A
edição internacional do The New York Times traz nesta segunda-feira,
26, na capa um artigo intitulado "A devastação da Amazônia por todo o
Brasil", no qual o presidente Jair Bolsonaro é classificado como "o menor e mais maçante" dos líderes mundiais.
O
texto afirma que o primeiro sinal de que a Amazônia não teria um bom
ano foi a demissão do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, após o cientista ter divulgado dados
alarmantes sobre o desmatamento da floresta amazônica em 2019.
"O
presidente Bolsonaro avaliou a divulgação dos dados como um ato não
patriota e disse que Galvão não era um bom brasileiro que queria servir
ao seu país", critica o texto.
O artigo conclui que "um tesouro
global como a Amazônia vive à mercê do presidente Bolsonaro, o menor,
mais maçante e petulante de todos os líderes".
Coluna do blog
Seria fogo amigo
Um admiravel defensor do DNOCS, à sua,dele, maneira, deve estar cheio de comichões, se souber do que rola nos bastidores do prédio da Duque de Caxias e arredores. Cássio Borges, é mais que um defensor, é amante, e como amante chega a ser parcial. Só que agora nem precisa ser; ta na cara demais. O que se informa, até de Brasíllia é que o DNOCS, sem um pau para dar num gato, tem bancado viagens, passagens e diárias, para servidores estarem frequentemente na capital, fazendo loby por diretorias e lugares onde sejam bem remunerados no Departamento de Secas. As constantes viagens, os relatórios caros impressos para impressionar congressistas - impressionar e pressionar -chamam atenção de quem assiste à cena, porque reza a dureza das contas do DNOCS, de cofres vazios, sem perspectivas de grana pra pequenas e médias ações, assim como, para obras emergencias. São emendas parlamentares que sustentam o DNOCS, que continua passando de mão em mão de deputados e senadores que se aliam a goveernos à cata de benefícios próprios, de propósitos nem sempre republlicanos. Quem conhece o velho DNOCS, aquele se Zé Osvaldo POntes, de Uirandé Borges, de Celso Veiga, de Luiz Marques, hoje sente saudades de quando peças corretas estavam em lugares certos o que difere , por exemplo, da assessoria de imprensa, ora assumida pela vaidade e pelo interesse do poderoso de plantão. Quem quer acabar com o DNOCS, quem quer assumir o DNOCS pondo fim à sigla,anda rindo à toa aqui por Brasília, sempre citando a lei do retorno, aquela que bate...e volta.
A frase; "Existe algo mais brega que um rico roubando? Existe algo mais chic que um pobre honesto?". Fernanda Young, cutucando a vida.
Demissão em massa(Nota da foto)
O Sinduscon anunciou que esta semana a construção civil, a que faz o Minha Casa Minha Vida, vai demitir algo em torno de 2 mil operários.É grave a crise, mas ensina: No cavalo, quando vem carregado de açúcar, até o rabo é doce.
Na fila
O Ceará entrou na fila dos pretendentes a sediar uma indústria importante para o Brasil e para o mundo; da aviação. Uma fábrica de aviões quer se instalar no país e o Ceará mandu dizer que tem coragem de receber asas e motores.
É assim...
A Desaer é uma indústria de ex-Engenheiros da Embraer que quer construir uma nova fábrica de aviões. Segundo Fernando Cesar Guarany, socio-diretor, a empresa já recebeu propostas de Minas,São Paulo, Tocantins e Ceará.
E mais...
Para passar do desejo à realização, ainda segundo o diretor Guarany, depende de um investimento de US$ 108 milhões de dolares. A idéia central é a construção de um avião birreator,com demanda de 2.100 aeronaves que tomariam o lugar do velho Bandeirante.
Doeu no Papa Chico
O Papa Francisco pediu que os incêndios na Amazônia fossem extintos o mais rapidamente possível. Estamos preocupados com os incêndios que ocorrem na Amazônia. Esse pulmão florestal é vital para o nosso planeta.
A coluna errou
Ontem foi dito aqui que a posse de Oriel Nunes, em cadeira da Assembléia do Estado seria hoje, com licença do deputado Osmar Baquit. A coluna contou com o ovo na galinha.
É que...
