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Impossível não seguir esse texto

 Este texto está no Focus.jor - Não peço licença nem ao autor nem ao editor do Focus. É que sou apaixonado, arriado os quatro pneus pelo juizo do Augustino, além de a peça nos deixar em estado de graça. Leia comigo por todo o fim de semana.

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Saudade daquela tarde. Saudade do sertão; Por Augustino Chaves
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/ BLOG DO FÁBIO, Opinião
6 outubro, 2023
10:45
Nota do Editor: O jornalista e escritor Mario Pontes morreu no último 27 de setembro, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Lutou bravamente contra um câncer no pâncreas. Cearense de Nova Russas, Mario foi um dos mais importantes jornalistas do País nas décadas de 1970/80, como editor dos cadernos de cultura do então poderoso e muito influente Jornal do Brasil. Dono de texto brilhante, sofisticado, escreveu livros e traduziu obras estrangeiras para a língua portuguesa.
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Quando Mário Pontes chegava a Nova-Russas sua visita primeira era Seu Temóteo, que ele havia me antecipado estar diante do protagonista escolhido a um próximo livro ainda em gestação em seu espírito.
Eu havia conhecido aquele escritor, Mário Pontes, através de um texto seu sobre nosso Cego Aderaldo. Cego Aderaldo, o repentista, o consertador de instrumentos musicais, o andante. Cego Aderaldo cruzava os sertões do Ceará assentado em seu cavalo, ladeado de sua trupe, seu pequeno conjunto de músicos. Não se maldisse da cegueira aos dezoito anos. Inventou uma outra vida. Sempre me perguntei onde foi buscar força, como conseguia guiar e ser guiado pelo cavalo. “O espírito sopra onde quer”. Nosso apóstolo.
Depois, quando ao acaso me deparei no balcão de uma livraria, aqui em Fortaleza, com aquele senhor, que não era frequentador do local, de corpo pequeno, olhos miúdos atrás dos óculos, de blazer, sapato fino e calça social colorida, calmo muito calmo, intuí que sim, só podia ser Mário Pontes em suas viagens a Fortaleza: tinha a marca do sertão dentro dele. Apresentei-me e fomos tomar um café, amizade selada.
Mário Pontes, o menino nascido em 1932 naquelas lonjuras que era a Vila Curtume, tornou-se, quem lhe enxergaria aquele futuro, escritor e tradutor, aportando naquele Rio dos anos sessenta, conquistando naturalmente seu lugar nada menos do que no Jornal do Brasil, ao lado das figuras mais destacadas daqueles tempos.
Imagem panorâmica do velho centro de Nova Russas. A foto está no site do IBGE e não há detalhes da data e nem do autor.
Bem, o intelectual filho daquela Comarca, em visita de saudade a sua terra, chega naquela casa ensolarada, de portas abertas, atravessa as três salas iniciais, dirige-se ao derradeiro salão, uma varanda espaçosa, separada do quintal, em nível mais baixo, que a circundava. Era o ambiente destinado para nos deixar folgado, em amplitude, divisando o lindo céu tão azul do sertão, ouvindo o chocalho das vacas ou o berro de carneiro.
Uma longa mesa de refeição presidia aquela varanda. Seu Temóteo estava lá ao lado da mesa, sentado em sua poltrona, honrando seu estilo de homem bem vestido e seu amuleto de sempre: o charuto aceso. Alegrou-se com a presença do escritor, que chegara sem aviso, naquele final de tarde, a brisa simpática, o calor havia ido, aquela hora onde o sol vem ameno, aos poucos indo embora.
Vovô plenamente reconhecia a singularidade de seu visitante, cuja vitória era a confirmação de que aquele lugar, aquele torrão natal, apesar de todos os seus pesares, coloca-se tão importante quanto qualquer outro: tem sua própria força.
Aquele Tabelião nunca estudou sequer um dia de sua vida em uma escola formal, as oportunidades situavam-se distantes. Mas amava os livros. E amava os livros embora não os lesse. Vovô saudou carinhosamente Mário Pontes. A mim cabia o privilegiado lugar de testemunha dessa prosa interiorana, pausada, tão realista quanto poética, entre esses dois senhores filhos do sertão, um aos 90 anos de sua vida; outro aos 70 anos; ambos vitoriosos, vitoriosos entretanto ponderados, que em seus caminhos ultrapassaram as secas circunstâncias daquela geografia e daquela história.
Mesa farta, da cozinha ao lado emanava cheiros variados de comida sendo preparada; entretanto o traço de ambos vinha na frugalidade ante aquelas iguarias e reservaram-se ao café forte que recendia, acompanhado de um pedaço de bolo, o ritmo devagar em se alimentar, como se naquele ato ficasse revelado que eram pessoas que naquela altura sabiam se entender com o tempo.
Havia um entra e sai discreto de familiares e agregados. Os sons, em plano mais baixo, de passos e de vozes compunha aquele final de tarde.
Um dos livros de Mário Pontes apresenta primoroso título: “Ninguém ama os náufragos”, onde narra a saga do Velho Ribas, maranhense que morou com os índios na Amazônia, com esses nativos aprendeu remédios, e as voltas da vida levaram-no a estabelecer moradia vitalícia naquela então Vila Curtume, futura Nova-Russas, onde casou com Maria e depois com Rita, teve um time de filhos e filhas, e exerceu o mister de ser seu primeiro Boticário.
As voltas da vida que não se explicam. Velho Ribas, meu bisavô, magérrimo em suas roupas brancas, com seus potes de remédios organizados nas prateleiras da farmácia. Ribamar, pai de minha avó Eli, sogro de Temóteo. Temóteo faleceu aos 94 anos, lúcido, andando. Vovó Eli faleceu aos 99 anos, também lúcida e andando. Ontem, 27 de setembro de 2023, foi a vez de Mário Pontes, na lucidez de seus 91 anos, no Rio. Aquela casa grande plantada em Nova-Russas, de sobrado, ensolarada, de quintal, continua lá, como que imune ao tempo, como a reclamar a presença das outras gerações.
Saudade daquela tarde. Saudade do sertão. E saudade um pouco sem consolo da ternura de Mário Pontes.
Augustino Chaves é escritor e juíz federal.
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Tem pra todo gosto


