Os trilhos do PDT cearense
Bom dia
Chefes do Executivo falam das estratégias no combate à desigualdade
Em participação na Expo Favela Innovation, uma feira de empreendedorismo direcionada ao público das periferias, o governador do Ceará Elmano de Freitas (PT) e o prefeito de Fortaleza José Sarto (PDT) falaram sobre as estratégias das suas gestões no combate às desigualdades sociais e políticas públicas voltadas à periferia. Essa foi a primeira edição do evento no Ceará, que ocorreu em Fortaleza na última sexta-feira (27).
O governador participou do painel “O desafio da modernização nas políticas públicas diante dos desafios atuais”, ao lado do ativista Preto Zezé, do apresentador de TV Luciano Huck e do governador do Pará Helder Barbalho. Sobre o Ceará, Elmano falou que o estado ainda enfrenta problemas graves que afetam a maioria da população, inclusive as pessoas das periferias, mas ao mesmo tempo ressaltou que é preciso olhar para as novas oportunidades que surgem.
Elmano destacou que, seguindo uma direção de governadores que o antecederam, sua gestão apoia que a superação das desigualdades tem como eixo prioritário a política de educação pública. Além disso, a educação seria um fator fundamental para a implementação da chamada economia verde e da transição energética.
“Nós, no Ceará, acreditamos que a transição energética é a maior oportunidade nessa janela histórica no Brasil e no Nordeste de criarmos uma nova economia. Nós podemos, no Ceará, ser um polo de produção de hidrogênio verde com a produção de um novo combustível que vai substituir o combustível fóssil. Essa economia precisa de uma nova mão de obra qualificada e é por isso que a nossa educação tem que estar casada com essa nova economia (…) para que o nosso jovem se capacite para a nova economia”, defendeu o governador.
Já o prefeito de Fortaleza participou de outro painel intitulado “Tendências e inovações nas cidades”, junto com personalidades como o empresário Abílio Diniz, a assistente social Mônica Sillan de Oliveira, o ex-governador e empresário Tasso Jereissati, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará Ricardo Cavalcante e a jornalista Alana Araújo.
Segundo José Sarto, a política para as periferias é uma das prioridades da sua gestão. “Temos investido bastante em infraestrutura, postos de saúde e Escolas de Tempo Integral. Das 200 obras que estão em andamento em Fortaleza, 90% estão na periferia. Nosso compromisso é qualificar serviços, melhorar a qualidade de vida e reduzir desigualdades sociais ", declarou Sarto. O prefeito também adiantou que no próximo ano sua gestão vai investir R$ 2,2 bilhões em obras e projetos nas diversas áreas da cidade; segundo ele, será “o maior investimento público da história de Fortaleza”.
Tomada da Caixa pelo Centrão é "preocupante", diz Ivan Valente
“Se você não tiver um controle, esse local é muito propício para servir à agitação de extrema direita bolsonarista corrupta”, alerta o deputado.
As recentes demandas do Centrão por pastas estratégicas do governo federal, incluindo a presidência da Caixa Econômica Federal, têm gerado preocupação tanto entre políticos quanto na sociedade civil. Em uma entrevista à TV 247, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) inquietação sobre a situação, destacando a complexidade do cenário político brasileiro.