Só ontem Baquit deu entrada na Secretaria Legislativa de seu pedido de licença para tratar de assunto particular. Então o pedido tem que passar,ainda,por leitura em sessão ordinária da Casa, hoje.
Posse na quarta
No mais tarde Oriel Nunes, filho, estará sentado à Assembléia na quarta feira, ou até mesmo na quinta feira, dependendo do trâmite do pedido de Baquit a ser aprovado em plenário, etc.etc.etc.
Promoção
O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado José Sarto (PDT), assinou, nesta quarta-feira (21/08), o ato deliberativo 889, que implementa promoção e progressão dos servidores do quadro de
Meritocracia
"Esses funcionários que foram promovidos passaram por critérios de avaliação, como realização de cursos e treinamentos, e também foram avaliados pelo chefe imediato, no que diz respeito ao desempenho pessoal", diz Luís Edson,da Associação dos Servidores da Casa.
Uma cabeça a menos
Quando não por tiro, por bala,por abandono,por medo do presente e por receio do futuro, a asma tambem mata, como fez no fim de semana com Fernanda Young. Passamos parte de um bom dia,juntos,conversando,em Lisboa,na embaixada. Morrer de crise asmática aos 49 anos não estará nunca nos planos de ninguém.Dolorosa morte.
Bom dia
Sertão de Sobral: Governo do Ceará entrega 90ª brinquedopraça, com academia de ginástica, e Centro de Educação Infantil
Os
municípios de Santana do Acaraú e Frecheirinha serão contemplados com
ações do Programa Mais Infância Ceará, idealizado pela primeira-dama do
Estado, Onélia Santana
O Governo do Ceará realiza nesta terça-feira (27) a entrega da 90ª brinquedopraça do Estado, com academia de ginástica, e um Centro de Educação Infantil (CEI), nos municípios de Santana do Acaraú e Frecheirinha, no Sertão de Sobral, respectivamente. A inauguração dos equipamentos contarão com as presenças da primeira-dama do Estado, Onélia Santana, e das secretárias Eliana Estrela (Seduc) e Lia Gomes (Direitos Humanos). O investimento total para a instalação dos espaços nas cidades é da ordem de R$ 1,5 milhões.
A brinquedopraça integra o pilar Tempo de Brincar do Programa Mais Infância Ceará, que assegura o direito das crianças ao desenvolvimento de suas capacidades físicas, cognitivas e psicológicas através do ato de brincar. As academias ao ar livre se destinam ao esporte e ao lazer de jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. Já o CEI, que está no pilar Tempo de Aprender, entende a escola como direito de todos, por isso visa apoiar a construção e a qualificação das creches, além do fortalecimento das famílias para o cuidado e promoção do desenvolvimento de seus filhos.
Integração social
Os espaços de lazer para as crianças são áreas cercadas de 240m², com piso anti-impacto e oito brinquedos infantis: duas casinhas duplas, sendo uma com ponte de playground e outra com ponte de eucalipto, dois escorregadores com balanço triplo, duas gangorras e dois brinquedos em mola. O Estado oferta os equipamentos e cabe às prefeituras municipais garantir a conservação da praça e a manutenção dos brinquedos. Com a brinquedopraça de Santana do Acaraú, 90 equipamentos para as crianças já foram entregues pelo Governo do Ceará, com investimento de R$ 180 mil (cada).
A academia ao ar livre, com área total de 100m², possui onze equipamentos para fortalecimento da musculatura, alongamentos e correção postural. Entre os equipamentos estão simuladores individuais de bicicleta, esqui, caminhada e de cavalgada, volante vertical duplo, alongador três alturas, twist lateral duplo, de rotação diagonal dupla e multiexercitador com seis funções, todos com placas de orientação para correta atividade. O recurso para implantação do equipamento é da ordem de R$ 20 mil.
O Centro de Educação infantil (CEI) é destinado à aprendizagem e ao desenvolvimento das crianças de 0 a 5 anos, com o objetivo de melhorar a educação voltada à primeira infância. O equipamento é composto por quatro salas de aula, laboratório de informática, refeitório, cozinha, berçário, fraldário, dormitório, copa, recepção e playground, e recebeu R$ 1,3 milhões para construção da obra.
