Manchetes desta sexta

- Globo: Deputado ligado a Furnas ameaça PT com denúncias

- Folha: Reembolso de planos de saúde ao SUS encolhe

- Estadão: Desemprego é o mais baixo em 8 anos, mas inflação corrói renda

- JB: Meio ambiente vira caso de polícia

- Correio Braziliense: Presa, de novo

- Valor: Rombo no PanAmericano vai a R$ 4 bi e BTG faz oferta

- Estado de Minas: Pedestres e motos causam maioria das mortes no anel

- Jornal do Commercio: Recife vai antecipar prevenção nos morros

- Zero Hora: Falta de mão de obra freia construção civil

Opinião

Elogios
Há dias em que o sol, ao nascer, vem com uma luz mais brilhante, indicando felicidades. Hoje, começou bem para mim. No dia 24 de janeiro de 2011 saiu uma entrevista nossa no Jornal “O ESTADO”, de Fortaleza,CE.”. Hoje, dia 26 do mesmo mês, vem um artigo do jornalista Messias Pontes, que procurou mostrar que sou de direita e fez elogios à minha pessoa, que não mereço.

Afirma que fui um dos golpistas de 1964. Quem sou eu para merecer esta afirmativa? Eu era um simples major e comandava a Polícia Militar do Piauí. Vibrei, naturalmente, quando os civis governadores Magalhães Pinto, Ademar de Barros, Carlos Lacerda, Ney Braga e outros civis de renome se declararam contra o governo golpista de João Goulart. Quem falou em golpe foi o governador Miguel Arraes, numa entrevista em Recife, respondendo a pergunta de um jornalista: “Que vai haver golpe, vai. Não sei quem dará primeiro. Se nós ou eles”. Foi o povo, na rua, que pediu para que as Forças Armadas salvassem o Brasil. Era a nação desesperada. Eu, apenas, era um torcedor apaixonado pela vitória da Democracia.

Conheci o Messias quando vereador de Fortaleza. Nunca perguntei se era de direita ou de esquerda. Passei a gostar dele, pois o seu irmão era e é um homem digno e eu fico orgulhoso de ter conhecido o dr. José Maria Pontes. O Messias, parece, me admirava. Fez minha campanha para que fosse escolhido o melhor vereador do ano, pelo que sempre lhe serei grato.

Depois, fui saber que ele era de esquerda. Não me abalou a minha admiração por ele. Deve ser coisa da juventude e vibrei quando um amigo comum me informou que o Messias tinha comprado uma fazenda. Agora ele vai entender o que é ser um produtor e o sofrimento do homem do campo. Teremos, penso eu, mais um lutador contra o MST, pois ficarei ao lado dele se invadirem as suas terras.

No seu artigo –“General, a guerra fria acabou” – afirma que “esse general, que ainda chama a quartelada de 1º de abril de revolução”. Fiquei admirado dessa sua afirmativa. Nunca defendi revolução nenhuma. Defendi a contra-revolução de 1964 e que Graças ao Bom Deus saiu vitoriosa. Quem queria fazer revolução era a esquerda e quem diz não sou eu e sim o Dr. Arão Reis que revolucionário e jovem impulsivo escreveu: “Não compartilho da lenda segundo a qual fomos o braço armado de uma resistência democrática. Não existe um só documento dessas organizações que optaram pela luta armada que as apresente como instrumento da resistência democrática”. Não acredito que o professor esteja falseando a verdade.

Obrigado, Messias Pontes, por suas palavras. Respeito suas idéias. Graças a Deus você hoje é como um KULAK (o fazendeiro russo tão massacrado pela revolução de Lênin). O amigo sabe mais que eu que LENIN “acreditava na concentração máxima possível do poder nas mãos do partido único que controlava o Estado”. E para terminar este artigo, escrito por um democrata, vou transcrever o que disse o russo e crítico da revolução comunista russa, no seu livro – “PROPAGANDA MONUMENTAL” – Vlademir Voinóvitch. – “na União Visão de Mundo Cientifico tinha duas correntes. Uma era marxista-leninista; a outra, stalinista. Os marxistas-leninistas queriam estabelecer na terra uma vida boa para as pessoas boas e uma ruim para as ruins, e tudo isso obrigatoriamente de acordo com a Visão do Mundo. E por isso matavam as pessoas ruins, e as boas, na medida do possível, deixavam entre os vivos. Os stalinistas, por outro lado, eram essencialmente “democratas” – matavam todos sem distinção e consideravam a Visão do Mundo não um dogma, mas uma orientação para a ação”.

