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História pra domingo

 Tem coisa da história que poucos sabem...

O Catete está em chamas?
História por José Renato Nalini* •
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Fachada do Palácio do Catete Foto: Acervo/Estadão
Fachada do Palácio do Catete Foto: Acervo/Estadão
© Fornecido por Estadão
Muitos se lembram da intenção de Hitler de incendiar Paris. Tudo preparado, ele ainda telefonou para o comandante de suas tropas: - “Paris está em chamas?”. Não estava.
Algo semelhante aconteceu no Brasil, com o Palácio do Catete, a residência oficial dos Presidentes da República, até a mudança da capital para Brasília.
Em 1924, o Brigadeiro Eduardo Gomes era um dos “Dezoito do Forte” e estava foragido em Mato Grosso. A Revolução de julho daquele ano, consequência dos acontecimentos de 1922, fez com que ele deixasse a fazenda onde usava outro nome – Eugênio Guimarães – e viesse para São Paulo.
Acreditava-se que esse movimento fosse vitorioso, porque, preparada na capital paulista, ramificara-se por Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e sul de Minas.
O chefe era o General Isidoro Dias Lopes, muito respeitado, a liderar jovens oficiais do Exército como Estillac Leal, os irmãos Joaquim e Juarez Távora e outros, todos amigos de Eduardo Gomes.
Na madrugada de 5 de julho de 1924, Joaquim Távora e Eduardo Gomes deixam a avenida Vauthier, onde se encontrava o foco da conspiração e vão a pé para o quartel do 4º B.C. em Sant’Ana. Ali Miguel Costa levanta o Regimento de Cavalaria. Instala-se o Comando Revolucionário.
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O governo estaria reduzido a 1.500 homens, enquanto a revolução disporia de 2.600. Mas o destino queria outra coisa. Não se levantou o 4º RI de Quitaúna. O General Abílio de Noronha, comandante da 2ª Região Militar, faz com que se revertam apoios de outras guarnições. Joaquim e Juarez Távora são presos.
Generaliza-se a luta no centro da cidade. A população está aterrorizada. O Presidente do Estado, Carlos de Campos, deixa o Palácio dos Campos Elíseos e vai em direção a Mogi das Cruzes. Já na noite de 6 de julho, começam a entrar em São Paulo os reforços ordenados pelo governo da República. Na manhã de 7, as tropas da Marinha do Forte de Itaipu, vindas de Santos, bombardeiam os quartéis da Luz. A revolução periclita e o seu fim está próximo.
Eduardo Gomes começa a metralhar prédios públicos, e com precisão absoluta. No dia 9 de julho a revolução parecia dominar a capital. Mas a luta continua. O 2º Grupo de Artilharia de Montanha de Jundiaí adere aos revolucionários, sob o comando do tenente-coronel Olinto Mesquita. Com a adesão de quartéis de Rio Claro, Itu e Quitaúna, a força revolucionária passa a contar com cerca de seis mil homens.
Mas o efetivo adversário atingia o triplo: mais de dezoito mil homens. Era o Brasil inteiro contra o grupo instalado em São Paulo.
Recorre-se à aviação, cujo comando é entregue a Eduardo Gomes. Com o apoio dos aviadores paulistas Reinaldo Gonçalves e Anésia Pinheiro Machado, ele se apodera dos aparelhos do Campo de Marte e dos pertencentes aos pilotos civis Edu Chaves e Tereza de Marzo. Mas só dois aviões estão aptos a decolar. A 13 de julho, eles fazem voos de reconhecimento aéreo na Penha, Ipiranga e Vila Mariana.
Eduardo ainda vai a Sorocaba e a Santos e se vale desses voos para lançar manifestos conclamando a população a aderir à revolução. Já naquele tempo havia uma guerra de narrativas. O governo exagerava suas vantagens e os revolucionários acharam que a falta de informação prejudicava o movimento. Eduardo Gomes se propôs a lançar sobre o Rio, a capital, milhares de boletins informativos.
A 22 de julho, o avião Oriole, de Teresa de Marzo, sai de São Paulo com Eduardo Gomes e Carlos Hedler, o piloto. Mas o avião caiu na Serra do Mar, junto a um pântano, próximo a Cunha. Perda total! Uma avaria no radiador provocara aterrissagem forçada. Os dois tripulantes saíram ilesos. A dinamite destinada ao Catete não explodiu.
Correm os moradores de Cunha e o delegado de polícia é o primeiro a chegar. Eduardo o detém: - “Não se aproxime! Ele pode explodir...”. Apresenta-se como oficial legalista, em operações na frente paulista. Pediu que o avião fosse interditado, até fossem retirados os petardos por equipe especializada.
O Prefeito de Cunha oferece cavalos para a continuação da viagem. Mas Eduardo abandona o animal e se embrenha pelo mato. Após 26 horas, chega a Guaratinguetá, na fazenda de um amigo. E dorme um dia inteiro. Depois disso, volta para o Rio e fica sabendo do insucesso da revolução comandada por Isidoro Dias Lopes.
E assim, o Catete deixou de ser dinamitado. Quem é que tinha conhecimento disso?
*José Renato Nalini é reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e secretário-geral da Academia Paulista de Letras
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Morrem em São Paulo o banqueiro Binho Bezerra e sua esposa Luciana



