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Multivacinação

 Em Fortaleza, Ministérios da Saúde e da Educação reforçam união para engajar brasileiros na Campanha Nacional de Multivacinação.

Campanha lançada nesta segunda-feira (2) tem o propósito de atualizar as cadernetas de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos

Ao lado do Zé Gotinha, as crianças da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Prof. Anísio Teixeira, localizada no bairro Paupina, em Fortaleza, mostraram que o Ceará está engajado na Campanha Nacional de Multivacinação. A unidade escolar sediou, nesta segunda-feira (2), o lançamento da Campanha, com as presenças da ministra da Saúde, Nísia Trindade; do ministro da Educação, Camilo Santana; do governador do Ceará, Elmano de Freitas; do prefeito de Fortaleza, José Sarto; entre outras autoridades.

O propósito da Campanha, que segue até 14 de outubro, é mobilizar a população brasileira a atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. Para isso, todas as vacinas de rotina estarão disponíveis durante as três semanas da multivacinação. Também será intensificada a oferta da vacina para covid-19.
Vacinar é proteger

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a união vai fazer o Brasil voltar ao histórico de altas taxas de coberturas vacinais, superando a desinformação dos últimos anos. “Essa Campanha foi criada com muito carinho, com a inspiração do Zé Gotinha e participação da Xuxa Meneghel. Não fazemos Campanha de Vacinação sozinhos. Tem que ser mesmo essa grande aliança. Quem ama vacina. Nesse mês da criança, vacinar é um ato de amor, cuidado e vida”, afirmou a ministra.
Além dos serviços nos postos de saúde, a multivacinação incentiva estratégias diferenciadas para ampliar a adesão à imunização, por meio da realização de busca ativa de não vacinados e da disponibilização de vacinas dentro das escolas ou em locais com alta concentração de pessoas.

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, destinou mais de R$ 151 milhões a estados e municípios para ampliar o alcance do público-alvo. Foram destinados R$ 5,1 milhões para apoiar as ações nos municípios cearenses. Outros R$ 519 mil, para o Estado.

Ainda segundo Nísia Trindade, o Ministério, em outubro, também está retomando o Programa Saúde na Escola, com vacinação, educação frente a doenças sexualmente transmissíveis e cultura de paz. Todos os municípios cearenses aderiram ao programa.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a importância das escolas na defesa da ciência. “Nós passamos um momento de muita dificuldade no passado, com um governo negacionista. Isso fez com que a vacinação diminuísse no Brasil, que era reconhecido mundialmente pela qualidade na cobertura vacinal. Agora, estamos reconstruindo a educação e a saúde com a volta de várias políticas públicas. Hoje, nesse importante e acolhedor espaço que é a escola, convocamos todos os cearenses e brasileiros para que a gente alcance 100% da vacinação de nossas crianças e adolescentes”, frisou.

O governador Elmano de Freitas também reforçou a união e convocou os cearenses. “Esse é um momento muito sonhado por nós, com a presença da comunidade escolar, profissionais da saúde e representantes do poder público. No Ceará, temos a meta de vacinar cerca de dois milhões de crianças e adolescentes. Nós queremos atingir 100%, e faremos isso de mãos dadas com a sociedade”, garantiu.
A fortalezense Rita de Cássia de Lima, de 56 anos, é avó do Luís Miguel, 8, que estuda na Prof. Anísio Teixeira. Ela avaliou que a vacinação nas escolas facilita para muitas famílias da comunidade. “Vacina na escola foi uma surpresa muito boa e vai manter as nossas crianças protegidas. Eu tenho três filhos, dois netos, e sempre precisei levá-los ao posto de saúde. Com vacina perto, a doença fica longe”, disse.
Multivacinação no Ceará

O Ceará, ao lado de outros seis estados (Paraíba, Piauí, Alagoas, Tocantins, Goiás e São Paulo), iniciou a Campanha Nacional de Multivacinação no último sábado (30), com ação no Vapt Vupt do Antônio Bezerra, em Fortaleza. No primeiro semestre de 2023, a multivacinação foi antecipada no Amazonas, no Acre e no Amapá.

O objetivo é fazer com que o Ceará continue com mais de 90% do público-alvo imunizado para BCG e rotavírus e que chegue à cobertura vacinal mínima de 95% para os demais imunizantes.

A estratégia do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde, é aproximar a população cearense dos locais de vacinação. No estado, mais de 2.500 salas de vacinação vão funcionar durante a Campanha. Para ampliar o atendimento em Fortaleza, o Governo do Ceará abriu as salas de vacina dos Vapt Vupts do Antônio Bezerra e Messejana, aos sábados, neste período. As demais funcionam de segunda a sexta.

