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Coluna do Macário Batista em 14 de novembro de 2024

 



Uma história que precisa ser contada (I)
No meio a tanta conversa sobre as terras que dona Iracema disse que era dona em Jeriquaquara, a ultima que apareceu puxou por fraudes bancárias que passam pela extinção de um banco e denúncias de aumentos grosseiros de tamanhos de terras, como se cartórios fizessem chãos de elástico. O capítulo desta vez a coisa se agravou de tal forma que fica impossível acreditar em qualquer documento que apareça com ar de propriedades. Parece aquela historia que começa assim..."procriar gênios cansa a natureza". Veja:

Clã que diz ser dono de Jeriquaquara foi  condenado por fraude milionária em banco.(Nota da foto)
Bancesa foi liquidado por desviar R$ 134 milhões da União nos anos 90; valor corresponde hoje a R$ 1,45 bilhão. No mês passado, o Conselho Comunitário de Jericoacoara realizou uma série de protestos contra um acordo que vinha sendo costurado entre a Procuradoria Geral do Estado do Ceará (PGE-CE) e a empresária Iracema Correia São Tiago. As negociações buscavam indenizar Iracema e seus herdeiros para que abrissem mão de parte de um imóvel rural cuja matrícula se sobrepõe a 83% da Vila de Jericoacoara, um dos destinos turísticos mais procurados do país. Em troca, ela receberia 19 lotes desocupados na vila, localizada a 16 km da sede do município de Jijoca de Jericoacoara.

Bateu no Fantástico
Revelado, o caso ganhou projeção nacional, sendo destaque na edição de 26 de outubro do Fantástico, da TV Globo. Com a repercussão, o procurador-chefe da Procuradoria do Patrimônio e Meio Ambiente (Propama), Marcus Claudius Saboia Rattacaso, suspendeu o acordo.

Inconsistências
Segundo a decisão, de 29 de outubro, foram identificadas inconsistências na matrícula da Fazenda Junco I. Segundo o Ministério Público do Ceará (MPCE), houve um aumento de 483,45 hectares no tamanho da propriedade, lavrado em cartório em dezembro de 2007 — cinco anos depois da criação do Parque Nacional de Jericoacoara, de proteção integral.

Quem é quem
Mas quem é a empresária que se diz dona de Jeri? Em vídeo publicado ontem (7) no YouTube, De Olho nos Ruralistas aborda o histórico da família do ex-marido de Iracema, José Maria de Morais Machado, diretor do Bancesa, banco liquidado pelo Banco Central em 1995 após uma série de fraudes contra a União. Adquirido pelo banqueiro em 1983, o imóvel foi transferido para o nome de Iracema na mesma semana em que a Justiça confirmou a falência do Bancesa, em agosto de 2003. O congelamento dos bens dos diretores havia sido decretado seis meses antes, em fevereiro.

Os processos
A reportagem também teve acesso a processos judiciais em que pequenos agricultores alegam terem sido vítimas de intimidações promovidas pela família, que derrubou cercas a fim de expulsar posseiros e consolidar o domínio territorial na costa cearense.

Olho no lance
O caso de Jericoacoara marca a estreia de uma nova editoria audiovisual deste observatório: De Olho no Litoral explora a fome de empresários — do agronegócio, da energia, do setor imobiliário — pelas praias brasileiras. Quem são esses senhores? Como eles dobram o Estado sob o peso do capital? Do outro lado, a resistência de pescadores, marisqueiras, indígenas e quilombolas para defender seus territórios e proteger nossos ecossistemas marítimos.

Compra das terras em Jericoacoara
Na época da compra das terras em Jericoacoara, José Maria de Morais Machado atuava como diretor do Bancesa, antigo Banco de Crédito Popular de Sobral. A instituição foi fundado por seu pai, Manoel Machado de Araújo.

A partilha
Na matrícula da Fazenda Junco I, o ex-marido de Iracema aparecia como dono até agosto de 2003. A averbação do divórcio e a transmissão da propriedade ocorreu na mesma semana em que o Bancesa teve sua falência confirmada, no dia 20 daquele mês, por decisão do juiz João Luís Nogueira Matias. A sentença pedia a indisponibilidade de bens dos administradores. Em 26 de agosto, Iracema São Tiago foi oficializada como nova proprietária da fazenda, após a partilha dos bens do casal.
(Vida que segue - História que fica)

 

Bom dia

 


Nem sempre é bom começar o dia assim...