Membro da última lista Forbes de bilionários brasileiros, o banqueiro Binho Bezerra, 66, juntamente com sua esposa Luciana, 64, foram encontrados sem vida na manhã deste sábado, em São Paulo, estado no qual moravam há cerca de 40 anos.
O casal estava passando o feriado de 7 de setembro na casa de veraneio em Iporanga, cidade no litoral paulista encravada na área de Mata Atlântica do Vale da Ribeira.
A suspeita inicial é que as causas podem estar relacionadas a um possível vazamento de gás na residência. Casas com aquecimento a gás são comuns na região. Até o final da tarde deste sábado ainda não havia informações detalhadas sobre o que levou ao trágico acontecimento.
O núcleo familiar de Binho e Luciana no casamento do filho Marcelo, realizado no litoral sul da Bahia (2019).
Os corpos foram encontrados no quarto da casa. Um cão do casal também estava morto no local, o que aumenta a suspeita quanto ao vazamento de gás. Somente a investigação policial fornecerá a conclusão quanto às causas.
Binho e Luciana deixam três filhos, Marcelo, Rafael e Rodrigo.
Sócio da administradora de consórcios Ademicon, Binho presidiu o BICbanco, que foi fundado pelo seu pai, Humberto Bezerra, e seu tio, o ex-governador do Ceará, Adauto Bezerra. O empresário foi quem fez as negociações para a venda do BIC ao CBB, um grupo financeiro da China. O negócio foi realizado em 2013. Os chineses pagaram à época o equivalente a R$1,6 bilhão.
Recentemente, a Ademicon recebeu significativo aporte financeiro depois que a 23S Capital ingressou em sua estrutura acionária. Binho mantinha vários outros negócios não somente na área financeira. O empresário também atuava no ramo imobiliário.
José Bezerra de Menezes Neto e sua esposa Luciana mantinham fortes e frequentes relações sociais em Fortaleza e na região do Cariri, sul do Ceará e fronteira com Pernambuco. Juazeiro do Norte é o berço natal da família Bezerra. O tio Adauto e o pai Humberto compõem um raro exemplo de grupo político oriundo do Interior do Ceará que ingressou em negócios na área financeira, com a fundação do BicBanco.
No mais recente ranking de bilionários da Forbes, Binho apareceu como o 9º empresário com maior fortuna do Ceará, que tem 17 nomes na lista. No Brasil, o empreendedor ocupa a posição 205º, com uma fortuna pessoal de R$ 1,55 bilhão.
Binho Bezerra, sua mãe Norma Bezerra, o pai Humberto Bezerra, a irmã Márcia Távora, o irmão Sérgio Bezerra e a irmã Denise Bezerra
Recentemente, em fevereiro de 2021, durante a crise pandêmica, o médico Sérgio Bezerra, irmão de Binho, morreu em consequência da Covid quando estava internado em um hospital de Fortaleza. Em março de 2020, Humberto Bezerra, pai de Binho e Sérgio, irmão gêmeo de Adauto, ex-vice-governador do Ceará e ex-deputado federal, morreu em Fortaleza aos 93 anos vítima de complicações pós-operatórias.
