Contato

Benção e oração final




Terminando a missa do dia 20 emJuazeiro do Norte. Imagens da TV Padre Cicero com Bulhões Produções..

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Sem endereço fixo
Vem de Granja, na zona norte do Estado, um novo vexame político. Não diria que chega a ser um escândalo porque há escândalos bem maiores guardados em gavetas empoladas. Mas que é um vexame, lá isso é. Uma vereadara veio ao meio fio, pelo telefone e falou um monte numa rádio da capital. Vereadora de Granja, cujo mandato está sendo ameaçado por colegas, lá dela, que rezam pela cartilha do prefeito, isto é, da prefeita Amanda do Romeu.. Prefeita que segunda ela, não é a prefeita, mas o prefeito. Sobrinha do deputado estadual Romeu Aldigueri, que já foi titular em Granja,é denunciada pela vereadora Paloma Aguiar por sequer morar na cidade e seu endereço seria a casa do tio. Além disso, dona Paloma denuncia o deputado de inventar uma lei, antes mesmo de ser votada e aprovada pela Câmara, para, num fim de ano não perder um financiamento de R$5 milhões de reais junto a orgão federal. Ela disse que quando prefeito o Tio criou uma lei, submeteu ao financiamento que foi aprovado e então ele mandou a lei pra Cãmara que "legalizou" a arrumação. Tudo isso e muita coisa mais, dona  Paloma Aguiar destampou no programa Momento Político da Rádio Assunção de Fortaleza, em entrevista ao repórter Carlos SIlva Barbosa. Os desdobramentos das denúncias da vereadora poderão ser esperados do que ela disse que já estaria na Procap, no Minisério Público e no Tribunal Regional Eleitoral, intâncias policiais e políticas que cuidam de casos assim. Esta coluna não encontrou, até o fechamento desta edição a prefeita sobrinha e o tio deputado para uma avaliação das denúncias.

A frase: "“Tem jeito, não; ou é a língua ou é o beiço”. Vaticínio de dona Zeneida, mãe da Rovânia Marreiro, quando o bicho pegava.



Juazeiro dos espanhois (Nota da foto)
O grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional, que ganhou a concessão em março de 2019, por meio de leilão,pra cuidar do aeroporto de Juazeiro do Norte, deve investir R$ 190 milhões em melhorias no terminal. Desde a semana pasada o aeroporto passou, defnitivamente para o controle da espanhola que substitui a Infraero.Vai deixar de ser aeroporto Orlando Bezerra como o de Fortakeza deixou de ser Pinto Martins?

Ora direis ouvir estrelas...
A mais pura curiosidade fez o autor da coluna anotar comentários entre idosos e pessoas antenadas sobre as idas e vindas do Presidente.Do faz e desfaz do Governo.

INSS
Sobre o chamento, convite ou convocação, sei lá, de sete mil militares da reserva para um treinamento de tres meses pra ajudar a por fim na fila a aposentadoria.Foi um achado.

Sugestão
Um senhorzinho sugeriu: - Ora o Governo quer chamar militares da reserva para um período de treinamento que vai atrasar mais ainda o atendimento no INSS.Vou falar..

E disse...
- Se chamar sete mil aposentados do Banco do Brasil e do BNB, e da Caixa, resolve o problema imediatamente, sem precisar de treinamento algum.

E explicou...
São peessoas que lidaram com público durante a vida inteira, conhecem mecanismos de atendimento e fluxos diversos de demandas juridicas,ou não, e já estão prontas.

Na CBN
O deputado capitão Wagner, tem ido ao meio fio vender seupeixe de candidato a prefeito de Fortaleza. Danado é que não vende seu peixe,joga areia no peixe alheio.

Diz ele...
Wagner falou no rádio que não tem lider pra mandar nele. Bateu no peito que nem o Tarzã e disse mais: O Roberto Claudio quer eleger um poste pro lugar dele.

