A dor de uma familia




Em março de 2007, após um dia intenso de trabalho e reuniões em Iguatu, parei em um hotel da cidade para conversar com amigos comuns e tomar umas cervejinhas geladas para espantar o calor da Terra da Telha, entre uma boa conversa de assuntos diversos de nossas modestas, mas, entusiasmadas vidas.

A mesma coisa, por certo, fizeram os irmãos Marcelo e Leonardo, vítimas de um bípede de alta periculosidade, travestido de policial.

Já era noite, em 2007, quando o Iguatu parou chocado com a notícia bárbara da morte dos irmãos, jovens formandos de medicina, filhos do ex-prefeito e médico Nelson Benevides de Mombaça (CE).

O feito criminoso percorreu ruas, municípios, o Brasil como um todo. Choro e revolta tomaram conta dos corações de tantos brasileiros, principalmente, de pais de família, que observam o crescimento de seus filhos, de “suas crias”, com alegria, com amor, como se costuma afirmar em nossos sertões. 

Como advogado criminalista, mesmo sem ser obrigado a levar para uma causa o meu sentimento pessoal, chorei compulsivamente como cidadão e, também, como pai de dois filhos, à época. Até porque não faço apologia a crimes e criminosos. 

Lembrei de Marcelo, que tive a alegria em conhecer, jovem suave, tranqüilo e feliz da vida.

A dor da família enlutada gerou enorme repercussão. Perder um filho é como achar a própria morte, quanto mais, dois ao mesmo tempo, sem a necessidade de tamanha brutalidade.

Na verdade, roubaram as vidas de dois bons filhos. Aliás, o capitão Daniel, com seu orgulho conhecido, roubou as vidas de muita gente, pois, as cicatrizes deste evento terrível custarão décadas, caso realmente, aconteça uma cura para tremenda dor das saudades dos familiares e amigos.

Conheci o criminoso na Delegacia de Polícia Civil do Icó, quando (eu) ainda exercia o meu primeiro mandato como Vice-Prefeito, prendendo e ameaçando de “peia”pessoas já algemadas. Arrogante, falastrão, vaidoso, não terminava um texto sem espalhar aos presentes e subordinados, o orgulho equivocado (soberba), de quem se define como o “REI SOU EU”.

Não foi surpresa para a tropa, para os bons policiais de nossa Gloriosa PM\Ce, a atitude nefasta do Capitão Daniel. Seria surpresa apenas bons exemplos deste homem. Esse relato, ele não acontece agora após o ocorrido, pois, sempre foi regra em seu péssimo comportamento. Utilizava-se das emissoras de rádio, em Iguatu, para ameaçar pessoas, mostrar-se poderoso. Que o diga o querido amigo Kaoma e tantos outros.

Voltando a família, o amigo Demir Amorim (atual Chefe de Gabinete da Prefeitura de Iguatu), foi ao hospital, à época, e solícito como sempre, emprestar apoio e solidariedade ao Dr. Nelson Benevides. Uma cena demora até hoje no seu coração e lembrança: “Dr. Nelson, entre os jovens, beijando e conversando com os filhos, já mortos em uma maca, no Hospital Regional de Iguatu”.

Pois sim, o sofrimento de muitos foi repetido, com mais veemência essa semana, quando do julgamento que não houve, do ladrão de vidas.

Que dor!!! Vamos todos juntos orar para que essa família bacana consiga, com muita fé, pacificar seu(s) coração(ões).

Finalmente, a foto em referência fala por si.

Que Deus seja louvado!

(Texto escrito por Fabrício Moreira da Costa\Advogado e Vice-Presidente da OAB\Iguatu)

Municípios discutirão emancipação em Icó

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CARTA AO ITAU


Esta carta foi enviada ao Banco Itaú, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que, apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom humor.
Poderia ser dirigida a qualquer banco brasileiro. . .


Senhores Diretores do Banco Itaú,
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!

