Fenaj divulga nome e fala sobre golpismo da mídia


A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou nota em que fala sobre golpismo da mídia nestes tempos de campanha eleitoral.
NOTA OFICIAL DA FENAJ
O conceito de golpe midiático ganhou notoriedade nos últimos dias. O debate é público e parte da constatação de que setores da imprensa passaram a atuar de maneira a privilegiar uma candidatura em detrimento de outra. É legítimo – e desejável – que as direções das empresas jornalísticas explicitem suas opções políticas, partidárias e eleitorais. O que é inaceitável é que o façam também fora dos espaços editoriais. Distorcer, selecionar, divulgar opiniões como se fossem fatos não é exercer o jornalismo, mas, sim, manipular o noticiário cotidiano segundo interesses outros que não os de informar com veracidade.
Se esses recursos são usados para influenciar ou determinar o resultado de uma eleição configura-se golpe com o objetivo de interferir na vontade popular. Não se trata aqui do uso da força, mas sim de técnicas de manipulação da opinião pública. Neste contexto, o uso do conceito “golpe midiático” é perfeitamente compreensível.
Este estado de coisas só acontece porque os jornalistas perderam força e importância no processo de elaboração da informação no interior das empresas. Cada vez menos jornalistas detêm o poder da informação que será fornecida à opinião pública. Ela passa por uma triagem prévia já no seu processo de edição e aqueles que descumprem a dita orientação editorial são penalizados. Também nunca conseguem atingir cargos de direção que, agora, são ocupados por executivos que atendem aos interesses de comitês, bancos associados, acionistas etc.
Esse estado de coisas não apenas abre espaço para que a mídia atenda a interesses outros que não o do cidadão, como também avilta a profissão de jornalista, precariza condições de trabalho e achata salários. A consequência mais trágica disso é a necessidade de se adaptar ao “esquema da empresa” para garantir o emprego, mesmo em detrimento dos valores mais caros.
Para avançar nessa discussão é necessário estabelecer a premissa de que informar a população sobre os desmandos do governo (qualquer deles) é dever da imprensa. Orquestrar campanhas pró ou contra candidatos é abuso de poder. A linha divisória entre esses campos é tênue e cabe ao jornalista, respeitando o profissionalismo e a ética, estabelecer o limite tendo em conta o que é de interesse público.
Não podemos incorrer no erro de instaurar na cobertura de fatos políticos os erros cometidos em outras áreas, ou seja, o pré-julgamento (que dispensa provas, pois o suspeito está condenado previamente) e o jornalismo espetáculo (que expõe situações de maneira emocional para provocar reações extremadas).
A ideia de debater e protestar contra esse estado de coisas resultou na realização do ato em defesa da democracia e contra o golpismo midiático realizado no auditório do Sindicato dos Jornalistas. A proposta surgiu em conversa entre blogueiros, foi assumida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, que procurou o Sindicato dos Jornalistas e este aceitou sediar o evento.
A sociedade sabe que o local ideal para este debate é o Sindicato dos Jornalistas. Não apenas porque os jornalistas são parte importante nesse processo, mas, principalmente, pela tradição da entidade em ser um espaço democrático aberto às diversas manifestações públicas e de interesse social.
O que está em discussão são duas concepções opostas, uma que considera a informação um bem privado, passível de uso conforme interesses pessoais, e outra que entende a informação como direito social, portanto, regulado por um “contrato social”, exatamente como acontece com a saúde ou a educação.
Ter direito de resposta, garantir espaço para que o contraditório apareça, impedir o monopólio da mídia, tornar transparente os mecanismos de outorga das empresas de rádio e TV, destinar parte da verba oficial para pequenos veículos, criar a rede pública de comunicação, regulamentar as profissões envolvidas com a mídia, não são atos de censura, são movimentos em defesa da liberdade de expressão e cidadania!
O grupo dos liberais quer, a qualquer custo, impedir que o conceito de direito social seja estendido à informação. A confusão feita entre liberdade de opinião, de imprensa, de informação, de profissão e o conceito de censura e de controle público é intencional. Essa confusão é visível na argumentação utilizada pelo Ministro Gilmar Mendes para acabar com a necessidade do diploma de jornalismo. O objetivo é impedir que as ideias por trás das palavras sejam claramente entendidas pelo cidadão e, assim, interditar qualquer reivindicação popular nesse campo.
A liberdade de imprensa é o principal instrumento do jornalista profissional. Não é propriedade dos proprietários dos meios de comunicação. O verdadeiro ato em favor da liberdade de imprensa é feito em defesa do jornalista e, por consequência, diminui o poder da empresa. O problema é que, a exemplo do que escreveu George Orwell no livro 1984 quando criou a novilíngua (que pretendia reduzir o vocabulário, eliminar sinônimos e fundir palavras para diminuir a capacidade de pensamento), o conceito de liberdade de imprensa foi virado pelo avesso e, uma vez apropriado pela empresa de comunicação, passou a diminuir o papel do jornalista obrigando-o a se submeter às engrenagens do poder empresarial. Não é por acaso que existe a frase, ao mesmo tempo trágica e engraçada, de que apenas existe “liberdade de empresa”.
Não é por acaso que o debate sobre liberdade de imprensa e democratização da mídia está presente na campanha eleitoral deste ano. Não é uma briga entre partidos ou candidatos, é uma questão bastante difundida na sociedade e que exige posicionamento público das autoridades. A Associação Nacional de Jornais – ANJ está preparando um código de autoregulamentação para a imprensa que vem, exatamente, no sentido de fazer algo para impedir que o Estado ou a sociedade organizada o faça. Lembremos das palavras do escritor Giuseppe Tomasi di Lampedusa, em O Leopardo, “mudar para continuar igual”.
O debate público precisa ser aprofundado e ele não será feito com preconceitos ideológicos, mas, sim, a partir de análise apurada da realidade e das necessidades da democracia que, entendemos, não se concretiza sem o chamado “contrato social” que regra a atividade humana, impedindo que os mais fortes destruam os mais fracos. Estamos clamando pela verdadeira liberdade de imprensa, pela ética profissional e pelo direito do cidadão de informar e ser informado!
* Federação Nacional dos Jornalistas.