 

Novo busca aliança de direita para eleições municipais de 2024

Em meio às articulações para as eleições de 2024, o Partido Novo tem conversado com o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e o União Brasil do Capitão Wagner para possível aliança visando a disputa pela Prefeitura de Fortaleza e de outras cidades do Ceará. “Espero que até ano que vem a gente consiga compor uma aliança da direita”, afirmou o presidente do partido no Ceará, Afonso Rocha.


Apesar de muita coisa ainda ser definida, o Novo no Ceará busca alianças com outros partidos da direita. “A gente sempre foi oposição a tudo que o PT defendia, não tem como não se aproximar de partidos ou pessoas que tenham uma proximidade (ideológica) com a gente”, disse Afonso Rocha.


Na última quarta-feira (4), ele e o presidente do Novo em Fortaleza, General Theophilo, estiveram reunidos com o presidente do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner, nome cotado para ser candidato a prefeito de Fortaleza. Eles discutiram o cenário político para as eleições de 2024 e a possibilidade de alianças entre os partidos. 


O Novo também busca se aproximar do PL, que pode ter o deputado federal André Fernandes ou o deputado estadual Carmelo Neto como opções para disputar o comando da capital cearense.


Mesmo assim, o Novo não descarta lançar uma candidatura própria para concorrer à Prefeitura de Fortaleza, com o nome do senador Eduardo Girão, que entrou para o partido em fevereiro deste ano e é atualmente a maior liderança da sigla no Ceará. Em um evento nacional do Novo, Girão disse que o partido irá lançar candidatos a vereador e prefeito por todo o Ceará, inclusive na capital.