Valente apontou que a coalizão que apoiou a eleição do presidente Lula (PT) conta com apenas 130 deputados, o que cria uma dinâmica delicada no Congresso. O deputado enfatizou que o Centrão tem travado a pauta no parlamento, dificultando a aprovação de projetos importantes para o país. “Eles querem sempre estar no governo. É uma situação muito esdrúxula que nós vivemos aqui no Brasil. O Lula ganhou a eleição e a coligação com os partidos que apoiam o governo do Lula não passa de 130 deputados. E, ao mesmo tempo, essa massa intermediária, de 300 deputados eleitos em cima do clientelismo, do fisiologismo, da corrupção, da chantagem permanente, com uma proposta pantanosa, gelatinosa de programa, não há um projeto. O que há é um projeto de reeleição permanente e um instrumento de poder. Assim foi com o orçamento secreto”, pontuou
O parlamentar ainda acrescenta que “eles chantageiam muito, eles travam a pauta. Não aconteceu praticamente nada nesses últimos três meses. O Arthur Lira é simbólico do Centrão e eles querem continuar presidindo a Câmara dos Deputados. Então cada projeto tem que ser negociado cara a cara. E como o Lula colocou membros no governo, do partido não só do Lira, não quer dizer que o conjunto do partido acompanhe as votações aqui no plenário. E mais do que isso: continua a pressão por cargos e emendas”.
O deputado também expressou preocupação específica em relação à Caixa Econômica Federal, fundamental para políticas habitacionais, empréstimos à população e outras iniciativas de políticas públicas. Ele alertou para os perigos de interferências políticas nas 12 diretorias intermediárias da Caixa e citou o mensalão. O deputado ressaltou a importância de um controle rigoroso para evitar desvios e proteger a instituição de influências externas prejudiciais.
“No caso da Caixa Econômica Federal, ela é simbólica, além dessa questão de mais uma vez sair uma mulher [Rita Serrano, demitida da presidência do banco. E o mais importante: não há críticas à eficiência da gestão. Então mostra o seguinte: o governo está muito pressionado, a pauta está praticamente trancada, você precisa aprovar projetos. Nesse caso da Caixa eu tenho fundamentalmente uma crítica: a Caixa é um mega instrumento de financiamento, de política habitacional, empréstimos para a população, de política pública mesmo. Se você não tiver um controle, uma lupa, que o governo se proteja de desvios individuais, esse local é muito propício para servir à agitação de extrema direita bolsonarista corrupta para qualquer desvio que aconteça. Então é preocupante”, finalizou.
O dia
Diz que beiram os seis meses que não chove em Sobral. Seca é normal no período, mas seis meses é demais da conta, diria o goiano de Pontalina, cidade que um dia, 50 anos atrás, era um lugar de duas avenidas, oito ruas, uma igreja católica, um templo Batista, uma pensão, três bares, duas agências bancárias e gente rica misturada com gente pobre, ou a mesma coisa. Explico; os ricos eram ricos quando a safra de arroz de cerrado dava certo e pobre quando havia frustração de safra gerando dívidas no banco do brasil. Por que Pontalina? Eu sei lá. Tinha ricos 22 anos de idade quando passei um tempo lá, acredite.
Coluna do Macário batista para o dia 30 de outubro de2023
A dúvida da mensagem
Agora,
começo da noite, fim do grande momento do Fortaleza nos seus 105 anos de
existência, ponho no prato da balança, pesos e medidas. Escrevo, opinando,
sobre o Fortaleza Esporte Clube ou sobre
o mal estar dos irmãos FGs dentro do PDT, sem ter mais do quem os ponha freios,
como faziam os mais velhos (e eles sabem de quem falo)? . Se a balança tivesse
três pratos, ainda poria no cardápio a estupidez dessa carnificina que se
implantou lá pras bandas do oriente, ali nas barrancas da Faixa de Gaza,
beirando Israel, Jerusalém e o povo que não tem nada com isso, como mulheres e
crianças, mortas e ameaçadas de morte por bandidos travestidos de políticos,
assassinos a soldo de suas vaidades, desejos e desvios mentais cheios de
alucinações. Quando li, muitos anos passados a frase “ou é carne ou é peixe”,
também entendi o que queria dizer de que Deus vomita o morno; ou é quente ou é
frio. É a dúvida cruel do colunista que tem obrigação de ganhar a vida
escrevendo sobre política. Muito entendem “política” como aquela titica de
Arena e MDB; PSD e UDN ou ainda essa ridícula e mal temperada sopa de letrinhas
que chamam de partidos que abrigam, na maioria das vezes, visionários de
dinheiro e de poder, a qualquer preço ou custo, a qualquer “honra” ou o vômito
morno dos interesses jamais confessos. Então deu vontade de contar uma história
que poderia até encaixar por um instante nos fatos ai citados. Tia Joselina, a
segunda mais nova lá de casa, com seu metro e sessenta e poucos, mãe de sete
filhos, incluindo a mim que me acolheu órfão,
serviria de exemplo. Domingo, meio dia de verão sobralense, idos de 1950, vi minha
Tia Zelina sair correndo de dentro de casa, pra rua, na Praça João Pessoa.
