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Prenhês indesejada

EUA mudam regras para restringir vistos de turista para grávidas

  • Da EFE
Visto para grávidas será limitado nos EUA
Visto para grávidas será limitado nos EUA Pixabay
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (23) que não concederá vistos a mulheres estrangeiras grávidas, uma medida que visa acabar com o que a Casa Branca chama de "turismo do nascimento" devido à legislação que garante cidadania americana às crianças que nascem no território do país.
"Isso é necessário para fortalecer a segurança pública, a segurança nacional e a integridade do nosso sistema de imigração", afirmou o Departamento de Imprensa em comunicado.
Contra a cidadania automática
As mudanças nas regras afetam os vistos de turista nas categorias B1 e B2. Segundo a Constituição dos EUA, todos os bebês nascidos no país têm automaticamente direito à cidadania, ainda que seus pais não sejam americanos.
Aos 21 anos de idade, essas pessoas têm o direito de pedir visto de residência permanente para seus pais, o que os críticos do sistema chamam de "imigração em cadeia".
"A indústria do turismo do parto ameaça sobrecarregar os valiosos recursos da saúde e representam uma atividade criminal em si", afirmou o governo norte-americano no comunicado em que anunciou a medida.
Para a Casa Branca, as novas regras para turistas grávidas combatem um abuso contra o sistema migratório e protegem o país dos "riscos de segurança" criados pela prática.
A restrição, segundo a nota, "defenderá os contribuintes para que os dólares que ganharam com seu esforço não sejam usados para financiar os custos diretos e associados do 'turismo de parto'".
Defesa sem dados
O governo dos EUA não forneceu número de quantos bebês teriam sido beneficiados com a cidadania americana desta forma e nem explicou como esse "turismo" ameaça a segurança do país.
Durante o ano fiscal de 2018, os EUA concederam 5,7 milhões de vistos B1 e B2. O Centro de Estudos de Imigração (CIS, na sigla em inglês) calcula que haja 20 mil partos anuais de mulheres que chegaram ao país com vistos de turista e logo depois foram embora.
O Departamento de Segurança Nacional afirma que os EUA recebem 1,1 milhão de imigrantes a cada ano. Do total, 79% dessa imigração corresponde a movimentos de reunificação familiar.
A chamada "imigração em cadeia", segundo o órgão, tem sido a principal fonte de entrada de pessoas de baixa capacitação nos EUA, o que teria provocado queda nos salários e nas oportunidades de emprego para os trabalhadores americanos com o mesmo nível de qualificação.

Eita!

A cabrão acabou de cometer um baita "erário público!". Vai ver fosse escrito seria "herário...".

As magrelas de caminhos novos

Prefeitura de Fortaleza realiza Ciclofaixa de Lazer com rotas em direção ao Passeio Público

A Prefeitura de Fortaleza realiza, neste domingo (26/01), de 7h às 13h, a 266ª edição da Ciclofaixa de Lazer, com três percursos em direção ao Passeio Público, no Centro. As Rotas Leste, Oeste e Sul funcionarão conectando os bairros São Gerardo, Montese e Cocó por meio de trajetos iniciando nos tradicionais pontos de apoio, que ficam na Praça Jonas de Freitas, Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida e Anfiteatro do Parque do Cocó.

Durante os trajetos, a Ciclofaixa de Lazer conta com acompanhamento e suporte da Guarda Municipal, da Autarquia Municipal de Transporte e Cidadania (AMC), oferecendo conforto e segurança aos participantes. Além disso, no ponto de apoio localizado no Parque do Cocó, será disponibilizado aluguel de bicicletas para quem quiser participar do evento.

Idealizada em dezembro de 2014 pela Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), a Ciclofaixa de Lazer consolida-se como uma importante opção de lazer, esporte e cultura aos domingos da capital e incentiva o hábito saudável da prática esportiva. O evento conta com a participação de cerca de 4 mil pessoas por edição.

Rota Leste
A Rota Leste sairá do início da ciclovia da Avenida Washington Soares em direção ao Passeio Público, passando pelo Ponto de Apoio do Anfiteatro do Parque do Cocó. O percurso seguirá pela Av. Sebastião de Abreu, Av. Padre Antônio Tomás, Av. Senador Virgílio Távora, Rua Ana Bilhar, Av. Rui Barbosa, Av. Historiador Raimundo Girão, Av. Alberto Nepomuceno, concluindo no Ponto de Apoio do Passeio Público, por trás da 10ª Região Militar.

Rota Oeste
A Rota Oeste vai ligar a Praça Jonas Freitas, conhecida como Praça dos Animais ou Praça do North Shopping, no bairro São Gerardo (Regional I), ao Passeio Público. O circuito passará pelas ruas Braz de Francesco, seguindo pela Avenida Bezerra de Menezes, depois pela Rua Justiniano de Serpa, em seguida para as avenidas Domingos Olímpio, Antônio Sales, Rua Carlos Vasconcelos, seguindo para o Aterro, aonde se conectará com a Rota Leste.