'Ação típica de mafiosos', diz secretário nacional de Segurança sobre execução de delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos
"Não se trata mais aqui no Brasil de crime organizado. Nós estamos em um estágio acima", afirma Mario Luiz Sarrubbo

No Fórum Brasil, realizado nesta quarta-feira (13) em Brasília, Mario Luiz Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública, comentou sobre o assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Sarrubbo classificou o crime como uma “ação típica de mafiosos” e reforçou a necessidade de mais ações de inteligência e controle contra a atuação das 'máfias brasileiras'. O empresário, que atuava como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), já havia denunciado um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo policiais de São Paulo e membros da facção.

“Foi realmente um evento lamentável, triste, que expõe o Brasil, na medida em que acontece de uma forma muito ousada, em um dos maiores aeroportos da América Latina, com muitas pessoas expostas ali a disparos de armas de fogo”, lamentou o secretário. Segundo ele, a execução reforça a existência de um novo nível de organização e poderio das facções criminosas. “Estamos no caminho correto, porque já temos diagnóstico de que não se trata mais aqui no Brasil de crime organizado. Nós estamos em um estágio acima. A atividade desta sexta-feira foi uma atividade típica de mafiosos, de vingança, de ‘queima de arquivo’, porque ele já estava em processo de delação”, completou Sarrubbo.

O empresário Antônio Gritzbach foi alvejado por dez tiros enquanto desembarcava em Guarulhos, após uma viagem a Maceió. Testemunhas relataram que dois homens encapuzados, portando fuzis, atacaram Gritzbach assim que ele deixou o saguão do aeroporto, e fugiram em um veículo Gol preto que foi abandonado nas imediações do local. O ataque também deixou feridos um motorista de aplicativo e outras duas pessoas, que foram encaminhadas ao Hospital Geral de Guarulhos.

Um alvo da facção - Gritzbach havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado), entregando detalhes sobre um esquema milionário de lavagem de dinheiro, que incluía imóveis de luxo e supostos negócios com narcotraficantes do PCC. Além disso, o empresário relatou à promotoria a participação de agentes de segurança pública no esquema, acusando policiais civis de extorsão e desvio de bens pessoais, como relógios de luxo, durante sua prisão.

Conforme o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, responsável por ouvir os depoimentos de Gritzbach, o empresário tinha uma relação próxima com lideranças do PCC e enriqueceu lavando dinheiro para a facção, especialmente em transações de imóveis na capital paulista.

Ousadia criminosa e poder de infiltração - Apesar de temer por sua vida e pedir proteção ao Ministério Público, Gritzbach recusou integrar o programa de proteção a testemunhas. Em vez disso, contratou uma escolta particular formada por policiais militares da ativa. No dia do crime, porém, a segurança não conseguiu impedir o ataque letal. Relatos indicam que um dos veículos da escolta, uma Amarok, apresentou suposta falha mecânica antes de acessar o desembarque, um ponto que está sendo investigado pela Polícia Civil para verificar possível envolvimento de terceiros no atentado.

Sarrubbo enfatizou o grau de sofisticação dos criminosos, que executaram a ação em plena área pública e em uma das maiores portas de entrada do país, mesmo com presença de câmeras e seguranças. Segundo ele, a execução reforça a necessidade de um combate articulado e em rede para enfrentar o poder de infiltração dessas facções. “Nós estamos fomentando o trabalho em rede de todas as agências de segurança pública do Brasil. Temos uma rede que iniciou seus trabalhos a partir da Senasp, conversando com todas as unidades de Polícias Civil e Militar, de Ministérios Públicos, de Gaecos, da Polícia Federal, especificamente criando sinergia e procurando um trabalho integrado”, explicou o secretário durante o evento promovido pelo Brasil 247, em parceria com o LIDE.