Sempre curioso, aos pelos meus 8 a 9 anos, acompanhei. A caminho do prado, na
beira do Rio Acarau, dois homens se engalfinhavam numa briga de morte. Um tinha
uma foice, outro um facão. Minha tia meteu-se entre os dois, deu-lhes bons
carões, mandou se respeitarem e apartou o que seria morte certa. Eu vi. Tenho
as imagens vivas na minha memória, tanto tempo passado. Tirante o Fortaleza e
sua brilhante chegada aos 105 anos, infelizmente um vice internacional, será
que não teria uma Tia Joselina por ai,capaz de apartar os irmãos e dar uns
carões em Hamas, israelenses, hesbolás, seus atiradores e criminosos de
plantão? Se quiserem posso pedir pra ela que sempre me deu sabedoria e coragem,
vergonha na cara e educação.
A
frase: “O problema das pessoas com a
mente fechada é que a boca está sempre aberta”. É aí que morre Maria
Preá.
Preguiça, vagabundagem ou politicagem? (Nota
da foto)
Perto de um terço dos projetos de lei que tiveram urgência aprovada pelo Congresso
Nacional entre fevereiro e setembro de 2023 está parado e ainda não foi votado.
Os textos “furaram” a fila no Senado e na Câmara, mas, em vez serem apreciados
nos plenários, estão nas gavetas. Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam
que a falta de consenso entre os parlamentares e o uso político das propostas
são os motivos para o “esquecimento” de propostas consideradas urgentes.
Senador Cid Gomes, do PDT, anda com uma
conversa engraçada. Ele quer que o partido dele continue junto do PT no
Ceará, o que já faz algum tempo. Só que o senador acha que o PT, que já tem
a Presidência da Republica, e o Governo do Ceará, deva abrir mão da cabeça de
chapa e deixe o PDT comandar o samba.
Entretanto...
Depois da reunião do partido onde o comando
resolveu tirar Cid, de vez, do comando cearense pedetista, o senador, também
muito agastado com o irmão Ciro, verbalizou a colegas, lá dele que iria deixar
o PDT. Aí acalma tudo.
Convenção
da tucanagem
Hoje, segunda-feira, 30 de outubro,
às 17h, diz que está marcando o “início de uma nova era na política
cearense”. A Convenção Estadual realizará a eleição para o novo Diretório
do Estado, bem como elegerá os Delegados para a Convenção Nacional. Nova?
Com o lindo?
Alece
aprova dindim dos bichos
Entre as matérias do Poder Executivo, aprovadas
na semana passada,um tratou de abertura de crédito. O 100/23 autoriza crédito especial de R$ 900 mil no orçamento do
Poder Executivo estadual para viabilizar o funcionamento da recém-criada
Secretaria da Proteção Animal (Sepa).
Bom dia
O que faltou para o Fortaleza ganhar a Sul-Americana?
A resposta para saber o que faltou para o clube cearense levantar o
caneco é bem mais óbvia do que em muitas situações semelhantes. O Tricolor
estava com a taça na mão e um pênalti desperdiçado por Pedro Augusto veio em
péssima hora (e de forma cruel).
Claro, nem por isso o atleta passa a ser um grande vilão. Além disso, o
Laion poderia ter alcançado o título por outras maneiras, como segurar a
pressão adversária e resolver a partida no tempo regulamentar.