O espaço faz parte dos investimentos que asseguram a construção de 56 espaços educacionais com o mesmo padrão. Os recursos são da ordem de R$ 70,8 milhões e integram o Programa de Ampliação da Oferta Municipal de Educação Infantil. Além disso, outros 64 Centros estão assegurados para as crianças cearenses. Ao todo, o Estado ganhará 120 CEIs.
ServiçoInauguração do Centro de Educação Infantil Raimunda Júnior Damasceno (Dona Mundinha)
Data: terça-feira (27)
Horário: 17h
Endereço: Rua Tenente, s/n - Frecheirinha
Inauguração da brinquedopraça de Santana do Acaraú
Data: terça-feira (27)
Horário: 18h30
Local: Praça da Liberdade
Endereço: rua Padre Araquém da Frota, s/n
Mas até o NYTimes!!!
Artigo do The New York Times chama Bolsonaro de "menor" dos líderes

Gabriel Wainer
São Paulo
26/08/2019 11h19
Até Francisco se meteu no inferno amazônico
Comentários sobre a crise amazônica
O Papa Francisco pediu que os incêndios na Amazônia fossem extintos o mais rapidamente possível. Estamos preocupados com os incêndios que ocorrem na Amazônia. Esse pulmão florestal é vital para o nosso planeta.
O Papa Francisco pediu que os incêndios na Amazônia fossem extintos o mais rapidamente possível. Estamos preocupados com os incêndios que ocorrem na Amazônia. Esse pulmão florestal é vital para o nosso planeta.
Eliane Brum, no The Guardian,
diz que o que está acontecendo na Amazônia - a explosão do desmatamento
seguido dos incêndios para abrir áreas - faz parte das intenções do
governo Bolsonaro. Para Eliane, o fato de a Amazônia ainda ser vista
como algo distante, na periferia da nossa visão, mostra o quão estúpida é
a cultura ocidental branca. É uma estupidez que forma e molda as elites
políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. Acreditar que a
Amazônia está longe e na periferia, quando a única chance de controlar o
aquecimento global é manter a floresta viva, reflete a ignorância de
proporções continentais. A floresta está no centro de tudo o que temos.
Este é o verdadeiro lar da humanidade. O fato de muitos de nós nos
sentirmos longe dela só mostra o quanto nossos olhos foram contaminados,
formatados e distorcidos. Colonizados.
Míriam Leitão escreveu dois artigos no seu blog nO Globo. Um sobre a imagem queimada do país, no qual se pergunta como recuperá-la. Em outro,
ela comenta: Todos eles (países europeus) têm interesses comerciais
envolvidos? Têm sim, mas isso não explica tudo. Até porque a Inglaterra
do conservador Boris Johnson se juntou ao clamor. A chanceler, Angela
Merkel, aceitou a proposta de Macron. A Finlândia também se manifestou.
Bolsonaro só teve o afago, já no fim do dia, de Donald Trump. Queira ou
não, o mundo tem o direito de se preocupar com o futuro da floresta que
está tão ligada ao destino do planeta. Ao final, Miriam conta a
diferença feita pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, entre
incêndio e queimada, para afirmar que queimadas seriam comuns nesta
época do ano. Para contrapor esta fala, Míriam reproduz uma frase
recente da ex-ministra Marina Silva: as queimadas nunca (foram)
incentivadas pelo discurso de um presidente.
Vinícius Torres Freire, na Folha,
reparou que, no pronunciamento que fez na 6ª feira à noite, o
presidente não sabia do que estava falando, como de hábito. Bolsonaro
elogiava décadas de políticas e acordos ambientais, os quais ameaça de
morte, criados sob tantos governos, todos de esquerda (...)
[Bolsonaro] jacta-se do poder da sua canetinha, associando o exercício
da Presidência ao mandonismo, de modo jeca e ignaro, para piorar.
Tivemos ditadores mais espertos.
Dorrit Harazim, nO Globo,
fala do livro A Terra Inabitável, de David Wallace-Wells, que tem um
longo trecho sobre a Amazônia. Harazim fala do tema climático na
política dos líderes do G7, em um trecho que vale reproduzir: Nenhum
dos poderosos do G-7 (...) foi eleito por suas preocupações e propostas
ambientais. Eles foram sendo catequizados à ação pela força das
evidências, e para não perder a sua conexão com o coletivo humano.