Isso é solidariedade


Iguatu em festa pra receber jornalistas de todo o Ceará


Evento, promovido pela ACEJI, Sincorce e Aspim, será aberto às 9 horas deste sábado, dia 3, no Teatro Municipal de Iguatu, e vai discutir temas voltados para jornalistas, radialistas e blogueiros cearenses
Tudo pronto para a realização do XIV Congresso de Jornalistas do Interior do Ceará, tendo como sede a cidade de Iguatu, que aproveita a presença dos comunicadores para abrir seu Natal de Luz, maior evento do calendário cultural do município, em clima de muita festa. De acordo com a organização, o congresso será aberto às 9 horas deste sábado (3 de dezembro) e será encerrado na manhã de domingo (4) e terá uma vasta programação voltada para a qualificação dos comunicadores que atuam no interior cearense.
O congresso é uma promoção da Aceji (Associação Cearense de Jornalistas do Interior), Sincorce (Sindicato dos Correspondentes de Jornais e Emissoras de Rádio e Televisão do Ceará) e Aspim (Associação dos Profissionais da Imprensa Municipalista do Ceará, com apoio da Prefeitura de Iguatu.
"A parceria com a Prefeitura de Iguatu, por meio do prefeito Agenor Neto, é de fundamental importância para o resgate histórico deste evento da nossa entidade, que enconrtra-se desativado há 20 anos. Estamos resgatando a velha mmística acejiana que, no passado, deu grande contribuição ao desenvolvimento das comunicades do interior do Ceará, através do encaminhamento de suas justas reivindicações, às autoridades competentes., destaca o presidente da Aceji, jornalista João Ferreira e entusiasta da comunicação no interior.
Obedecendo ao tema do Congresso "AS NOVAS FERRAMENTAS DIGITAIS E SEU REFLEXO NA INFORMAÇÃO", a organização do certame elaborou uma programação de atividades que contempla jornalistas, radialistas, blogueiros e outras ferramentas de comunicação como web rádio, web TV e redes sociais. Assim, foram convidados e confirmaram presença, nomes de expressão como os jornalistas Alberto Perdigão (professor, escritor, assessor da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins e blogueiro festejado), jornalista Daniel Bezerra (editor do Blog da Dilma 13, um dos mais festejados e premiados do País), jornalista e professor da FIC, Lauriberto Braga.
Ainda nas atividades internas, estudantes de Jornalismo da FAC ministrarão uma oficina abordando "Noções básicas de Layout". Também ocorrerão discussões internas da categoria como a reforma do Estatuto da Aceji. Ao final do conclave, será lançada a Carta do Iguatu, documento oficial do Congresso com o conteúdo de suas conclusões finais a serem encaminhadas às autoridades públicas municipais, estaduais em federais.
Na cerimônia de encerramento, haverá a outorga da Comenda Jornalista Dutra de Oliveira, à personalidades da imprensa, política, empresariado e lideranças comunitárias, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Aceji e ao desenvolvimento da comunicação regional e comunidades cearenses.
Mais informações: (85) 8764.5567/9911.2146/3231.5531/3231.2839 

Bilhete do Fernando Hugo


SEGURANÇA PÚBLICA – GASTOS LUXUOSOS, COLHEITAS M ISERÁVEIS.

ESCANDALOSAMENTE preocupante é o relatório apresentado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelando que em SEIS anos (2004 – 2009) a taxa de homicídio entre adolescentes de 12 a 17 anos de idade, praticamente dobrou crescendo cerca de 83%. De há muito tempo lembrando que a delinquência juvenil precisa ser vista na polícia, na política e no judiciário, evitando que tenhamos diariamente que conviver com crimes embandeirados por menores que autoflagelam-se numa guerra civil-marginal de nossa juventude. Não adianta tematizar-se com argumentos de que muito estamos investindo na segurança pública, se a colheita estatística é indigna e o banditismo escuda-se com a participação de menores que de modo satânico dizimam-se destruindo famílias e infernizando, pela violência criminal, a nossa paz social. O bem-estar futuro passa obrigatoriamente pela EDUCAÇÃO, mas não esqueçamos que o bem-estar presente exige SEGURANÇA ampla, geral e irrestrita.



Abraço do Amigo,

Fernando Hugo.

Bilhete do Fernando Hugo


SEGURANÇA PÚBLICA – GASTOS LUXUOSOS, COLHEITAS M ISERÁVEIS.

ESCANDALOSAMENTE preocupante é o relatório apresentado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelando que em SEIS anos (2004 – 2009) a taxa de homicídio entre adolescentes de 12 a 17 anos de idade, praticamente dobrou crescendo cerca de 83%. De há muito tempo lembrando que a delinquência juvenil precisa ser vista na polícia, na política e no judiciário, evitando que tenhamos diariamente que conviver com crimes embandeirados por menores que autoflagelam-se numa guerra civil-marginal de nossa juventude. Não adianta tematizar-se com argumentos de que muito estamos investindo na segurança pública, se a colheita estatística é indigna e o banditismo escuda-se com a participação de menores que de modo satânico dizimam-se destruindo famílias e infernizando, pela violência criminal, a nossa paz social. O bem-estar futuro passa obrigatoriamente pela EDUCAÇÃO, mas não esqueçamos que o bem-estar presente exige SEGURANÇA ampla, geral e irrestrita.
Abraço do Amigo,

Fernando Hugo.