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CONVERSA COM O PRESIDENTE


Lula: “A desigualdade precisa indignar a sociedade”
Em entrevista, presidente reforça que é necessário conciliar o combate às mudanças climáticas com a luta contra as desigualdades em todas as suas vertentes
Presidente reforçou que o mundo que ele sonha é o mesmo que está na Constituição Federal, na Bíblia e na Declaração dos Direitos Humanos. Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na manhã desta terça-feira (27/6), que o combate às mudanças climáticas não pode ser feito sem incluir a luta contra as desigualdades sociais que atingem uma grande parte da população mundial.
A questão climática é séria, mas não é só cuidar da Amazônia, manter a floresta em pé. A questão climática tem que cuidar do esgoto a céu aberto, da qualidade da água potável, da qualidade da rua, das casas. É preciso analisar o conjunto inteiro da qualidade de vida da sociedade". (Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República).
O presidente retomou o ponto que havia enfatizado na última sexta-feira, durante a Cúpula por um Novo Pacto de Financiamento Global, em Paris, durante a Conversa com o Presidente, ao lado do jornalista Marcos Uchôa. “Precisamos olhar de forma indignada este mundo desigual”, declarou.
“A gente não pode discutir separadamente só a questão climática e não a questão da desigualdade porque o clima pode ser maravilhoso, mas o cara tem que ter comida para comer, tem que ter água potável para beber, educação, qualidade de saúde. A gente precisa acabar com as desigualdades e elas são muitas”, ressaltou.
O presidente lembrou que, em sua primeira visita internacional após deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba, em 2019, visitou o Papa Francisco no Vaticano para conversar sobre uma campanha internacional contra a fome e a desigualdade. Os planos foram interrompidos em função da pandemia da Covid-19.
"O Papa Francisco é o grande líder que temos hoje na face da Terra. Embora não seja um político militante, as falas dele são palavras de conteúdo político muito forte, como a questão da paz, do combate às desigualdades, dos cuidados aos mais pobres. Nós temos 800 milhões de pessoas que vão dormir toda noite sem ter o que comer. Isso não toca a nossa consciência?", questionou.
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - Lula destacou a importância da realização da Conferência Mundial do Clima, a COP-30, em 2025, em Belém, capital do Pará. Para ele, a proximidade com a Amazônia vai dar aos participantes uma visão mais humana não só sobre a floresta, mas sobre como vivem os milhões de habitantes da região.
É preciso que todo mundo tenha um pouco daquilo que produz para a sociedade poder ver a distribuição ser justa para todo mundo”
“A COP-30 vamos fazer em Belém do Pará, que é um estado amazônico, um estado muito grande, com diversidade cultural, diversidade ambiental. Eu quero que as pessoas que gostam da Amazônia vejam como é, para saber que lá tem muita árvore, muita fauna, mas também tem muita gente. E a gente da Amazônia precisa melhorar de renda, ter melhores moradias, melhores empregos. É isso que é cuidar do clima: cuidar do povo junto com cuidar da natureza”, disse.
A preservação do meio ambiente, apesar de essencial, não é a única medida que precisa ser tomada, segundo o presidente. Dar melhores condições sanitárias para a população que vive na Amazônia também pode ter papel importante na luta pela preservação da maior floresta tropical do planeta.
“A questão climática é muito séria, mas não é só cuidar da Amazônia, manter a floresta em pé. A questão climática tem que cuidar do esgoto a céu aberto, da qualidade da água potável, da qualidade da rua, das casas. É preciso analisar o conjunto inteiro da qualidade de vida da sociedade para a gente poder chegar na Amazônia e mostrar que a nossa floresta, ficando em pé a gente pode melhorar e dar sustentabilidade e qualidade de vida”, destacou.
CRESCIMENTO E DISTRIBUIÇÃO – Para o presidente, vencer as desigualdades passa por convencer a sociedade de que é possível pensar em viver num mundo em que todos tenham acesso ao mínimo necessário para a sua subsistência.
“É preciso que todo mundo tenha um pouco daquilo que produz para a sociedade poder ver a distribuição ser justa para todo mundo”, afirmou o presidente, que lembrou que o tipo de sociedade com a qual ele sonha é a mesma que está prevista na Constituição Brasileira, na Bíblia e na Declaração dos Direitos Humanos.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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Bom dia

 