Exceto Trump.
Jonathan Watts, no The Guardian,
eleva o tom e sugere que os líderes do G7 deveriam se perguntar se o
estupro do mundo natural deveria finalmente ser tratado como um crime.
No final, Watts diz que se fazer de cego diante de um ecocídio não é
mais opção. Os incêndios na Amazônia nos fazem lembrar que não são
apenas um crime contra a natureza, mas um crime contra a humanidade.
Elio Gaspari, na Folha,
foi direto: A resposta às queimadas é mais simples. Basta botar na
cadeia meia dúzia de agrotrogloditas que se aproveitaram da mudança de
governo para tocar fogo na mata. Quem conhece a Amazônia sabe que de
nada adianta prender peões. Os agrotrogloditas estão em belas moradias
nas grandes cidades e passam feriadões em Miami.
Em editorial de ontem, o Estadão
disse que Jair Bolsonaro, em apenas oito meses de governo, conseguiu
arruinar a reputação do país em uma das poucas áreas nas quais se
destacava de maneira razoavelmente positiva, graças aos esforços na
preservação das florestas nativas. Essa imagem não será recuperada
enquanto o presidente continuar a se queixar da mentalidade
colonialista da França, ou o ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, Augusto Heleno, acusar países de usar ONGs para atingir
nossa soberania, ou, ainda, o chanceler, Ernesto Araújo, dizer que
muitas forças nacionais e internacionais querem recolonizar o Brasil.
Se o governo realmente estivesse preocupado com a defesa da soberania
nacional, estaria empenhado em esclarecer a opinião pública
internacional sobre a verdadeira situação na Amazônia e o que está sendo
feito para enfrentar o problema em suas reais dimensões. Ao preferir
ofender a inteligência de todo o mundo civilizado, o governo Bolsonaro
apenas desmoraliza o Brasil.
Marcelo Leite, na Folha,
usa a queda do Muro de Berlim, quando se queimava muito carvão, como
símbolo de uma Alemanha que se esforça para limpar a matriz energética e
deixar aquele carvão para trás. Leite lembra que este é só o começo da
estação de queimadas na Amazônia. Vem uma tempestade de fogo pela
frente, e só os cegos não querem ver - embora alguns aplaudam o envio do
Exército para combater chamas que supostamente não existem. Alemães,
juntos, demoliram o Muro da Vergonha. Bolsonaro brinca com fogo para erguer o seu entre brasileiros.
Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores na Rio-92, lembra, no Estadão,
que o tema do meio ambiente e a preservação da Floresta Amazônica é,
nos termos da Constituição, antes de mais nada, uma obrigação da
soberania nacional, imposta ao poder público e à coletividade. E
termina dando uma bronca: A palavra e os gestos são parte da ação
diplomática. O tosco recuo unilateralista em matéria de ambiente que
estamos presenciando é um estabanado tiro no pé no interesse nacional.
Corrói o legado diplomático do Brasil, coloca em questão a nossa
reputação e credibilidade internacional, desconsidera normas
constitucionais.
Jamil Chade, no seu blog no UOL,
mira no prejuízo para imagem do país. Jamil falou com personalidades,
abertamente e em off. Rubens Ricúpero, ex-ministro do Meio Ambiente e da
Fazenda, disse: No dia 21 de agosto, percorri todos os principais
noticiários da televisão mundial (...) Todos, até na seção de previsão
de tempo, dedicavam atenção principal às queimadas na Amazônia (...)
Jamais tivemos nos últimos 50 anos um desastre de imagem tão
catastrófico e irreparável como esse. É muitas vezes pior em
intensidade, horário nobre, repercussão junto a estadistas e gente do
povo do que sucedeu nos piores momentos do regime militar. Chade conta,
ainda, que dois embaixadores que pedem para não serem identificados
confirmam que, em décadas, jamais viram uma reação internacional contra o
Brasil de tal magnitude. Não me lembro da última vez que o Brasil
passou a ser tratado como um pária, como está sendo hoje.
Vale registrar as entrevistas dadas pelo biólogo norte-americano, Thomas Lovejoy, a Giovana Girardi, no Estadão; pela ex-ministra, Marina Silva, para Felipe Betim, no El País; pelo médico, Paulo Saldiva, para Morris Kachani, no Estadão; e pela bióloga, Erika Berenguer, para Vinícius Lemos, na BBC News Brasil. A Dra. Erika também escreveu um artigo para o CicloVivo.
