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Coluna do macário batista para o dia 01 de maio de 2023

 As reinações de tia Jade

Ceará é o primeiro estado a cumprir lei que destina vagas de trabalho a mulheres vítimas de violência
O Ceará parte na frente e é o primeiro estado do país a determinar que mulheres em situação de violência doméstica ou familiar terão prioridade no atendimento pelo Sine, às quais serão reservadas 10% das vagas de trabalho ofertadas. É o que determina a Lei 14.542, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada em abril desse ano.
A medida foi colocada em prática na Casa da Mulher Cearense de Sobral, por meio da assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a vice-governadora, Jade Romero; o secretário do Trabalho, Vladyson Viana; a senadora Augusta Brito; a prefeita em exercício de Sobral, Christianne Coelho; e o presidente do IDT, Raimundo Ângelo.
“Para o Ceará é motivo de orgulho ser o primeiro estado brasileiro a aderir a essa lei. Não mediremos esforços para fortalecer a autonomia econômica das nossas mulheres. O trabalho está apenas começando”, afirma a vice-governadora.
Por meio da parceria, haverá a capacitação e acompanhamento dos profissionais que atenderão as mulheres vítimas de violência dentro da Casa da Mulher Brasileira, em Fortaleza, e nas Casas da Mulher Cearense, em Sobral, Quixadá e Juazeiro do Norte, visando assegurar que 10% das vagas oferecidas pelo Sine sejam priorizadas para mulheres vítimas de violência.
Por fim, a prefeita em exercício de Sobral, Christianne Coelho, comemorou a assinatura do Termo no seu município. “Nada melhor do que Sobral para dar esse pontapé inicial em uma ação tão importante como essa. Que sirva de exemplo para outros municípios”, finalizou.A frase – “Não brigue com “nação” de saia; mulher, padre e juiz”. O popular diz que quem puxa a briga já começa perdendo.

Lacraram o lacrador (Nota da foto)
O Congresso sempre teve um quê de picadeiro. A trupe inclui engolidores de verbas, trapezistas morais, malabaristas ideológicos... Na era atual, uma espécie de Idade Mídia intoxicada pelas redes sociais, surgiram os tigres da lacração.Sentado e sem elevar o tom de voz, Silvio Almeida demonstrou que um mínimo de altivez é suficiente para domesticar os lacradores, reduzindo-os à sua insignificância.

Palestrante
O senador Eduardo Girão mudou de partido. Fez conferencia na sexta feira de noite em Fortaleza para aliados, bolsonaristas. Explicou porque mudou.

Perderam
A Assembleia do Ceará deve retomar, no fim do mês, a sessões itinerantes,quando a Casa discute no interior os problemas regionais.

Perderam II
A vez seria o Cariri. Aí diz que começou uma disputa entre Crato,Barbalha e Juazeiro. Não deu pra conciliar. Ganhou Icapuí,litoral leste. Dia 25.

Pulverização
Produtores na agricultura cearense esperam, na Assembleia, por definições sobre agro defensivos e suas aplicações; o quê e como. Sem lobby.
Pode ser uma imagem de 4 pessoas e sala de redação
Todas as reações:
Chiquinho Peixoto

O dia



Olhe, por favor, preste atenção. Sem culpa nenhuma de nossa parte, mas choveu a noite toda, como dá pra ver daqui da varanda leste do meu tugúrio. Pessoal da meteo ta avisando que possivelmente fique assim o feriado todinho. Pode até atrapalhar o feriado da turma da  praia, das lagoas e das beiras dos rios, mas que enche açude, enche. O Castanhão ta beirando os 32% de acumulado. Bocado deles, açudes, sangrou ou vive momentos de espera-festa com novas sangrias. Isso é festa pro coração do cearense, do nordestino. E viva São Pedro que era analfabeto, bruto, meio Lunga mas sabia quando o canelau precisava da mão firme dele. Pedro era um danado.

Secretário de Desenvolvimento Regional, Audic Mota trata com SEPLAG sobre Plano Plurianual do Estado (PPA)

O assessor Especial de Desenvolvimento Regional, Audic Mota, esteve reunido com a secretária de Planejamento do Estado, Sandra Machado,  para tratar de questões relacionadas ao Plano Plurianual do Estado (PPA). Em pauta pontual, a realização das audiências regionais, em parceria com a SEPLAG, destinadas a ouvir prefeitos, gestores, executivos, lideranças e a sociedade civil.

