Dia de posses
O povo do Ceará vai-se ver livre hoje de incômodos prefeitos que entregam o posto a outros que foram eleitos. Vão embora alguns ladrões (segundo a Polícia e o Ministério Público apuraram), alguns imcompetenes, ou inapetentes e um ou outro que até deixará saudades. Tem ex-prefeito que sumiu do mapa. Tem prefeito que acha que foi prefeito e que tem prefeito que não fará falta a ninguém, a não ser seus pariceiros. Borracha em todos e esperanças para os que tenham boa vontade de trabalhar por seus municípios. Aos que se foram, que sejam felizes.
Alimentos da solidariedade
Este é um dos pontos de coleta de alimentos e água para o povo da seca, como pediu Cid Gomes.
Opinião
“Roberto Cláudio receberá uma grandiosa herança maldita”
*João Arruda
Estamos nos estertores da mais polêmica e controvertida administração da história de Fortaleza. Eleita em dois mandatos sucessivos e sem um projeto para a cidade, Luizianne, durante toda a sua administração, improvisou, aparelhou a máquina administrativa e implementou o mais retrógrado clientelismo da história administrativa da nossa cidade.
A cooptação se dava de maneira desavergonhada. A direção dos hospitais, dos postos de saúdes e das escolas municipais foram ocupadas por indicações da sua eclética e atrasada base política, onde cada vereador tinha uma cota de indicação, não se exigindo do escolhido nenhuma qualificação para o cargo, com sérios prejuízos para a comunidade. O
resultado dessa imoral política clientelista foi catastrófico.
A qualidade da educação e da saúde chegou a níveis humilhantes. Roberto Cláudio assume o comando de uma cidade que ostenta a penúltima pior educação do estado e a quinta pior saúde pública entre as capitais brasileiras. Mas a situação de descalabro não para por aí. Luizianne nos lega uma cidade com uma caótica mobilidade urbana. Durante os oito anos de administração, a prefeitura não fez uma só obra estruturante que visasse racionalizar a mobilidade do seu cidadão.
O Transfor, projeto herdado do Juraci, está defasado e inconcluso. O sistema de transporte coletivo presta um péssimo serviço aos usuários com ônibus velhos e em números insuficientes. A cidade se ressente de uma eficiente política de geração de emprego e renda e de qualificação profissional, capazes de incluir produtivamente nossa juventude.
No que pese o forte discurso da gestora, nossas crianças e adolescentes foram entregues a sua própria sorte, faltando-lhes políticas públicas que funcionassem como uma malha protetora, num contexto social dominado pela violência e pelas drogas sedutoras. Em contrapartida e reforçando o descaso nessa área, Luizianne esvaziou, de vez, os Centros
Sociais Urbanos e colocou em funcionamento um único CUCA dos seis prometidos.
O balanço financeiro é preocupante. Roberto Cláudio terá que administrar uma majestosa herança maldita. O rombo a descoberto poderá chegar à casa dos 300 milhões de reais. Segundo informações que circulam nas diferentes
secretarias municipais, várias armadilhas foram preparadas visando inviabilizar a administração do futuro prefeito. Além de encargos trabalhistas que devem ser pagos em 2013, no valor de dezenas de milhões de reais, está havendo centenas de incorporações graciosas, algumas retroativas a 1994, beneficiando os apaniguados da prefeita. Essas medidas terão fortes repercussões na saúde financeira do município.
Completando o quadro de maldades, nos últimos dois meses foram feitas mais de 60 licitações questionáveis. A repercussão desses atos foi tão negativa que, visando coibir essa aética postura administrativa, o promotor Ricardo
Rocha, do Ministério Público do Estado, entrou com uma representação no TCM pedindo a suspensão de todas as atuais licitações da Prefeitura de Fortaleza que não sejam consideradas de urgência.
Mas o prejuízo não ficará restrito ao financeiro. A máquina administrativa, por exemplo, foi violentada e desestruturada, tudo emfunção das necessidades de atendimento às demandas da gulosa, incompetente e corrosiva “militância” petista. No intuito de adaptar as diferentes estruturas administrativas aos interesses dos privilegiados
“companheiros”, muitos gestores, numa flagrante inversão de valores, agrediram as estruturas hierárquicas que davam lógicas às unidades de cada uma das secretarias e passaram a utilizar a máquina em função dos seus
interesses políticos. Poucas secretarias saíram incólumes a essa prática deletéria.
Tendo em vista essa caótica e desordenada situação do município, há uma expectativa de que o novo prefeito revogue todos os atos administrativos da prefeita, assinados nos últimos 06 meses, e que mande instaurar uma rigorosa auditoria nas contas da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Essa, sem tergiversação, é um pequeno quadro da triste herança maldita que o prefeito Roberto Cláudio receberá no primeiro dia do ano da graça de 2013.
* João Arruda,
Professor universitário.