 “A gente tem esse contraponto de ter a possibilidade de ter um candidato com esse poder de agregar mais votos do que outros”, disse Rocha. 


Segundo o presidente estadual do partido, além da possibilidade de lançar uma candidatura à Prefeitura de Fortaleza, o Novo também quer compor um conjunto de nomes para disputar vagas na Câmara Municipal da capital e de outros municípios do estado. “A gente tem uma meta de ter pelo menos dez candidaturas majoritárias nos municípios, mas nosso trabalho maior vai ser aqui em Fortaleza.”


Rocha ressalta que, caso Girão venha a  ser candidato a prefeito em Fortaleza, antes de qualquer coisa, ele vai estar apresentando o conjunto de ideias que o Novo acredita junto com ele, como o conceito de ‘estado mínimo’.


O Novo busca no Ceará fazer crescer o partido e divulgar suas ideias e, nos preparativos para o pleito do próximo ano, aumentar o número de filiados para formar os candidatos para as eleições do ano que vem. Nesse contexto, no próximo dia 25 de novembro, o partido realizará seu 4º Encontro Estadual, podendo reunir em Fortaleza as maiores lideranças do partido como o senador Eduardo Girão e o governador Romeu Zema.


Prefeitos em guerra. Momento perfeito pra repensar futuro deputado federal.

CNM denuncia manobra inconstitucional em projeto que recompensa perdas dos Municípios e tira recursos da saúde


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) denuncia com perplexidade manobra realizada no Congresso Nacional no projeto que cria recomposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) até o fim de 2023. O projeto buscava amenizar a crise enfrentada pelos Entes locais, mas foi inserido um texto que permite a flexibilização do mínimo constitucional a ser aplicado pela União em Saúde. Estima-se que o montante pode chegar a R$ 20 bilhões a menos para serviços à população, que já está desprotegida pelo colapso na área.

Cabe destacar, inicialmente, que a Constituição em seu art. 198, parágrafo 2º estabelece o mínimo que deve ser aplicado por cada Ente em Saúde com base na Receita Corrente Líquida (RCL) do exercício financeiro. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/2023 altera esse mínimo para se basear “na estimativa da RCL”. Espantoso é a ampla maioria do Congresso Nacional alterar, por meio de um projeto complementar, a Constituição. Alguns senadores chegaram a se manifestar contrários ao artigo 15, inclusive com emenda destacada para supressão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, mas esta foi derrubada por 15 votos a 11 em votação nominal. Desrespeitam a Carta Magna e prejudicam o direito mais básico do cidadão, que é o acesso à Saúde, pegando carona em um projeto legítimo defendido pelo movimento municipalista para socorrer os Municípios. Até agosto, a diferença entre o estimado e o realizado já é de -6%, totalizando R$ 10 bilhões a menos para a saúde. Infelizmente, dão com uma mão e tiram com outra e quem paga essa conta mais uma vez é o cidadão.

Mobilização realizada em Brasília, nesta semana, com a presença de três mil gestores locais já havia alertado para o atual cenário que a população vive na saúde, bem como para o compromisso dos Municípios em continuar prestando os serviços essenciais em meio à alta demanda e à grave crise financeira. Enquanto os Municípios aplicam R$ 46 bilhões a mais em saúde do que prevê a Constituição, o governo federal adiciona somente R$ 12 bilhões no valor que é obrigado a pagar. Ou seja, o acréscimo de investimentos das cidades brasileiras, em valores absolutos, é quatro vezes maior do que a soma do governo federal. A denúncia fez parte de agendas do movimento com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

Os Municípios destinam à área de saúde mais do que 15% do orçamento, percentual mínimo obrigatório. Em 2022, a média nacional ficou em 22,27% e cerca de 1,5 mil Municípios aplicaram percentuais acima de 25%, chegando a 30% em 457 Municípios. Com recursos próprios, os Entes locais custearam 60% das despesas em atenção primária em 2022. Os recursos recebidos da União pagaram apenas 40%. Considerando o valor total pago pelos Municípios em saúde em 2022, de R$ 233 bilhões, 59,6% foram arcados com recursos próprios dos Entes locais. A omissão da União explica o atual cenário: há 857 milhões de procedimentos ambulatoriais e 3,1 milhões de procedimentos hospitalares que foram represados no período de 2020 a 2022. Para atender à demanda reprimida, a entidade calcula que são necessários R$ 11,5 bilhões. Ou seja, o governo e o Congresso Nacional andam em caminho oposto à necessidade da população.