Sem nomes
Como a coisa anda silenciosa pras bandas da situação, a oposição do Capitão fica vazia porque não temum poste pra nominar,dizem observadores da cena.


Bom dia



A missa do dia 20, em Juazeiro do Norte. Hoje,como sempre, pela memória do padre Cicero e por ser 20 de janeiro, a homenagem ao São Sebastião. A imagem é da TV Padre Cicero, com foto de Roberto Bulhões.

Mas não dá uma dentro


Bolsonaro irrita governo do Piauí ao dizer, incorretamente, que é o estado mais pobre do Brasil


Chateado Não agradou o governo do Piauí a citação de Jair Bolsonaro na última quinta (16). Além de dizer que o estado é o mais pobre do país, o presidente afirmou que há estrangeiros interessados em explorar o mineral vanádio na região e não conseguem por descuido da gestão local, do petista Wellington Dias.
Chateado 2 O governo do Estado informou que uma empresa solicitou apenas licença para pesquisa e desde março de 2017 não renovou o interesse. “Caso renove o pedido, será atendida”, afirma. Sobre a pobreza, dados do IBGE mostram que há oito estados com maior incidência de pobreza do que o Piauí.
São eles: Maranhão, Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará, Sergipe, Bahia e Ceará. A estatística leva em conta o percentual de habitantes na pobreza ou na extrema pobreza no estado.

O dia


Assim   começa este domingo.

Opinião

Josias de Souza


STF trava caso de caixa dois de Onyx há um ano

ADRIANO MACHADO
Imagem: ADRIANO MACHADO
Josias de Souza
Colunista do UOL
18/01/2020 04h57
A investigação sobre o pagamento de caixa dois da empresa J&F para o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) está travada no Supremo Tribunal Federal desde fevereiro do ano passado. Prestes a fazer aniversário de um ano, a trava não tem data para terminar.
No total, o processo tramita há quase três anos. Conforme realça notícia veiculada pelo Globo, a encrenca nasceu em maio de 2017, no âmbito da delação de executivos da J&F, que controla a JBS.
Em 18 de fevereiro de 2019, a Procuradoria requereu a remessa dos autos para a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul. Relator do caso, o ministro Marco Aurélio Mello concordou. Mas a defesa de Onyx recorreu. Pediu que o processo permaneça na Suprema Corte.
O recurso foi à Primeira Turma do Supremo. Deveria ter sido julgado em agosto passado. Marco Aurélio reiterou a posição favorável ao envio da encrenca para a Justiça Eleitoral gaúcha. Mas o ministro Alexandre de Moraes pediu vista do processo. E ainda não devolveu.
Suprema ironia: Onyx é um investigado confesso. Admitiu ter recebido por baixo da mesa R$ 100 mil da J&F na campanha de 2014. Os delatores esclareceram que a cifra foi maior: R$ 200 mil. E adicionaram na conta mais R$ 100 mil repassados a Onyx na campanha de 2012.
Após admitir o caixa clandestino, em maio de 2017, Onyx pediu desculpas e pronunciou um compromisso: "Vou assumir, como um homem tem que fazer. Eu vou lá pra frente do Ministério Público, vou reafirmar o que estou dizendo publicamente aqui, vou ao juiz que foi destinado ao caso e vou reafirmar.
Por ora, Onyx não fez senão recorrer. Chamado tecnicamente de "falsidade ideológica eleitoral", o crime de caixa dois sujeita o transgressor à pena de até cinco anos de cadeia.