Messias. Graças à Contrarrevolução de 1964 escapamos por pouco das duas teorias acima e, ainda, Estamos Vivos!

Torres de Melo - General

Opinião

Um teatro em cada cidade
Gostei de conversar com o vereador Paulo Facó sobre os projetos que pretende defender na Assembleia Legislativa, ao assumir o mandado de deputado estadual, para o qual foi eleito com 21.999 votos. Ele se define um patrono dos assuntos da cultura popular tradicional. O folclore nordestino povoa sua mente. Quer estimular cirandas, retretas, dramas, poesia, maracatu... Vislumbra a construção do “Museu do Cantador, da Viola e da Literatura de Cordel” e pretende instituir o “Festival de Violas do Mundo”, com eliminatórias nos municípios e final em Fortaleza. Para isto, seu gabinete estará de portas abertas a quantos queiram contribuir com ideias e que sensibilizem autoridades do setor, seja no âmbito das Prefeituras, na Secretaria de Cultura do Estado, no Ministério da Cultura e na iniciativa privada.

Considero relevantes as ideias do novel parlamentar. O assunto deve ser tratado suprapartidariamente e encarado como de alto interesse do Ceará, envolvendo também as Secretarias de Turismo do Estado e da Prefeitura, pois cultura e turismo devem estar interligados, principalmente quando se sabe que Fortaleza é destino turístico e que, na Copa de 2014, precisa estar preparada também para mostrar ao visitante o que temos de peculiar.

Paulo Facó quer o Centro Histórico animado, com o aproveitamento de espaços públicos bucólicos, como a Praça dos Leões. Defende ainda a edificação de um teatro em cada cidade. Isto me remeteu a minha infância em Palmácia, quando me deleitava, no Salão Paroquial da Paróquia de São Francisco, com as encenações do Conjunto Teatral Cearense dirigido pelo teatrólogo J. Cabral que, heroicamente, desbravava todo o Interior levando cultura para o povo. Aliás, eu sugeri ao prefeito Cláudio Martins que transforme o antigo Mercado de Palmácia em uma sala de espetáculos, e ele ficou simpático à sugestão. Quanto ao deputado estadual Paulo Facó parabéns: Vossa Excelência – funcionário da CAGECE e estudante de Direito - já disse a que veio!

Terra som dono (pode-se ler tammbém:Fiofó de bebado)


Socorristas do Samu decidem paralisação hoje
Os servidores do Samu podem decretar hoje uma paralisação por tempo indeterminado. A razão central é o atraso de quase três meses no pagamento dos adicionais de produtividade a todos os servidores de carreira e também atraso no pagamento do adicional dos plantões extras pelo mesmo período.

A decisão sobre a paralisação será tomada em assembleia geral que ocorre hoje na sede do órgão, às 8h30. A assembleia está sendo convocada pelo Sindifort e deve reunir motoristas-socorristas, auxiliares e técnicos de enfermagem, entre outros. A sede do Samu fica na Rua Padre Guerra, 1350, Parquelândia.

Além do pagamento dos atrasados, os servidores reivindicam também melhores condições de trabalho, cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários com implantação da Gratificação Especial de Desempenho (GED) Variável, que deveria estar sendo paga desde 2007.

Há bastante tempo que o Sindifort alerta a direção do órgão e tenta encaminhar solução para os problemas. Em assembleia geral ocorrida esta semana, os servidores deliberaram que caso o pagamento dos atrasados não seja feito até amanhã, passam a encaminhar a paralisação. Com a mobilização do Samu, o Sindifort já inicia a discussão com os servidores para a Campanha Salarial 2011.