Importante ressaltar que a Confederação vai buscar entidades para acionar o Judiciário a fim de que o dispositivo inserido na proposta seja imediatamente suspenso e a população brasileira priorizada. É inaceitável que poderes federais usem uma proposta legítima como a defendida pela CNM para, por meio de uma redação jabuti, brincar com a vida das pessoas. Além disso, apesar de saber que se trata de uma articulação do governo federal, a CNM também vai atuar para que o texto seja vetado pelo governo, com base na ilegalidade da alteração.

Paulo Ziulkoski

Presidente da CNM

Cid consegue assinaturas para pedir eleição no PDT-CE

O senador Cid Gomes, junto com seu grupo político dentro do PDT, conseguiu o mínimo de assinaturas necessário para pedir novas eleições ao diretório estadual do partido. Conforme o estatuto partidário, são necessárias pelo menos 28 assinaturas – equivalente a um terço do total dos membros do diretório – e Cid teria hoje já mais de 50 nomes a seu lado.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5) pelo deputado estadual Romeu Aldigueri (PDT), líder do governo estadual na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). “Temos a maioria e o direito regimental de convocar o diretório, não temos? É convocado por um terço, nós temos a maioria absoluta”, argumentou o parlamentar, que integra o grupo de Cid dentro do partido.
A data prevista para a reunião do diretório é o dia 16 deste mês. Os aliados de Cid chegaram a montar uma força-tarefa para mobilizar partidários a assinarem o pedido a tempo da realização da próxima reunião, uma vez que o estatuto partidário determina um período mínimo de oito dias para protocolar a convocação antes de o encontro acontecer de fato.
Na última terça-feira (3), a deputada estadual Lia Gomes (PDT), irmã de Cid e Ciro, comentou que André Figueiredo quer tomar para si o comando do partido “sem se importar se o PDT vai ficar para caber dentro de um fusca”. A fala tem como pano de fundo a proporção de apoiadores tem Cid, na disputa interna, em comparação com a minoria que defende o comando de André.
Contexto
O movimento foi iniciado após o parlamentar ter sido destituído do comando estadual do PDT pelo deputado André Figueiredo, que ocupa hoje a presidência nacional do partido. Os dois travaram, ainda no mês de julho, um embate pela presidência do PDT no Ceará, com a disputa tendo acabado em um acordo entre os dois grupos: Cid ficaria com o cargo até o fim deste ano e então apoiaria a chapa de Figueiredo para ele retomar o comando no ano que vem.
O cenário mudou principalmente com a reunião da cúpula realizada na última sexta-feira (29), quando os dois grupos se desentenderam e Figueiredo e aliados saíram inconformados do encontro, chamando Cid de “ditador”. O grupo de Cid, próximo do governador Elmano de Freitas (PT), teria pressionado por uma definição sobre a posição do PDT quanto à gestão estadual, desagradando os demais. Em resposta, Figueiredo e aliados decidiram agir via diretório nacional para retirar Cid do cargo à força.
O apoio ao governo estadual está no cerne da questão que divide o PDT ao menos desde o período eleitoral de 2022. À época, petistas e pedetistas tinham acabado de romper a aliança estadual que já vigorava por 16 anos no Ceará, e o PT acabou lançando candidato próprio e levando o pleito a governador, derrotando o candidato pedetista Roberto Cláudio. Em meio a isso, vários integrantes do PDT apoiaram Elmano – como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão, que recentemente anunciou sua desfiliação do PDT.
Atualmente, a maior parte do partido no Ceará apoia Cid e é a favor de integrar a base do governo Elmano, enquanto uma outra parcela (principalmente concentrada em Fortaleza) faz frente à gestão estadual e defende um distanciamento do PT. Integram este grupo, além de André Figueiredo e Roberto Cláudio, o atual prefeito de Fortaleza José Sarto e o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes – com quem Cid está rompido em decorrência desse desentendimento no partido.
Atualmente, na Assembleia Legislativa, 10 dos 13 parlamentares do PDT apoiam o governo Elmano e integram o grupo de Cid Gomes, enquanto os outros 3 são próximos do grupo de Figueiredo e Roberto Cláudio.