Registramos, também, as notas do CEBDS,
que defende zerar o desmatamento ilegal no curto prazo na Amazônia e
em todos os biomas, e reduzir o desmatamento legal, e do IBA em defesa da Amazônia.
O que é que esse povo bebe?Ou não bebe?
Do UOL, em São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro
(PSL) ameaçou ontem não dar mais entrevistas à imprensa caso um tema
comentado por ele não fosse tema de reportagens "no dia seguinte". A
suposta notícia sugerida pelo presidente, porém, não é verdadeira.
Bolsonaro mencionou de forma distorcida informações publicadas há quase dois anos pelo site The Intercept Brasil.
Em outubro de 2017, o site publicou reportagem sobre uma auditoria nas despesas do Senac-RJ (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio do Rio de Janeiro) com publicidade e palestras em 2016. Nas despesas, constavam 15 palestras feitas pelo jornalista Merval Pereira, da GloboNews e do jornal O Globo, no valor total de R$ 375 mil. Ou seja, R$ 25 mil por palestra.
Crítico
frequente do atual governo em suas colunas, Merval foi alvo de
Bolsonaro nas declarações feitas ontem à imprensa. Distorcendo as
informações, o presidente afirmou que Merval recebeu R$ 375 mil por uma
única palestra. Depois, ameaçou não dar mais entrevistas à "toda a
imprensa" se a informação incorreta não fosse publicada.
"Acabei de postar aí uma matéria sobre o Merval Pereira. Palestra por R$ 375 mil, tá legal? Tá ok? 375 'pau' [por] uma palestra no Senac, tá ok? Façam matéria agora. Se vocês não fizerem nenhuma matéria sobre isso amanhã nos jornais, eu não dou mais entrevista para vocês, tá legal? Tá combinado? Toda a imprensa, tá combinado? E tem mais nome também, eu só botei um 'nomezinho' hoje. Não estou perseguindo ninguém. Agora, gastar dinheiro público para palestras, aí é brincadeira. Fica escrevendo o tempo todo lá críticas. [Tem que] Criticar, mas mostrar que é uma pessoa isenta, né? Imprensa isenta. Se não fizerem matéria escrita amanhã nos jornais, não tem mais entrevista para vocês aqui, tá legal?", declarou o presidente.
O Senac-RJ administra recursos públicos. O serviço é bancado pela arrecadação de um percentual fixo sobre a folha de pagamento das empresas do setor do comércio. A Receita Federal recolhe os valores e os repassa à entidade.
Ao The Intercept Brasil, a assessoria da Fecomércio-RJ, da qual o Senac-RJ faz parte, defendeu a contratação de Merval afirmando que as palestras estavam "dentro dos objetivos do Senac" de discutir as "circunstâncias vivenciais" de seus usuários.
O colunista também criticou a fala de Bolsonaro sobre parar de dar entrevistas se uma notícia sobre as palestras não fosse publicada.
"Deixar de dar entrevistas se jornalistas não fizerem o que ele deseja? Essa 'ameaça' seria apenas risível, não dissesse ela muito de uma personalidade que a cada dia se mostra mais autoritária. E desgostosa de poder muito, mas não poder tudo", escreveu.
Em outubro de 2017, o site publicou reportagem sobre uma auditoria nas despesas do Senac-RJ (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio do Rio de Janeiro) com publicidade e palestras em 2016. Nas despesas, constavam 15 palestras feitas pelo jornalista Merval Pereira, da GloboNews e do jornal O Globo, no valor total de R$ 375 mil. Ou seja, R$ 25 mil por palestra.
Veja também
"Acabei de postar aí uma matéria sobre o Merval Pereira. Palestra por R$ 375 mil, tá legal? Tá ok? 375 'pau' [por] uma palestra no Senac, tá ok? Façam matéria agora. Se vocês não fizerem nenhuma matéria sobre isso amanhã nos jornais, eu não dou mais entrevista para vocês, tá legal? Tá combinado? Toda a imprensa, tá combinado? E tem mais nome também, eu só botei um 'nomezinho' hoje. Não estou perseguindo ninguém. Agora, gastar dinheiro público para palestras, aí é brincadeira. Fica escrevendo o tempo todo lá críticas. [Tem que] Criticar, mas mostrar que é uma pessoa isenta, né? Imprensa isenta. Se não fizerem matéria escrita amanhã nos jornais, não tem mais entrevista para vocês aqui, tá legal?", declarou o presidente.