Binho Bezerra teve uma formação que passava por escolas de padres em Olinda, Brasília e Fortaleza, e uma gradução em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará.
Segundo revela texto da revista Fale publicada em janeiro de 2004, Binho Bezerra nasceu em Olinda em 04 de junho de 1957, “onde seu pai, o coronel Francisco Humberto Bezerra, servia, mas saiu de lá aos três anos. Depois de Olinda, morou em Juazeiro do Norte, no sul do Ceará, cidade na qual o pai foi prefeito. Em seguida, quatro anos em Brasília, acompanhando o pai, deputado federal. Na volta ao Ceará, para Fortaleza, onde Humberto Bezerra foi vice-governador de César Cals de Oliveira Filho, a partir de 1971”.
Último banco genuinamente cearense a ser vendido, “o BIC nasceu em 1938 como uma Cooperativa de Crédito, na cidade de Juazeiro do Norte, fundada pelo precursor José Bezerra de Menezes, seu avô. Em 1944, a Cooperativa passa à condição de banco, como Banco do Juazeiro S.A. Em 1981, muda razão social para BIC Banco Industrial e Comercial S.A. e instala também a primeira agência na cidade de São Paulo”.
Foi uma rara entrevista do então presidente do BIC ao jornalista Luis Sérgio Santos: “Eu acho que ele, o meu pai, foi o grande formador da minha personalidade, da minha forma de ser. Eu não gosto de me expor muito. Isso vem dele, gosto de estar na retaguarda ao invés de na linha de frente.”
Humberto Bezerra e Binho durante entrevista ao jornalista Luís Sérgio Santos, da revista Fale, em 2004.
“Eu acho que na vida você tem que ser um equilibrista com pratos. Na hora em que vê que um mais dele, depois cuida do outro. Só que eu digo que o prato do meio é o trabalho. Então, esse prato está sempre rodando mais do que os outros.”
“Eu acho que a gente tem que ter uma vida simples, uma forma de viver que traga amigos, não que afaste amigos. Eu tenho bastante amigos. Mas eu tenho um perfil mais familiar do que de amigos.”
“Tem pessoas que chegam em casa estressadas e não têm vontade de sair e ficam em casa. Eu sou o contrário. Eu gosto de sair, de passear. Porque é isso que me dá vontade de trabalhar, usufruir a vida.”
“Sou uma pessoa que não gosta de se expor. Não gosto que as pessoas saibam quem eu sou, porque às vezes acho que elas podem mudar a forma de me tratar. Tem pessoas que chegam no restaurante, chamam o máitre, escolhem a mesa… Eu não gosto disso. Acho que a vida fica mais fácil assim. Eu gosto de ser um ilustre anônimo.”
Focus.com