O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública estadual para as despesas de capital e outras delas decorrentes e das relativas aos programas de duração continuada, conforme disposto no artigo 165 da Constituição Federal de 1988. O PPA declara as escolhas pactuadas com a sociedade e contribui para viabilizar os objetivos propostos na consecução dos resultados almejados.

90 anos de amor salvando vidas

 

No coração dos cearenses: Hospital de Messejana completa 90 anos sendo referência em cardiologia e pneumologia no Brasil
Ascom Casa Civil - Texto e fotos

Unidade da Rede Sesa completa 90 anos nesta segunda-feira (1º) com quase três mil colaboradores e realizando mensalmente mais de dez mil atendimentos de urgência e emergência


O amor de Fernanda Jacauna, de 46 anos, pelo Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (Hospital de Messejana), em Fortaleza, começou quando ela ainda nem compreendia os significados das palavras ligadas ao coração. De paciente até se tornar enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva do Pós-Operatório Infantil do HM, a vida de Fernanda faz parte da história da unidade de saúde que completa 90 anos de funcionamento nesta segunda-feira (1º).

“Eu vivo o SUS [Sistema Único de Saúde]. Como eu fui bem cuidada, tratada e curada, hoje posso prestar atendimento dentro de um ambiente onde me sinto em casa. O Hospital de Messejana faz parte de mim. Tenho duas vertentes enormes de amor aqui, minha saúde e meu crescimento profissional”, afirma a enfermeira.

Aos oito anos de idade, Fernanda, que morava com a família em Pacoti, cidade serrana a 102 quilômetros da Capital, recebeu o diagnóstico para estenose mitral, uma cardiopatia progressiva que pode causar hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca. As memórias de infância da enfermeira revelam que as brincadeiras no bosque do Hospital de Messejana se misturavam a descobertas de termos científicos.

“Eu sentia desconforto respiratório e tinha abdômen distendido. Eu era uma criança diferente dos meus irmãos, considerada a preguiçosa da família e com bucho quebrado de verme. Mas era falta de ar. Um dia, meu tio, que é médico, nos fez uma visita e resolveu marcar uma avaliação. Eu fui para a consulta e, a partir de então, comecei a ser acompanhada no Hospital”, conta.

A criança curiosa, que buscava compreender os porquês dos exames e dos remédios, transformou-se em uma enfermeira especializada em Cardiologia reconhecida pela atenção dedicada à Pediatria do HM, setor criado em 1994. “As mães [dos pacientes] reconhecem a minha cicatriz. Eu sei como é a dor da retirada de um dreno e da cirurgia cardíaca. Eu consigo dizer a eles [pacientes] como são as dores, para que eles sintam mais segurança e calma. Até sobre o primeiro espirro após cirurgia, que eu aprendi a lidar com essa dor, tento ensinar a eles”, observa Fernanda.

Cuidando das pessoas

O Hospital de Messejana, da Rede de Hospitais da Secretaria da Saúde do Ceará, é voltado para assistência de alta complexidade, ensino, pesquisa e inovação, sendo especializado no diagnóstico e no tratamento de doenças cardíacas e pulmonares.

No local, são acolhidos pacientes dos 184 municípios cearenses e de outras regiões do Brasil. O HM tem capacidade operacional de 463 leitos de internação, sendo 70 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Hospital tem atendimento 24 horas em urgência e emergência em Cardiologia e Pneumologia e 25 ambulatórios do Serviço de Pacientes Externos. Mensalmente são realizados mais de dez mil atendimentos de urgência e emergência, mais de seis mil consultas ambulatoriais e quase 300 cirurgias.

Para o médico cardiologista e diretor do Hospital, Carlos Augusto Lima Gomes, a multidisciplinaridade e a dedicação dos profissionais é o que torna a unidade um lugar especial. “Uma estrutura integrada que tem a alegria das pessoas compromissadas com o bem-estar do paciente. Todos os profissionais da saúde são estimulados em suas atividades. Essa integração é fundamental para, por exemplo, o paciente que vai passar por uma cirurgia cardíaca e precisa de um tratamento dentário. Forte também é a Fisioterapia, um verdadeiro celeiro, e o Serviço Social, que lida diariamente com diversas realidades”, cita.