O Senac-RJ administra recursos públicos. O serviço é bancado pela arrecadação de um percentual fixo sobre a folha de pagamento das empresas do setor do comércio. A Receita Federal recolhe os valores e os repassa à entidade.
Ao The Intercept Brasil, a assessoria da Fecomércio-RJ, da qual o Senac-RJ faz parte, defendeu a contratação de Merval afirmando que as palestras estavam "dentro dos objetivos do Senac" de discutir as "circunstâncias vivenciais" de seus usuários.
Outro lado
Em sua coluna de hoje em O Globo, intitulada "A fake news de Bolsonaro", Merval disse que não recebeu os R$ 375 mil, pois deu 13 palestras para o Senac. "As palestras eram abertas a representantes do comércio, da indústria, da educação, políticos locais, estudantes", afirmou o jornalista. "Cada palestra teve a respectiva nota fiscal, incluindo os impostos devidos, e foi declarada no meu Imposto de Renda."O colunista também criticou a fala de Bolsonaro sobre parar de dar entrevistas se uma notícia sobre as palestras não fosse publicada.
"Deixar de dar entrevistas se jornalistas não fizerem o que ele deseja? Essa 'ameaça' seria apenas risível, não dissesse ela muito de uma personalidade que a cada dia se mostra mais autoritária. E desgostosa de poder muito, mas não poder tudo", escreveu.
A Previdência pensada pelo Bonitão
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) prometeu que seu relatório
preliminar sobre a reforma da Previdência (PEC 6/2019) será entregue na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda esta semana. Conforme a
previsão inicial, o relatório seria entregue na última sexta (23).
Após concluir a série de audiências públicas promovidas pela comissão para debater a proposta, Tasso ressaltou a necessidade de aprofundar a análise de informações e dados apresentados por todos os palestrantes que participaram das discussões nos últimos dias.
“As audiências públicas se estenderam e precisamos dos próximos dias para trabalhar com a equipe e analisar os dados apresentados”, declarou o senador, na última quinta-feira (22), acrescentando que o calendário de tramitação da PEC deve ser ajustado em quatro ou cinco dias.
Sobre a inclusão de estados e municípios, o senador afirmou que é “praticamente consenso”, reforçando que “o coração da Reforma será preservado e qualquer destaque ou supressão será via PEC paralela”.
Tasso ressaltou que as demandas de algumas carreiras para a aposentadoria especial são complexas e devem ser analisadas com cuidado. Com relação a eventuais correções no texto aprovado pela Câmara, ele reafirmou que terá como referência a “base da pirâmide, dos mais pobres para cima, e não ao contrário”.
Comissão
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) encerrou, na última quinta-feira (22), o seu ciclo de audiências públicas sobre a reforma da Previdência (PEC 6/2019). Em uma mesa mista, palestrantes a favor e contra a proposta expuseram mais uma vez os argumentos gerais que sustentam as suas posições.
Do lado dos críticos, os principais questionamentos dizem respeito ao valor reduzido dos benefícios, ao tempo prolongado de contribuição, ao tratamento dado às aposentadorias especiais (policiais, por invalidez, trabalhadores em situação de risco) e a dúvidas sobre a segurança jurídica da proposta.
Ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild afirmou que a reforma “esquece várias premissas” de proteção social para dar importância, em primeiro lugar, à questão fiscal. Para ele, o governo erra ao insistir apenas nesse aspecto e em não acompanhar a reforma com programas de redução do desemprego e eficiência da gestão.
“O objetivo da reforma é reduzir gastos da Previdência, que não me parece uma premissa adequada. Quais são os meios que estão sendo utilizados? Elevar o tempo de contribuição, elevar a idade e reduzir os valores dos benefícios. Está faltando uma contrapartida do Estado”, disse.