Prefeito José Sarto assina contrato de R$ 250 milhões para obras de infraestrutura, saúde e esporte

Os investimentos oriundos da operação de crédito serão destinados a obras de reforma e construção de postos de saúde e reforma de centros esportivos, por exemplo.

     
grupo de pessoas posa para a foto
"Agradeço a celeridade, o cuidado e a gentileza que a Caixa Econômica teve para com a Prefeitura, contribuindo para continuar a fazer de Fortaleza o motor econômico do Nordeste", destacou Sarto (Foto: Tainá Cavalcante)

O prefeito José Sarto assinou, na tarde desta terça-feira (27/06), contrato de operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal (CEF) no valor de R$ 250 milhões, dentro do programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamentoo (Finisa 2). A contratação incrementa a disponibilidade de recursos adicionais e necessários para o financiamento dos projetos que estão sendo realizados pela Prefeitura de Fortaleza. O contrato foi assinado durante a solenidade de inauguração da Sala das Cidades e Estados da Caixa Econômica, na superintendência do banco, localizada na agência Aldeota.

"Agradeço a celeridade, o cuidado e a gentileza que a Caixa Econômica teve para com a Prefeitura, contribuindo para continuar a fazer de Fortaleza o motor econômico do Nordeste. Hoje, somos o primeiro PIB da região, a cidade que mais abre postos de trabalho, que tem o menor percentual de desemprego e a que mais capacita. Esse recurso do Finisa 2, em especial, de R$ 250 milhões, nós vamos usar para construir novos postos de saúde, para reformar a UTI do IJF 1, além de outras obras importantes para dinamizar a economia de Fortaleza", afirmou o prefeito José Sarto.

Os recursos do Finisa 2 serão utilizados para estimular o desenvolvimento econômico de Fortaleza e o empreendedorismo, por meio de obras de infraestrutura voltadas ao comércio local e urbanização. O financiamento é também destinado à implantação e reforma de equipamentos na área da Saúde, aumentando a quantidade de leitos para atendimento, modernização e aquisição de equipamentos para melhoria da qualidade dos serviços prestados ao cidadão.

“Os recursos vão garantir a continuidade do alto padrão de investimentos em Fortaleza, proporcionando uma vida mais digna e menos desigual a todos os moradores dos diversos territórios que integram a nossa Cidade”, ressaltou Flávia Teixeira, titular da Secretaria Municipal das Finanças (Sefin)

Entre as intervenções contempladas pelo recurso, estão a reforma e construção de postos de saúde, reforma e modernização da UTI do Hospital IJF 1, construção de novos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), ampliação do projeto Hortas Sociais, além da implantação de boxes comerciais em conjuntos habitacionais. Com foco no incremento ao esporte, o contrato prevê ainda a reforma de dois grandes centros esportivos: o Ginásio da Parangaba e o Estádio Municipal do Bom Jardim, com a requalificação e modernização desses espaços.

A superintendente da CEF no Ceará Elaine Carlos considerou o contrato assinado como histórico para a instituição no Ceará, pelo montante a ser financiado. "O Finisa da Caixa é uma operação de crédito, que prevê capacidade de pagamento de acordo com a avaliação do município, e ela pode ser aplicada em várias frentes, como saúde, pavimentação, saneamento, iluminação. A Prefeitura define o objeto a ser financiado e a Caixa entra com a estrutura de financiamento", explicou.

Elaine destacou a importância da parceria de longa data com a Prefeitura e reforçou o papel da Caixa como fomentador de políticas públicas municipais, estaduais e federais. "A sala que inauguramos hoje vem como uma forma de estreitar cada vez mais o relacionamento e a parceria da Caixa com estados e municípios, com o poder judiciário e com entidades de RPPS. Foi um marco para nós, porque além da inauguração nós pudemos assinar o contrato do Finisa 2, que é histórico para nós", disse.

Opinião

 


Balaio do Kotscho
OPINIÃO
Micareta jurídica de Gilmar Mendes com o poder em Lisboa paralisa Brasília
https://conteudo.imguol.com.br/a3/2020/11/19/kotscho-150-2-1605815187128_150x150.jpg
Assim como o Carnaval e as festas juninas, o Fórum Jurídico de Lisboa já faz parte do calendário de feriados do poder. Promovido todos os anos pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, embora dure só três dias (de segunda a quarta), esvazia Brasília por uma semana porque ninguém é de ferro, e suas excelências costumam aproveitar a viagem boca livre a Portugal para dar uma esticada na folga.
As questões urgentes que afligem o país, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, que esperem sentados. Para tudo, não se vota nada no Congresso.