Um esquema de vingança e retaliação - Gritzbach era considerado um personagem-chave no esquema de lavagem de dinheiro do PCC e foi acusado de orquestrar a morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como “Cara Preta”, figura importante da facção. Após a morte de Santa Fausta e seu motorista, Gritzbach passou a receber ameaças, sendo alvo de um atentado em 2023. Em entrevista anterior, ele negou qualquer envolvimento com o crime organizado, afirmando que seus negócios eram legais e que ele teria caído “sem saber” em meio ao mundo do tráfico.
O caso evidencia o aumento do poder de violência e o alcance da influência do crime organizado em diferentes esferas, da segurança pública ao setor imobiliário. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou que irá acompanhar de perto a investigação do caso. O Ministério Público também reforçou que pretende buscar punição rigorosa para todos os envolvidos no assassinato do delator.

Sabes o que está na moda?



Entenda o que é a ideologia woke e por que Trump se posiciona contra ela
O posicionamento de Trump contra a ideologia woke faz parte de uma estratégia política maior que visa atrair eleitores conservadores e fortalecer sua base
A ideologia "woke" é um termo que tem ganho destaque nos debates sociais e políticos, especialmente nos Estados Unidos. Originalmente, a expressão "woke" surgiu no contexto das lutas por justiça social, referindo-se ao estado de alerta e consciência sobre questões relacionadas a desigualdades, racismo, discriminação e outras formas de injustiça. Ser "woke" significava, inicialmente, estar ciente das opressões e trabalhar para combatê-las.
Com o passar do tempo, o termo evoluiu e passou a abarcar uma série de movimentos e ações em prol da inclusão social, diversidade e equidade, abrangendo causas como os direitos LGBTQIA+, igualdade de gênero, questões ambientais, entre outros. A ideologia "woke" defende que a sociedade precisa mudar seus padrões tradicionais para enfrentar os problemas enraizados na cultura e nas estruturas sociais.
Críticas à ideologia woke e a posição de Donald Trump
Enquanto os defensores da ideologia "woke" veem nela um caminho para uma sociedade mais justa e inclusiva, críticos argumentam que ela pode ser extremada ou impositiva. Adversários dessa ideologia afirmam que ela promove uma cultura do cancelamento e sufoca a liberdade de expressão em nome de uma agenda progressista. Eles também argumentam que ela pode levar a políticas que priorizam características de identidade (como raça e gênero) em detrimento de mérito e experiência.
Donald Trump, presidente-eleito dos Estados Unidos, tem sido um crítico feroz da ideologia "woke", especialmente quando aplicada a instituições como o exército e o governo. Trump considera que essas políticas minam a eficiência e a coesão das forças armadas, que deveriam se concentrar exclusivamente na defesa nacional e no preparo militar, em vez de, segundo ele, adotar políticas de diversidade e inclusão.
Em seus discursos e declarações, Trump defende uma abordagem de "América em primeiro lugar", onde as prioridades são a segurança, o poder militar e a independência econômica, sem o que ele chama de "interferências progressistas" que, segundo ele, desviam o foco e enfraquecem as instituições. Ele já declarou que demitiria generais e líderes militares que ele percebe como "woke", criticando-os por defenderem políticas que incluem treinamentos focados em sensibilidade racial e programas de diversidade, os quais ele considera prejudiciais ao desempenho militar.
Por que a ideologia woke é uma questão central para Trump?
O posicionamento de Trump contra a ideologia "woke" faz parte de uma estratégia política maior que visa atrair eleitores conservadores e fortalecer sua base de apoio. Muitos de seus seguidores compartilham da visão de que as pautas "woke" representam uma ameaça aos valores tradicionais americanos e veem nelas uma tentativa de reestruturar a sociedade de maneira forçada e injusta.
Na prática, a retórica de Trump se traduz em políticas que visam reverter ou limitar medidas de diversidade e inclusão nas forças armadas, na educação e em outras esferas governamentais. Ele busca destacar-se como um líder que defende uma visão mais tradicional e nacionalista dos Estados Unidos, contrastando com as administrações que, segundo ele, teriam permitido que a ideologia "woke" influenciasse a política pública.
Impactos da oposição de Trump à ideologia woke
A postura de Trump cria uma polarização clara na sociedade americana: de um lado, aqueles que acreditam na necessidade de reformas sociais para combater desigualdades e injustiças; de outro, aqueles que veem essas reformas como exageradas ou prejudiciais. A nomeação de figuras que compartilham dessa visão, como Pete Hegseth para o cargo de secretário de Defesa, reforça o compromisso de Trump em afastar o que ele considera uma influência desnecessária e prejudicial à administração pública e às forças armadas.
Em resumo, o posicionamento de Trump contra a ideologia "woke" não é apenas uma postura de campanha, mas uma bandeira de seu projeto político, que busca reafirmar valores conservadores e diminuir a influência de movimentos progressistas nas esferas de poder dos EUA.