Entretanto, era a simples conversão de um pênalti que daria a taça para
o Fortaleza. Inclusive, o capitão Tinga lamentou a falta de capricho neste
momento tão importante, mas prezou pelo orgulho da campanha do time na
competição.
- Estou muito orgulhoso do meu grupo, por tudo que conquistamos. Pênalti
é detalhe, fizemos um grande jogo, duas, três oportunidades claras que não
convertemos. Adversário é qualificado, tradicional. Seguramos até os pênaltis,
e pênalti é um pouco de calma, tranquilidade, eficiência. Levantar a cabeça,
temos que ficar felizes e pensar no Brasileirão - concluiu o atleta.
IBGE revisa Censo e amplia número de domicílios e de habitantes no Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a revisão conduzida nos dados populacionais obtidos pelo Censo Demográfico 2022 resultou em pequenas alterações nas estimativas de 566 municípios. Os ajustes também atingirão as divulgações já feitas para as populações quilombolas e indígenas, mas ainda não há data para publicação das revisões sobre os dados desses grupos especiais do levantamento censitário.Em 31 de agosto deste ano, o IBGE já tinha informado que a população brasileira totalizava 203.080.756 pessoas entre 31 de julho e 1º de agosto do ano passado, 18,244 mil pessoas a mais que as 203.062.512 informadas pelo instituto quando divulgados os dados definitivos do Censo Demográfico 2022, em 28 de junho de 2023.O IBGE explicou que as informações disponíveis até então tinham como referência os dados apurados até o dia 28 de maio deste ano, quando já tinham sido identificados alguns problemas pontuais na coleta que apontavam para a necessidade de correção, mas que não puderam ser tratados a tempo para a divulgação prevista na ocasião.Uma segunda apuração foi feita entre 29 de maio e 7 de julho deste ano, que elevou marginalmente a população do País, mas também o número de domicílios recenseados. O total de domicílios subiu de 90,688 milhões entre a apuração divulgada em 28 de junho para 90,705 milhões na atual divulgação, 16,561 mil a mais“Alguns municípios necessitaram que recenseadores fossem lá corrigir o seu trabalho, fazer as revisões de forma correta”, explicou gerente técnico do Censo, Luciano Duarte. “Alguns recenseadores coletaram questionário fora da sua área de trabalho. Então eles (os questionários) tiveram que ser transferidos geograficamente”, acrescentou.Um terceiro elemento das revisões foi a etapa de avaliação de duplicidades e possíveis inconsistências em questionários, que passaram a ser considerados após novo exame.“Essa revisão que a gente fez, ela é uma revisão pontual. Foram pequenos ajustes, coisa bem localizada em alguns municípios, e que elas não têm como objetivo trazer qualquer tipo de correção em função de uma possível subenumeração, se é que houve”, frisou Duarte.O pesquisador anunciou que o instituto divulgará em breve o relatório produzido pelo grupo de especialistas externos convidados para avaliar a qualidade do Censo Demográfico 2022. Os especialistas já teriam apresentado ao IBGE, em seminário, suas observações e críticas.“Provavelmente, a gente vai estar divulgando os resultados da análise desses especialistas em breve. Talvez mês que vem, ainda não tem uma data definida. Mas isso vai ser publicizado”, garantiu Duarte. “É um material independente. Esses especialistas foram convidados, eles tiveram acesso aos dados do Censo para fazer essa avaliação.”Duarte frisou que todo censo tem subenumeração, mas que, se o instituto avaliar que houve uma possível diferença significativa, isso poderá ensejar uma revisão detalhada.Ele acrescentou que o instituto também faz uma pesquisa de pós-enumeração para confirmar os dados coletados em campo novamente, com base em amostras, que já está em etapa de apuração e validação. “Isso vai nos trazer alguns elementos aí para a gente formar uma ideia dessa possível diferença. Então isso (nova revisão) não ficou descartado.”Agência Estado
Bom dia
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