três votarem. Com esses fatos novos, que são de amplo conhecimento, deve mudar. O Gilmar (Mendes) e o (Ricardo) Lewandowski já se manifestaram dizendo que é inaceitável o comportamento do juiz, já o Celso de Mello é muito técnico, rigoroso, então não vejo como ele possa recusar essa tese”, avalia Mercadante. “O aconselhamento de Moro ao MP é claro”.
Mercadante disse também acreditar que o PT tem “todas as condições” de voltar a governar o País em 2022. “O desastre do Bolsonaro é tão grande que muita gente que votou nele já está arrependida, as pesquisas já mostram isso. Então a gente tem que dialogar com esse eleitor, reconhecer os nossos erros, que existem, mas são menores que nossos acertos”, disse.
“Nessa última eleição agora que perdemos, mesmo com esse arbítrio todo contra o Lula que está ficando cada vez mais claro, mesmo com poucos dias o Haddad ainda assim foi para o segundo turno e tirou 47% dos votos. Isso é um grande reconhecimento dos governos populares que fizemos”, afirma.
O ex-ministro esteve em Fortaleza a convite dos vereadores Guilherme Sampaio (PT) e Evaldo Lima (PCdoB), que promoveram um debate sobre os efeitos da reforma da Previdência entre professores. Durante a discussão, os parlamentares destacaram como avanços pontos recentemente retirados do projeto em discussão no Congresso, como modelo de capitalização.
(O POVO – Com repórter Carlos Mazza)
Li isso aí no DCM

Está presente na biblioteca da Universidade Federal do Paraná mais uma pérola do ministro da Justiça, Sergio Moro, que evidencia seus plenos conhecimentos da língua portuguesa.
Logo na página 4 de sua tese de doutorado, Moro reconhece a importância do amigo que se dispôs a revisar todo o texto. Aparentemente, no entanto, o exato trecho onde o ex-juiz agradece não passou por revisão. E, então, deu no que deu:

Nos mesmos agradecimentos, Moro dá o devido crédito ao “amigo João Pedro Gebran Neto”:

O amigo Gebran foi quem julgou em segunda instância, no TRF-4, o processo do triplex da Lava Jato. A defesa de Lula requereu ao desembargador que atendesse à lei e se declarasse impedido de julgar uma sentença de Moro, já que são amigos pessoais (há agradecimentos de Gebran a Moro em um livro que escreveu, devolvendo os afagos e chamando o ex-juiz de “querido amigo”).
Então, tá.
Mega Sena
Mega-Sena/Concurso 2160 (15/06/19)
Acumulou
01 19 46 47 49 53
Acumulada próximo concurso: R$ 125.000.000,00
Bom dia
Seu conceito de amizade é de que alguém possa morrer por você? Esqueça; você não tem amigos.
Feliz semana!
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