Lá em Lisboa estão, no momento, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, os presidentes da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União, meia dúzia de ministros do governo e uma penca de magistrados de outros tribunais, os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, ou seja, o "creme de la creme" dos três poderes.
A micareta jurídica de Gilmar Mendes já está em sua 11ª edição, sob o pomposo tema "Governança e Constitucionalidade Digital", seja lá o que isso quer dizer, mas até hoje ninguém procurou saber quanto custa e quem banca esta nobre pajelança internacional.
Quem me chamou a atenção para esse megaevento foi um colega aqui do UOL, o nosso brilhante jurista Walter Maierovictch, em sua coluna de ontem sob o título "Gilmar Mendes é o João Doria de toga", em que aborda as questões legais da promoção do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), fundado e dirigido pelo ministro do STF.
Vão dizer que estou com inveja das comilanças lusitanas e dos bons vinhos da terrinha que rolam nestas ocasiões - e estou mesmo... - mas me assaltam algumas dúvidas de outra ordem.
# Por que em Portugal e não no Brasil, se a grande maioria dos temas e dos participantes dos debates são daqui? Não ficaria mais barato?
# A imprensa brasileira costuma dedicar ampla cobertura ao fórum, mas lá na Europa ninguém dá a menor bola. O que as nossas excelências têm a dizer lá que não poderiam nos dizer aqui mesmo?
# Co-patrocinado pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (ICJP) e pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento (CIAPJ), não se sabe qual a participação de cada uma dessas instituições no pagamento das despesas, que não são poucas (passagens, hotéis, refeições, trasbordos, etc.) nem qual é o custo total do evento. Quem não é autoridade paga quanto para assistir aos debates? Isso cobre as despesas gerais?
# O convite para as autoridades brasileiras garante a BLG (Boca Livre Geral) ou cada uma tem que arcar com suas próprias despesas (com recursos próprios ou da repartição onde trabalham?). Tem-se conhecimento de alguém tenha tirado licença não remunerada, sem recebimento de de diárias de viagem, para participar do encontro? Duvido. Afinal, estão todos lá, oficialmente, "a serviço".
# Qual a contribuição concreta dada até hoje pelos fóruns do IDP para tornar o sistema jurídico do país menos moroso e mais acessível aos pagadores de impostos no Brasil, uma preocupação de toda gente.
Posso dar um exemplo pessoal: recentemente, ganhei, em ultima instância, depois de tramitar por mais de dez anos, um processo contra o INSS para revisão de aposentadoria. Mas só serei indenizado, com os famosos precatórios, se e quando o governo federal prover os recursos. Em média, segundo me disse o advogado, isso não leva menos de três anos. É justo isso para quem já tem 75 anos e trabalha há 60?
Diz a apresentação do IDP sobre o Fórum Jurídico de Lisboa deste ano:
"Acadêmicos, juristas e representantes da sociedade civil organizada do Brasil e da Europa estarão reunidos na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), em Portugal, para dialogar sobre desafios, visões e diferentes aplicações de tecnologias como fator estratégico de governança para gerar conhecimento e inovação, de modo a alcançar melhorias na qualidade de vida da sociedade".
Folgo em saber, mas será que, entre as "aplicações das novas tecnologias como fator estratégico de governança", está incluída alguma fórmula para pagar os direitos dos aposentados ainda em vida?
Vida que segue.

 

O dia

 


O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, declarou que o PDT no Estado precisa da liderança do senador Cid Gomes.
“Nada contra o deputado André Figueiredo, pelo contrário: reconhecemos um grande parlamentar e que tem dado uma grande contribuição ao partido, no entanto, o momento ruge, necessita da liderança de tudo o que ele (Cid) representa. O PDT não pode mais sangrar”, completou. Quando compartilho com os amigos da focus.jor, quero mostrar que a banda que toca jazz não é a mesma que troa blues, apesar de parecer.Só que, cada vez mais ta parecendo diferente; um virou piseiro, outro virou forró. Isso tá engraçado pra não dizer triste. Olhe, cachorro é amigo do dono. Gato é amigo da casa. E o dia, nasce pro gato e pro cachorro. Pro dono, às vezes fica nublado...