PAC no Ceará

 

Governador Elmano de Freitas recebe ministro Rui Costa em reunião para tratar de ações do Novo PAC no Ceará

Nesta quarta-feira (13), às 17 horas, no Palácio da Abolição, o governador Elmano de Freitas se reúne com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir o andamento das ações do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará.

Os primeiros minutos de reunião serão abertos para imagens. A coletiva de imprensa será realizada ao fim do encontro.

Serviço

Reunião sobre Novo PAC no Ceará
Data: 13/11/24 (quarta-feira)
Horário: 17 horas
Local: Palácio da Abolição (Entrada pela Rua Silva Paulet, 400 – Meireles)

Para pensar no dia

 



Ceará será o principal portão de entrada de estrangeiros no Nordeste durante o próximo verão, segundo a Abear.


Durante o próximo verão brasileiro, o Ceará vai liderar a oferta de assentos internacionais entre os destinos da região Nordeste, com destaque para ligações entre a capital cearense e Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Orlando e Miami (EUA). Os voos serão operados pelas companhias aéreas associadas à Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).
A oferta de assentos será 57,7% maior, superando o crescimento projetado para Pernambuco, que será de 42,7%. De acordo com a Abear, tanto o Ceará quanto Pernambuco deverão ser as principais portas de entrada de turistas estrangeiros na região Nordeste.
Os dados foram divulgados na última segunda-feira (11), em Brasília (DF), pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, e representantes das principais companhias aéreas do Brasil. A divulgação faz parte do Programa Conheça o Brasil Voando, uma iniciativa para ampliar e diversificar a malha aérea do país.
“O Ceará se consolida como um destino de destaque no turismo internacional, fortalecendo sua posição no Nordeste. Com voos para mercados estratégicos na Europa e na América Central, o estado tem atraído um público diversificado, cada vez mais encantado pelos nossos atrativos turísticos”, afirmou a secretária do Turismo do Ceará, Yrwana Albuquerque.
Além das rotas para os destinos mencionados acima, o Ceará também conta com voos para Lisboa, operados pela TAP, e para Paris, pela Air France. Esta última companhia aumentou suas frequências para o estado em outubro, passando a realizar cinco voos semanais.

Zumbi

 A Câmara Municipal realizará entre os dias 18 e 22 de novembro a Semana em Alusão ao Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, uma programação que reunirá atividades culturais, debates e palestras voltadas ao enfrentamento do racismo estrutural e à promoção da igualdade racial. A iniciativa acontece por meio do Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Dom Aloísio Lorscheider (Edhal) e da Escola do Parlamento (EPFOR). Participe, o evento é gratuito e não precisa de inscrição.

📆𝟏𝟖 𝐚 𝟐𝟐 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨
📍𝐀𝐮𝐝𝐢𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐞𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐀𝐝𝐞𝐦𝐚𝐫 𝐀𝐫𝐫𝐮𝐝𝐚 | 𝐑𝐮𝐚 𝐃𝐫. 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐩𝐬𝐨𝐧 𝐁𝐮𝐥𝐜𝐚̃𝐨, 𝟖𝟑𝟎 - 𝐋𝐮𝐜𝐢𝐚𝐧𝐨 𝐂𝐚𝐯𝐚𝐥𝐜𝐚𝐧𝐭𝐞

“Não tem como ter padronização de escala”, afirma Luiz Gastão sobre PEC do fim da escala 6×1