Mudanças Confiança comemora 45 anos resgatando seu primeiro caminhão


Pintura de Audifax
Para comemorar seus 45 anos de atividades, o grupo cearense Mudanças Confiança recuperou o primeiro caminhão – Mercedes Benz 1964 de sua frota. O objetivo, segundo o diretor Luís Carlos Correa, é percorrer as filiais do grupo no País com esse caminhão, a partir do dia 25 de outubro próximo.
Esse giro começará por Fortaleza, quando o Mercedão ficará em exposição na avenida Beira Mar, onde deverá também circular. O grupo, fundado pelo deputado estadual falecido Otacílio Correa, é referência no ramo de mudanças de móveis e outros equipamentos. Quem conversar com Luiz Carlos Correa, vai ouvir não só belas histórias vividas com o bólido, como causos incríveis de seu saudoso pai, o nosso eterno "moleque" Otacílio Correia, que nem perdia o amigo nem perdia a piada.

Manchetes desta quinta

- Globo: Aborto opõe Marina a Dilma e esquema guerra de candidatas

- Folha: Dilma interrompe queda

- Estadão: Polêmica do aborto faz Dilma se explicar a líderes cristãos

- JB: A última chance

- Correio Braziliense: Indecisão da justiça põe eleições no limbo

- Valor: Petrobras atrai R$ 21 bi do exterior

- Jornal do Commercio: Cadê a CTTU?

- Zero Hora: STF adia decisão sobre documentos para votar

Histórias quase verdadeiras contadas por mulheres inteligentes


Mulheres inteligentes fazem a diferença...
Numa ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para
jantar com sua esposa, Michelle, e foram a um restaurante não muito

luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina. Estando
sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para
aproximar-se e cumprimentar a primeira dama, e assim o fez.
Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a

Michelle: Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar?
Michele respondeu: Acontece, que na minha adolescência, este homem
foi muito apaixonado por mim durante muito tempo.
Obama disse então: Ah, quer dizer que se você tivesse se casado

com ele, hoje você seria dona deste restaurante?
Michelle respondeu: Não, meu querido, se eu tivesse me casado com
ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos.

Na ausência de Cid Gomes, Lúcio e Cals atacam

Os candidatos Lúcio Alcântara (PR) e Marcos Cals (PSDB) aproveitaram o último debate antes do pleito de 3 de outubro, promovido ontem à noite pela TV Jangadeiro, para abordar as denúncias veiculadas pela revista Veja contra o governador e candidato à reeleição Cid Gomes, que não compareceu. Segundo a TV Jangadeiro, Cid não justificou a ausência. Conforme aquela publicação, os irmãos Cid e Ciro Gomes teriam comandado um esquema de desvio de verbas de prefeituras cearenses em parceria com o empresário Raimundo Morais Filho. Ainda conforme a Veja, o montante desviado, estimado em R$ 300 milhões, teria sido empregado nas campanhas dos irmãos Gomes.

No primeiro bloco do debate, no qual os candidatos fizeram perguntas entre si, Lúcio escolheu Cals e não perdeu tempo: quis saber do tucano o que este pensava daquele “escândalo” e como avaliava a relação entre Cid e Raimundo Morais Filho. Cals se disse “indignado” com o que chamou de “o maior escândalo de corrupção da história do Ceará” e acusou Cid de não ter comparecido ao debate “para não dar explicações”. O candidato tucano afirmou ainda que “o governador tinha tanta intimidade com o empresário que o conhecia como ‘Moraisinho’”.