Rota Sul
A Rota Sul vai ligar a Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Montese (Regional IV), à Praça Luíza Távora. O percurso partirá da Avenida Professor Gomes de Matos, seguindo pela Rua Jorge Dumar, depois pela Av. Eduardo Girão e Av. dos Expedicionários, seguindo agora pela Rua Barão do Rio Branco, indo em direção às avenidas Domingos Olímpio, Antônio Sales, seguindo pela Rua Carlos Vasconcelos, chegando ao Aterro, aonde se conectará com a Rota Leste e seguirá para o Passeio Público.

Opinião

Dois destinos

Ricardo e Zé, nordestinos, resolveram morar em São Paulo. O primeiro foi ocupar um cargo na diretoria de uma sólida e grande empresa. Zé, semianalfabeto, viajou com a coragem e a cara, além da mulher e um filho de três anos, na esperança de conseguir trabalho. Na cidade grande, Ricardo, executivo importante, analisava e discutia diariamente os agregados econômicos do País, as taxas de juros, de câmbio, o “spread” bancário, enfim o comportamento dos indicadores com vistas à obtenção de lucros crescentes. Morava num bairro nobre da Capital. Possuía belos automóveis, lanchas, haras, aeronaves e frequentemente viajava ao exterior, a negócios ou fazer turismo. Seu padrão de vida era muito elevado; não sei se o nível de felicidade também o era. Por sua vez, Zé conseguiu, por acaso, uma colocação de auxiliar de portaria no condomínio habitado pelo dr. Ricardo. O pobre zelador ficou muito feliz. Recolhia o lixo, cuidava do jardim, vigiava os portões e ganhava o salário mínimo, com a promessa de ter a carteira assinada. Zé, infelizmente, não conseguiu estudar. Foi vítima, como muitos, das injustiças da sociedade. Passava os dias servindo aos moradores do rico condomínio paulistano e as noites, com a mulher e o filho na favela Jardim Ângela, dormindo num barraco coberto por papelão e feito de madeira usada. O mais triste aconteceu: numa noite que Ricardo recepcionava a “high society”, o filho de Zé, subnutrido, com pneumonia, faleceu na fila do SUS. Pobre Zé, vítima também da perversa distribuição de renda. Vida sem esperança e solidariedade. Ademais, para uma criança ser saudável e promissora, é fundamental uma boa educação cognitiva e comportamental. Assim, quem educa está praticando um ato de amor a Deus. Segundo Santo Agostinho: “O supérfluo dos ricos é o necessário dos pobres”.

Gonzaga Mota
Prof. aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo

Opinião

Ao suspender o juiz de garantias, Fux alegou que a regra causaria “impacto orçamentário de grande monta”. Por quatro anos, o mesmo ministro garantiu auxílio-moradia a magistrados com casa própria. A generosidade custou R$ 4 bilhões aos cofres públicos

Papo de general ou leriado de capitão

Mourão, o vice-presidente general, foi nomeado por Bolsonaro para montar e tocar o Conselho da Amazônia. Segundo a UOL, Mourão disse que faltam ao governo “comando e controle” e “coordenação” das políticas para a região. Explicando que existem políticas para a região espalhadas por vários ministérios, ele disse que “a gente nota nitidamente que tem de ter um organismo que controle isso e coordene as atividades.”

Perguntado sobre os recursos da Alemanha e Noruega que foram recusados ou congelados, Mourão disse que irá “buscar recursos fora, sim, desde que seja possível e necessário” e que tem “vergonha” de pedir a Oslo e Berlim a volta dos repasses.

Ao
Globo, Mourão disse que não haverá mal estar com o ministro Ricardo Salles: “O espaço do Ricardo está muito bem preservado.”

Acumulou


Mega-Sena/Concurso 2227 (23/01/20)

06 09 12 27 32 57

Acumulada próximo concurso: R$ 40.000.000,00

Ora, ora, ora! DESCOBRIU A RODA




Caju é opção saudável e barata para substituir carne e peixes

Fruta tem textura semelhante a proteína animal
Você deve estar se perguntando: Era só o que faltava! Depois da jaca substituir o frango da coxinha chegou a vez do caju ser uma opção à proteína animal. Em tempos de a carne ser o vilão da inflação e liderar a lista dos alimentos que mais subiu em 2019, buscar soluções que cabem no bolso sem perder o sabor, o aspecto e o prazer pela comida tornou-se um desafio. O Chef Melchior Neto apostou no caju, testou, provou e aprovou uma receita de moqueca e ensina o passo a passo deste preparo especial e adequado para dias quentes!
Moqueca de Caju
Por Chef Melchior Neto
INGREDIENTES
3 cajus
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
1 pimentão verde
1 cebola roxa
2 cabeças de alho
1 lata de tomate pelado picado
200 ml de leite de coco
1 colher de azeite de dendê
2 colheres de sopa de azeite
Coentro a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto
PREPARO
Em uma panela refogue no dendê e azeite a cebola e os pimentões fatiados em tiras, em seguida junte o alho até dourar. Coloque o molho de tomate, acerte o sal e a pimenta e deixe apurar por 5 minutos. Coloque o leite de coco mexa bem. Acomode os files de Caju e deixe cozinhar por mais 15 minutos. Desligue a panela, coloque coentro picado a gosto, tampe e deixe descansar mais 5 minutos e sirva.