Doutor Carlos Augusto, que foi interno e residente do Hospital, guarda muitas memórias, dentre elas, o início dos transplantes cardíacos na unidade em 1999. Hoje, o HM é referência no Brasil em transplantes cardíacos e pulmonares.

A unidade realizou, até março deste ano, 503 transplantes cardíacos, sendo 427 adultos e 78 pediátricos (2002 – 2023), ficando atrás apenas do Instituto do Coração (InCor), localizado em São Paulo, com mais de mil transplantes. Antes disso, em junho de 2011, o Hospital de Messejana foi a primeira unidade do Norte e Nordeste a realizar transplante pulmonar, contabilizando 51 procedimentos até março de 2023.

Da década de 1990 para cá, muitas experiências fizeram parte da carreira profissional de Carlos Augusto, mas a pandemia, enfatiza o médico, reafirmou a vocação de cuidar das pessoas. “Eu nunca fui tão útil como na pandemia, nunca as pessoas precisaram tanto de mim. Ou você é médico e entra na guerra, ou você foge e se afasta. Então, para mim, foi um motivo de alegria servir à humanidade, sendo amor e a mão de Deus. Eu nasci para isso, para ser médico e servir. Todos os esforços foram feitos para salvar vidas. Praticamente, quase todos os nossos leitos foram ocupados por pacientes covid”, reconhece.

Também são setores importantes a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia; Reabilitação Cardíaca e Pulmonar; Programa de Controle do Tabagismo; Atendimento Domiciliar; Estomaterapia; Odontologia; Cuidados Paliativos; entre outros serviços. O HM possui ainda os Centros Cirúrgicos, Centro de Imagem e Laboratório de Análises Patológicas.

Sobre os atendimentos, o diretor aponta que está sendo registrado um aumento considerável após as ondas mais graves da pandemia da covid-19. “Messejana é um Hospital de portas abertas para o Ceará. Mas a pandemia deixou um rastro no aumento de internação. Antes, eram internadas cerca de 900 pessoas e, agora, internamos quase 1.300 por mês. Isso foi muito súbito. O coração está adoecendo mais as pessoas. E nossa estrutura para o cardiopata é muito diferenciada, que se difere dos outros hospitais”, pondera.

Para responder à nova demanda, a Sesa está renovando o parque de equipamentos de ecocardiograma do HM, o que deve torná-lo o mais moderno do País. Além disso, o serviço de Hemodinâmica também está sendo ampliado.

Legado em saúde pública

A humanização e o aperfeiçoamento contínuo estão na essência do Hospital de Messejana, que foi inaugurado em 1933 a partir do sonho de três médicos cearenses: João Otávio Lobo, Lineu de Queiroz Jucá e Pedro Augusto Sampaio, com apoio de Dona Libânia Holanda. Inicialmente, a unidade, projetada pelo arquiteto húngaro Emílio Hinko, era voltada para o tratamento da tuberculose no estado, como explica o médico e ex-diretor do HM, Frederico Augusto de Lima e Silva.

“Os bangalôs, de inspiração europeia, foram construídos separados e abertos para evitar o contágio da tuberculose, que era transmitida pela gotícula de saliva quando tossia e cuspia. Recentemente passamos pela pandemia da covid, eu fiquei aqui até a hora que me afastaram porque sou idoso, do grupo de risco. A história mostra que os cearenses têm que ter muito orgulho desse Hospital, que é diferente e tem uma alma cheia do amor dos profissionais que trabalham nele”, reforça.

Doutor Fred, que chegou ao Hospital em julho de 1975, já exerceu por diversas vezes o cargo de diretor da unidade, sendo agente e testemunha de transformações históricas, como a estadualização do equipamento.

