Após Tiririca, PSD filia mais dois humoristas aos seus quadros
Bom dia
Coluna do Macário Batista em 30 de dezembro de 2025
Bolsonaro se comparou a Deus na carta em que lançou Flávio a presidente
Ao evocar a passagem bíblica em que Deus entrega o próprio filho, ex-presidente tentou sacralizar a sucessão. Ao lançar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como potencial candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PL) tentou dar ao gesto um tom de “missão” e de sacrifício pessoal — e, para isso, recorreu a uma imagem que remete diretamente à narrativa cristã sobre Deus e Jesus. Na carta escrita de próprio punho e divulgada no Natal, 25,avalia o 247, Bolsonaro afirma estar entregando “o que há de mais importante” para uma tarefa de “resgatar o Brasil”, numa formulação que, implicitamente, aproxima sua decisão da passagem bíblica em que Deus entrega seu próprio filho como prova máxima de amor pela humanidade. A informação foi publicada pela jornalista Vera Rosa, na Coluna do Estadão.. O trecho central da carta explicita essa analogia, ao transformar o ato político — lançar o próprio filho como herdeiro — em um gesto de sacralização e autoridade moral. Bolsonaro escreveu: “Entrego o que há de mais importante na vida de um pai: o próprio filho, para a missão de resgatar o Brasil”. Ao adotar esse registro simbólico, o ex-presidente não apenas tenta blindar a escolha contra críticas e disputas internas, como também se coloca como figura capaz de “abençoar” a sucessão, reforçando sua imagem de líder incontestável do campo bolsonarista mesmo em meio à crise. A carta foi lida por Flávio pouco antes de Bolsonaro passar por cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal bilateral. O texto, segundo a reportagem, foi planejado para manter o controle sobre um grupo político rachado, segurar dissidências no Centrão e conter a desagregação crescente dentro do bolsonarismo. Bolsonaro ainda apresentou a decisão como uma medida consciente e legítima, afirmando: “Trata-se de uma decisão consciente, legítima e amparada no deseja de preservar a representação daqueles que confiaram em mim”. De acordo com a publicação, trata-se do primeiro documento político do ex-presidente desde sua prisão, há um mês, em um momento em que sua influência é contestada dentro do próprio grupo e seus aliados buscam alternativas para 2026. Carta tenta conter dissidências e manter controle sobre o bloco político. De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o documento não foi um gesto espontâneo, mas parte de uma estratégia para reafirmar comando sobre um campo político em ebulição. Ao “abençoar” Flávio e apresentar a escolha como uma entrega pessoal, Bolsonaro buscaria conter dissidências e manter a disciplina de uma base que, nos bastidores, já discute outras opções.. O texto surge num contexto em que o bolsonarismo dá sinais de fragmentação: há disputa por protagonismo, divergências sobre candidaturas estaduais e resistência do Centrão em aderir, sem reservas, a um nome que ainda não se consolidou como consenso.
A frase: "Racha com Michelle expõe disputa pela sucessão.O desgaste interno ficou evidente com o conflito entre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente. A divergência não envolve apenas o candidato ao Planalto, mas também a definição de quem carregará a bandeira bolsonarista nas disputas estaduais de 2026". Um obseervador da cena.
Michelle puxa faca (Nota da foto)
Em vídeo publicado no dia 24, véspera de Natal, Michelle pediu orações por Bolsonaro, pregou paz, mas também deixou uma crítica velada a pessoas próximas do círculo bolsonarista. Ela afirmou: “Não se deixem abater pelas maldades. Perseverem, apesar das traiições, ainda que venham das pessoas mais próximas”. E completou: “As trevas jamais impedirão a nossa luz de brilhar”.
Manchete do Recife
Ninguem fala de outra coisa na capital pernambucana: o João Campos, prefeito da cidade é poule de 10 como vice de Lula. Resta saber se a paulista vai aguentar dois nordestinos na presidência.
Análises 1
A mensagem, embora formulada em tom religioso, foi lida politicamente como uma estocada em aliados e familiares, reforçando que a disputa pelo controle do bolsonarismo está longe de ser resolvida.
Analises 2
Centrão resiste a Flávio e mantém preferência por Tarcísio
Mesmo com bom desempenho na pesquisa Genial/Quaest divulgada neste mês, Flávio ainda é visto com desconfiança por setores do Centrão.
Análises 3
Segundo a reportagem, líderes do grupo identificam fragilidades na candidatura e, nos bastidores, definem o senador como um possível “cavalo paraguaio” — expressão que sugere alguém que começa forte, mas perde tração e chega enfraquecido ao final da corrida.
Análises 4
Por isso, o nome preferido do grupo para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua sendo o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Depois dele, o outro nome frequentemente citado é o do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
Análises 5
Impasse permanece e beneficia o Planalto. A carta de Bolsonaro tenta impor um herdeiro, mas não resolve o impasse. Na prática, apesar do apelo por unidade, o bolsonarismo segue dividido, e o Centrão ainda não sinalizou alinhamento com Flávio como candidato único.
Análises 6
O resultado é um campo adversário desorganizado, envolto em disputas internas e sem acordo sobre quem enfrentará Lula. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, esse quadro é observado com satisfação pelo PT e pelo Planalto, que se beneficiam da falta de coesão na oposição e da dificuldade do bolsonarismo em converter mobilização em um projeto unitário para 2026.
O dia
O dia - Desde as vésperas do Natal, todo dia tem cara de sábado, jeito de sábado, ar de sábado, bar de sábado. Hoje amanhece com cara de sexta porque amanhã já terá outra vez cara de sábado. Os poetas adoram sábados. Se é por causa do domingo ou se é pra se ver livre da sexta, não sei. Na verdade só sei mesmo é que dezembro será sempre um longo sábado, cheio de uma porção de sabadinhos...
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Alece em recesso
Poder Legislativo
A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) segue no recesso parlamentar até dia 1º de fevereiro de 2026. Mesmo sem as atividades legislativas, a Casa manterá, entre 5 de janeiro e o fim do recesso, o expediente administrativo funcionando, garantindo a continuidade dos diversos serviços prestados diariamente pela Assembleia ao público interno e externo. De acordo com a portaria n.º 323/2025, assinada pelo primeiro secretário da Casa, deputado De Assis Diniz (PT), a maior parte dos órgãos da Alece funcionará em horário reduzido em janeiro de 2026, das 8h às 14h.Repassando 2025, pra não errar de novo
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