Observação - faz 50 anos  que seu Aquino começou a fazer pratos com o caju aqui no Ceará. Jaime Aquino ensinou a gerações o valor da carne de caju cujos haburgueres eram generosos e os sandubas simplesmente maravilhosos.

Opinião

Leonardo Sakamoto


Com Enem à deriva, Weintraub arranja tempo para atacar Karnal e Villa

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, insinua que o historiador Marco Antonio Villa precisa se limpar com água sanitária - Reprodução/Twitter
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, insinua que o historiador Marco Antonio Villa precisa se limpar com água sanitária Imagem: Reprodução/Twitter
Leonardo Sakamoto
Colunista do UOL
23/01/2020 17h25
Dois historiadores foram alvos de Abraham Weintraub, na sequência, em sua conta no Twitter, nesta quinta (23).
O ministro da Educação acusou Leandro Karnal de ser chato e petulante por conta de uma declaração do professor da Unicamp no qual afirma que o ministro Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol "são dotados de um certo tenentismo". Weintraub compartilhou uma postagem que diz que a "cara", o "jeito", a "voz", a "postura", o "conteúdo" de Karnal irritam.
E, frente a críticas ao Ministério da Educação, ele chamou Marco Antonio Villa de "boca de esgoto". Dedicou um vídeo inteiro, aliás, para insinuar que Villa tem mau hálito e questionou se a rádio Jovem Pan o recontratou como comentarista por pressão do governador João Doria e do PSDB.
Ele não cita diretamente o nome de Villa, mas nem precisaria. Os vídeos contra o professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos foram gravados da Esplanada dos Ministérios em Brasília, ou seja, do local de trabalho de Abraham Weintraub.
Além de gastar tempo atacando críticos do governo, também arranjou tempo para divulgar imagem de sua ficha de apoiador da "Aliança pelo Brasil", o partido que está sendo criado por Jair Bolsonaro após sua saída do PSL. A manutenção do clima de beligerância e os afagos ao chefe através do ataque a seus críticos surte efeito a princípio e ele vai permanecendo, apesar das reclamações de alas do próprio governo.
Enquanto isso, o cabaré está em chamas.
Estudantes que se sentiram prejudicados pelos erros no Enem 2019 estão registrando representações no Ministério Público Federal, que exige revisão geral da correção da prova, auditoria transparente nos processos e suspensão da seleção pelo Sisu - o Sistema de Seleção Unificado - enquanto tudo não for resolvido. As reclamações pipocaram nas redes sociais logo após Weintraub ter dito que este foi "o melhor Enem de todos os tempos" na última sexta.
Já no sábado, o ministro gravou um vídeo no Twitter dizendo que tudo estava sob controle e que o número de afetados era relativamente minúsculo. Mas, na hora da entrevista coletiva com a imprensa, deixou o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Alexandre Lopes, respondendo sozinho. Preferiu ir postar um vídeo em que aparece cantando e tocando música com o irmão.
O MEC recebeu mais de 172 mil reclamações sobre a nota, mas disse que encontrou erros em menos de 6 mil.Como resposta às críticas, o ministro tem postado vídeos dizendo que o Sisu está funcionando normalmente.
Mas não é esse sistema que foi posto em xeque, mas o do Exame Nacional do Ensino Médio.
A cada dia que o MEC se nega a atender as demandas do MPF, cresce a chance de judicialização do Enem, com o consequente atraso no calendário das universidades em 2020. Ou, pior, o risco de desmoralização do exame.
O ataque sequencial a dois historiadores, com pontos de vista divergentes, pode não ter sido proposital, mas é bastante paradigmático.
O governo Bolsonaro declarou guerra à educação pública no Brasil em nome de um projeto de poder. O presidente age como se comandasse o "Ministério da Verdade" - apresentado no romance "1984", de George Orwell, com a função de ressignificar os registros históricos e qualquer notícia contrária.
Ele precisa dar outra interpretação ao passado para controlar o presente e, ao mesmo tempo, ressignificar o presente para criar um futuro que possa chamar de seu. Isso passa por castrar a liberdade de ensino conquistada desde a redemocratização, intervindo no sentido da educação pública, atacando outras versões da História e buscando calar narradores da contemporaneidade, como jornalistas, que sejam de seu desagrado.
Nesse contexto, são muitos os que desejam que seja ensinada a data em que foi assinada a Lei Áurea, mas não querem um debate que esclareça porque o 13 de maio de 1888 não garantiu liberdade e autonomia aos negros e negras deste país. Ou que defendem que uma criança aprenda que a Segunda Guerra Mundial começou quando a Alemanha invadiu a Polônia, mas reclamam se professores discutem em sala como um país livre se torna um Estado totalitário.
A disputa pela Educação no Brasil não é apenas uma questão de construir o futuro. Para a extrema direita, é refazer o passado. O problema é que, na sanha para que sua guerra cultural renda frutos e na luta pela sobrevivência, o governo deixa de lado o básico, ou seja, o funcionamento das instituições. Do combate à corrupção à educação.

Capa do jornal OEstadoCe