O dia

 

Aceite, dói menos. Vai ser um lindo e caloroso dia de sol sobre o Ceará e os cearenses. E se guarde. Meu avô Pompeu abençoava os netos sem uma gota de economia. Ele dizia em resposta ao nosso pedido de "bença Pai Vovô", com a mão aberta e espalmada que era pra "bença"não cair...Deus te dê saúde, fortuna e felicidade!!!
Hoje não tem mais neto que peça "bença" nem vô pra bençoar.
Vamos ver no que vai dar...

Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do macário batista para o dia 06 de outubro de 2023

Leitão foi ao meio fio
Evandro Leitão foi aos microfones e câmeras. Convidou a imprensa e a imprensa foi. E o salão nobre da Assembléia do Ceará, que ele preside, ficou lotadinho de servidores. Evandro Leitão queria e disse, que o Conselho de Altos Estudos mais setores competentes da Casa, levaram a ele a idéia de uma “Assembléia Itinerante” diferente, porque em Fortaleza e no ambiente do próprio parlamento. Assim, domingo, 22 que vem, a Assembléia vai abrir as portas para que as pessoas não só conheçam de perto o que faz um deputado, como terão todos os serviços que geralmente são levados ao interior, com prestação de dezenas de serviços que ali são prestados. No discurso de apresentação do programa “Vem pra Alece”, Evandro Leitão cuidou de discorrer sobre o evento e convocar servidores, parceiros e pessoas que participam da vida da Assembléia para formarem fileiras junto ao projeto. Ele quer a Assembléia escancarada ao povo, a população de Fortaleza que tem necessidades de serviços médicos, identidades e benefícios de outras políticas sociais que são prestados, por exemplo, nos caminhos tomados pelas “itinerantes” no interior.
A frase: “...o intuito da CPI é identificar, processar e punir os CPFs daqueles que cometem crimes de violência no âmbito do futebol”. Isso é do senhor Carmelo Neto, na oportunidade de saber que torcedores do Corintians, vindos de São Paulo, tentaram invadir o hotel do time para protestar pela derrota para o Fortaleza. Quer uma CPI pra isso.

Cagece 5 a Zero (Nota da foto) Foto da Internet
Neuri Freitas, presidente da Cagece, foi à FIEC discutir essa coisa nojenta que estão inventando contra a empresa e seu equipamento de dessalinização da água no mar, no Mucuripe. Desconfiando que tem boi sob encomenda, Neuri mostrou cinco exemplos de lugares no mundo onde empresas dessalinizadoras de água passam ao lado, por dentro, por fora, na vizinhança e até junto e misturado com hubs de cabos de internet e etc. e tal. E foi contando; 1 a 0, 2 a 0, 3 a 0 pra Cagece. Até cinco. Meu Deus!

Cearense do Zema
Pois tem um jovem, nascido e residente em Tianguá, presidente do Novo no Ceará. Conversando com a coluna Afonso Maranguape Rocha afirmou que o partido poderá ter candidato próprio a Prefeito de Fortaleza. Ói!