O ex-governador continuou o discurso dizendo que Cid mentira quando afirmou desconhecer Raimundo Morais Filho, referindo-se a um vídeo em que, segundo Lúcio, o governador trata o empresário por “Moraisinho, essa grande liderança”. Lúcio arrematou declarando que o governador sofre um “déficit moral e ético”.

Na seqüência, Cals comentou os números da pesquisa Datafolha divulgada na última segunda, que mostra diminuição da vantagem de Cid em relação ao levantamento anterior. “A população é tão sábia que na última pesquisa o governador caiu 10 pontos, primeiro em Fortaleza e na Região Metropolitana, porque a informação chega mais rápido”.

Lúcio e Marcos retomaram a parceria opositora no terceiro bloco, quando o tucano mencionou a viagem de Cid a Nova York e perguntou ao ex-governador se Cid havia lhe informado a forma de pagamento do passeio. “Não. Ele [Cid] tentou dizer que era uma armação. Tenho insistido nesse assunto porque é um tema de fundamental importância. Como se explica essa viagem com o salário que ele tem, de 11.600 reais?”
Seguindo a linha, Cals ironizou a acusação de que o vídeo que circula na internet com imagens de Cid em férias tivesse sido produzido por Lúcio. “O governador insinuou que você, Lúcio, tivesse feito o vídeo. Fiquei surpreso, porque imagino que você não estava dentro daquele avião”, gracejou o tucano, arrancando gargalhadas dos assessores que assistiam ao debate.

Lúcio encerrou o bloco afirmando que “o candidato à reeleição tem mentido sistematicamente”. Entre essas mentiras, segundo o ex-governador, estaria a alegação de que desconhece Raimundo Morais Filho e sua declaração de que iria processar a revista Veja. “Até agora ele não o fez”, observou Lúcio. Também participaram do debate a candidata do PSOL, Soraya Tupinambá, e Marcelo Silva, do PV.

Inoperante Vovô fica no empate com Galo

No jogo do pior ataque (Ceará com 19 gols marcados) contra a defesa mais vazada (Atlético Mineiro, 47 gols levados), ontem, no estádio Castelão, pela 26a rodada da Primeirona do Brasileirão, acabou ando empate de 0 a 0. Os dois times completaram cinco rodadas sem vencer.

O Ceará fica em 14o lugar com 31 pontos. Já o Atlético com 22 pontos ocupa a 19a posição. Este foi o décimo empate do Vozão no certame. O Ceará pressionou o Atlético Mineiro logo de início. Teve chances reais com Boiadeiro, Marcelo Nicácio, Geraldo e Magno Alves. O Atlético partia nos contra-ataques, porém só tinha Obina na frente. Daniel Carvalho saiu machucado logo aos 15 minutos para entrada de Ricardo Bueno. A pressão cearense continuou sem objetividade e o primeiro ficou mesmo sem abertura de placar.

Para o segundo tempo os times vieram sem alteração. O Ceará manteve a pressão obrigando Renan Ribeiro a fazer grandes defesas. Dimas Filgueiras sacou Geraldo e Magno Alves para entradas de Camilo e Misael apostando em jogadores ofensivos descansados para tentar o gol da vitória. Eles até buscaram, mas novamente esbarraram na retranca do Atlético. Diego Sousa arriscou algumas investidas sem sucesso e o placar não poderia ser outro (0 a 0). No próximo sábado (2) o Ceará enfrentará o Corinthians, no Pacaembu, às 16 horas; já o Atlético Mineiro pegará o Atlético Goianiense, no Serra Dourada, às 21 horas.

FICHA TÉCNICA
Ceará: Michel Alves; Boiadeiro, Anderson, Diego Sacoman (Pablo) e Vicente; Michel, João Marcos, Heleno e Geraldo (Camilo); Magno Alves (Misael) e Marcelo Nicácio. Técnico: Dimas Filgueiras. Atlético (MG): Renan Ribeiro; Diego Macedo, Rever, Werley e Eron; Alê, Zé Luís, Felipe Soutto, Daniel Carvalho (Ricardo Bueno) e Diego Sousa; Obina (Neto Berola). Técnico: Dorival Júnior. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF). Cartão amarelo: Daniel Carvalho, Eron e Neto Berola.

Em Juazeiro pagar conta é injetar dinheiro na economia

A Assessoria de Imprensa de Juazeiro do Norte informa...

PREFEITURA DE JUAZEIRO INJETA MAIS DE 7 MILHÕES DE REAIS NA ECONOMIA COM PAGAMENTO DA FOLHA DOS SERVIDORES

A Prefeitura de Juazeiro do Norte injeta na economia do Município nesta quinta-feira, 30, o valor de R$ 7.478.064,88 referente à folha de pagamento dos servidores públicos municipais. Ao todo, 7.560 servidores entre concursados e cargos comissionados estão com seus salários referentes ao mês de setembro depositados no Banco do Brasil. De acordo com o prefeito Dr. Santana com o pagamento feito hoje os servidores poderão saldar dívidas, fazer compras e planejar o mês com mais tranqüilidade.