Camilo Santana começa a ser cogitado como presidenciável, ao lado de Fernando Haddad
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Coluna do Macário Batista em 11 de novembro de 2024
O que está em jogo nas eleições para comando da CMFor e da Alece
O final do ano promete ser agitado na política cearense em meio às discussões sobre a eleição dos novos presidentes dos Poderes Legislativos estadual e municipal.
Em Fortaleza, o prefeito eleito Evandro Leitão (PT) deve trabalhar para que tenha um aliado próximo no comando da Câmara Municipal (CMFor). Prestes a iniciar um novo governo na Capital a partir de 1º de janeiro de 2025, a colaboração da CMFor será essencial para que Evandro possa implantar as políticas públicas da sua gestão, incluindo promessas de campanha.
Diversas iniciativas vão precisar do aval dos vereadores, mas antes de qualquer votação, os projetos e medidas do Executivo precisam entrar na pauta do Legislativo municipal, o que é atribuição do presidente da Câmara. Portanto, um alinhamento político entre esse presidente e o prefeito será essencial.
“Quem for o presidente da Câmara vai ser aquele que vai colocar para tramitação as iniciativas do Executivo. Então, ele vai receber do Executivo uma agenda de políticas públicas a ser implementada, uma agenda de governo, e é ele, o presidente da Câmara quem precisa encaminhar. Então, tendo um diálogo com o Executivo fica mais rápido e mais eficiente esse encaminhamento e esse processo de tramitação”, explica Paula Vieira, socióloga e cientista política, também pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia (Lepem) da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Como ela aponta, esse alinhamento entre os poderes, mediado pelo prefeito e o presidente da Câmara, evita “grandes oposições” aos projetos de interesse da gestão municipal e evita também longos processos de tramitação das pautas enviadas pelo Executivo. Paula aponta ainda que a eleição para a presidente da CMFor será um primeiro “desafio” de Evandro na relação com o Legislativo, que precisará articular apoios entre os vereadores eleitos para conseguir eleger um candidato da sua preferência para presidência.
A eleição para presidente da CMFor, além de outros nove membros da Mesa Diretora da Casa para o biênio 2025-2026, ocorrerá no dia 1º de janeiro do próximo ano. Entre os cotados para essa eleição, estão os vereadores Gardel Rolim (PDT), que é o atual presidente da Casa; Adail Jr. (PDT); Eudes Bringel (PSD); Bruno Mesquita (PSD); Léo Couto (PSB) e Ronaldo Martins (Republicanos).
Assembleia Legislativa
Assim como o prefeito precisa contar com apoio da Câmara Municipal, o governador precisa da Assembleia Legislativa para conseguir governar e implantar políticas públicas. No entanto, como aponta a pesquisadora Paula Vieira, o governador Elmano de Freitas (PT) não deve ter problemas em emplacar o candidato do seu grupo político na presidência da Alece. Com mais dois anos de governo pela frente, Elmano já conta com um amplo arco de alianças, que apoiou sua eleição e que lhe garantiu uma maioria na Assembleia.
A eleição da Mesa Diretora da Alece para o biênio 2025-2026, que definirá o próximo presidente da Casa, deve ocorrer no próximo mês de dezembro. Após vários nomes serem cotados nos bastidores da Alece para a disputa, o atual 1º vice-presidente da Casa, deputado estadual Fernando Santana (PT), foi escolhido como o candidato da situação, que deverá contar com apoio da base governista na Assembleia.
A decisão teria ocorrido em uma reunião realizada na sexta-feira (8) com o governador e teria tido o aval do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e demais líderes do grupo político.
Por Igor Magalhães
O dia
O dia - Quem viver, verá. As manhãs serão alvo e testemunhas no dia em que a roda grande entrar na roda pequena...ou seria o contrário? Em verdade, em verdade vos digo... agradeça pelo que aprendeu sozinho e pelo que ensinaram a você. E mais ainda pelo que tiver que aprender.
Papa Chico, O Cara
Laudo alega falhas e questiona 'crescimento' de fazendas de família em Jeri
O Conselho Comunitário de Jericoacoara divulgou um laudo técnico nesta sexta-feira (8) questionando o registro de terras apresentado pela família da aposentada Iracema Correia São Tiago, 78, que reivindica a propriedade de uma área superior a 80% da Vila de Jeri, no município de Jijoca de Jericoacoara (CE)
Segundo o documento, a medição que aumentou em 107% o tamanho da fazenda, e que foi registrada em cartório em 2007, não é correta, é repleto de falhas e deve ser anulada. O documento foi enviado para o MPCE (Ministério Público do Ceará) e para a PGE (Procuradoria Geral do Estado), que apuram o caso
OUTRO LADO: A defesa da aposentada questiona o laudo e argumenta que o documento ignora os limites informados ao norte —o litoral, no caso— com intuito de negar a sobreposição da fazenda sobre a vila. Afirma ainda que o conselho estaria sendo usado para atender a interesses de grupos econômicos que invadem áreas livres (leia mais abaixo).
O que diz o documento
O laudo assinado pelo engenheiro cartógrafo Paulo Roberto Lopes Thiers traz uma análise da matrícula nº 545, da Fazenda Junco 1, registrada no cartório de Jijoca de Jericoacoara.
A fazenda foi adquirida e registrada pelo ex-marido de Iracema, José Maria Machado, em 1983. Em 2002, com o divórcio do casal, três fazendas (entre ela a Junco 1) de Jijoca de Jericoacoara ficaram com Iracema.
1, registrada no cartório de Jijoca de Jericoacoara
A fazenda foi adquirida e registrada pelo ex-marido de Iracema, José Maria Machado, em 1983. Em 2002, com o divórcio do casal, três fazendas (entre ela a Junco 1) de Jijoca de Jericoacoara ficaram com Iracema.
No caso da matrícula da fazenda Junco 1, uma averbação ao registro foi feita em 2007, juntando três matrículas de terrenos. Nos cálculos feitos pela família, com a unificação e novas medições, a área total da fazenda passou de 441 para 924 hectares.
O laudo solicitado pelo conselho aponta falhas nesse estudo topográfico que serviu como base averbação (e crescimento) de terras.
Entre os pontos, o engenheiro questiona o sistema utilizado no levantamento topográfico, o "Datum Geodésico Horizontal". Ele afirma que o sistema de referência oficial no Brasil é o "SIRGAS2000".
Claraboia
Seinfra inicia inclusão de equipamentos públicos no Mercado Livre de Energia e projeta economia de até 20%


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