*João Arruda
Estamos nos estertores da mais polêmica e controvertida administração da história de Fortaleza. Eleita em dois mandatos sucessivos e sem um projeto para a cidade, Luizianne, durante toda a sua administração, improvisou, aparelhou a máquina administrativa e implementou o mais retrógrado clientelismo da história administrativa da nossa cidade.
A cooptação se dava de maneira desavergonhada. A direção dos hospitais, dos postos de saúdes e das escolas municipais foram ocupadas por indicações da sua eclética e atrasada base política, onde cada vereador tinha uma cota de indicação, não se exigindo do escolhido nenhuma qualificação para o cargo, com sérios prejuízos para a comunidade. O
resultado dessa imoral política clientelista foi catastrófico.
A qualidade da educação e da saúde chegou a níveis humilhantes. Roberto Cláudio assume o comando de uma cidade que ostenta a penúltima pior educação do estado e a quinta pior saúde pública entre as capitais brasileiras. Mas a situação de descalabro não para por aí. Luizianne nos lega uma cidade com uma caótica mobilidade urbana. Durante os oito anos de administração, a prefeitura não fez uma só obra estruturante que visasse racionalizar a mobilidade do seu cidadão.
O Transfor, projeto herdado do Juraci, está defasado e inconcluso. O sistema de transporte coletivo presta um péssimo serviço aos usuários com ônibus velhos e em números insuficientes. A cidade se ressente de uma eficiente política de geração de emprego e renda e de qualificação profissional, capazes de incluir produtivamente nossa juventude.
No que pese o forte discurso da gestora, nossas crianças e adolescentes foram entregues a sua própria sorte, faltando-lhes políticas públicas que funcionassem como uma malha protetora, num contexto social dominado pela violência e pelas drogas sedutoras. Em contrapartida e reforçando o descaso nessa área, Luizianne esvaziou, de vez, os Centros
Sociais Urbanos e colocou em funcionamento um único CUCA dos seis prometidos.
O balanço financeiro é preocupante. Roberto Cláudio terá que administrar uma majestosa herança maldita. O rombo a descoberto poderá chegar à casa dos 300 milhões de reais. Segundo informações que circulam nas diferentes
secretarias municipais, várias armadilhas foram preparadas visando inviabilizar a administração do futuro prefeito. Além de encargos trabalhistas que devem ser pagos em 2013, no valor de dezenas de milhões de reais, está havendo centenas de incorporações graciosas, algumas retroativas a 1994, beneficiando os apaniguados da prefeita. Essas medidas terão fortes repercussões na saúde financeira do município.
Completando o quadro de maldades, nos últimos dois meses foram feitas mais de 60 licitações questionáveis. A repercussão desses atos foi tão negativa que, visando coibir essa aética postura administrativa, o promotor Ricardo
Rocha, do Ministério Público do Estado, entrou com uma representação no TCM pedindo a suspensão de todas as atuais licitações da Prefeitura de Fortaleza que não sejam consideradas de urgência.
Mas o prejuízo não ficará restrito ao financeiro. A máquina administrativa, por exemplo, foi violentada e desestruturada, tudo emfunção das necessidades de atendimento às demandas da gulosa, incompetente e corrosiva “militância” petista. No intuito de adaptar as diferentes estruturas administrativas aos interesses dos privilegiados
“companheiros”, muitos gestores, numa flagrante inversão de valores, agrediram as estruturas hierárquicas que davam lógicas às unidades de cada uma das secretarias e passaram a utilizar a máquina em função dos seus
interesses políticos. Poucas secretarias saíram incólumes a essa prática deletéria.
Tendo em vista essa caótica e desordenada situação do município, há uma expectativa de que o novo prefeito revogue todos os atos administrativos da prefeita, assinados nos últimos 06 meses, e que mande instaurar uma rigorosa auditoria nas contas da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Essa, sem tergiversação, é um pequeno quadro da triste herança maldita que o prefeito Roberto Cláudio receberá no primeiro dia do ano da graça de 2013.
* João Arruda,
Professor universitário.
Esperança no pibão sonhado por Dilma
Economia pode voltar a crescer em 2013
Analistas definem o ano de 2013 como a “encruzilhada econômica” do Brasil. Segundo Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, o país crescerá, mas com dificuldades pelo caminho. O’Neill acredita que é possível superar a decepção com o crescimento de apenas 1% do Produto Interno Bruto e chegar a até 5%, em 2014. O analista acredita que as medidas anunciadas pelo governo, como a desoneração da folha, serão suficientes para sair do que ele chama de “contribuição real negativa do setor financeiro” e impulsionar o PIB. "Mas se isso não ocorrer e o crescimento brasileiro voltar a decepcionar, como em 2012, o status do Brasil como um país do Bric de fato será colocado em xeque", enfatiza. Informações da BBC Brasil.Corrida à vida
A sensação, da janela do meu tugúrio na passagem do ano, foi como uma corrida ao óvulo, um espetáculo pela vida.
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