Deputado federal do PSD é um dos 14 da bancada cearense que ainda não assinou PEC e afirmou que deve avaliá-la nos próximos dias.
O deputado federal Luiz Gastão (PSD) afirmou que irá avaliar, a partir desta terça-feira (12), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala de trabalho 6×1. Em declaração dada ao O Estado, o parlamentar cearense defende que deve haver uma discussão acerca das cargas horárias totais de trabalho e que não acredita em uma padronização de escala. “Não tem como ter uma padronização de escala, porque as escalas vão depender dos setores econômicos”, pontua.
“Antes de se discutir escala 6×1, tem que se discutir a carga horária total que o trabalhador tem que ter. A princípio, eu não acredito que seja por meio de regulamentação de emenda constitucional que você vai tratar com relação à carga de trabalho”, declarou Gastão, que é o atual presidente da Fecomércio.
Leia mais
Fim da escala 6×1: sete deputados cearenses são favoráveis à PEC
O deputado do PSD acredita que a definição da escala depende de uma série de fatores. “Para mim, toda escala de trabalho depende do setor econômico e, principalmente, de negociação coletiva entre patrões e empregados de um setor. Eu não vi a PEC, mas a negociação de escala vai depender do setor econômico e da área de atuação”, pensa.
No texto apresentado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), há a proposta de reduzir o limite da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 36 horas. Em relação a este ponto, Gastão afirmou:
“A redução da carga de trabalho não estabelece escala. Ela estabelece a questão da quantidade de horas que se vai trabalhar. Baixar 8 horas por semana poderá implicar em baixas de salário e perda de postos de trabalho. Nem sempre a diminuição da escala representa o aumento de postos de trabalho.
Luiz Gastão (PSD)
Gastão é um dos 14 deputados cearenses que não assinou a PEC apresentada por Erika Hilton (PSOL-SP) até o momento. Dentre os 22 parlamentares do estado, os deputados André Figueiredo (PDT), Célio Studart (PSD), Domingos Neto (PSD), Idilvan Alencar (PT), José Airton (PT), José Guimarães (PT), Luizianne Lins (PT) e Moses Rodrigues (União Brasil) assinaram o documento.

O dia

 


Tenha medo, não. Quem tem medo é medero e é nele que tudo estraga. A luz acaba, estraga tudo na geladeira. A luz acaba, cê perde as novelas. A luz acaba, cadê a internet? A luz acaba, o elevador enguiça no meio do caminho. A luz acaba ...bom, se já estiver amanhecendo, reze uma prece agradecendo pelo que vc estiver vendo. 13 como hoje , é dia de Fátima e com Ela falta luz nunca.

Coluna do Macário Batista em 13 de novembro de 2024

Obras da Transnordestina ganham novo impulso de R$ 3,6 bilhões
Um dos principais projetos ferroviários do país, a cargo do Ministério dos Transportes, a Ferrovia Transnordestina receberá o aporte de R$ 3,6 bilhões, recurso essencial para a conclusão do empreendimento.. “A Transnordestina será uma ferrovia fundamental para o país. Uma infraestrutura de grande vulto que vai escoar a produção do Matopiba pelos portos do Nordeste, levando mais desenvolvimento, trabalho e emprego para todos. E o novo crédito é crucial para que ela seja finalizada”, afirmou. Matopiba é a região produtora que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Maranhão.A TLSA tem a concessão do trecho da ferrovia que liga o município piauiense de Eliseu Martins ao Complexo Industrial e Portuário de Pecém, em território cearense. Conforme a concessionária, cerca de 62% das obras estão conclu&ia cute;das, incluindo infraestrutura, superestrutura e obras de arte especiais. O orçamento atual do projeto é de R$ 15 bilhões, dos quais R$ 7,1 bilhões já foram investidos. O projeto completo da ferrovia Transnordestina possui 1.757 quilômetros de extensão. Desses, 1.209 quilômetros correspondem a linha férrea entre o Piauí e o Ceará, passando por Salgueiro (PE). Outros 548 quilômetros integram o ramal de Pernambuco, que sai de Salgueiro em direção ao Porto de Suape.“A Transnordestina é a maior obra de infraestrutura do Nordeste. E vamos fazer os três braços: Piauí, Ceará e Pernambuco. Integrar a região é um compromisso. O governo passado abandonou Pernambuco na estratégia de desenvolvimento, corrigimos esse equívoco”, declarou o ministro dos Transportes, Renan Filho, durante evento que marcou a criação do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS).A alegação era de inviabilidade financeira. Em Pernambuco as obras haviam chegado até as proximidades de Custódia. Quando assumiu o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou o compromisso de concluir o projeto, e ramal de Pernambuco foi incluído no Novo PAC. Isso conferiu ao trecho prioridade para destinação de recursos. Em abril deste ano o Governo Federal lançou o edital, por meio da Infra S.A., para a contratação da empresa que irá elaborar o projeto executivo de engenharia do braço pernambucano da Transnordestina.