Mirian Sobreira, como esperado, nas malhas do TRE

Impugnação
A deputada estadual eleita Mirian Sobreira (PSB) tem sete dias para apresentar defesa, junto ao TRE/CE [Tribunal Regional Eleitoral]. Ontem, o juiz Jorge Luís Girão Barreto acatou a Ação de Impugnação, movida pelo Ministério Publico Federal [MPF/CE], contra a parlamentar. Mirian é acusada de abuso do poder econômico e captação ilícita de votos, durante o período eleitoral de 2010, o que pode provocar a cassação do seu mandato, além de uma ação penal.
Estaria pesando no processo votos captados num longíncuo distrito de Sobral, Jordão, (onde dona Mirian até a eleição não saberia se existia), dados a ela, que de alguma forma teriam sido fruto de alguma árvore de simpatia instantanea.Deep, deep!

Ministra nega pedido de recontagem de voto

A ministra do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] Cármem Lúcia negou, na tarde da última quarta-feira, pedido liminar de recontagem de votos feito por Daniel Oliveira – candidato a deputado estadual, em 2010. Com a decisão, a ministra valida o entendimento do TRE/CE [Tribunal Regional Eleitoral], o que tornou sem efeito a proclamação do eleito.

No pedido, Daniel discorda da deliberação aplicada pelo TRE/CE. Ele explica que o ministro Marco Aurélio concedeu liminar em Mandado de Segurança, determinando ao Tribunal Cearense, a recontagem dos votos atribuídos aos candidatos do PP [Partido Progressista] que tiveram seus registros de candidatura indeferidos, o que possibilitaria a legenda aproveitar os sufrágios.

Todavia, o Tribunal alegou não ser possível de realizar a medida de forma distinta. E, deste modo, aplicou a decisão liminar a todos os candidatos que se encontravam “indeferidos em recursos”. Apesar dos argumentos, a ministra entendeu que não existem fatos para a concessão da liminar, haja vista que o plenário do TSE concluiu, por maioria, que os votos serão computados para a legenda na hipótese única do registro de candidatura esteja deferido.
Ao apreciar o pedido, a ministra afirmou que irá examinar a constitucionalidade do artigo 16-A, da Lei das Eleições [nº 9.504/97], que diz que o candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, além de ter seu nome mantido na urna eletrônica, ficando a validade dos votos condicionada ao deferimento de sua candidatura. E recomendou ainda “que os casos em que se discute a interpretação do mencionado dispositivo devem ser apreciados pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral, evitando-se indesejável alternância de cadeiras nas Casas Legislativas estaduais”.
A equipe do jornal O Estado tentou contato com Daniel Oliveira, durante tarde e noite de ontem. Sua assessoria informou que divulgaria uma nota à imprensa, mas não houve retorno até fechamento desta edição.

Penso eu - Daniel Oliveira é, na verdade, o nome de fantasia de Danniel Lopes de Souza, filho da Prefeita de Lavras da Mangabeira, Dena Lopes de Souza (tirou o Oliveira quando casou com o sr.José Maria de Souza) e sobrinho do deputado federal Eunicio Oliveira que tenta a qualquer custo faze-lo deputado estadual no tapetão, já que ficou suplente. As entrevistas que estava dando como deputado eleito para conhecida imprensa do Ceará, passam assim a não ter validade. Pelo menos até agora.

Juiz Cid Marconi explica pedido de vista

O juiz Cid Marconi, do TRE/CE [Tribunal Regional Eleitoral], explicou os motivos pelas quais requereu o pedido de vista ao processo do deputado André Figueiredo (PDT) – eleito deputado federal na última eleição.

Segundo ele, a ação, em discussão, não poderia versar sobre a inelegibilidade. E afirmou que “não vejo nenhum prejuízo como o Ministério Público [Federal do Ceará] alega, caso o processo não seja devolvido hoje [ontem]”.

Marconi observou ainda que já houve episódios semelhantes, no qual pediu visto de um processo, e o seu entendimento modificou o placar – pois, na ocasião, outros desembargadores alteraram seus votos. “Portanto, não podemos dizer, agora, se é para cassar ou não. Porém, continuo analisando o processo”, explica o magistrado, ressaltando que só recebeu ontem o processo, e pelo prazo regimental tem até oito dias para devolver a matéria. Todavia, até o momento da entrevista, não podia precisar se teria tempo hábil para concluir.

Para o juiz, seria irresponsabilidade devolver o processo sem a conclusão final da análise. “Entre a celeridade e a responsabilidade, vou ficar com a minha consciência em paz”, alegou Marconi, ao ser indagado sobre a temeridade do MP, quanto ao prazo para julgar o processo. (colaborou Tarcísio Colares)