“Terminei no Rio de Janeiro a Residência em Cardiologia, dois anos, e Hemodinâmica, um ano, e retornei para minha cidade de origem. Vim para o Messejana quando a Hemodinâmica estava começando e o cateterismo não tinha em todos os lugares do Brasil, mas Fortaleza já tinha, porque era uma visão do Dr. Carlos Alberto Studart. Em 1970, ele começou a transformar o Sanatório de Messejana em um hospital especializado no tratamento de doenças do tórax. Isso incluía a Cardiologia, que ele já sabia que teria um grande destaque mundial”, relembra o médico que, mesmo após a aposentadoria, continua a atuar na Hemodinâmica do HM.

O Messejana tem o significado de casa para muitos outros profissionais, incluindo a auxiliar de serviços diversos Antônia Felismina Azevedo. “Eu ando aqui até de olhos vendados. Conheço cada lugar desse Hospital. Já trabalhei em diversos setores. Vou me aposentar no ano que vem e ainda não sei como vou deixar a minha casa. Foi aqui que eu tive a minha formação, tudo”, diz Antônia.

Ao caminhar pelos corredores e recordar tantas histórias, a servidora se emociona ao contar que foi no Hospital onde conheceu o marido. “Ele, o Luiz, chegou ao Hospital como paciente, e, após dias acompanhando de tratamento, eu o pedi em casamento. O doutor Carlos Alberto dizia que não ia durar, mas nós estamos juntos até hoje, com três filhos e dois netos”, sorri.

Ensino e inovação

Para fortalecer o legado em saúde pública no Brasil, o Hospital de Messejana é um Centro Nacional de Ensino e Pesquisa Clínica, sendo certificado pelos Ministérios da Saúde e da Educação como Instituição de Ensino. O coordenador do Centro de Estudos Manuel de Abreu é o médico Filadelfo Rodrigues.

“Historicamente, o Hospital sempre foi formador e requisitado por profissionais do Nordeste e de outras regiões do Brasil. Isso atrai vários estudos e pesquisas para cá, bem como estimula a produção científica nas instituições daqui. Somos um campo de prática e pesquisa para alunos e pesquisadores em razão da riqueza na capacitação dos profissionais e dos pacientes em tratamento”, explica Filadelfo Rodrigues.

Um dos destaques é o Programa de Residência Médica para a capacitação de novos especialistas em Cardiologia Clínica; Cardiologia Pediátrica; Pneumologia Clínica; Cirurgia Cardiovascular; Cirurgia Torácica; Ecocardiografia; Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista; Terapia Intensiva; e Medicina de Emergência.

“A nossa Residência em Cardiologia é uma das mais antigas do País, formando por ano cerca de nove novos profissionais. Ao todo, recebemos mais de 50 residentes em Medicina por ano. Somos demandados pelas Instituições de Ensino Superior para que os discentes se aperfeiçoem aqui. Para o primeiro semestre de 2023, para se ter uma ideia, a plataforma da Sesa registrou mais de dois mil pedidos de alunos para o Hospital de Messejana. Desses, conseguimos receber cerca de 1.500 em sistema de rodízio, tendo cuidado com o paciente”, destaca o médico.

Em parceria com a Escola de Saúde Pública do Ceará, o HM forma, por meio do Programa de Residência Multiprofissional, especialistas em Cardiopneumologia, contemplando as áreas de Odontologia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social, Farmácia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Fisioterapia. Mais de 450 novos profissionais já foram cetificados. “Essa integração de várias só traz benefício para o atendimento aos pacientes. É um motivo de orgulho para nós, mostrando que o Hospital é forte em diversas áreas”, conclui Filadelfo.

Primeiro de maio

 Em pronunciamento à nação, presidente anuncia política de aumento real do salário mínimo e nova faixa de isenção do IR