Verde que te quero, verde

 Potencial da Hub de Hidrogênio Verde do Ceará é apresentado à Comissão Especial do Senado

O potencial de produção de Hidrogênio Verde (H2V) do Ceará foi apresentado à Comissão Especial do combustível no Senado Federal, em audiência realizada nesta segunda-feira (26), no Complexo do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. O objetivo do encontro foi debater as iniciativas do estado em relação às energias renováveis, em especial o Hidrogênio Verde.
O governador Elmano de Freitas destacou o esforço do Governo do Ceará para atrair investimentos a fim de viabilizar o Hub de Hidrogênio Verde. Atualmente, são 30 memorandos de entendimento entre o Estado e empresas privadas que pretendem investir na exploração do combustível em solo cearense. Juntos, os protocolos de intenção somam mais de U$ 8 bilhões de investimento. “Temos uma possibilidade histórica de promovermos elevação de renda da nossa população com a mudança da matriz energética, e assim promovermos desenvolvimento para a economia cearense”, destacou.
A Comissão, presidida pelo senador Cid Gomes, tem como objetivo debater, no prazo de dois anos, políticas públicas sobre Hidrogênio Verde, de modo a fomentar o ganho em escala dessa tecnologia de geração de energia limpa e avaliar políticas públicas que estimulem a tecnologia em torno da cadeia de produção. “É fundamental regulamentar o Hidrogênio Verde para que possamos dar as condições jurídicas necessárias para atrair mais empresas e consolidar o Ceará como a casa do Hidrogênio Verde no Brasil", comentou. “É um tema novo no mundo inteiro e defendo que nossa legislação seja sintonizada com todos os interesses que envolvem a cadeia”, finalizou o senador.
Além do governador e do presidente da Comissão, participaram da solenidade: Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico; Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará; Hugo Figueiredo, presidente do Complexo do Pecém; Marcelo Ferreira Teles, prefeito de São Gonçalo do Amarante; Francisco Caminha, chefe de Gabinete da Prefeitura de Caucaia; e Ricardo Cavalcante, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho, ressaltou o apoio do governador Elmano de Freitas e do senador Cid Gomes para o projeto do Ceará se consolidar como Hub de Hidrogênio Verde. “Essa gestão compreendeu rapidamente a importância desse projeto, que é do Brasil, especialmente para região Nordeste. E além de manter as conquistas importantes, abraçou e apoia todas iniciativas de energias renováveis e de Hidrogênio Verde para o desenvolvimento do Estado do Ceará”, disse Salmito Filho.
O presidente do Complexo do Pecém, Hugo Figueirêdo, reforçou o potencial do equipamento. “Temos uma oportunidade única de transformação da economia do Ceará através do Hub do Hidrogênio Verde no Pecém”, comentou. Atualmente, o Complexo movimenta mais de 17 milhões de toneladas por ano, gerando mais de 80 mil empregos diretos e indiretos.
Além disso, as projeções apontam que o Ceará tem a capacidade de abastecer o Brasil três vezes apenas com o potencial que tem para a energia solar. Isto sem contar com a grande possibilidade de gerar também energia eólica e produzir H2V. “Estamos entre os melhores do mundo quando tratamos de Hidrogênio Verde, pois podemos produzir em grande quantidade e com um preço competitivo no mercado”, apontou Hugo Figueirêdo.
Ainda nas explanações, foram destacados os investimentos em capital humano que o Governo do Ceará tem realizado para potencializar o Hub de Hidrogênio Verde no Ceará. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, afirmou que cerca de 10 mil pessoas serão capacitadas para trabalhar no projeto e que a governança envolvendo todos os atores da cadeia produtiva é um dos diferenciais do projeto cearense. “Nossas condições são imbatíveis, por isso precisamos correr no projeto de regulamentar o Hidrogênio Verde. Trata-se de um projeto de Estado que vai mudar a vida das pessoas”, alertou.
Visitas e presenças
Na oportunidade, os membros da Comissão, acompanhados pelos representantes do Governo do Ceará, realizaram visitas técnicas à planta de produção de H2V da empresa portuguesa EDP e ao Porto do Pecém. A comitiva utilizou o primeiro ônibus intermunicipal, apto para longas distâncias, 100% elétrico, movido a energia solar.
Também participaram da audiência o professor André Bueno, do Laboratório de Hidrogênio e Máquinas Térmicas da Universidade Federal do Ceará (UFC); a professora Carla de Andrade, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFC; o professor Fernando Antunes, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFC; e o professor Edílson Sá Júnior, do Instituto Federal do Ceará (IFCE). Os professores explicaram tecnicamente os gargalos e potencial do H2V no Ceará.
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Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do macario batista para o dia 27 de junho de 2023