A frase: "Quem tem com que me pague, deve e vai pagar". Atualizando os adágios.

55 % do faturamento da Cagece vem da cidade de Fortaleza.(Nota da foto)
Pois bem, é isso. Vou repetir: 55 % do faturamento da Cagece vem da cidade de Fortaleza. Os 2,6 milhões de habitantes desta capital bebem, tomam banho, lavam os pratos e as roupas, com a excelente água que a Cagece compra da Cogerh e trata para distribuir nos mais de 200 mil imóveis da cidade de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.  Dito isso, era de se esperar que a relação Cagece/Prefeitura de Fortaleza. Mas ultimamente, não é. Afora o esforço que se faz pra entregar água as famílias da capital, e de mais 151 municípios cearenses (os outros 33 são sistemas autônomos, os SAAE), a Cagece está agora num projeto de PPP, cuja missão é levar para os 30 % dos lares ainda não atendidos por serviços de esgotamento sanitário, um serviço adequado de remoção e tratamento dos dejetos domésticos produzidos nes tas unidades habitacionais/pequenos negócios. Juntamente com uma empresa privada, constituída especificamente para este propósito, a Cagece busca atender o que determina o Marco Legal do Saneamento, e universalizar o esgotamento sanitário para todas as famílias fortalezenses. Essa universalização já ocorre normalmente com a água. Praticamente 100 % dos lares de Fortaleza tem um ponto d’água.  Pois bem. Esse trabalho da PPP para o esgotamento sanitário requer alvarás, licenças, bloqueios de ruas, e outras providências, cuja a competência cabe, ou caberia, aos órgãos da prefeitura expedir.  No início, cerca de um ano atrás, até houve reunião do pessoal da PPP, diretores da Cagece e da Ambiental Ceará (braço privado da PPP), com o Prefeito Sarto, que ali determinou aos secretários presentes, a ampla coopera ção com o projeto.  Ocorre que de nada serviu a ordem do prefeito. Nada, absolutamente nada, é facilitado para o avanço do projeto. E a suspeita é que seja por birra política. Isso mesmo. Como a Cagece é uma empresa do Estado do Ceará, cujo comando está com uma força antagônica a que ora ocupa a PMF, não seria desejo da administração municipal o êxito pelos serviços prestados pela Cagece. Pior, passadas as eleições municipais, nestes últimos 15 dias, a situação azedou de vez, com os secretários municipais sequer comparecendo às audiências convocadas pelo MP, para a dirimição de certos impasses de natureza comum, notadamente as providências necessárias nesse período anterior a quadra chuvosa que se aproxima.É urgente e necessária a limpeza de galerias de drenagem, bocas de lobo e coxias, para que não ocorram inundações de ruas e contaminação das praias, quando as chuvas se intensificarem. E mesmo convocados pelo promotoria do meio ambiente, secretários e gestores de órgão do setor, como AGEFIS e ARCEFOR, não deram as caras.  Resultado: temem os gestores da Cagece, que o pior possa acontecer com os canais, praias e lagoas que cortam a cidade, dado absoluto abandono por parte da prefeitura, de suas atribuições com a limpeza e a manutenção dos equipamentos e infraestruturas que são da estrita competência do poder municipal.