“Estamos falando em promoção de saúde e prevenção de doenças. A vacinação é o método mais seguro para proteger nossa população contra doenças que existiram no passado e novas que possam existir”, ressaltou a titular da Sesa, Tânia Mara Coelho.

De acordo com os dados do primeiro trimestre de 2023, o Ceará apresenta resultados superiores a 80% de cobertura vacinal, tais como BCG (com porcentagem de 93%), pentavalente (84%); poliomielite (84%), pneumocócica 10 (84%); rotavírus (81%), meningocócica C (81%) e tríplice viral (D1) (89%). Os dados estão disponíveis no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), do MS.
Co


Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do Macário batista para 02 de outubro de 2023

Tem uma guerra armada contra o Ceará
Na última coluna, (sexta feira,29 de setembro de 2023) escrevemos sobre os desentendimentos entre o governo do Ceará – representado pela Cagece – e,aparentemente, pelas empresas operadoras de cabos submarinos de internet na Praia do Futuro. O Ceará defende a instalação, na região, da usina de dessalinização da água do mar e representante das companhias de internet acham que há riscos para os cabos. Carlos Madeiro , do UOL,publicou matéria olhando pro outro lado. Vamos ler juntos.
Usina em praia no CE ameaça derrubar internet do país, afirmam operadoras-Carlos Madeiro-Colunista do UOL. - A construção da maior usina de dessalinização de água do mar do país, em Fortaleza, virou um embate entre o governo cearense e as operadoras de banda larga e data centers. As empresas afirmam que há risco aos cabos submarinos que ligam o Brasil à rede mundial de computadores.
O que aconteceu
O ponto-chave é que o local escolhido para receber a obra é a praia do Futuro, onde chegam 17 cabos e está o segundo maior Brasil passa por esse hub. Ele também atende países vizinhos e até a África. O governo cearense afirma que não há mais como mudar o local da obra e que não há qualquer risco; já as empresas dizem que se não houver relocação há um risco de "apagão" de internet no país. O governo federal vê o impasse com grande preocupação.
Por que em Fortaleza?
A capital cearense possui uma logística estratégica para o setor por estar mais próxima dos Estados Unidos, onde está o grosso dos dados de internet do mundo. “A obra pode gerar apagão de internet no país porque não está se colocando uma usina onde tem um cabo, mas onde tem um hub todo! Hoje, ninguém pensa em chegar com internet no Brasil por outro caminho que não seja o de Fortaleza.
Luiz Henrique Barbosa, presidente executivo da TelComp, entidade que representa operadoras de telefonia, banda larga e acesso à internet; TV por assinatura e data centers. Em caso de um dano de cabo, por exemplo, um conserto pode levar semanas, diz Luiz, o que causaria nesse período no mínimo uma redução de tráfego de dados. Ele também afirma que o setor não vê problema em ter a usina na cidade, mas questiona a escolha do local. “Se a gente voltasse 20 anos e já tivesse a usina, nenhuma companhia escolheria colocar cabo lá porque haveria unidade industrial. Essas áreas são escolhidas justamente por serem ideais para investimentos. Falamos de valores bilionários”.-Luiz Henrique Barbosa.
Projeto já foi alterado
Inicialmente, o projeto previa os dois dutos de captação e emissão dos resíduos instalados a uma distância de 40 e 50 metros dos cabos. Atendendo a solicitação do setor, o governo cearense ajustou, e hoje a obra prevê dutos com distâncias superiores a 500 metros. Entretanto, Luiz diz que só isso não é suficiente para dar segurança porque haverá cruzamento de dutos na área terrestre. "Estamos falando de obra em escala industrial", cita. Em média, esses cabos submarinos têm uma vida útil de 20 a 25 anos. Os primeiros que chegaram a Fortaleza estão em sua fase final e devem ser substituídos em breve. Mas há outros mais recentes, que estão no início de operação. Há ainda três projetos de novos cabos para chegar no Brasil que estão em andamento. Para ele, se a obra for feita mesmo no local, Fortaleza será deixada de lado, e os empresários vão buscar outros pontos.