O diretor parlamentar do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), George Alex de Souza, foi pela mesma linha, destacando que os grandes agentes econômicos não foram chamados a fazer a sua parte para melhorar a situação da Previdência e que apenas os trabalhadores assalariados precisarão encarar ajustes.
Já o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Paulo Rabello de Castro alertou para a possibilidade de deserção do sistema previdenciário por uma grande massa de cidadãos, caso a reforma seja aprovada como está. Para ele, muitas pessoas vão buscar a aposentadoria imediatamente, de modo a escapar das novas regras, criando um rombo fiscal ainda maior.
“Se os incentivos são negativos, haverá uma fuga. Se as alíquotas sobem, o tempo de contribuição sobe e nada é dado em troca, as pessoas vão para outras alternativas: MEI [microempreendedor individual], Simples, informalidade… Haverá uma forte queda da demanda pela clientela do segurado do INSS. As janelas de evasão não foram fechadas e algumas foram até mais escancaradas”, avaliou.
Rabello também cobrou do governo a composição do Fundo do Regime Geral (FRGPS).
Após concluir a série de audiências públicas promovidas pela comissão para debater a proposta, Tasso ressaltou a necessidade de aprofundar a análise de informações e dados apresentados por todos os palestrantes que participaram das discussões nos últimos dias.
“As audiências públicas se estenderam e precisamos dos próximos dias para trabalhar com a equipe e analisar os dados apresentados”, declarou o senador, na última quinta-feira (22), acrescentando que o calendário de tramitação da PEC deve ser ajustado em quatro ou cinco dias.
Sobre a inclusão de estados e municípios, o senador afirmou que é “praticamente consenso”, reforçando que “o coração da Reforma será preservado e qualquer destaque ou supressão será via PEC paralela”.
Tasso ressaltou que as demandas de algumas carreiras para a aposentadoria especial são complexas e devem ser analisadas com cuidado. Com relação a eventuais correções no texto aprovado pela Câmara, ele reafirmou que terá como referência a “base da pirâmide, dos mais pobres para cima, e não ao contrário”.
Comissão
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) encerrou, na última quinta-feira (22), o seu ciclo de audiências públicas sobre a reforma da Previdência (PEC 6/2019). Em uma mesa mista, palestrantes a favor e contra a proposta expuseram mais uma vez os argumentos gerais que sustentam as suas posições.
Do lado dos críticos, os principais questionamentos dizem respeito ao valor reduzido dos benefícios, ao tempo prolongado de contribuição, ao tratamento dado às aposentadorias especiais (policiais, por invalidez, trabalhadores em situação de risco) e a dúvidas sobre a segurança jurídica da proposta.
Ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild afirmou que a reforma “esquece várias premissas” de proteção social para dar importância, em primeiro lugar, à questão fiscal. Para ele, o governo erra ao insistir apenas nesse aspecto e em não acompanhar a reforma com programas de redução do desemprego e eficiência da gestão.
“O objetivo da reforma é reduzir gastos da Previdência, que não me parece uma premissa adequada. Quais são os meios que estão sendo utilizados? Elevar o tempo de contribuição, elevar a idade e reduzir os valores dos benefícios. Está faltando uma contrapartida do Estado”, disse.
O diretor parlamentar do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), George Alex de Souza, foi pela mesma linha, destacando que os grandes agentes econômicos não foram chamados a fazer a sua parte para melhorar a situação da Previdência e que apenas os trabalhadores assalariados precisarão encarar ajustes.
Já o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Paulo Rabello de Castro alertou para a possibilidade de deserção do sistema previdenciário por uma grande massa de cidadãos, caso a reforma seja aprovada como está. Para ele, muitas pessoas vão buscar a aposentadoria imediatamente, de modo a escapar das novas regras, criando um rombo fiscal ainda maior.
“Se os incentivos são negativos, haverá uma fuga. Se as alíquotas sobem, o tempo de contribuição sobe e nada é dado em troca, as pessoas vão para outras alternativas: MEI [microempreendedor individual], Simples, informalidade… Haverá uma forte queda da demanda pela clientela do segurado do INSS. As janelas de evasão não foram fechadas e algumas foram até mais escancaradas”, avaliou.
Rabello também cobrou do governo a composição do Fundo do Regime Geral (FRGPS).