Novo mínimo de R$ 1.320 vale a partir de maio e é referência para repasses do Governo a mais de 25 milhões. Com nova faixa de isenção, mais de 13 milhões não pagarão Imposto de Renda
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Primeiro veio a retomada dos programas e iniciativas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Mais Médicos e Programa de Aquisição de Alimentos. Agora, o Governo Federal direciona esforços para medidas com impacto direto na renda da população e na economia nacional. Em pronunciamento à nação na noite deste domingo, 30/4, em homenagem ao Dia do Trabalhador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a volta de uma política de valorização real do salário mínimo e a nova faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda.
“A partir de amanhã, o salário mínimo passa a valer R$ 1.320 reais para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. É um aumento pequeno, mas real, acima da inflação, pela primeira vez depois de seis anos. Nos próximos dias, encaminharei ao Congresso Nacional um projeto de lei para que esta conquista seja permanente, e o salário mínimo volte a ser reajustado todos os anos acima da inflação, como acontecia quando governamos o Brasil”, afirmou.
Na fala em cadeia de rádio e televisão, o presidente homenageou trabalhadores brasileiros de todas as categorias e faixas etárias. Ressaltou que eles são os responsáveis pela geração de riqueza do país. Recordou as conquistas de seus primeiros dois mandatos, com geração recorde de empregos e salário mínimo crescendo acima da inflação. Lamentou as perdas dos últimos anos, em especial com a queda do poder de compra dos salários e as altas taxas de inflação e juros. E anunciou as novas medidas e o impacto delas na retomada da economia.
“É preciso lembrar que a valorização do salário mínimo não é essencial apenas para quem ganha salário mínimo. Com mais dinheiro em circulação, as vendas do comércio aumentam, a indústria produz mais. A roda da economia volta a girar e novos empregos são criados”, disse.
O salário mínimo é referência para repasses diretos do Governo Federal a mais de 25 milhões de brasileiros, via aposentadorias, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Seguro Desemprego. Juntos, representam R$ 470 bilhões por ano.
Instituída em 2007, transformada em lei em 2011 e interrompida na gestão anterior (2019-2022), a política de valorização do mínimo prevê a combinação de correção da inflação, considerando o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), mais o percentual de variação do PIB de dois anos anteriores ao do reajuste. Essa matemática foi fundamental para que o mínimo alcançasse aumento real de 77% entre 2003 e 2015, contribuísse para a retirada do país do Mapa da Fome e para a redução da desigualdade social.
IMPOSTO DE RENDA - Também começa a valer em maio a nova tabela do Imposto de Renda. Com isso, empregados, autônomos, aposentados, pensionistas e outras pessoas físicas que recebam até R$ 2.640 por mês não terão que pagar Imposto de Renda. Mais de 13 milhões de pessoas serão beneficiadas e não pagarão nada, nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.
“Estamos mudando a faixa de isenção do imposto de renda que há oito anos estava congelada em R$ 1.903 reais. A partir de agora, o valor até R$ 2.640 reais por mês não pagará mais nem um centavo de Imposto de Renda. E, até o final do meu mandato, a isenção valerá para até R$ 5 mil reais por mês”, explicou o presidente. A última atualização da tabela do IR ocorreu em 2015. Desde então, a inflação foi de aproximadamente 50% e nenhum reajuste ocorreu.
“Não haverá reconstrução do Brasil sem a valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras. O Brasil vai voltar a crescer com inclusão social e novos empregos serão criados. Podem estar certos de que o esforço do seu trabalho será cada vez mais reconhecido e recompensado”, disse o presidente. “E o Primeiro de Maio, que sempre foi um dia de luta, voltará a ser também um dia de conquistas para o povo trabalhador”, concluiu.
CICLO DE MEDIDAS - Os anúncios referentes ao 1º de maio completam um ciclo de medidas que beneficiam diferentes setores da sociedade, mas que atendem especialmente as classes sociais de menor renda. Desde janeiro, o Governo Federal já retomou o Minha Casa Minha Vida com a Faixa 1 (para quem ganha até R$ 2.640), fundamental para que os mais pobres consigam realizar o sonho da Casa Própria. Reinstituiu e já publicou edital do Mais Médicos, que garante a presença dos profissionais nas áreas mais distantes. Retomou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que faz a ponte entre o pequeno produtor rural e o sistema de atenção social aos mais vulneráveis.
Além disso, houve a reformulação do Bolsa Família, que garante o mínimo de R$ 600 por mês aos contemplados e conta com adicional de R$ 150 do Benefício Primeira Infância, destinado a cada criança de zero a seis anos na composição familiar. Em abril, o valor médio recebido por família foi de R$ 670,49, o maior já registrado na história. A partir de junho, haverá um adicional de R$ 50 a cada integrante de famílias contempladas que tenham de sete a 18 anos e para gestantes.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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