 Demanda por crédito de R$ 948 milhões via FDNE é pauta da Diretoria Colegiada da Sudene

A procura por recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), linha de crédito administrada pela Sudene para financiamento de projetos, foi tema da reunião da Diretoria Colegiada da autarquia ocorrida na semana, na sede da instituição em Recife. Na ocasião, a alta gestão da entidade federal, liderada pelo superintendente Danilo Cabral, aprovou as solicitações de crédito para uma indústria de produtos químicos e um complexo de energia solar. Juntos, os empreendimentos pleitearam R$ 948 milhões do FDNE. As empresas responsáveis deverão investir R$ 1,58 bilhão nestes projetos. A maior demanda ocorre pelo Complexo Solar Arinos, projeto do grupo econômico New Wave Energia. O cluster de energia solar reúne sete empreendimentos localizados no município Arinos, na região noroeste de Minas Gerais e integrante da área da Sudene no estado. O complexo soma 336 MW de capacidade instalada e deve entrar em operação em dezembro de 2024. A consulta prévia apresentada à Sudene e aprovada pela diretoria colegiada solicita crédito no valor total de R$ 944 milhões através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste.A empresa responsável pela usina solar informou que está investindo R$ 1,58 bilhão no projeto e que deve gerar 4190 empregos diretos e indiretos, já consideradas as fases de implantação e operação da educação ambiental e desenvolvimento local de comunidades rurais por meio do aperfeiçoamento da agricultura familiar e na formação e capacitação de educadores, gestores públicos, crianças e jovens incluindo produção de recursos de suporte ao processo de ensino e aprendizado. Segundo estimativa do IBGE, o município de Arinos possui 17.850 habitantes e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,656, considerado médio. Os dirigentes da Sudene também aprovaram a consulta prévia da empresa Produtos de Limpeza Jordão, que deseja contratar financiamento no valor de R$ 3,148 milhões junto à autarquia. Os recursos devem compor o investimento total de R$ 6,29 milhões para a ampliação, diversificação e modernização de uma fábrica localizada em Jatobá do Piauí (PI). A cidade está localizada no centro norte do estado e tem população de 4.885 pessoas e IDHM de 0,566. O projeto deve gerar 71 empregos, sendo 44 diretos e 27 indiretos considerando a implantação e operação plena.
A frase: “O dia mais desperdiçado da vida é o dia em que não rimos”. Um tal de Chaplin. Sabe quem foi?
Versatilidade (Nota da foto)
Na avaliação do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, os pedidos das empresas demonstram a versatilidade e capilaridade dos instrumentos da autarquia para estimular negócios em toda a região. “São empreendimentos de portes e atividades muito diferentes entre si.” Para 2023, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) conta com orçamento de R$ 34,6 bilhões. Já o FDNE oferece R$ 1 bilhão, com prazos de financiamento que podem chegar a 20 anos.
Canoa ouve o trade
O encontro aconteceu no auditório do Hotel Long Beach, em Canoa Quebrada. Na ocasião o Sebrae, juntamente à Asdecq (Associação dos Empreendedores de Canoa Quebrada), e com o Apoio da Prefeitura de Aracati, promoveram uma escuta coletiva sobre as necessidades do Trade, representado por Meios de Hospedagem, Agências de Receptivos, Operadores Turísticos, Poder Público, Alimentação Fora Do Lar e Comunidade.
Fiat lux
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) acaba de assinar um acordo de cooperação com a Smart Energy Council (SEC), organização australiana que representa as energias renováveis, o armazenamento de energia elétrica e demais tecnologias inteligentes.
Mãos juntas
A parceria estratégica visa reforçar a colaboração internacional entre os setores solares dos dois países, no sentido de promover o desenvolvimento, crescimento e uso de energia solar fotovoltaica e tecnologias sinérgicas no combate às mudanças climáticas.
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