Bom dia

 Jade Romero no terremoto do Marrocos: “Estamos em segurança”.

A vice-governadora Jade Romero (MDB) presenciou o terremoto em Marrocos, que atingiu magnitude 6,8, por volta das 19h30 (de Brasília), de sexta-feira, 8.
“Estamos em segurança e já deixamos a cidade de Marrakech”, disse Jade. “Presenciamos centenas de famílias desabrigadas, ruas e monumentos que viraram ruínas. É momento difícil em que lamento profundamente”, complementou.
O terremoto já deixou 820 mortos e 672 feridos, de acordo com um balanço divulgado pelo Ministério do Interior para a TV estatal. O número de vítimas, porém, não é definitivo e pode aumentar, segundo as mesmas autoridades.
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O dia

 


Como esta quinta feira não teve feira, aqui do lado de casa, porque o 7 de setembro quase não me deixa nem sair de casa, fiquei sem minha paçoca, meu queijo, e minha polpa fresca de maracujá. Bota fresca nisso. Em compensação, ganhei, de presente, uma manta enorme de carneiro do Tauá, mei quilo de tamarindo, com casca, 12 sapotis de vez, olhando pro pé do pau.(Quando eu era menino, no sitio da serra da Meruoca tinha um pé de sapoti. A gente fazia um talho no tronco e esperava o leite, o látex. Então misturava com canela em pó e fazia a goma de mascar da gente.) E ainda ganhei umas tantas folhas de boldo pra fazer chá e uns galhos de cidreira. Foi um 7 de setembro abençoado por uns bentivis, sanhaçus e um cupido que cantava bonito no acordar no dia 8. De quebra um anum pousando. Já viu coisa mais desarrumada do que pouso de anum?Hoje, na cidade, vou já fazer refresco de tamarindo e brindar ao sábado até chegar ao assado de panela de Eleusina, no São Sebastião. Não tenha inveja, como não tenho de nada, nem de ninguém. As amizades e as saudades me bastam. Olhai o sol já alto sobre a capital, vista, em parte da varanda do meu tugúrio.

A terra tremeu


 Jade Romero, vice governadora eleita, do Ceará, tirou uns dias pra ela e foi pro Marrocos, terras belas e cheias de histórias das mil e umas noites. Pois a senhora, nem bem botou os pés em Marrakesh, o chão tremeu e dona Jade amargou um terremoto beirando o 7 na escala de tremores. 

Vem ai 25 de outubro

 


 







Instituto Vladimir Herzog lança campanha para oficializar 25 de outubro como Dia Nacional da Democracia

 

Petição que será enviada ao Estado Brasileiro para criação da data já conta com assinaturas de mais de 200 personalidades, como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil

 

O Instituto Vladimir Herzog (IVH) lançou, no dia 7 de setembro, uma campanha de coleta de assinaturas para uma petição que pede a instituição oficial do Dia Nacional da Democracia em 25 de outubro. “A oficialização da data servirá para fortalecer os princípios democráticos e honrar a trajetória de todos os que defenderam o direito à liberdade e à democracia”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do IVH, Ivo Herzog.
 

No dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog, então diretor de Jornalismo da TV Cultura, morreu sob tortura nas dependências do Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em São Paulo. Durante muito tempo, o caso foi tratado oficialmente como suicídio, até que a versão foi rejeitada e o Estado admitiu que o jornalista foi vítima da repressão política do regime militar. O episódio é um marco decisivo no processo de redemocratização do Brasil.
 

Em junho de 2018, a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) impôs uma condenação ao Estado brasileiro pela morte de Vladimir Herzog. O órgão determinou que o Brasil adotasse diversas medidas reparatórias, entre elas, realizar "um ato público de reconhecimento de responsabilidade internacional pelos fatos do presente caso, em desagravo à memória de Vladimir Herzog e à falta de investigação, julgamento e punição dos responsáveis por sua tortura e morte.”
 

Vários setores da sociedade brasileira têm adotado, de forma contínua e espontânea, o dia 25 de outubro como o Dia Nacional da Democracia. A instituição da data é vista como um importante passo para o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

 

A petição já conta com a assinatura de mais de 200 personalidades, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Sebastião Salgado, Claudia Abreu, Andrea Beltrão, Lilian Schwarcz, Dorrit Harazin, Eugenio Bucci, Afonso Borges, Esther Solano, Glenda Mezarobba, Juca Kfouri, Paula Lavigne, Flora Gil, Lélia Wanick Salgado, Ailton Krenak, Muniz Sodré, Malak Poppovic, Paulo Betti, Laerte Coutinho, Luciano Huck, Celso Napolitano, Fernando Morais, Matheus Leitão, Walter Casagrande Jr., Maria Adelaide Amaral, Raí Oliveira, Maria Rita Kehl, Mario Sergio de Moraes, Márcio José de Moraes, José Niemeyer, Christian Dunker, Vladimir Safatle e Regina Zappa.