Aliás,festa no Tianguá
Iniciada em 2009 e após 14 anos de obra, o Ministério dos Transportes liberou nessa quarta-feira (4) o trânsito no trecho da Travessia Urbana de Tianguá, na BR-222.
Demanda de desenvolvimento
Com um custo total em torno de R$ 96 milhões, a obra estava completamente parada por falta de verba em janeiro de 2023. Com a entrega, atende a uma demanda antiga dos moradores da região.

O silêncio quebrado
No começo era o verbo. Ou não era? Lia Gomes chegou à Assembleia do Estado como que assuntando. Viu como era, o que diziam e tomou gosto. Tá de faca nos dentes, mas sorridente, esgrimindo pró PDT do mano Cid.
Festejou
O Presidente Evandro Leitão, da Assembléia do Ceará, saudou com respeito e entusiasmo, o 5 de outubro, data da Constituição do Ceará, um documento pela democracia e defesa das populações.

Bom dia

 


Projeto propõe educação política nas escolas cearenses
A matéria ainda depende de aprovação do Governo do Estado e pode criar uma disciplina nova para alunos de ensino fundamental
Um projeto que tramita na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) propõe a criação de um programa de educação política no estado chamado "Escola que forma para a vida, forma para a política", que seria incorporado ao currículo escolar de turmas de 8º e 9º ano em escolas da rede pública e privada. A proposta é de autoria do deputado estadual Guilherme Bismarck (PDT). Por ser um projeto de indicação, ou seja, uma sugestão ao Executivo, cabe agora ao Governo do Estado, se acatar, enviar a proposta na forma de mensagem de volta à Alece.
O deputado defende que a falta de compreensão do papel e do impacto da política em todos os segmentos da vida é uma conduta lesiva, provocando uma série de obstáculos à formação de cidadãos plenamente cientes de seus direitos e obrigações. “A educação política é o primeiro passo para a aquisição plena da cidadania. Naturalmente, os jovens em idade escolar são um público que necessita de total atenção em sua caminhada formativa, no âmbito de nossas unidades educacionais estaduais”, disse.
O texto do projeto afirma que “as diferentes configurações de organização da sociedade e temas como política e cidadania devem ser abordados no ambiente escolar com diálogo e debates, sempre ajustados pedagogicamente para facilitar o entendimento de nossos jovens e adolescentes sobre esses conceitos fundamentais”.
Ainda segundo o projeto, o programa "Escola que forma para a vida, forma para a política" tem como objetivos ampliar o conhecimento político dos alunos. Para isso, prevê: a oferta de aulas que promovam o debate e o senso crítico, abordando a diversidade cultural, os problemas sociais e a política; a realização de rodas de conversa, oficinas e gincanas, sendo tais atividades focadas nas demandas da sociedade; a promoção de debates informativos para discutir o cenário político atual; a realização de seminários, cursos, oficinas, atividades recreativas e eventos sociais, expondo ideias e opiniões dos alunos, focando a educação política para toda a comunidade escolar; entre outras iniciativas.
A proposta determina que as atividades do programa tenham total acessibilidade. Torna obrigatória a existência de uma infraestrutura adequada nas escolas para pessoas com deficiências visuais, auditivas e locomotoras, além de materiais didáticos específicos para sua inclusão e preparação pedagógica para os professores, para que possam realizar aulas utilizando linguagem de sinais e materiais em braile.
Legislação nacional
Apesar de não existir uma disciplina obrigatória chamada “educação política” na maioria das escolas brasileiras, alguns conteúdos relacionados à política fazem parte do currículo da educação básica. O Novo Ensino Médio permite que o tema seja incluído nas escolas de forma mais aprofundada, através dos chamados itinerários formativos Porém, a reforma deixou a critério de cada instituição decidir quais serão as trilhas adotadas por cada escola.
Em agosto deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna obrigatório o ensino de Educação Política e Direitos do Cidadão nas escolas de nível fundamental e médio do país. O texto foi aprovado pelos deputados federais e seguiu para o Senado. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases e, segundo a autora, deputada Renata Abreu (Podemos-SP), não se trata da “criação de uma nova disciplina”.