Bom dia


Mega-Sena/Concurso 2225 (18/01/20)
 
01 32 37 44 46 47
 
Acumulada próximo concurso: R$ 32.000.000,00

Opinião

Editorial do jornal OEstado de Sao Paulo. Estadão

 Bol­so­na­ro e sua cir­cuns­tân­cia

O Estado de S. Paulo, Brasil 18 de jan de 2020

Não cau­sa sur­pre­sa o der­re­ti­men­to ace­le­ra­do da po­pu­la­ri­da­de do presidente Jair Bol­so­na­ro de­tec­ta­do por uma pes­qui­sa XP/Ipes­pe re­cen­te­men­te di­vul­ga­da. O le­van­ta­men­to mos­trou que, em um ano, a ex­pec­ta­ti­va po­si­ti­va em re­la­ção ao de­sem­pe­nho do go­ver­no pa­ra o res­tan­te do man­da­to caiu na­da me­nos que 23 pon­tos por­cen­tu­ais, de 63% pa­ra 40%. O ín­di­ce de en­tre­vis­ta­dos que con­si­de­ram Bol­so­na­ro “ruim” ou “pés­si­mo” pas­sou de 20% pa­ra 39% no mes­mo pe­río­do. Po­de­se di­zer que es­ses nú­me­ros re­fle­tem não um ou ou­tro pro­ble­ma em es­pe­ci­al, mas o con­jun­to da obra.
O go­ver­no Bol­so­na­ro pa­re­ce se es­for­çar pa­ra ins­pi­rar em ca­da vez mais bra­si­lei­ros a sen­sa­ção de que su­as de­ci­sões es­ta­pa­fúr­di­as, que ca­re­cem de las­tro ju­rí­di­co ou mes­mo de ra­ci­o­na­li­da­de, não são me­ros aci­den­tes ou fru­to de cir­cuns­tân­ci­as pas­sa­gei­ras, e sim re­fle­xo pre­ci­so da­qui­lo que o presidente é.
Não se tra­ta ape­nas de des­pre­pa­ro pa­ra o car­go, di­fi­cul­da­de que se po­de­ria ame­ni­zar com al­gu­ma de­di­ca­ção aos li­vros e aten­ção aos con­se­lhos de quem já vi­veu a ex­pe­ri­ên­cia de go­ver­nar; a es­ta al­tu­ra, pas­sa­do um ano de man­da­to, já es­tá cla­ro que Bol­so­na­ro de­sa­cre­di­ta de­li­be­ra­da­men­te o exer­cí­cio da Pre­si­dên­cia por­que não sa­be­ria fa­zer de ou­tra for­ma e, gra­ças a es­sa li­mi­ta­ção in­su­pe­rá­vel, con­ven­ceu­se de que foi elei­to pa­ra des­mo­ra­li­zar a po­lí­ti­ca e sua li­tur­gia ins­ti­tu­ci­o­nal, al­go que ele faz co­mo nin­guém. Vis­ta em re­tros­pec­ti­va, a reu­nião mi­nis­te­ri­al em que o presidente apa­re­ceu de chi­ne­los e ca­mi­sa (fal­si­fi­ca­da) de ti­me de fu­te­bol lo­go nos pri­mei­ros di­as de go­ver­no pa­re­ce ho­je, per­to do que já vi­mos, um en­con­tro de es­ta­dis­tas.
Num dia, o mi­nis­tro da Edu­ca­ção apa­re­ce num ví­deo dan­çan­do com um guar­da-chu­va, nu­ma imi­ta­ção cir­cen­se do fil­me Dan­çan­do na Chu­va, pa­ra acu­sar seus crí­ti­cos de di­fun­di­rem fa­ke news; nou­tro, o se­cre­tá­rio da Cul­tu­ra to­ma em­pres­ta­do tre­chos de um dis­cur­so de Jo­seph Go­eb­bels, mi­nis­tro da Pro­pa­gan­da da Ale­ma­nha na­zis­ta, pa­ra anun­ci­ar o ad­ven­to de uma cul­tu­ra “na­ci­o­nal” fi­nan­ci­a­da pe­lo Es­ta­do, cau­san­do hor­ror e es­tu­pe­fa­ção no País e fo­ra de­le. En­tre um e ou­tro des­ses mo­men­tos na­da edi­fi­can­tes de seus as­ses­so­res, o pró­prio presidente Bol­so­na­ro achou tem­po e opor­tu­ni­da­de pa­ra fa­zer pi­a­das de mau gos­to so­bre um vas­to car­dá­pio de te­mas gros­sei­ros, co­mo se es­ti­ves­se em um chur­ras­co com ami­gos.