“Hoje, Fortaleza é um parque tecnológico, e isso levou diversas empresas a se instalarem lá. São mais de 40 mil empregos diretos. Causa um desconforto muito grande fazer o projeto lá; de alguma forma, macula a região. O governo está colocando tudo a perder, por um projeto mal concebido”.Diz o Luiz Henrique Barbosa. Governo do Ceará não vê risco - O presidente da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará), Neuri Freitas, afirma que, primeiramente, a reclamação das empresas ocorre fora de hora, visto que projeto começou a ser estudado em 2017, passou pode debates, consultas e audiências públicas. -Agora, quando a gente tem a licitação concluída e a ordem de serviço emitida, as empresas falam que não pode ter a obra lá? É intempestivo “.Neuri Freitas. Ele lembra que o governo cearense já mudou o projeto atendendo a empresas e mudando o local dos dutos. Para isso, usou como referência dados internacionais que orientam uma distância de pelo menos 500 metros. "A distância hoje é de mais de 560 metros." Somente para alterar isso no projeto, diz que o governo precisou refazer estudos, o que atrasou o início da obra em um ano e elevou os custos da planta em R$ 35 milhões. Uma obra distante de Fortaleza necessitaria fazermos uma adutora para trazer a água, e isso custaria muito mais. Hoje a planta está orçada em R$ 520 bilhões, e esse valor poderia subir 30%. E mesmo assim não adiantaria, porque a tubulação tem de entrar na cidade. Neuri Freitas. Sobre o cruzamento de cabos na área terrestre, Neuri afasta qualquer risco. Diz que no local já há, por exemplo, tubulação de 1.000 milímetros de espessura, que é do tamanho que será colocado na área terrestre. “Esse argumento é absurdo. Hoje quem entrega água e coleta esgoto para os data center somos nós. Já há obras e interferência de dutos, não só nossos, mas de gás e de energia, além de um gasoduto da Petrobras. O que parece é que eles querem a praia do Futuro só para cabos de fibra ótica, uma reserva de mercado”.
Governo federal acompanha
A coluna procurou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que afirmou que acompanha o caso e promoveu um evento em Fortaleza esta semana para debater a obra e a importância dos cabos. Lembra que o Decreto n.º 9.573/2018, que institui a Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas, protege instalações e sistemas "cuja interrupção ou dano, total ou parcial, resulta em sérios impactos nas esferas social, ambiental, econômica, política, internacional e na segurança do Estado e da sociedade." Já o Ministério das Comunicações diz que "está atento e acompanha de perto a discussão a respeito da construção da usina".
Também está ciente do receio das entidades e defende que "qualquer situação que gere impacto deve ser profundamente discutida, analisada e avaliada para a construção das melhores soluções para a preservação do hub internacional de Fortaleza.".
Atuam nas discussões, o MCom, a Anatel, a SPU [Secretaria de Patrimônio da União], a Marinha, o governo do Ceará, além dos consórcios que operam os cabos, as entidades do setor, no sentido de construir um ambiente seguro e sem riscos para as infraestruturas. Já o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal também disse à coluna que acompanha as discussões e as empresas manifestam preocupação com os riscos apontados pela área técnica da Anatel. As empresas reforçam ainda a importância de se manter a integridade dos cabos submarinos para a disponibilidade de todo ecossistema de telecomunicações do nosso país e manutenção da comunicação do Brasil na internet. Sobre a obra-A usina está em fase de espera de licenciamento ambiental e liberação da SPU e a empresa vencedora da PPP (parceria público-privada) fará um investimento de R$ 520 milhões na planta, mais R$ 2,5 bilhões para manutenção e operação do sistema por 30 anos. A obra vai fornecer água para abastecer cerca de 700 mil pessoas da capital, mas deve ajudar todo o estado, já que a água que abastece a capital cearense —que não tem mananciais— vem do interior.
Todas as reações:
Chiquinho Peixoto

Bom dia

 A reunião com a bancada federal e os dirigentes da Santa Casa de Misericórdia foi adiada para o dia 6 próximo.

Por sugestão do Coordenador da Bancada Federal deputado Eduardo Bismarck.

A Mega-Sena

 Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2639 da Mega-Sena.

O que aconteceu:
Os números sorteados foram 02-08-11-22-48-49....

Nomeações de Francisco criam eleitores do lado de cá da cristandade


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Lá e cá

Só pra frescar o Fortaleza botou em campo, contra o medíocre Grêmio de Porto Alegre, os reservas do time principal. Quase até o final o Leão ganhou o jogo de um a zero. Foi no desespero que os gaúchos empataram e se deram por felizes. A história é essa, mas os coleguinhas do Sul Maravilha dizem como foi o jogo assim...
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Suárez marca, Grêmio arranca empate com reservas do Fortaleza e fica em 2º…
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