 


Papa Francisco no Vaticano
Papa Francisco no VaticAs reações contra o aquecimento global são insuficientes "enquanto o mundo que nos acolhe está desmoronando e talvez se aproximando de um ponto de ruptura", alertou o papa Francisco em um novo texto publicado nesta quarta-feira (4) e com o título "Laudate Deum". 

Oito anos depois de sua encíclica sobre ecologia "Laudato Si", e poucas semanas antes do início de uma nova rodada de negociações climáticas da ONU (COP28), em Dubai, o papa argentino alertou sobre as "pessoas que tentaram zombar dessa constatação" e pediu uma transição energética "vinculante" que possa ser "monitorada.

O grande evento anual sobre o clima acontecerá de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um grande produtor de hidrocarbonetos, cuja escolha foi criticada por ambientalistas. 

O jesuíta argentino, de 86 anos, fez um firme apelo para que se aproveite esse encontro, de modo a obter "compromissos efetivos". Francisco também criticou as pessoas que, nos últimos anos, "tentaram zombar" da constatação dos estragos causados pelo aquecimento, que incluem secas, inundações e tufões, e que atingem de forma especialmente dura os países mais vulneráveis. 

"Se houver um interesse sincero em tornar a COP28 histórica (...) cabe esperar apenas formas vinculantes de transição energética que tenham três características: que sejam eficientes, que sejam obrigatórias e que possam ser facilmente monitoradas", destaca Francisco em sua exortação apostólica "Laudate Deum" ("Louvado seja Deus", na tradução do latim). 

Francisco entra a fundo no debate sobre a mitigação das atividades causadoras da mudança climática - caminho defendido pelos ambientalistas - e a adaptação aos efeitos do aquecimento, uma estratégia "a posteriori" que muitos interesses industriais defendem para que não sejam prejudicados. 

O bispo de Roma é partidário da mitigação, ao considerar que "a transição de que se necessita, para energias limpas como a eólica e a solar, abandonando os combustíveis fósseis, não tem a velocidade necessária". 

E adverte sobre o risco de se concentrar na adaptação aos efeitos já consumados da mudança climática. 

"Corremos o risco de ficarmos presos na lógica de corrigir, colocar remendos, amarrar com arame, enquanto sob a superfície avança um processo de deterioração que continuamos alimentando. Supor que qualquer problema futuro poderá ser resolvido com novas intervenções técnicas é pragmatismo homicida, como chutar uma bola de neve para frente", argumenta. 

"Com o passar do tempo, alerto que não temos reações suficientes enquanto o mundo que nos acolhe está desmoronando e talvez se aproximando de um ponto de ruptura", insiste Francisco, ao mesmo tempo em que encoraja o multilateralismo "a partir de baixo", no qual "os lutadores dos mais diversos países" pressionem "os fatores de poder". 

O papa escolheu uma data simbólica para publicar sua exortação apostólica, coincidindo com a dia de São Francisco de Assis, o santo que, segundo a tradição, falava com os animais, e a quem se refere no início do texto.

Coisa de tricolor

Fluminense supera o Inter no Beira-Rio e chega à final da Libertadores
Tricolor se supera para bater o Colorado de virada por 2 a 1
O Fluminense retorna a uma final de Copa Libertadores após um hiato de 15 anos. A classificação do Tricolor veio com uma vitória de virada de 2 a 1 sobre o Internacional, em pleno Beira-Rio, na noite desta quarta-feira (4). O adversário da equipe das Laranjeiras na grande decisão, que será realizada no dia 4 de novembro no Maracanã, será definido na próxima quinta-feira (5) na partida entre Palmeiras e Boca Juniors (Argentina).
Esta será a segunda oportunidade de o Fluminense jogar pelo inédito título da Libertadores, após ficar no quase ao ser superado pela LDU (Equador) em pleno estádio do Maracanã no ano de 2008.
Pode ser uma imagem de futebol americano e futebol
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