En­quan­to is­so, sem­pre que pres­si­o­na­do a to­mar de­ci­sões re­al­men­te re­le­van­tes pa­ra o País, co­mo au­to­ri­zar pri­va­ti­za­ções po­ten­ci­al­men­te po­lê­mi­cas, cor­tar pri­vi­lé­gi­os de ser­vi­do­res pú­bli­cos e re­du­zir sub­sí­di­os, o presidente he­si­tou. Mes­mo a re­for­ma da Pre­vi­dên­cia, que o go­ver­no ce­le­bra co­mo um fei­to de Bol­so­na­ro, foi sa­bo­ta­da em vá­ri­os mo­men­tos pe­lo presidente, ten­do si­do apro­va­da gra­ças à mo­bi­li­za­ção de par­la­men­ta­res e al­guns téc­ni­cos do go­ver­no. Pre­o­cu­pa­do em cons­truir seu pró­prio par­ti­do e sua can­di­da­tu­ra à re­e­lei­ção, so­bre a qual fa­la qua­se to­dos os di­as, Bol­so­na­ro de­di­ca to­do o seu tem­po não a pen­sar em ma­nei­ras de pro­mo­ver o de­sen­vol­vi­men­to do País, mas a ali­men­tar po­lê­mi­cas de cu­nho cla­ra­men­te elei­to­rei­ro, en­quan­to as­si­na me­di­das des­ti­na­das à ir­re­le­vân­cia – mas só de­pois de cau­sar tu­mul­to e in­se­gu­ran­ça ju­rí­di­ca no País.
Quan­do con­fron­ta­do pe­los jor­na­lis­tas a res­pei­to dis­so ou a res­pei­to dos ca­da vez mais vo­lu­mo­sos pro­ble­mas do clã Bol­so­na­ro e de al­guns de seus as­ses­so­res mais pró­xi­mos com a Jus­ti­ça ou com a li­su­ra ad­mi­nis­tra­ti­va, o presidente re­a­ge de for­ma tru­cu­len­ta. Mais re­cen­te­men­te, dis­se que os jor­na­lis­tas são uma “es­pé­cie em ex­tin­ção” e man­dou que a im­pren­sa to­mas­se “ver­go­nha na ca­ra” e tra­tas­se de “dei­xar o go­ver­no em paz”. (Ver edi­to­ri­al abai­xo, A te­na­ci­da­de da im­pren­sa.)
Não são rom­pan­tes, e per­de tem­po quem acre­di­ta na pos­si­bi­li­da­de de que, com o tem­po, Bol­so­na­ro vá tem­pe­rar seu com­por­ta­men­to. O as­ses­sor que se ins­pi­rou em Go­eb­bels pa­ra anun­ci­ar o “re­nas­ci­men­to da cul­tu­ra na­ci­o­nal” só foi exo­ne­ra­do por­que hou­ve uma gri­ta ge­ne­ra­li­za­da di­an­te de ta­ma­nho ab­sur­do. No­ves fo­ra o plá­gio na­zis­ta, o con­teú­do da fa­la que cus­tou o car­go ao tal se­cre­tá­rio é es­sen­ci­al­men­te o que Bol­so­na­ro já dis­se e re­pe­tiu inú­me­ras ve­zes, mes­mo an­tes da elei­ção. Por­tan­to, nin­guém po­de se di­zer sur­pre­en­di­do, nem mes­mo os elei­to­res mais in­gê­nu­os. Bol­so­na­ro é Bol­so­na­ro há mui­to tem­po.
 

O dia


Aí está um sábado novinho em folha.