11 de setembro é segunda feira.

 11 DE SETEMBRO: BRASIL VIVEU HISTÓRIA PARECIDA E POUCO CONHECIDA, RETRATADA NO FILME “O SEQUESTRO DO VOO 375”.

A história real do sequestro que mudou o rumo da aviação brasileira ganha vida na nova superprodução da Escarlate, com coprodução da Star Original Productions, que chega em 07 de dezembro nos cinemas
O dia 11 de setembro é marcado em todo mundo como a data de um dos maiores atentados terroristas da humanidade. Mas o que pouca gente sabe é que no Brasil tivemos um caso parecido. No ano de 1988, um homem insatisfeito com a situação do país sequestrou o voo da Vasp 375 com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto em Brasília e o antigo presidente da república. Essa história vai virar um filme com o lançamento de “O Sequestro do Voo 375” em 07 de dezembro nos cinemas.
Não conhecia o caso? Então entenda mais sobre o acontecimento que parou o Brasil quase 35 anos atrás:
Em 29 de setembro do ano de 1988, Raimundo Nonato Alves da Conceição, um homem insatisfeito com a situação política em que vivia o Brasil e cansado com a falta de empregos e oportunidades para sua família sequestra o avião da Vasp 375 que partia de Confins, em Belo Horizonte, com destino ao Rio de Janeiro. O seu objetivo era um: colidir com o Palácio do Planalto e matar o ex-presidente da república, José Sarney.
Portando um revólver calibre 32, ele matou o copiloto Salvador Evangelista e obrigou o comandante Fernando Murilo a mudar sua rota para Brasília, em direção à sede do governo brasileiro. Se vendo responsável pela vida de mais de 100 pessoas a bordo, o piloto teve que desempenhar uma manobra heroica e nunca antes realizada na história da aviação, a tonneau, que desestabilizou o sequestrador e deu a possibilidade de pousar em segurança no aeroporto de Goiânia.
Apesar de uma morte confirmada, o comandante Murilo é considerado um herói nacional por ter salvado a vida de várias pessoas e ter impedido uma tragédia muito maior. Porém, nunca foi reconhecido no país como merecia.
Essa história não tão conhecida no país agora vira um filme com o lançamento de “O Sequestro do Voo 375” em 07 de dezembro nos cinemas de todo o país. Em 11/09 é importante relembrar que nem um caso como esse foi necessário para mudar todo o esquema de segurança por aeroportos de todo o mundo e só com a morte de milhares de pessoas que a segurança aeronáutica no mundo mudou completamente.
O novo filme é dirigido por Marcus Baldini, conta com produção de Joana Henning pelo Estudio Escarlate e traz Danilo Grangheia e Jorge Paz nos papéis principais do comandante Murilo e Raimundo Nonato. O elenco ainda conta com Roberta Gualda, Gabriel Godoy, César Mello, Juliana Alves, Wagner Santisteban, Arianne Botelho, Diego Montez, Claudio Jaborandy, Johnnas Oliva e Adriano Garib. Gravado no icônico estúdio Vera Cruz, o filme contou com uma robusta estrutura de filmagens, sendo fiel aos detalhes da época, especialmente na recriação do Boeing.
O SEQUESTRO DO VOO 375 | TRAILER OFICIAL | 7 DE DEZEMBRO NOS CINEMAS

Bom dia


                             Fez dois. Quebrou recorde de Pelé

Acabou agorinha em Belém., Brasil 5 Bolivia 1. Poderia ter sido de zero. Terça feira tem mais.No Peru.

Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do Macário batista em 08 de setembro de 2023


A imprensa européia e Supremo brasileiro
Lula diz que votos dos juízes do supremo deviam ser secretos para evitar hostilidades. Para o presidente brasileiro, a sociedade não precisa de saber como é que cada juiz votou e os argumentos que usou para justificar o voto. O presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou esta terça-feira que os votos individuais dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam ser secretos e não amplamente divulgados, como acontece agora. Para Lula, a sociedade não precisa de saber como é que cada juiz votou e os argumentos que usou para justificar o voto, só precisa de saber o resultado final do julgamento. "Se eu pudesse dar um conselho, é o seguinte: a Sociedade não tem que saber como é que vota um juiz da Suprema Corte. Eu acho que o cara tem que votar e ninguém precisa saber como ele votou. Votou a maioria, 5 a 4, 6 a 4, 3 a 2. Não precisa ninguém saber se foi o Uchoa (nome fictício) que votou, foi o Camilo (nome fictício) que votou. Este país tem de aprender a respeitar as instituições. Ninguém tem de gostar ou não de uma decisão da suprema corte, nem o presidente da República. A suprema corte decide, a gente cumpre. É assim que é."-Disse Lula num longo discurso em Brasília, sem no entanto detalhar como esse secretismo seria garantido. Atualmente, os votos dos 11 juízes do STF, muitas vezes longos votos com horas de duração, são p&uac ute;blicos, lidos pelos próprios magistrados em sessões transmitidas pela TV Justiça e, dependendo do caso em julgamento, por diversos canais televisivos, ou, em outros casos, são divulgados na internet, garantindo plena transparência a todas as decisões. Mas Lula avalia que o clima de ódio e de hostilidade constante de certos sectores da sociedade contra o STF (ele não citou mas referia-se aos seguidores de Jair Bolsonaro e ao próprio ex-presidente, que chegou a incitar os cidadãos a não obedecerem determinações emanadas daquele tribunal), justificam a adoção de medidas que preservem a segurança dos magistrados e das suas famílias, e o secretismo do voto seria uma delas. "Para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é o jeito de a gente mudar o que está acontecendo no Brasil. Porque, do j eito que vai, daqui a pouco um juiz da suprema corte não pode mais sair na rua, não pode mais passear com a sua família, porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele."-Reforçou Lula.

A frase: “Pior do que ser mau-caráter é ser um falso bom caráter.” Tem gente observando a cena.

Lula da Silva-Ameaças a Ministros (Nota da foto)
Durante o governo de Jair Bolsonaro, o STF tornou-se o principal alvo dos ataques tanto do então presidente quanto dos seus seguidores, por o tribunal impedir que ele governasse sem limites, e juízes como Edson Fachim, Luiz ameaças de todo o tipo, nomeadamente de morte, e foram hostilizados em eventos públicos ou quando cruzavam em ruas ou restaurantes com bolsonaristas radicais. Num dos últimos casos, um político extremista do interior do estado de São Paulo ligado a Bolsonaro ofendeu Alexandre de Moraes e chegou a agredir o filho do magistrado quando as famílias de ambos se cruzaram por acaso no aeroporto de Roma s emanas atrás.
Dino e o voto do STF
“É um modelo possível”, diz Dino sobre votos sigilosos no STF”.Presidente Lula defendeu nesta terça-feira que “a sociedade não tem que saber como vota um ministro da Suprema Corte”.
Autoridade enganada
Deputado aplica em criptomoedas e leva rasteira de grupo. Botou cem mil contos esperando rendimentos de até 8% ao mês e perdeu tudo. O assunto deveria estar na Justiça mas esta mandou arquivar o processo.Que coisa.
Pacajus sem sorte
Faz tempo que o Município tem dirigentes de atitudes esquisitas. No Brasil é incomum a cobrança de troca,por trabalho, de ações municipais, como o transporte público de estudantes. Pacajus está cobrando, ou vai a pé pra faculdade. Sob pressão o prefeito Figueiredo suspendeu a medida sine die.
Lembra do Alemão?
O Alemão foi preso como um dos juízos pensantes no assalto ao Banco Central. Talvez até você nem lembre mais. O Alemão foi preso e julgado a uma cadeia longa e penosa. Pois o Alemão acaba de ter a pena reduzida para cumprir em casa.
Lembra da Chacina do Curió?
Soldadinhos acusados estão livres como o vento. O júri só faltou achar que a culpa foi de quem morreu, correndo na frente das balas.
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