Coluna do blog
Jornais são o principal meio de informação dos congressistas
Os jornais são o principal meio de acesso à informação dos políticos no Brasil, com 20%, seguidos pela televisão (17%), portais de notícia (16%) e redes sociais (15%).
Segundo pesquisa sobre Consumo de Informação dos Congressistas, realizada pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e pelo DataPoder360, 71% dos congressistas consideram a repercussão de temas na mídia tradicional importante na hora de decidir votos. Entre os entrevistados, 24% consideram a repercussão extremamente importante e 47% importante. Para 15% ela é mais ou menos importante e pouco importante para 12%. Outros 2% não souberam ou não responderam. O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 27 de junho com 297 congressistas de todos os partidos (40 senadores e 257 deputados). A seleção foi proporcional ao tamanho das siglas no Congresso Nacional. Em relação às redes sociais, 98% dos políticos utilizam as mídias sociais em seus mandatos. Com 59%, o Facebook é a rede mais usada pelo eleitorado na comunicaçã ;o. Porém, as redes mais utilizadas pelos congressistas são o Facebook e o Instagram, com 31%, Twitter (27%) e o YouTube (10%). Pois bem; fica entendido que o jornal ainda é e será por muito tempo o veio por onde o universo político que você escolheu pra lhe representar, caminha a informação mais acreditada na polpitica na economia, na adminitração.Diz aí que é por avaliar o que diz o jornal - e o jornal diz o que o povo diz - que o congressista afina seu ponto de vista para eleger matérias e opiniões pelas quais defenderão suas convicções. Quem pensar diferente quer andar da corda bamba com os olhos vendados. Quando o politico, na extrema maioria escolhe ou utilizam as redes sociais, sabem que é do jornal que vem a informação que influenciará no seu voto.Quem pensa diferente é desinformado. Quem se pendura no zapi zapi e ac ha que vai resolver todos os males de seu mundinho, tá fora.
A frase:"Prefeito de Itarema fecha uma escola e abre uma delegacia no local." Os blogueiros de lá estão postando isso.
Oriel Nunes, o filho, assume(Nota da foto)
Amanhã, terça feira, 27 de agosto, deverá virar marca na vida de Oriel Nunes, um jovem profissional lliberal que carrega a tradição da familia para a Assembleia do Ceará. Suplente de deputado, Oriel, filho do saudoso Oriel Nunes,prefeito do Icó e deputado Estadual, chega no lugar de Osmar Baquit que sai de licença.
Estrada a ferrovia
Foi aprovado, na Assembleia Legislativa, o projeto de indicação de número 21/19 do deputado estadual, Nizo Costa, que trata da estadualização da antiga estrada da ferrovia que liga Iguatu a Cariús.
Motivos quais...
O objetivo com a estadualização é contribuir com a melhoria do escoamento da produção agrícola ajudando no fluxo, diminuindo o tempo, melhorando a segurança dos que trafegam.
Audic quer Cabeto
O deputado Audic Mota apresentou requerimento para que a Assembleia Legislativa convide o secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, a realizar explanação sobre a implantação da Plataforma de Modernização da Saúde. Em sessão plenária.
Educação Apodi
A Cimento Apodi inaugurou o Centro de Educação Ambiental (CEA) no município de Quixeré, no Vale do Jaguaribe, onde a empresa mantém a maior de suas fábricas. A abertura do espaço é homenagem ao empresário Ivens Dias Branco.
O que é
O Centro será um ambiente voltado para o desenvolvimento de ações de educação ambiental e práticas sustentáveis ao ar livre, e vai atender, além de colaboradores, as comunidades do entorno e de municípios vizinhos, universidades e escolas.
Modernidade
Nosso talvez próximo embaixador do Brasil nos Estados Unidos postou um vídeo onde chama o presidente rances, Emanuel Macron, litralmente, de idiota. Deve ser a modernidade chegando à diplomacia brasileira.
Bom dia
Em rede social, Bolsonaro apoia comentário ofensivo à primeira-dama francesa
Episódio ocorre em meio a tensão diplomática com líder francês.
Ver detalhes no uol.com.br
Quina
Resultado Concurso 5055 (24/08/2019)
Acumulou!
Sorteio realizado
Espaço Loterias Caixa em SÃO PAULO,
SP
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26/08/2019
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