Posse de Dilma: o encontro com o passado
Companheiras de cela de Dilma durante a luta contra a ditadura militar aguardam o encontro com a presidente eleita, no Itamaraty
Maria Lima, O Globo
A presidente Dilma Rousseff se reuniu, na noite de sábado, numa sala reservada no Itamaraty, com familiares e 17 ex-companheiras de prisão dos tempos de luta contra a ditadura militar. Algumas foram barradas pelo cerimonial e depois liberadas para participar do coquetel.
Quando entrava na sala reservada, Dilma encontrou com o deputado federal José Aníbal (PSDB-SP) e parou para dar um afetuoso abraço. Aníbal foi companheiro de Dilma na organização revolucionária marxista Política Operária (Polop), em Belo Horizonte.
- Vamos entrar comigo. Eu vou te levar para ver a minha mãe - convidou Dilma, lembrando que os dois militaram juntos em Minas Gerais.
Penso eu - Só quem passou por aí sabe o que é encontrar um companheiro de prisão daqueles tempos imemoriais.
Itália pode retaliar Brasil com veto a acordo militar
Decisão de Lula de não extraditar Battisti ameaça parceria na área naval
No dia 11, Congresso italiano pode rejeitar a proposta que prevê a construção de fragatas e embarcações de apoio
Felipe Seligman, Folha de S. Paulo
O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a menos de duas semanas.
No próximo dia 11, o Parlamento italiano deve votar a aprovação de um acordo de cooperação militar firmado entre Brasil e Itália que prevê o desenvolvimento de projetos para a construção de navios de patrulha oceânica, fragatas e embarcações de apoio logístico.
Esse é o último passo para que a negociação possa sair do papel. Em recente entrevista à imprensa italiana, o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, afirmou que tudo o que o governo italiano podia fazer em relação ao acordo há havia sido feito e que o "resto cabe ao Parlamento".
Antes mesmo da decisão oficial de manter Battisti, ele disse que "ninguém deveria imaginar que um "não" à extradição de Cesare Battisti não teria consequências". "Eu consideraria isso um grande dano às relações bilaterais", completou.
Ao fechar a negociação, em junho de 2010, o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, afirmou que a parceira intensificaria "as relações com a Itália, de forma a estabelecer entendimentos em diversos setores, tanto na área de Defesa, como nas de ambiente e de cultura", afirmou, então.
Penso eu - O castigo anda a cavalo.
No dia 11, Congresso italiano pode rejeitar a proposta que prevê a construção de fragatas e embarcações de apoio
Felipe Seligman, Folha de S. Paulo
O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a menos de duas semanas.
No próximo dia 11, o Parlamento italiano deve votar a aprovação de um acordo de cooperação militar firmado entre Brasil e Itália que prevê o desenvolvimento de projetos para a construção de navios de patrulha oceânica, fragatas e embarcações de apoio logístico.
Esse é o último passo para que a negociação possa sair do papel. Em recente entrevista à imprensa italiana, o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, afirmou que tudo o que o governo italiano podia fazer em relação ao acordo há havia sido feito e que o "resto cabe ao Parlamento".
Antes mesmo da decisão oficial de manter Battisti, ele disse que "ninguém deveria imaginar que um "não" à extradição de Cesare Battisti não teria consequências". "Eu consideraria isso um grande dano às relações bilaterais", completou.
Ao fechar a negociação, em junho de 2010, o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, afirmou que a parceira intensificaria "as relações com a Itália, de forma a estabelecer entendimentos em diversos setores, tanto na área de Defesa, como nas de ambiente e de cultura", afirmou, então.
Penso eu - O castigo anda a cavalo.
Agenda de Dilma 02/01/2011
09:00 - Encontro com o senhor Hugo Chávez, Presidente da República Bolivariana da Venezuela
Sala de audiências
09:30 - Encontro com o Príncipe Felipe de Astúrias
Sala de audiências
10:00 - Encontro com o senhor José Mujica, Presidente da República Oriental do Uruguai
Sala de audiências
10:30 - Encontro com o Primeiro-Ministro da República da Coréia, Kim Hwang-Sik
Sala de audiências
11:00 - Encontro com o Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates
Sala de audiências
11:30 - Encontro com o senhor Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestina
Sala de audiências
12:00 - Encontro com o senhor José Ramón Machado Ventura, Primeiro Vice-Presidente de Cuba
Sala de audiências
12:30 - Encontro com o senhor Taro Aso, ex-Primeiro-Ministro do Japão
Sala de audiências
Sala de audiências
09:30 - Encontro com o Príncipe Felipe de Astúrias
Sala de audiências
10:00 - Encontro com o senhor José Mujica, Presidente da República Oriental do Uruguai
Sala de audiências
10:30 - Encontro com o Primeiro-Ministro da República da Coréia, Kim Hwang-Sik
Sala de audiências
11:00 - Encontro com o Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates
Sala de audiências
11:30 - Encontro com o senhor Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestina
Sala de audiências
12:00 - Encontro com o senhor José Ramón Machado Ventura, Primeiro Vice-Presidente de Cuba
Sala de audiências
12:30 - Encontro com o senhor Taro Aso, ex-Primeiro-Ministro do Japão
Sala de audiências
Ei, pense nas besteiras que voce anda fazendo...
Só se dá o devido valor ao que de bom se tem quando se perde o que parecia garantido.
José Sócrates quer reforço das relações
O primeiro-ministro José Sócrates, que assistiu à posse de Dilma Rousseff, disse em Brasília que entre as suas prioridades está o reforço das relações políticas e económicas entre Portugal e Brasil e a afirmação do português no mundo. "As principais empresas brasileiras estão a querer afirmar-se na economia global e nós gostaríamos que elas aproveitassem o facto de Portugal ser um país moderno e europeu para fazerem dali a sua base para a expansão global". Considerou ainda estratégicas a parceria entre a Galp e a Petrobras e as presenças da Portugal Telecom no Brasil e da Embraer em Portugal, a qual lançará o país na indústria aeronáutica. Sócrates, que elogiou o desempenho do Presidente Lula da Silva, disse ainda que no encontro de hoje com Dilma não irá falar da hipótese de o Brasil vir a comprar títulos da dívida pública portuguesa: "Não vou falar [com Dilma] a propósito disso. O Brasil sabe muito bem o que fazer e não precisa de conselhos sobre como investir as suas reservas. Mas é verdade que o Banco do Brasil, no quadro das suas actividades, compra dívidas de Estados soberanos, e a prioridade que atribuirá à divida euro é matéria do Brasil."
O texto é do jornal Portugues Público
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